A semana para minha felicidade passou rapidamente. A Carlie ficou de castigo aqui em casa por uma semana só por causa que tinha me levado a La push, que com certeza não foi nenhum sacrifício para ela, mas sim pra mim. Além de eu aturar a Carlie por uma semana eu fiquei mais um dia de castigo. Bem e aqui eu estava, era domingo, eu estava terminando o meu trabalho de inglês que era para amanhã, bem... pelo menos tentando, era diferente este trabalho e pensar que meus pais nem sabem que a ¨lenda¨ falam deles...Eu receberia outro castigo isso com certeza aconteceria, mas se não fosse a história deles que lenda eu iria contar?Eu enfim tinha acabado o trabalho,já era noite peguei meu celular para ver as horas e arregalei os surpresa que tinha passado tanto tempo.

Era 23:38! Como isso era possível?!Arrumei meu material o mais de pressa possível, peguei o primeiro pijama que encontrei e fui tomar um banho.

Logo que acabei o banho me vesti e escovei os dentes. Fui até a minha cama fazendo um rabo de cavalo todo horrível, isto eu tinha certeza, quando eu levantei os olhos, ele estava lá,deitado na minha cama, seus braços estavam na cabeça,apoiado no travesseiro com um sorriso enorme no rosto. Eu pulei de susto, achando que eu estava vendo assombração. Ele riu.

–Quer me me matar do coração!Eu achei que eu estava vendo assombração.

–Não! É claro que não!

Suspirei e sorri.

–Jake eu acho que você estava confundindo os horários hoje é domingo não segunda.

–Tecnicamente é segunda-feira.-Ele sorriu.-Agora são exatamente meia-noite e um.

–Ah!-Sorri e deite na cama com ele.-Quando você chegou aqui em casa?Eu não ouvi nada.

–De tarde.-Ele deu de ombros.

Suspirei. Com certeza meu pai devia ter mandado ninguém falar pra mim que Jake viria hoje.

–Acho que estou deixando todo mundo brigado por aqui...

–Não é a sua culpa...-Ele beijou minha testa.

–Eles estão brigando por mim!Como não é minha culpa Jake?!Eu os vejo quando eu posso descer e vejo que eles estão afastados Jake!Eu vejo que eles estão brigados!Principalmente meus pais!E se não é minha culpa então por favor!Me diga de quem é, eu não aguento mais!-Suspirei, era bom desabafar.

Ele me escutou atentamente e quando acabei, ele limpou algumas lágrimas que saiam de meus olhos.

–A culpa são deles.

–É claro que não!

–Eles resolveram brigar.

–Sim. Eles resolveram brigar por mim.

–Porque cada um tem sua opinião!É por isso que eles estão brigados!

Eu pensei por um instante.

–Tudo bem, você está certo. Eu acariciei sua bochecha.

–Como foi em La Push?Depois que eu fui embora?

–O que você acha que eu fiz?Ele perguntou.

–Hum...Eu acho...Só ACHO que você ficou trancado no carro,andou um pouco na praia e correu também como lobo.

Ele sorriu.

–Acertei?Perguntei.

–Acerto.

–Agora sua vez de adivinhar.-Sorri.

–Hum...-Ele fingiu que pensava.- Você foi pra escola, até o quarto do quarto até a cozinha da cozinha até quarto.

–Oh...-Eu disse.-Acho que toda escola sabe meu dia a dia.-Eu ri.

–Como assim?-Ele perguntou.

–Essa semana eu fui o centro das atenções. Eu falava uma coisinha e parecia que todo mundo ficava quietinho para ouvir, sabe?

–Nossa...-Ele disse.

–E tudo isso por causa de quem?-Perguntei.

–Da Katherine.-Nós dois dissemos juntos.

Eu ri.

–Ai,ai. E pensar que eu tinha que ir na escola pra fazer amigos.

Eu bocejei.

–E Charlie?

–O que tem ele?

–Ele disse alguma coisa sobre mim?

–Não que eu saiba.-Ele sorriu.

–Você sabe de alguma coisa...

–É serio!Quando você saiu eu fui a La push. E quando eu voltei ele não estava mais lá.

–E você nem perguntou para seu pai?

–Não.

–Poxa Jake!-Cruzei os braços.

–Desculpa. Eu não sabia que você queria...

–Não tudo bem, você não tinha como...-Bocejei.-Adivinhar.

–Eu vou deixar você dormir...-Ele começou a se levantar. Segurei sua mão.

–Fica comigo...Pelo menos até eu dormir...-Eu implorei.

Ele pensou por um instante.

–Ok.

Sorri.-Amanhã você vai na escola?

–Vou.-Ele disse.-Eu não posso faltar mais de 1 semana não é?

–Não, não pode. E também amanhã você TEM que ir.

–O seu trabalho de inglês amanhã?-Ele perguntou.

