Knives And Swords escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 1
Knives and swords...


Notas iniciais do capítulo

Hoppe: AHHH! *-* HEEY PESSOAL (se alguem estiver lendo o/) bom, eu voltei HOHO' outra one, mas essa aqui eh com a Miih *-*. Escrevemos a one com todo o carinho e esperamos que vcs gostem tanto quanto amamos escrevê-la!
Boa leitura :)
Milena: Primeiro de tudo, Hoppe esse eu voltei parece até de filme de terror.. Tipo, a volta de Hoppe Goyle :O
Enfim, ignorem... Aaaah, minha primeira one, minha primeira Clato, minha primeira fic que não é de HP pessoas :O!
Eu realmente espero que vocês gostem e se divirtam!



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Tudo continuava a rodar incessantemente, mas ainda sim eu conseguia distinguir os restos de Glimmer, ali no chão.

Marvel ria de algo, ou talvez de nada, certamente ainda estava sob o efeito alucinógeno das piscadas dos tracker jackers. Cato continuava imóvel, diante do que antes fora a bela e estonteante Glimmer. Seus olhos mais gélidos e vazios do que nunca, e em suas mãos, continuava a espada reluzente.

A risada de Marvel chegou ao meu lado, irritantemente mais alta.

– Ele está se despedindo da namoradinha – falou entre gargalhadas e ofegos, apontando com a cabeça para Cato – Ah, não me diga que não sentiu o clima ontem à noite? – indagou ao ver minha expressão.


Ele continuou a falar, mas sua voz tornara-se inaudível para mim depois de alguns minutos. Voltei meus olhos para Cato, mas ele já não estava mais diante dos restos de Glimmer.

Olhei em volta, varrendo os olhos pela floresta, embora tudo continuasse a girar, mas eu o encontrei. Ele andava para algum local incerto, á passos largos.

Minhas pernas se moveram sem controle em sua direção, fugindo das risadas de Marvel. Por um bom tempo, andamos em silêncio. Ele diminuiu os passos ao perceber que eu o seguia, mas manteve uma certa distância e continuou em silêncio.

Ouvi a correnteza da água e soube que estávamos indo em direção ao lago. Ele apressou-se e subiu na rocha mais alta fazendo com que os fracos vestígios do sol da manhã iluminassem seus cabelos dourados.

Suspirei, andando cambaleante para perto de si, mantendo uma distância.

Embora fossemos do mesmo distrito, não éramos próximos. Apenas nos ajudávamos na hora de matar algum adversário, ou fazer um belo conjunto com as facas e a espada.


– Como está se sentindo? – fora a pergunta menos invasiva que eu conseguira formular. Ele semi-cerrou os olhos á claridade do sol.

– Bem... – era mentira.


– Como está realmente se sentindo? – tornei a perguntar mais insistentemente, desviando meus olhos dele.

– Eu já disse que estou bem... – murmurou ele entre dentes, com impaciência.


– Está mentindo – falei de modo autoritário, fixando meus olhos sobre ele – Eu sei que está.

– Como quer que eu me sinta? – ele virou-se para o outro lado, tentando esconder sua expressão.


– Foi por causa daquilo? – dei um passo á frente, tentando entender o que se passava pelos seus olhos.

– Não, é claro que não... – bufou – Eu não gostava dela.


Flashes da noite passada invadiram minha mente, a hora em que Glimmer e Cato deitavam lado a lado no chão e adormeciam juntos um do outro, o olhar que ambos trocavam. Tão íntimo. Eram esses flashes que me fizeram crer de que era novamente uma mentira.

– Está falando a verdade, Cato? – perguntei e o vi estremecer.

– Por que eu mentiria? - ele falou de modo evasivo.

– Talvez para não mostrar que você se importava - me sentei ao lado nele na pedra, mantendo uma distancia razoável.

Ele me analisou por alguns segundos antes de falar algo.

– O que você tem haver com isso? - seus olhos faiscaram, mas eu não deixei que aquelas palavras me afastassem como ele pensou que faria - Na verdade os tracker jackers me pouparam trabalho, eu a mataria em algum momento - completou ácido, soltando uma risada fria - É pra isso que estamos aqui certo? Para matarmos uns aos outros?

