Angel Being Pampered [Hiato] escrita por biazacha


Capítulo 27
Voltando ao "Normal"


Notas iniciais do capítulo

Oi gente

Devem estar no mínimo surpresas por eu estar aqui, se perguntando se morri, se estava muito ocupada ou só se sacaneie vocês mesmo... pois é, a resposta na verdade é meio deprimente: eu não conseguia entrar aqui.

Tentei várias vezes no começo, mandei e-mails e falaram que estava tudo ok com minha conta - até quando me mandaram um novo acesso, eu não conseguia entrar aqui. Raras vezes o computador me fez passar tanto nervoso assim. Peguei até trauma.

Cheguei a pensar em abrir conta em outro site e pedir pra Inner avisar vocês, mas não resolvia o problema das mais de cem fics que eu lia aqui... então a resposta veio quando comprei um PC novo.

Só para me matar de ódio e fazer eu me sentir como uma idiota, eu não conseguia entrar aqui no Nyah! porque meu anti-vírus do note bloqueava o site! Por hora as coisas voltaram ao normal, mas por precaução eu não entrei aqui com Face ou outras contas abertas.... sugiro que façam o mesmo, nunca se sabe né? Pessoalmente achei meio tenso o que aconteceu, mesmo nunca tendo dito problemas em relação a vírus e similares.


De qualquer forma, assim que meu pai instalou tudo no PC e eu consegui usar ele e entrei aqui (ou seja, três minutos atrás no máximo) decidi postar os caps onde tinha parado de escrever mesmo só pra não matar vocês por mais tempo. Minha inspiração deve estar meio seca, afinal faz meses que não toco neles, mas não desisti das minhas fics ok?


Boa leitura amores, não está revisado, então desculpem qualquer errinho besta viu? Ah, e vou colocar a mesma mensagem nas duas fics, pra quem lê ambas..... /o/



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Naquela noite eles voltaram; depois de um sábado confuso e um domingo deprimente, finalmente iriam para casa depois da pior viagem na (curta) história do Host Club. Road só saiu de seu quarto na hora em que entraram nos carros, dizendo apenas que comeu algo que não lhe fez bem. Ninguém discutiu.

Sem cantorias ou brincadeiras idiotas, no carro de Tamaki todos fingiam estar cansados demais para fazer alguma coisa; no carro de Hani-sempai eles conversavam em voz baixa assuntos amenos e superficiais, como as clientes, as aulas e as interações de suas famílias.

O King brincava com um joguinho plebeu que ganhou em um pacote de batatinhas, mas fica dando as mesmas voltas com as argolinhas e não desfaz o problema simplesmente porque a cabeça está em outro lugar; Hikaru apertava furiosamente os comandos de um jogo portátil, mas estava aéreo o suficiente para ignorar itens valiosos e vidas extras que piscavam na tela e Kaoru segurava um livro com letras miúdas e em inglês. Recomendação de Kanda-sempai, ele lia a história do menino que descobre ser bruxo com metade do interesse que teria normalmente; já Haruhi olhava de modo desanimado pela janela, imaginando o que se passava com a Noah no carro a sua frente e com o Noah no carro atrás de si.

Envolvidos em uma conversa tranquila sobre itens de prataria e cavalos, nenhum deles agia como se algo estivesse errado, pois todos eram no mínimo bons em esconder o que sentiam. Mais acostumado a um viver luxuoso do que Allen, Neah tirou de letra essas questões e, baseado na história que a Ordem Negra criou para o garoto, conseguiu conversar de igual para igual com jovens abastados do século XXI. Se havia algo que o deixava nervoso era a aura sinistra de Haninozuka, a fachada impenetrável de Morinozuka, o desinteresse mal disfarçado de Ootori e o olhar penetrante do gato preto no colo dele.

Chegando na cidade cada carro tomou um rumo, de modo que era impossível por hora tanto para Neah quanto para Haruhi descobrir onde Road estava – e se tinha mais alguém com ela. Finalmente “Allen” começou a demonstrar sinais de nervosismo: se ele tinha certeza de que podia enrolar por algum tempo a garota chinesa assim como fazia com os colegas do colégio, achava impossível conseguir esconder do Segundo sua real identidade. Já imaginava-o vindo em sua direção com Mugen em punho e resolveu adiar um pouco as coisas.

-Pode me deixar naquela loja? – perguntou ele.

-Vai comer alguma coisa All-chan? – perguntou o menor; prevendo que acabaria ali encalhado com o Host Club inteiro, mudou de tática rapidamente.

-Vou comprar algumas coisinhas pra levar, Lenalee me disse que não tinha o suficiente pra mim em casa quando liguei antes de sair. – os outros três estremeceram de modo instintivo só de imaginar o que ele considerava ‘coisinhas’ e o quanto de comida que devia haver na mansão.