–Isso mesmo!-Eu sorri.-Eu só acho que o trabalho não está bom.

–Eu posso ver?-Ele perguntou?

–Não!É confidencial!Ninguém sabe o que eu fiz!É uma surpresa.

–Tudo bem...

Nós ficamos em silêncio por um tempo.

–Está nervosa para amanhã?-Ele perguntou quebrando o silêncio.

–Porque eu estaria?-Perguntei.

–Porque amanhã você vai apresentar o seu trabalho e porque você vai chegar com um namorado?-Ele disse.

Eu sorri e olhei para ele.

–Isso é um pedido de namoro?-Perguntei.

Ele deu de ombros.-Entenda como quiser.

Eu ri e dei um beijo.

–Isso é um sim?-Ele perguntou.

–Entenda como quiser.-Dei um riso abafado.

E dormi melhor esta noite, uma pena foi quando o despertador tocou.Eu me sentei na cama na hora.

–Droga!-Segunda-Feira, hoje com certeza seria O dia. Eu vi um vestido pendurado na maçaneta da porta, com certeza seria a Alice!Me levantei e fui ver o vestido que estava lá e encontrei um papel colado na parede.

Estava escrito:

Espero que tenha gostado, vai ficar esplendido em você.

Alice.

Eu sabia, o vestido na verdade era um conjunto. Uma saia florida com uma blusa branca, dei de ombros e vesti, arrumei o material, coloquei o brinco e o salto que eu tinha visto depois, e desci. Descendo as escadas, eu descia devagar, esfregando a mão na parede. Como era bom sair de um castigo!

Chegando no último degrau eu avistei minha família no sofá. Alice veio saltitante até mim.

–Eu sabia que iria ficar ótimo em você!-Alice sorriu.

Eu dei um sorriso forçado.

–O que foi?Não gostou?-Alice agora estava preocupada.

–Não!É lindo!Mas...é chamativo demais para ir para uma escola você não acha?

Ela suspirou.

–Hoje é um dia especial, é claro que você tem que chamar a atenção.

–Um dia especial...Que eu me lembre eu só vou apresentar um trabalho Alice.

Ela sorriu.

–Você está esquecendo a outra parte.

Eu acho que demorei 2 minutos para saber qual era essa outra parte.

–Ah!Mas Alice...

–Mas Alice nada!

–Alice!-Meu pai a chamou.

Alice se virou.

–Eu acho melhor, ela trocar de roupa, alias essa roupa tá curta demais.

–Ninguém pediu sua opinião!-Alice deu língua pra ele.

–Eu sou o pai dela, tenho direito de dar uma opinião sim.

–E eu sou a tia dela!

–Chega!Chega!Chega!Eu não aguento mais!A opinião é minha, porque é a minha vida!E EU cuido dela!Mais que droga!-Eu subi as escadas, se eu pudesse eu faltaria aula, mas infelizmente eu tinha um trabalho para entregar.

Troquei de roupa, e até me senti melhor colocando uma calça jeans no lugar da saia. Eu reli o meu trabalho, para ver se eu tinha errado alguma coisa.

–Nessie!Vamos!Assim nós vamos chegar tarde na escola!-Minha mãe chamou.

Suspirei.

Desci as escadas, torcendo para que eu não chamasse a atenção hoje.

Na escola infelizmente, foi só eu sair do carro, que todos os rostos que estavam no estacionamento da escola, virarem em minha direção.

–Eu ainda mato a Katherine.

–Eu quero ver!-Carlie disse. Elas estavam vindo pra cá?Que milagre!

Eu ri.

–Acho que você gostaria de fazer no meu lugar.

–Com certeza.-Ela sorriu.-Conseguiu fazer o trabalho de inglês?

–Consegui!Fiquei até tarde fazendo. Eu bocejei.

–Ahã...-Ashley disse. Eu a encarei.

–VOLTANDO A FALAR DO TRABALO DE INGLÊS!-Carlie disse.-Eu queria falar uma coisa pra você...

–Do trabalho?

–É do trabalho!Vem!-Ela puxou para o banheiro feminino.

–Quero pedir permissão para apresentar o meu trabalho de inglês.

Eu ri.

–O que isso tem a ver co...

–É um surpresa!

–Ta!Você tem a minha permissão!Eu só não entendi porque você teve que me trazer até o banheiro.

–Seu pai iria descobrir o meu trabalho.

–Ata.-Ela me puxou novamente até o carro.

–Valeu!-Ela sorriu.

–De nada...

–Relaxa!Você vai gostar...-Ela sorriu.

–Eu espero que sim.-Eu disse.

–Toma!-Carlie deu uma caixinha de presente pra mim.

–Obrigada...

–Relaxa... Eu não estou enganando ninguém aqui...

–Ahã...

–Tudo bem...tenho que ir. Ela saiu correndo.