– Se importar não é uma fraqueza Cato, mostra que você é mais que uma peça nos games, que você tem sentimentos.

– Mas é exatamente o que somos - ele murmurou distante, olhando para o ponto onde havíamos saído da floresta. Houve um silêncio tão profundo, que jurei que ainda conseguia ouvir as gargalhadas de Marvel.

Eu suspirei, não poderia negar, era verdade, não passávamos de peças nos games, absolutamente descartáveis.

– Acho que... - ele retornou a falar depois de um tempo, fazendo uma pausa para formular uma frase coerente, aparentemente o veneno dos tracker jackers o estava confundindo, assim como fazia comigo - Acho que eu deveria ter ficado mais ao seu lado.

– Por quê? - perguntei estranhando o rumo da nossa conversa.

– Somos do mesmo distrito, eu deveria te proteger, deveria ter ficado ao seu lado... - ele explicou, sem me encarar.

– Nesses games não há lados, Cato - murmurei sombriamente, dando fim ao assunto.

– Mesmo assim, eu fui um pouco idiota - ele não parecia querer terminar o assunto - Seu pai deve estar nos assistindo agora e dizendo o mesmo.

– Meu pai? - eu perguntei confusa, como ele havia parado na conversa?

– Ele me pediu para eu ajudar você - esclareceu - Acho que eu não fiz muito isso.

– Então talvez seja verdade... - eu murmurei vagamente.

– O que?

– Talvez meu pai realmente te ache idiota - eu completei com um vestígio de sorriso nos lábios.

– E você? - ele se virou para mim novamente - Também concorda?

– Sim, você foi extremamente idiota, estúpido e... - eu iria continuar falando se não fosse surpreendida com um soco fraco em meu ombro.

Então eu ri, talvez pela primeira vez ri de verdade desde que os games começaram e logo pude ouvir outra risada me acompanhando. Talvez fosse o efeito do veneno, mas naquele momento a situação era realmente engraçada, estranha mais especificamente.

– Você não deveria fazer isso em alguém que tem uma faca, Stroke - eu ameacei tentando ficar séria.

– É? - ele arqueou uma de suas sobrancelhas - Então veja isso.

Assim que ele terminou de falar, em um movimento bem rápido para alguém que havia sido atacado por tracker jackers fazia alguns minutos, me puxou do meu lugar, me tirando da pedra rapidamente e ameaçando jogar-me no lago a nossa frente.

– Ah! - eu exclamei surpresa, me segurando nele para buscar apoio, em um ato involuntário.

Porém, como nós dois estávamos com grandes problemas de equilíbrio e concentração, ele não agüentou e desequilibrou, caindo no lago.

– Cato? - eu chamei rindo, esperando ele voltar a superfície.

Me sentei na pedra novamente, ainda rindo.

– Cato? - chamei quando ele não apareceu, dessa vez em um tom mais preocupado, embora ainda risonho.

Nada.

– Cato aparece! - eu exclamei seria, me levantando e examinando as águas calmas do lago. Será que havia acontecido alguma coisa?

Cheguei mais perto da borda do lago, tentando achar alguma coisa que indicasse que ele estava desacordado lá dentro. Nada, nem um vislumbre de seus cabelos ou coisa parecida.

Eu estava prestes a mergulhar no lago ou correr pra chamar Marvel quando algo segura meu tornozelo esquerdo, me fazendo dar um gritinho assustado enquanto era puxada em direção ao lago.

– Que merda é essa? - eu perguntei irritada assim que voltei a superfície, cuspindo um pouco de água que havia entrado na minha boca, prestes a pegar alguma das minhas facas.

A risada grave e rouca de Cato que me fez perceber que havia sido ele que me puxara.

–Ora seu... - me virei pra ele, dando vários tapas seguidos em qualquer parte que estava em meu alcance.

– Ei, calma - ele me imobilizou ainda sem parar de rir.

