The Revenge... Its Over escrita por Nanu_Limon


Capítulo 15
Dinner with...WHO?


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem? Vi alguns comentários anteriores e mensagens privadas, e resolvi postar pra vocês, não sei se tem "vocês" lendo ainda, mas beleza.
Confesso que acabei abandonando a Fic por motivos que não são justificativas, mas sempre possui escrevendo. O capitulo não está muito grande, mas fiz com todo o carinho, sem sobras. Espero que gostem, e comentem, ficarei feliz, sem pressões...



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Acordei meio atordoada, escutando barulhos na sala. Respirei fundo, virando-me sobre a cama. Durante toda noite havia escutados rugidos e risadas pela casa, porém ignorei. Olhei no relógio, vendo que o mesmo marca 8h33min. Resmunguei qualquer coisa, levantando-me. Adentrei na sala, sentando-me sonolenta no sofá.

____:- Bom dia! A voz estridente da Rebekah soou alegre em meus tímpanos.

____:- Não vejo nada de bom em acordar essa hora. Murmurei manhosa.

____:- Minha noite foi maravilho, e creio que a sua também tenha sido. Sentou-se ao meu lado, ligando a TV.

____:- Matt estava aqui, não estava? Perguntei não me importando com a resposta.

____:- Hm... Sim. Sorriu envergonhada.

____:- Vocês não... Ela arregalou os olhos, tossindo forçadamente.

____:- Claro que não, ele apenas me trouxe pra casa e ficamos conversando na sacada do meu quarto. Ele toca violão muito bem. Bufei, passando as mãos sobre o cabelo.

____:- Não me conte os detalhes, por favor. Ela riu, erguendo as sobrancelhas.

____:- E o Niklaus em?! Matou as saudades. Gargalhou, olhando-me de relance. Dei uma risadinha grosseira, olhando-a série em seguida.

____:- Não seja tosca, você sabe que não. Apenas demos uma trégua. Ela deu de ombros, prosseguindo animada.

____:- No fundo vocês dois não vivem sem o outro. Joguei a almofada com força nela, irritada. Claro que não era verdade.

____:- Cale a boca, e vá passar seu domingo com o Matt.

Sai arrastando os pés até o banheiro, deprimida.Os Mikaelson sabiam como me tirar do sério. Passar toda a minha vida com eles, não me renderá em nada, era desanimador, entretanto eles eram minha família de algum modo, mesmo que não tenhamos nada em comum, a não ser a espécie. Eu e Niklaus éramos idênticos de alguma forma. Lobisomens, vampiros, híbridos. E eu, sozinha, uma bruxa, algo que não era nada animador.

(...)

Kol e eu não ficávamos tão distantes, na verdade possuíamos uma amizade resplandecente. Tratava-o como um irmão mais novo, vivíamos juntos, brigando e enfrentando os obstáculos. Éramos a família perfeita, mesmo que eu não fosse uma Mikaelson, era tratada como tal, talvez não no nível idêntico ao dos outros, porém havia um carinho enorme em jogo. Kol era brincalhão, e havíamos feito algumas viajam a Rússia juntos. Até que Niklaus se revoltou, e com grandes motivos, devo admitir. Matou Esther, traiu Rebekah, e matou os outros irmãos, indo atrás de Mikael. As coisas já desandavam há tempos, e encontrava-me dentro da minha bolha pessoal, da qual sai, apenas quando realmente não havia outro jeito.

Finn sempre foi o irmão perfeito, como já se era de esperar. Namorava poucas, andava com Esther e até com Mikael, e faria de tudo para realizar os desejos de ambos. Nós (irmãos) pouco importava para ele, caso morrêssemos seria uma obra do destino, e isso a ele, não significava nada, além de que éramos pequenos miseráveis. Sumia por anos, e sempre que voltava trazia uma nova mentira consigo. Niklaus diz odiá-lo muita das vezes. Nunca fomos inimigos, estávamos sempre conversando sem ressentimento, acreditava que sempre estivemos colegas, não dos segredos, é claro. Mikael o constatou junto a Esther para me matar, o qual não deu certo, apenas destruíram um pedaço de mim, o que hoje se transformara em raiva e frieza. Para eles sempre seremos um erro, e muitas vezes, tenho que concordar.