–Aí tem coisa...Vocês sabem o que tem aqui dentro?-Perguntei para as meninas.

–Nós nem sabíamos que ela tinha comprado um presente pra você.-Kate disse.

Eu olhei o presente e o abri só tinha um papel escrito:

¨A lenda será você¨

Suspirei e fui caminhando até lixeira.

–O que você vai fazer?-Minha mãe perguntou.

–Jogar isso fora.-Joguei na lixeira, e quando eu estava voltando, bateu o sinal. Derrepente veio um nó na minha garganta. A quarta aula seria a apresentação.

…

Era enfim a quarta aula meu coração parecia que iria sair pela boca, eu seria a terceira a apresentar, e logo atrás de mim estava a Carlie.

–Nessie relaxa!Assim você vai amaçar o seu papel!

–Eu já decorei mesmo!-Eu disse.

–Mas é melhor olhar para a folha ou para o público?-Ela rebateu.

Suspirei.

Agora quem apresentara será Renesmee Linton!

–Já?!

–É uma lenda não milhões.

–Renesmee?-O professor me chamou.

–Vai!-Carlie me empurrou.

Eu olhei para o teto. Eu nem pensar iria olhar para quem estava me encarando. Eu falhei e vi todos os familiares, eu conhecia a maioria isso me deixou aliviada. Procurei minha, mas antes que eu achasse, Emmett assoviou. Rolei os olhos, encarei o papel e comecei a ler:

Essa lenda é de muitos anos atrás, ela não conta apenas de vampiros e humanos, mas também de híbridos.

Pelo dicionário híbrido significa:Que provém do cruzamento de espécies diferentes. E foi exatamente isso que aconteceu.

Existia um clã de vampiros diferentes. Eles não eram vampiros sanguinários e sim, vampiros vegetarianos. Esse clã de vampiros bebiam o sangue de animais e não de humanos, e isso ajudava a eles porque assim eles poderiam conviver com a espécie humana, um desses vampiros se apaixonou por uma humana que acabava de chegar da cidade e claro ela também se apaixonou ele.-Eu sorri.-Mas o amor deles era proibido, houve várias lutas para que essa história de amor continuasse e enfim o vampiro pediu a humana em casamento.-As meninas que assistiam fizeram own. Eu olhei para meus pais com medo da reação deles. Meu pai estava com um sorriso torto no rosto. Minha mãe rolou os olhos.-É claro que ela aceitou, ainda na lua-de-mel a felicidade acabou quando algo inesperado aconteceu-Senti uma lágrima cair de meus olhos.-A humana ficou grávida do vampiro, o PAI ou melhor o VAMPIRO não aceitava o nascimento da criança,a mãe e algumas pessoas do clã não deixaram matar a ¨feto¨ Em poucos dias o criança nasceu, quase eu digo QUASE matando sua mãe. A espera foi entediante até sua mãe concluir sua transformação como vampira, mas a vida desta pequena híbrida continua, continua como a de qualquer humano, porque como qualquer humano a Vida Continua.

Suspirei aliviada. Todos batiam palmas. Saí daquele palco relaxada.

–Ficou ótimo.-O professor disse.

–Obrigada. Professor eu posso sentar lá com a minha família?

–Claro!Vai lá!

Eu sorri e fui correndo até lá.

–Você escreve muito bem.-Meu pai disse beijando minha testa.-Eu me sentei entre meu pai e minha mãe.

–O que achou?Perguntei para minha mãe.

–Eu achei ótimo.-Minha mãe sorriu.

–Obrigada.

E agora, minha melhor aluna de Inglês!Carlie Del Priori!

Carlie foi no palco saltitante, e sorriu pra mim. Eu assoviei.

Ela fechou a cara e me encarou. Dei de ombros.

Ela começou a minha história.

Existia uma mulher que amou o proibido,e o tornou, após ter nascido uma linda combinação,esses tinham uma linda família,não uma família normal, diferente, todos iguais ao proibido, menos a combinação.

–Eu não acredito que eu dei permissão pra ela contar sobre mim...

–Como é?-Meu pai perguntou.

–Eu não sabia oque ela ia falar tá legal.

A mulher, tinha um amigo, que tinha que estruir o proibido,o amigo se apaixonou pela combinação, e a combinação pelo amigo.

Eu me afundei na cadeira.

Mas os dois não admitiam por acharem que não é o que já estava concreto, mas não posso terminar essa lenda.

Ahhhh...Ouvi todos que prestavam atenção dizerem. Carlie sorriu e amaçou o papel. Ela me olhou no fundo dos olhos quando foi falar a última frase.

Porque ela ainda não está foi concluída.

Fim da primeira temporada

__________________________!!!!!!!___________________________________________

Em breve na segunda temporada:

A velha história continua, novas histórias começam.

–falsos amores,poder e sangue, é tudo que eles querem.