– Eu fiquei preocupada! - exclamei irritada e ele riu mais ainda - Idiota - murmurei me soltando dele e andando de volta para a pedra.

– Espera! - ele também começou a ir para a pedra, rindo de mim.

Sentei-me na pedra de novo, torcendo o cabelo e ele se sentou ao meu lado sacudindo os deles e conseqüente me molhando.

– Ei! - exclamei tentando parecer indignada, mas acabei fracassando quando comecei a rir junto com ele.

Eu me apoiei nele em busca de ar e aos poucos a risada foi morrendo enquanto nós dois observávamos a floresta. Devido à diferença de altura, minha cabeça estava encostada no peito dele e ele, para me apoiar, havia envolvido um braço ao redor da minha cintura. Seus batimentos cardíacos pareciam absurdamente acelerados, e em alguma parte de mim me parecera que não fora pela queda no lago e muito menos pelas risadas.

– Está realmente triste pela morte dela? – perguntei repentinamente, afastando-me de seu corpo sentindo meu rosto esquentar, mas mantive meus olhos abaixados.

– Talvez... – riu ele e o fitei em confusão – Ela era, hã... Como posso dizer?

– Sexy... – balancei a cabeça e ele gargalhou – Estou mentindo?

– Certo... Bem, talvez tenha sido um desperdício, se é que me entende...

– Ow! Isso é nojento! – soquei seu braço fazendo-o gargalhar.

Olhei para ele. Fora a primeira vez que eu o fitara realmente, a primeira vez que eu o vira realmente. Eu sempre evitara olhar diretamente para as pessoas, não havia razão alguma para isso, mas eu simplesmente evitava.

– Hey! – um grito ecoou por toda a imensidão do local. Era Marvel, ele não pareceria ter se recuperado totalmente – Estou vendo fumaça – ele apontou para o céu, na direção sul.

Seguimos o olhar para a direção em que ele apontava, certos de que o efeito das picadas dos tracker jackers parecia ter sido mais forte em Marvel. Mas havia realmente fumaça no céu.

– Vamos! – gritou Marvel, emergindo novamente para a floresta.

Levantei-me em um pulo pegando uma das facas do bolso interno do casaco e girando-a entre as mãos, lembrando-me de todos os ataques e defesas. Era hora de matar.

– Relaxe... – Cato sorriu com deboche para mim, já de pé, ao ver a minha concentração exagerada em lembrar todos os truques com a faca – Iremos matar quem for em apenas 10 minutos – ele passou o pesado braço sobre o meu ombro e vi seus olhos faiscarem novamente – Eu dou cobertura enquanto você o ataca, tudo bem?

Eu ri enquanto ele me guiava para dentro da floresta.

– Em homenagem á Glimmer? – brinquei.

– Não... – ele negou com a cabeça diminuindo os passos – Em nossa homenagem...

– Por quê? – pisquei os olhos, confusa.

– Somos um conjunto agora – ouvi o barulho da lâmina em atrito com algo e então, a espada de Cato reluziu na semi-escuridão da floresta – Facas e espada.

Eu gargalhei, levantando a faca em minha mão girando-a entre os dedos. Cato virou-se para o outro lado.

– Hey, Sr. Spalding! – exclamou para o alto, sabia que as câmeras estavam em nós naquele momento – Estou fazendo certo agora?

Ele riu e eu o acompanhei e então, começamos a correr. Éramos um conjunto agora.



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Notas finais do capítulo

Hoppee: o/ bem... eh isso, naum teve lá aquele romance e tals, mas escrevemos mais sobre a amizade. u.u ok, a vrdd eh q começamos a escrever pq agnt fico com raiva da Glimmer no filme, quem tah com agnt? UHSAUSHUHAS bem, eh isso. Reviews gatos pra gnt namora eles? *-*
bjoos ♥
Milena: Yeaah, a Glimmer é uma vadia que fic dando em cima do meu monstro.. u.u E yeaah, não teve romance mais eu gostei de escrever mesmo assim... u.u
Yeaap, quero namorar reviews seduzentes, mandem?



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