Rebekah é a segunda garota mais mimada e indigente que conheço. Desde crianças vivíamos brigando. Ela adorava ficar falando dos garotos e de como eles eram maravilhosos, enquanto eu preferia ficar pulando riachos junto com os meninos, escondidos. Mesmo sendo distintas, nunca deixamos de ser amigas, ou não sei como devo chamar nossa relação. Rebekah possuía milhares de decepções amorosas, enquanto eu, apenas deixava meu coração ser levado por um só homem. Eu sempre acabava machucando, ou até mesmo, matando os homens que a magoavam até mesmo Stefan. Rebekah possuía uma personalidade marcante e sentimentalista, da qual, ninguém sabia conviver, apenas eu. Niklaus sempre dizia algo que fosse o suficiente para que ela guardasse rancor, e eu, sempre estava mediando às palavras, tomando o cuidado suficiente para não acabar feriando-a mais.

Esther e Mikael eram os pais perfeitos. Tratava todos bem, até mesmo eu, que era de outra família. Acolhiam-me sempre, e às vezes até permitiam que passasse algumas noites em sua casa, insistindo para os meus pais que não havia problema nenhum, já que dormiria com Rebekah, o que nunca acontecia, devo ressaltar. Passávamos as noites contando historias macabras, ou aprontando com as pessoas da vila. As coisas começaram há complicar um tempo depois, Mikael descobriu que o Klaus não era seu filho, e começou a inferniza-lo. Em um desses dias confusos, Henrik acabou morrendo, e infelizmente, Niklaus estava com ele, e então o que já estava ruim, ficou péssimo. E, tudo acabou: A família unida, os almoços espetaculares na vila, a comunhão. Esther e Mikael encontravam-se decididos a nos matar, cedo ou tarde teríamos que nos encontrar novamente.

Elijah sempre me ajudou em tudo. Em hipótese alguma ele deixava-me, ou sequer, tentava algo contra mim. Éramos uma junção perfeita, bem diferente entre mim e Klaus. Elijah andava sempre ao meu lado, não deixando que nada de ruim chegasse aos meus ouvidos, e muito pior, atingisse-me. Sempre fomos irmãos, por mais que o sangue negasse. Elijah possuía paixões proibidas, astutas, como Katherine. Tudo permaneceria bem, ao mesmo fluxo, se não fosse pelas ideias promiscuas de Niklaus. Elijah abominava o fato de que iriamos nos casar em breve, entretanto continuava a me apoiar, encorajar-me, e algumas vezes rezingar e dizer o quão era inocente em estar com Klaus. Ele nunca me convencerá de que me encontrava afundada de miragens em uma cratera sombria, porém ele já tinha conhecimento. Estava me tornando obscura, assim como Niklaus, enquanto Elijah prosseguia em sua bondade extrema, persistindo em tentar reerguer a família Mikaelson, do qual já se encontrava ao pó. Um tempo depois os espíritos culposos dos meus pais, assombravam-me, e então Elijah me salvou novamente, o que fez com que as bruxas, construíssem um ódio perpetuo entre nós, uma barreira translucida e repleta de furos.

Niklaus sempre fora o ponto. Passamos um pedaço considerável de nossas vidas sangrentas, juntos. Após termos nos tornados monstros, ou heróis, fomos embora da vida, levando vidas inocentes conosco. Não existiam mais “Os Mikaelson”, agora era apenas Niklaus e Alison, do qual havia me orgulhado por um tempo. Nós casamos um tempo depois, o que não durou muito, já que Mikael havia adentrado em nosso relacionamento sorrateiramente e as coisas começaram a complicar para ambos. Niklaus sempre fora o homem que fazia meu coração dar leves saltos perigosos, o mesmo moço que fez com a Sanguinária surgisse. Nós amávamos o que com o tempo foi se desgastando graças às mortes que cometíamos em parceria. Nós tornamos calculistas, asquerosos, e abomináveis. Os séculos passados haviam conhecido o verdadeiro terror causado por “animais ferozes”, do qual nunca foram descobertos. Eu o amava mais do que a mim mesma, o que provocável um sentimento adverso. Sentia-me completa em seus braços, vivíamos sem paradas, sem partida, sem planos, mas isso acabou, e me causa náuseas animalíssimas ao recordar.

