Sherlock escrita por BeyondWall


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Fic bobinha, minha primeira de SHINee e OnTae. qq
Espero que gostem.
Boa leitura. ♥



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Lee Jinki — conhecido como Onew — era um detetive, e estava num caso importante, à procura de um broche cravejado de diamantes, valiosíssimo, que pertencia à rainha daquela nação. Autoridades o contrataram para investigar sobre o caso, e pôs-se ao trabalho assim que lhe foi dada a missão. Vasculhando cada canto em busca de pistas; cada marca estranha, em busca de sinais do tal broche, mas nada encontrava. Estava quase desistindo quando encostou-se numa parede, cruzando os braços e suspirando pesadamente.

Até que um ser suspeito (para Onew todos eram suspeitos) aparecia naquele local — um prédio velho, quase caindo aos pedaços. O local havia sido informado por algumas pessoas e parte das autoridades, alegando de que naquele local, havia um suspeito do roubo do broche da rainha — caminhando calmamente, como se nada tivesse acontecido. Parecia ser uma mulher, com cabelos longos e castanhos claros, de corpo esguio e roupas largas, de pele bem clara. O fato de Onew estar naquele local (naquele horário) era o de menos. Então, Jinki resolveu indagá-la.

– Er... Boa tarde, senhora. Sou Onew, investigador, e pretendo fazer-lhe algumas perguntas. – mostrou-lhes seu distintivo, pois a moça poderia desconfiar algo que não era pra desconfiar. Nunca se sabia. – Posso?

A moça se virou, cruzando os braços e ficando de frente para Onew.

– Tenho cara de mulher? – a voz era masculina. – O senhor está me dizendo que eu sou uma mulher?

– Ah! M-me desculpe! Eu não sabia que era um homem!

– Então tá me chamando de "veadinho"? Quer que eu leve esse caso pra polícia, cara? – descruzou os braços, cerrando os punhos.

– Calma, calma! Vim só lhe fazer algumas perguntas e logo estou saindo! E-eu p-posso, senhor?

– Ok. Faça.

– Nome, por favor.

– Vai me interrogar, é?!

– É por isso que estou aqui, senhor.

– Ok. Lee Taemin.

– Idade?

– Por quê? Quer meu corpo nu e não sabe se cometeria pedofilia?

– Senhor, isso faz parte da investigação!

– Pra que o senhor quer saber de minha idade? Isso vai interferir alguma coisa, por acaso?

– É sobre um sumiço de um broche valioso, senhor.

– Tá me chamando de ladrão?!

– Não estou lhe chamando de ladrão, só farei algumas perguntas, somente e...

– Então tá me chamando de mentiroso?

– Senhor, eu...

– Ladrão, mentiroso e veado. Tem mais algum elogio que o senhor possa me dar? – fora irônico. Óbvio.

– Não, senhor, é que...

– O senhor não entendeu minha ironia? Quer que eu desenhe?

– Olha, senhor, eu não preciso de...

– Ui, ele é auto-suficiente! O investigadorzinho não precisa de desenhos!

– Senhor, quer responder as perguntas, por favor?!

– Olha esse tom. Você não tá falando com a cachorra da vizinha.

– Se o senhor não responder minhas perguntas, terei de levá-lo à delegacia!

– Isso é uma ameaça?

– SIM.

– Ok. Então faça as perguntas, rabugento.

Onew respirou fundo e contou até dez mentalmente.

– Então... O senhor já ouviu falar do broche da rainha? Cravejado de diamantes, prateado na parte de trás e em formato de estrela?

– Já ouvi falar, mas nunca vi por perto. Gente pobre não tem acesso à certas coisas, se o senhor não sabe. Aposto que o senhor acha que, por eu ser pobre, sou ladrão, mentiroso e veado.

– Senhor, são apenas algumas perguntas! Faz parte do processo de investigação! Recebi um comunicado de que o roubo foi feito aqui nessa região é que o broche pode estar aqui, em alguma parte, com alguém.

– E você vem descontar essa raivinha em mim? Acha que eu roubei?

– Senhor, por favor!

– Continue com as perguntas.

– Sim. Próxima pergunta... O senhor trabalha?

– Sim.

– Com o quê?

– Comércio.

– Que tipo de comércio?

– Tá investigando minha vida pessoal, né?! APOSTO QUE TU TÁ ACHANDO QUE EU PEGUEI A PORCARIA DESSE BROCHE!

– PELO AMOR DE DEUS, SENHOR. EU NÂO ACHO QUE O SENHOR ROUBOU O BROCHE, MAS FAZ PARTE DO...

– DA PORCARIA DO PROCESSO. EU SEI, NÉ, VOCÊ TÁ AQUI TIRANDO MEU TEMPO HÁ MEIA HORA!

– EU TENHO PERGUNTAS PRA FAZER E NÃO CHEGUEI NEM NA METADE! VOCÊ TÁ TIRANDO MEU TEMPO! AGORA É MEU HORÁRIO DE ALMOÇO.

– Olha, ele tá revoltadinho e não equilibra os horários com perfeição. Ótimo investigador que você é.

– PUTA QUE O PARIU, VIU? – Onew deu as costas, irritado, e se retirou do local.

Após cinco minutos, tendo a confirmação de que Jinki havia ido embora, Taemin abriu um sorriso pelo canto dos lábios, retirando algo de dentro do bolso de sua calça. Era o famoso broche da rainha. Sorria, satisfeito com a vitória sobre o outro, até sentir algo encostar em sua cabeça, na parte de trás. Virou-se para saber o que era e, ao ver quem era, largou o broche, deixando o acessório cair ao chão, com as mãos para o alto e a boca entreaberta.

– Você está preso em nome da lei, seu ladrãozinho mentiroso de uma figa.

– Faltou o "veado".

– Não vai faltar mais nada quando eu te ensinar bons modos na cela.

Guardou a arma, retribuindo o sorriso malicioso do garoto, algemando os pulsos do mesmo e levando-o até a delegacia em seguida.

Mais um caso fora solucionado.


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Notas finais do capítulo

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