The Story Of Us escrita por Fernandinha Malik


Capítulo 14
The right thing to do


Notas iniciais do capítulo

Oi girls!
Estão gostando? =D
Espero reviews, ou tweets, ok?!
@fernandawetter
Beijo!



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Tentei manter a calma e não pirar ali. Cumprimentei Gio, mulher do Tom, e Zayn, sem mover um músculo sequer. Todo o arrependimento pelo momento Harry voltou à tona quando vi aqueles olhos lindo de Zayn. Ele não disfarçou a decepção, nem o ódio. Ele me respondeu com um oi seco e eu logo abaixei os olhos. O clima pesou dentro do carro e Tom me olhou pelo retrovisor, me perguntando sem uma palavra sequer qual era o problema. Respondi um "depois", sem deixar um suspiro escapar e voltei a olhar para minhas mãos. Gio me perguntou como ia a vida, o trabalho, o blog e Joe. Respondi tudo ligada no automático e ela percebeu que eu não queria realmente conversar. O silêncio sufocante se instalou no restante do trajeto. Eu nunca quis tanto gritar um pedido desculpa. Eu queria fazer com que ele olhasse pra mim e então eu diria que não sei mais o que fazer sem ele, que eu só penso nele e só quero ele. Mas não consigo nem respirar, quanto mais falar alguma coisa. O trajeto durou quase uma hora, mas parecia uma eternidade. O perfume dele invadia minhas narinas e eu não conseguia pensar direito. Acabei dormindo. Acordei com Tom dizendo que já havíamos chegado. Eu estava com a cabeça encostada nos ombros de Zayn. Logo me endireitei e saí do carro.


Zayn’ pov


Quando a Carol entrou no carro eu simplesmente parei de respirar. Ela estava linda e combinava perfeitamente comigo. Os cabelos presos de um jeito largado e o rosto sem um pingo de maquiagem. É impossível não achá-la linda. O perfume dela invadiu o carro, me fazendo esquecer tudo. Ela olhou nos meus olhos e toda a raiva veio como um furacão. Não consegui esconder. Respondi um oi sem graça e depois fiquei me perguntando o porquê daquela garota tão comum mexer tanto comigo. Ela conversou um pouco com Giovanna e desviou as atenções para sua mão. Eu tentava desesperadamente não reparar em cada detalhe dela, mas era em vão. Ela não olhou pra mim mais nem uma vez e acabou adormecendo. Ela escorregou no banco e terminou encostada em meu ombro. Não consegui mais me mover. Não consegui pensar. Fui o restante do caminho sentindo o perfume dela e imaginando como seria se sexta-feira a noite não tivesse existido. Amaldiçoei Harry por um instante. Tom avisou que havíamos chegado e ela acordou. Percebi que ela ficou um pouco desconsertada quando viu que estava encostada no meu ombro. Rapidamente ela se arrumou no banco, esfregando os olhos e em seguida saindo do carro.

Os meninos demonstraram-se um tanto quanto surpresos de vê-la ali, exceto Harry que certamente já sabia que aquele prédio era o dela. Todos a abraçaram e vi Harry se aproximar dela. Senti um ciúme louco e uma vontade imensa de impedir que ele chegasse perto. Ela o abraçou também, sem nem um pingo a mais de intimidade do que havia sido com os meninos. Suspirei aliviado. Entramos no restaurante, que parecia mais uma casa (http://www.urubici.com.br/arquivos/fotos/52401178744729-1.jpg). Sentamos-nos em uma mesa em uma varanda na parte de trás do restaurante, de frente para um lago lindo. Por coincidência, ou não, acabei me sentando de frente pra ela, que estava entre Niall e Tom. Não consegui tirar os olhos dela. Pedimos algumas coisas e cervejas, enquanto não tínhamos fome suficiente para almoçar. Tom puxou papo com ela, que lhe respondeu muito baixo. Ela não parecia feliz ali e eu sabia que a culpa também era minha. Tom a abraçou de lado e disse que tudo ficaria bem. Logo Liam começou a conversar com ela e todo mundo entrou no assunto. Quando reparei, todos, inclusive eu, conversávamos animadamente. Ela ria das piadas do Louis e sorria para o chão quando alguém elogiava algo nela. Até o jeito que ela mexia nos cabelos me fazia sorrir. Eu não poderia ficar longe dela por muito tempo.

Niall foi o primeiro a gritar pelo almoço. Mas dessa vez ele não era o único. Todos riram e concordaram que estávamos famintos. Pedimos os pratos e esperamos ansiosamente. Carol disse que daria um volta pra conhecer o lugar enquanto a comida não chegava. Me ofereci para acompanhá-la, meio sem graça, e ela aceitou quando Harry deu-lhe um sorriso de aprovação.

Andamos em direção ao lago e quando estávamos longe o suficiente da casa, comentei.