(…)

Após ter ido deitar novamente, levantei-me com um barulho horrendo vindo da cozinha. Cocei os olhos, abrindo as cortinas, sentindo minha pele queimar. Rangi. Coloquei uma roupa qualquer, caminhando em direção ao estrondo.

____:- Rebekah, o que está fazendo? Gritei-a do corredor, caminhando até lá.

____:- Oh me desculpe, estou tentando preparar um jantar. Virei-me olhando para o relógio. Arregalei os olhos ao perceber que se passavam das cinco.

____:- Jantar? Balancei a cabeça.

____:- Sim. Convidei Matt, os Salvatore, e algumas pessoas para jantarem aqui. Ela sorriu envergonhada.

____:- E o que garante que eles viram, a “sua” casa Rebekah? Ironizei, olhando-a ainda atordoada. Peguei uma maça, sentando-me a bancada.

____:- Mandei mensagens pelo seu celular. Tossi, tentando respirar.

____:- Garota invasiva, e desde quando sabe preparar um jantar? Murmurei, rindo.

____:- Ok, não sei como lhe dizer isso... Pausou, virando-se em minha direção.

____:- Sei que já trabalhou na cozinha e, poderia me ajudar? Falou rapidamente. Respirei fundo, mantendo-me calma

.____:- Então cancele.

____:- Não faça isso, por favor, Matt adorou a ideia, e eles nem sabem que estarei aqui. Fez beicinho, usando uma voz entojada.

____:- Tudo bem. Peguei um papel e uma caneta, fazendo uma lista para que escrevesse o que teria que comprar, entregando a ela.

____:- Para que horas? Arquei as sobrancelhas, imaginando que não teríamos muito tempo.

____:- As oito. Abri a boca, mordendo os lábios, irritada. Rebekah era tão previsível.

____:- Sorte que temos um poder um tanto sobrenatural, vá rápido. E a sobremesa ficará por sua conta. Ela assentiu, sorrindo, saindo correndo pela porta.

(...)

____:- Toma, corte a cebola. Deu de ombros, saindo dali.

____:- Graças que não somos como esses vampiros imbecis que morrem apenas com alho.

____:- Uhum. Liguei o radio, colocando um CD qualquer.

____:- Onde coloco isto? Indiquei a panela.

____:- Ok.

____:- Rebekah. Gritei, rindo, correndo em sua direção.

____:- O que foi? Você não indicou a panela correta. Bufei, ajudando-a, gargalhando logo em seguida.

(...)

___:- Você me lambuzou toda. Fez cara de nojo, abanando as mãos.

___:- Desculpe-me se você não sabe fazer uma panqueca descente. Ela mostrou a língua, guardando sua sobremesa no congelador.

___:- O resto você faz sozinha, certo? Caminhou até o corredor.

___:- Hey o jantar é seu. Ela riu, acenando.___:- Tchau Ali. Caminhei até o forno, verificando se a torta salgada estava pronta. Olhei para a porta avistando uma silhueta masculina me observar.

___:- Sempre com os mesmos dotes. Sorriu de lado, apoiado ao batente.

___:- Não cansa de vir me visitar, Mikaelson? Murmurei, assoprando o cabelo que cairá em meus olhos.

___:- É bom ver-lhe sofrer. Neguei com a cabeça, lavando as mãos.___:- Está preparando um jantar, e não me convidará?

___:- Diga isto a sua querida irmã, que convidou metade de Mystic Falls para vir até minha casa. Não me esquecendo de que sua presença me dá náuseas. Ele sorriu, passando a língua delicadamente sobre os lábios.

___:- Não precisa deixar tão claro seu amor por mim, querida.

___:- Mas é claro que não, por isso que não exponho mentiras.

___:- Estou indo para a Itália. Senti seus olhos pesarem sobre mim e logo me remexi incomodada.

___:- Adeus. Olhei-o sorrindo, concentrando-me nas panelas novamente. Escutei passos ao longe, arqueei as sobrancelhas, virando para o batente, agora vazio.

