Renesmee Carlie Cullen-A vida Continua escrita por Naty Bastos, Carlie Volturi


Capítulo 94
Despedida


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE o capítulo está aí, talvez vocês estejam até meio cansados de ficar esperando tanto tempo pelo capítulo, mas vocês não sabem como fico feliz quando adiciono um capítulo aqui, é realmente muito difícil postar constantemente e saber que vocês continuam aqui é gratificante!
Espero que gostem do capítulo e COMENTEM muito.

BOA LEITURA!



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O Casamento de Carlie foi a coisa mais perfeita que já podia ser criado, foi uma noite de tanta alegria e diversão que nenhum problema foi lembrado por lá.

Jane pegou o buquê de rosas de Carlie e finalmente tive a coragem de zoar ela em alguma coisa, claro que ela demonstrou pouca importância, mas mesmo assim foi hilário, já que vivíamos falando dela com Marlon desde quando eles foram escolhidos para entrarem juntos como padrinho e madrinha também.

Além de tudo isso, Jake e eu tivemos uma real privacidade durante a festa, uma noite que podemos aproveitar a companhia de um do outro e isso foi glorioso.

Mas agora, acordada para o dia que iríamos viajar para vários lugares diferentes, todos os problemas pareciam bater na minha cabeça como pancadas de tijolos, uma chuva de tijolos caia sobre mim.

Como todos os dias, me levantei e fui direto para a cozinha, para o meu café da manhã,algo que parecia ser um filme de terror e que passou a ser apenas o que eu mais desejava agora.

Mas havia uma diferença desta vez, Jake não estava ao meu lado, ele estava fazendo seu trabalho, me salvar, o que poderia levá-lo a morte. Só que se a vida era não ter Jacob comigo, então eu não estaria viva, ele era minha vida, se ele quisesse me salvar, ele precisaria estar vivo e era o que eu tentaria fazer.

Voltei para meu quarto, que não dividia mais com Carlie e com nenhuma das minhas amigas. Provavelmente nenhuma de nós dividiríamos qualquer quarto mais.

Respirei Fundo e peguei minha mala, eu não estava pronta, mas ela era precisava ser feita.

Abri meu closet e dei de cara com algumas pequenas pilhas de roupas, nele estava um papel.

¨Desculpe não estar nesse momento com você meu amor,

sei que é um momento difícil, em poucas horas, estarei de volta

e você poderá falar tudo o que quiser, como nos velhos tempos,

te amo,

Mamãe¨

Bem, pelo menos minha mala parecia já estar arrumada.Peguei cada pilha de roupa e coloquei dentro da mala, como estava sem pressa fiz isso na maior lentidão, pensando em como seria minha vida agora, se estivesse na ilha dos meus pais até hoje.

Quando fechei a mala, ouvi a porta da varanda se abrir, soube que era Jake no mesmo momento.

—Já acabou a mala?-Ele perguntou.

Confirmei com a cabeça.

Senti seus braços me envolverem, sua boca estava encostada na minha orelha e ele sussurrou.

—Vai ficar tudo bem.

Podia sentir na sua própria voz a incerteza de sua informação.

—Eu te amo.-Falei e me virei o encarando.

Ele examinou meu rosto por longos segundos, até me responder de volta.

—Eu também te amo.

Eu ainda encarava seu rosto quando ele voltou a falar.

—Vim antes que você fosse pegar o avião para te ver.

Franzi a testa.

—Você não vai comigo?

Ele olhou para o chão.

—Não, mas temos até lá para ficarmos juntos.

Eu estava chateada, mas tentei não demonstrar isso, como não sabia se estava convincente me virei novamente para a mala e a fechei.

Antes que eu pudesse fazer outro movimento ele pegou a mala para mim e a colou do lado da porta.

—Precisa fazer mais alguma coisa?-Ele me perguntou com uma cara estranha, sua respiração estava fora do normal e continuava me encarando esperando a minha resposta.

—Jake você está bem?-Perguntei preocupada.

Ele desviou seu olhar do meu e começou andar de um lado para outro pelo quarto.

—Jake?

Ele estava de costas para mim encarando a parede.

Fui até ele e botei uma das minhas mãos em seu ombro, ele olhou para minha mão por meio segundo, mas foi o suficiente para ver seus olhos brilhantes cheios d'água.

Me espremi pelo pequeno espaço entre Jake e a estante, até que eu estava encostada na parede bem a sua frente.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e o beijei.

—Vai ficar tudo bem.-Dessa vez eu disse, com minha voz mais confiante do que eu mesma estava sentindo.

Segurei sua camisa e o puxei para mais perto de mim.

