She Will Be Loved escrita por louisland


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora gente, é que estava em provas. Mas tá aí, vou começar a escrever a fic direto e ir postando, é mais rápio sabe? hahaha, nos vemos lá em baixo.



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Padre Dom me deixou em frente a minha sala, e explicou para o professor que eu era uma aluna nova, vinda do Brooklin.

- Como vai Sr Walden?

- Vou muito bem sra. Mastrianni.

Ele não parecia muito um professor, parecia mais um lenhador. Precisou até se apertar contra a parede para permitisse que eu me esgueirasse para dentro da sala de aula.

- Que bom que você vai ficar conosco – disse ele com o seu vozeirão ressonante – Obrigada por acompanhá-la Dom.

- Boa sorte em sua aula Jessica, até logo.

- Tchau! – estava dando te-loguinho com os dedos para ele- até.

Tive a impressão que aqui na Inglaterra não se dá te-loguinho para o diretor nem se diz tchau pra ele, pois quando me virei na direção dos meus mais novos colegas de turma, estavam todos me olhando de boca aberta.

Talvez fosse a minha roupa. Eu estava usando um pouco mais de preto do que de costume,quando estiver em dúvida, eu costumo dizer, use preto. Com preto nunca tem erro.

Ou talvez tenha. Pois ao dar de cara com todas aquelas caras de espanto não vi nenhuma única roupa preta. Muito branco, alguns marrons e uma quantidade de cáqui, mas nenhum preto.

Gulp. . .

O professor Walden não pareceu perceber o meu mal estar. Apresentou-me à turma e me convidou a explicar de onde eu vinha. Foi o que eu fiz, todo mundo ficou me olhando com cara de tacho. Comecei a sentir um suorzinho escorrendo pela nuca.

Mas o professor era um bom sujeito, só me deixou ali debaixo daqueles olhares todos durante um minuto, depois mandou-me sentar.

Parece algo simples, certo? Mas o problema é que havia dois lugares, um deles era ao lado de uma garota loira, bronzeada e linda. O outro ficava bem lá no fundo, atrás de umagarota com cabelos castanhos claros, meio enrolados parecendo estar dormindo.

Minha decisão foi influenciada por dois fatores. O primeiro foi que, ao ver o acento lá no fundo, percebi que as janelas, que ficavam logo atrás dele, davam para o estacionamento da escola.

Tudo bem não era uma vista maravilhosa, mas logo atrás vinha o céu, azul e lindo, sem alguma nuvem.

O segundo motivo foi que achei que eu e a garota dorminhoca poderíamos nos dar bem, já que nós tínhamos uma paixão em comum, dormir.

Vi o céu, vi a garota dorminhoca, e lá fui eu.

Assim que me sentei, claro, uma outra garota deu uma risadinha e sussurrou baixinho, mas de forma perfeitamente audível:

- Caramba, foi sentar logo perto da esquisita! . . .

Eu olhei pra ela, tinha uma cabeleira impecável e olhos impecavelmente pintados. E disse, sem me preocupar em falar baixinho:

- Desculpe, você sofre de Tourette?

O professor voltara-se para escrever alguma coisa no quadro negro mas se deteve ao ouvir a minha voz. Todos se voltaram em minha direção, inclusive a garota que tinha feito o comentário.

- O que?- fez ela, apertando os olhos.

- Síndrome de Tourette- continuei. -  É uma doença neurológica que faz as pessoas dizerem coisas que não querem dizer. Você tem isso?

O rosto da guria começara a ficar vermelho:

- Não.

- Ah!... Então estava mesmo sendo grosseira de propósito. . .

- Eu não estava chamando você de esquisita – justificou-se ela rapidamente.

- Sei perfeitamente – prossegui.  – Por isto é que depois da aula vou quebrar apenas um dedo seu, e não todos eles.

Ela se virou rapidinho para frente. Não sei o que todo mundo começou a cochichar depois disso, o professor teve que mandar que todos se comportassem, e como foi ignorado deu um murro na mesa e foi avisando que se tínhamos tanta coisa a dizer, poderíamos dizer uma redação de mil palavras, para entregar amanhã bem cedinho.

Puxa vida ainda bem que eu não estava no colégio para fazer amigos.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Deixe uma review e me faça feliz hahahaha, qualquer coisa me avisem no twitter (@pqpliam) por favor, beijos.



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