-Acho melhor o acompanharmos. – disse o outro sempai de modo frio, com segundas intenções. O gato em seu colo fez um ruído estranho.

-Não precisa, mando alguém vir me buscar. – disse ele e saiu, antes que mais alguém insistisse.

Tomando o cuidado para não ser detectado por ninguém no carro à frente – pois se Tamaki insistisse que eles deviam ficar ali e comer algo, seria impossível conseguir paz – ele foi em direção à calçada e andou normalmente até a loja, onde o cheiro de frango frito e curry inundou suas narinas assim que abriu a porta.

Talvez não tivesse sido apenas um motivo para sair do carro, já que estava ali...

...

Cerca de uma hora depois chegou à mansão em que os membros da Ordem viviam carregado de caixas e saquinhos contendo toda uma infinidade de comida picante e gordurosa. Foi recebido com animação por todos, contentes pelo fato de Allen estar vivo e inteiro.

Nos primeiros minutos ninguém falou muito, todos comeram soltando ruídos apreciativos e trocando olhares de alívio; Neah se perguntava se seria capaz de encontrar o lugar novamente na luz do dia enquanto era observado pelos amigos exorcistas.

Lena estava tão aliviada que poderia chorar de felicidade; Allen não só estava ali, vivo e bem, como agora eles poderiam finalmente se acertar, fazer as pazes. Já Kanda usava cada fibra de seu autocontrole para não pular sobre o cara a sua frente e pica-lo em pedaços; pois algo bem pior do que morrer nas mãos de Akumas havia acontecido com Allen durante a viagem. Ele não sabia como, mas conseguia ver claramente o Noah tomando o controle de seu companheiro – nunca gostou de Allen, mas eles eram rivais e ele jamais deixaria que o moyashi perdesse para si mesmo quando ambos ainda tinham suas contas pra acertar.

Durante a noite, Neah não conseguia dormir; se sentia inquieto e com dor, pois a determinação de Allen em reassumir o controle o marcava como se tivesse chamas no lugar de sangue nas veias. Não deveria ser assim, não deveria haver resistência.

E para completar, as Innocences incluindo seu braço, pareciam sentir com o que lidavam, pois pareciam mais fortes e vibrantes, o que deixava o ar pesado e rarefeito para o Noah. Sobreviver naquelas condições não seria nem um pouco simples.

...

Na manhã seguinte todos levantaram cedo como de costume para enfrentar mais um dia de colégio. Mal chegaram lá e as fofocas sobre o que teria acontecido com os membros do Host Club já havia se espalhado como uma praga – o abatimento de “Allen” só reforçou os boatos de que eles estavam estranhos, e o menino rumou para sua sala sem ao menos se despedir dos companheiros. Lenalee foi para as aulas preocupada e Kanda fervendo de ódio.

Para as meninas alegres e de imaginação fértil, alguma coisa na delicada e tensa relação entre eles havia ruído; se considerarmos que a relação a qual elas se referiam incluía diversos casos de homossexualismo e até mesmo incesto no meio, foi fácil para a maioria das outras pessoas ignorar os boatos e assumir que algo estragou o fim de semana deles na praia.

Mas isso não bastava para as fãs fervorosas dos hosts, e entre elas Renge sem dúvidas era a mais insistente.

-Kyouya-sama, tem certeza de que nada está errado? – perguntava ela pela centésima vez.

-Quantas vezes vou ter que repetir? – o Rei dos Demônios já estava no mínimo irritado

-Mas todos parecem tão estranhos... – insistiu ela.

-Todos chegamos tarde ontem e ninguém descansou direito. – explicou ele.

-Ninguém... descansou? – a garota parecia chocada.

-Não comece a fantasiar. – avisou ele num tom gélido.

-Sinto muito Kyouya-sama! – apressou-se a menina a se desculpar – Mas tem certeza de que nós não podemos ajudar em nada? – ele parou e a encarou.

-A presença de todas hoje seria o bastante para animar a todos – respondeu ele, ao mesmo tempo em que completava mentalmente “e animar as finanças do Clube”.

-Avisarei as meninas! Iremos todas nós, convenceremos nossas amigas a ir também! – disse ela com uma empolgação exagerada.

-Não esperaria menos de você Renge.

E assim ele se foi, com um gato preto em seus calcanhares. A menina deu meia volta para ir embora, mas se deteve quando viu a criatura estranha que a encarava: era negra e parecia uma armadura, porém era grande, muito grande... tinha um aspecto sinistro e ria baixinho.

Antes que pudesse gritar, Renge perdeu os sentidos.


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Notas finais do capítulo

Pois é, eu retomando a fic e me deparo com uma luta a caminho... me desejem sorte! (u.u)'

De qualquer forma, I'm back! (*--*)//



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