Encostei meus lábios nos dele e pude sentir meu medo aparecendo de novo, eu não queria perder ele, queria ficar com ele para sempre, não queria botar ele em perigo por mim.

Ele afastou um pouco seu rosto do meu.

—Eu não quero perder você.-Ele me disse, como se lesse minha mente.

—Vem viajar comigo.-Pedi mais uma vez. Normalmente fazia essa proposta a cada hora dos dias que tinham se passado, mas agora era a minha última esperança.

—Não...-Antes de acabar de recusar a proposta, eu o interrompi o beijando mais uma vez, um beijo bem mais urgente.

—Não posso.-Ele disse me afastando mais uma vez.

Era bem óbvio que eu não conseguiria convencê-lo.

Fechei os olhos tentando conter as lágrimas que estavam ameaçando a sair.

—Por favor.-Supliquei.

—Me desculpe.-Ele sussurrou.-É melhor eu ficar aqui.

—Se você ficar você pode morrer e você sabe disso.

—Eu não vou morrer Renesmee.-Ele falou tão confiante que por alguns minutos até acreditei.

Segurei sua mão e levei nós dois até a cama para sentarmos lá.

—Estou com medo.-Falei.-Não quero que ninguém morra por minha causa, se alguém morrer...

—Não vai ser sua culpa.-Ele disse.-Quando sua mãe estava correndo perigo por causa de Victória, ninguém morreu.

—A quantidade de pessoas entre os dois clãs eram bem menor do que a de Maria.Eu conheço a história Jake e sei que você saiu ferido, então não tente comparar, só está piorando as coisas.

A única resposta que ele me deu foi um beijo na testa, depois disso a porta do meu quarto foi aberta sem uma batida.

Minha mãe viu nós dois sentados e nos deu um sorriso triste.

—Está na hora.-Ela falou.

—Me leva até o avião.-Pedi a ele.

Ele olhou para porta e novamente para mim.

—Não estou com a moto e nem com o carro.

—Bem, você se locomove de outro jeito.-Falei.

Ele sorriu encarando o chão e depois me abraçou.

—Só até lá, mas vou ter que voltar assim que o avião decolar.

—Tudo bem.

—Mãe você leva minha mala?-Perguntei.

—Claro!Só não apareçam lá antes de nós.-Ela nos disse, nós incrivelmente rimos.

Abri aporta da varanda, Jake correu até lá e pulou.

Andei até a grade da varanda e olhei para baixo, Jake estava lá, já transformado.

Me afastei até a porta da varanda e pulei.

Cheguei no chão, sem me desequilibrar o que era ótimo.

Subi nas costas dele e em segundos estávamos dentro da floresta, Jake não estava correndo na sua maior velocidade, o que era ótimo.A floresta estava mais escura do que normalmente ficava pela manhã, era como se ela sentisse todas as coisas que eu estava sentindo.

Vi um borrão pelo nosso lado direito e meu coração se acelerou, vi outro do meu lado esquerdo e automaticamente me segurei mais forte em Jake, até que vi que eram só Sam e Paul também transformados em lobos.

Ri com o meu desespero repentino, mas ele logo sumiu quando consegui ver o avião que me esperava.

Jake parou faltando um pé para chegar ao lado que acabava a floresta e eu soube que era hora da real despedida.

Respirei fundo antes de sair de suas costas, olhei para seus olhos que eu conhecia tão bem, dei um carinho na sua cabeça.

—Mantenha-se vivo.-Falei.-Eu te amo.

Me virei sem procurar sua resposta e então corri para a minha família que já me esperava.

Minha mãe foi a primeira a me dar um abraço demorado.

—Vai dar tudo certo.-Ela sussurrou.-Eu prometo.

Assenti e abracei todos os outros rapidamente, agora eu tinha meu trabalho e deveria ser o mais rápido que eu conseguia.

Minhas amigas subiram antes de mim, Carlie me deu um abraço muito forte para força que eu conhecia dela, mas sabia que ela estava tentando me consolar, ela entrou.

Demorei um minuto inteiro para colocar meu pé direito na escada que me levava para a porta do avião, mas os outros degraus foram muito mais fáceis e logo eu estava prestes a entrar para minha missão.

Olhei para a floresta procurando por ele, mas eu não o via em nenhum lugar, até que ouvi uivos diferentes um pouco distantes, mas sabia que a matilha estava o representando, era lógico que ele também estava com medo, se eu estivesse em seu lugar, eu também não conseguiria vê-lo indo embora.

Assim eu entrei no avião e me sentei na última poltrona que tinha por lá.

A Guerra estava começando.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam dos comentários pessoal, isso nos anima para escrever mais!
Até o próximo capítulo ;)



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