___:- Com quem estava conversando? Ela encontrava-se com uma toalha na cabeça, e vestimentas de banho.

___:- Está maluca? Era apenas a musica.

___:- Hm é claro. Assentiu desconfiada.

___:- Estou indo me arrumar, recepcione os seus convidados caso demore, e não exagere ok?! Damon e a os outros lhe odeiam. Sorri, indo para o quarto, não esperando sua reação.

(...)

Encontrava-me pronta, estava trajando uma roupa conforme a ocasião, que não era nada tentadora, deve admitir.

O silêncio predominava ao redor da casa. Caminhei lentamente pelos corredores. A sala se encontrava vazia, logo escutei um barulho irritante no assoalho

.____:- O que achou? Rebekah exibiu-se orgulhosa.

Encontrava-se com um vestido vermelho marcante, salto preto o qual fizera o barulho estridente, uma pulseira prateada, e os olhos marcados.

____:- Exagerado, mas como você sempre foi assim está aceitável. Torci os lábios, sorrindo de lado.

___:- Estou decidindo entra o perfume da Dolce e Gabanna e Chanel, qual prefere? Revirei os olhos.

___:- Escolha qualquer um, e se apronto logo. Ela remexeu os lábios, sumindo em seguida.

Foi até a sala de jantar, peguei o celular, digitando alguns números extremamente conhecidos por mim.

Ligação on

___:- Alô. Sua voz rouca e estremecida soou melancólica do outro lado.

___:- Olá, querido... Exclamei séria. Pude ouvir sua respiração eufórica.

___:- No que posso lhe ajudar? Seu medo era tanto, que o sentia ultrapassar as distancias.

___:- Onde se encontra? Sentei-me no sofá, batucando no vidro da mesa ao lado.Um silêncio repetido por fortes respirados pairou por um tempo.

___:- Estou em Lynchburg, Werner. Prosseguiu ofegante como uma presa.

___:- Ótimo, encontre-me em dez minutos. Sorri.

___:- Não acho que...

___:- Sabe que odeio atrasos não é, queridinho? Então se trata de apressar-se, e traga Charlotte com você, ficarei feliz em revela. Adeus Jay.

Ligação off

Desliguei, observando as horas no visor do celular, 19h50min.

Flashback 1252- 19h33min

____:- Não creio que és o certo. Murmurei subindo a colina. Minhas vestes me incomodavam, e sentia os fios de cabelo grudar na minha costa desnuda.

___:- Não te preocupais mon amour, estou a cuidar de ti. Sorri. Segurou uma das minhas mãos, ajudando-me a subir em algo.

Virou-me, retirando as vendas que encobriam meus olhos, com delicadeza.

___:- Eu amo você. Senti seu hálito morno bater contra meu pescoço. Uma de suas mãos percorria meu braço com vagareza, enquanto a outra delineava traços ardentes em minha cintura. Seu lábio gélido deslizava-se em meu pescoço, construindo uma linha reta, repleta de beijos velozes.

___:- Abra os olhos, Sweetheart. Respirei fundo, desligando meus transes emocionais. Senti meus lábios moverem sem comando, formando um sorriso aberto, e puro.

___:- O que és Klaus? Ele sorriu, selando nossos lábios.

Flashback.



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Notas finais do capítulo

Acho que tem alguém "bem" feliz em?! Creio que seja pelo baile. Rebekah sempre ousada e invasiva. O que esperar desse "maravilhoso" juntar, não se preocupem não ocorrerá nada de tão inusitado, ou acontecerá? Realmente fico em duvida.
E para deixar vocês mais curiosas e empolgadas coloquei uma breve aparição do nosso querido "hibrido". Nosso doce e majestoso Niklaus(só que ao contrario, o doce).
Dei um pouco de "spoler" sobre a relação da família Mikaelson com a Alison, alguns detalhes que não havia ressaltado, e pra quem ficou em duvida em quem a Alison coloca em primeiro lugar em ser "mimada e indigente" foi a Elena(sim, foi porque não gosto dela hihi), a Caroline talvez fique em terceiro...
Espero que tenham gostado realmente, e comentem, assim quem sabe, não agilize na postagem? É um incentivo pessoal...



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