– Então você precisa da aprovação do Harry pra conversar comigo? – Ela pareceu surpresa e respondeu, com a voz calma.

– Não, mas foi bom saber que vocês já conversaram. E parece que você ouviu o que ele tinha a dizer, senão não estaria aqui conversando comigo. – Ela estava certa.

– É, eu ouvi. E... – Ela me interrompeu, parando de caminhar e olhando nos meus olhos.

– Me desculpa. Primeiro eu saí correndo daquele estúdio porque eu não queria gostar de você, mas já era tarde demais. Depois eu vi você conversando com uma garota na boate e perdi o senso de direção. Eu sei que você nunca vai me perdoar por essa história com o Harry e eu não tiro sua razão. Eu agi como uma vadia. Algo que eu não queria nunca que você achasse que eu sou. Só me perdoa, por favor. Eu não consigo olhar pra você e não sentir meu coração bater desesperadamente. – Ela chorava e eu tinha uma vontade imensa de abraçá-la e dizer que a gente iria superar isso, mas eu não sabia como. Venci minha timidez e a puxei pra perto de mim, a abraçando meio sem jeito. Ela se enroscou no peito e eu afundei minha cabeça em seus cabelos, sentindo aquele cheiro que já me era tão familiar.

– Para de chorar. Eu não quero te ver assim. Nem hoje e nem nunca. E muito menos por minha causa. Eu fui um idiota sexta-feira. Eu devia ter corrido atrás de você, devia ter te abraçado e dito que eu queria você e só você. Me desculpa também. Tudo vai ficar bem, eu te prometo. – Ela olhou nos meus olhos, com uma expressão surpresa e os olhos brilhando e eu não pude olhar mais um segundo para aquele rosto lindo, ainda molhado pelas lágrimas. Segurei seu rosto delicadamente, enquanto ela ainda estava com os braços apoiados no meu peito, e a beijei. Delicadamente, docemente. Nossos corpos se encaixavam sem esforço algum. Nós éramos perfeitos um para o outro. Foi como se tirassem um peso das minhas costas e eu tive certeza que era com ela que eu ficaria pelo resto dos meus dias. E eu lutaria por isso. Nossos lábios se desgrudaram e ela tinha um sorriso doce. A abracei forte e eu finalmente tinha encontrado meu lugar no mundo.

Andamos mais um pouco e acabamos por sentar em baixo de um carvalho antigo. Conversamos e falamos sobre a vida, sobre como seria de hoje em diante. Ela me falou dos planos, do seu mestrado, da sua rotina, da sua família e de seus amigos. Conversamos sobre nossos filmes preferidos e sobre o tipo de comida que gostávamos. Fiquei todo o tempo segurando sua mão, como se ela pudesse escapar em um piscar de olhos. Depois algum tempo Liam chegou.

– Hey, eu procurei vocês por todos os lados. O almoço chegou. Vamos? – Ele me deu um olhar cúmplice, meio que perguntando o que tinha acontecido. Respondi, sem fazer barulho algum, que tinha acontecido a coisa certa. Ele sorriu e voltamos para a mesa. Eu segurava as mãos dela e todos olharam assustados. Harry sorriu e pude ver sinceridade na sua reação. Ele realmente queria que eu fosse feliz, mesmo que fosse com a garota que ele é afim.

O almoço foi divertido. Pedimos a sobremesa e ainda passamos boa parte da tarde lá falando sobre coisas aleatórias. Carol dormiu novamente na volta, novamente nos meus ombros. Mas agora aquilo era o certo. A acordei quando Tom parou em frente ao seu prédio. Dei-lhe um selinho e disse que a ligaria mais tarde. Ela concordou com um sorriso, se despediu de Tom e Giovanna e saiu do carro, correndo para o prédio. Tom me deixou em casa e todos os meninos já me esperavam na sala quando cheguei.

– Agora, explique-se. – Louis foi o primeiro a falar. Os outros esperavam uma resposta.

– Eu não conseguiria fingir que não me importava por muito tempo. Nós conversamos, ela disse o que sentia e começou a chorar. Eu não agüentei ver que ela estava ali sofrendo e que a culpa era minha. Eu também fui idiota com ela. Eu devia ter corrido atrás desde o começo. E eu fui burro demais pra perceber que eu só queria alguém se fosse ela. Então eu abracei e pedi desculpa também. Eu a beijei e depois nós passamos bastante tempo conversando. O resto vocês sabem.

– Então vocês estão juntos? – Niall respondeu, quase explodindo de felicidade.

– Não sei, Niall. Não sei mesmo. Eu gosto dela, ela gosta de mim. Agora deixa o tempo resolver as coisas.

Harry me abraçou e disse realmente feliz.

– Ainda bem que você me ouviu.

– É, ainda bem que eu te ouvi. Agora chega perto dela pra você ver, que te mato. – Nós rimos e conversamos mais um pouco. Acabei dormindo na sala mesmo e sonhei com ela.



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