Academia De Vampiros escrita por Nora Mellark Briel


Capítulo 2
Raptadas




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2 anos depois:

Estava tudo muito escuro e frio. A névoa fazia com que ela não visse muita coisa. Mas, ela sentia a presença dele.

— André! — ela gritava, esperando que ele aparecesse e resolvece as coisas. — André!

— Princesa — disse alguém, atrás dela. Sua voz era grossa e fria, fazendo os pelos da sua nuca se arepiarem.

Ela se virou, fitando os olhos verdes da criatura que estava a sua frente.

— Quem é você? — ela perguntou, forçando sua voz a sair firme, para não demostrar o terror que se passava pela sua cabeça.

— Calma princesa, eu não mordo, se a senhorita se comportar. — disse a criatura, dando uma risada sarcastica.

A criatura olhou para ela, examinando seu corpo com cuidado, e quando voltou seu olhar para o de Lissa, ficou claro oque era a criatura: um Strigoi.

— Oque você quer de mim? — berrou Lissa, demostrando ao Strigoi o seu pânico.

— Nada que você não possa me dar, princesa.

O Strigoi se aproximou de Lissa, sem tirar os olhos dos dela.

— Pare! — Lissa berrava.

Suas pernas começaram a tremer, e ela começou a chorar. — Rose! Por favor! Rose!

Então, com um gesto muito rápido, o Strigoi agarrou Lissa.

— Lissa! — eu berrei, levantando da minha cama e indo até a sua. — Vamos Lissa, acorde! — berrava enquanto balançava os ombros de Lissa. Ela suava e tremia muito, e suas emoções invadiram minha cabeça.

Lissa levantou tão rápido que quase bateu sua cabeça com a minha. — Ah, Rose, foi horrivel. — ela dizia ente soluços, me abraçando.

— Ssh, está tudo bem. Vamos embora daqui, vai ficar tudo bem, calma.

Olhei para ela, examinando seu rosto com cuidado.

— Liss, faz quanto tempo que não se alimenta? 

— Não Rose, obrigado, mas não. Eu estou melhor, sério. — ela dizia, enquanto se sentava direito na cama.

— Já se olhou no espelho Liss? Vamos, me morda. — eu falei, colocando meus cabelos para o lado, deixando meu pescoço livre para ela se alimentar. — Vamos Liss, temos que apurar. Vamos embora daqui e eu preciso ver para onde vamos.

Ela se aproximou, relutante, e me mordeu. Senti seus dentes rasgando minha pele, oque parece doer muito, mas não. Quando um vampiro morde um humano, ou um dampiro como eu, solta uma doce endorfina no sangue, oque torna o ato viciante.

Não sei uanto tempo se passou, mas quando Lissa finalmente parou, minha cabeça dava muitas voltas.

— Desculpe Rose, não devia ter bebido tanto.

— Não faz mal. Vá arrumar nossas coisas para irmos.

Ela saiu e foi para o banheiro.

Fui até a janela, sentir o vento em meu rosto e me recompor. Então, olhando distante, vi uma silhueta atrás de uma arvore. Observei atentamente, mas sumiu em meio a escuridão das árvores. Aquilo só podia ser uma coisa: acharam a mim e a Lissa.

— Merda, Lissa, Temos que ir. Sério, eles estão aqui. Lissa! Vamos!

— Ela veio correndo do banhei, colocou suas botas e pegou as chaves do carro.

— O carro está a 3 quarteirões daqui, se corrermos, chegamos  a tempo. Vamos Lissa.

Corremos uns 500 metros e ouvi passos em nossa direção.

Agarrei o braço de Lissa e corri o mais rápido que pudi. Mas quando vi, estavamos cercadas de guadiões.

— Merda! — foi a única coisa que consegui dizer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.