Não há nada mais repulsivo que os seres das trevas chamados vampiros. Muitas pessoas diriam que eu só acho isso graças ao meu ancestral, Karonte Pardien , mas o verdadeiro motivo de eu ter começado a caçar vampiros é um completamente diferente. Eu os caço para vingar a morte do meu pai.

No inicio eu morava com meu pai, já que minha mãe morreu quando eu nasci, e minha tia morava muito longe para poder cuidar de mim.

Meu pai, Bartolomeu Pardien, era a melhor pessoa que havia naquela cidade, pois ele não cuidava só dos humanos como também era o maior aliado dos vampiros em muitos países, estes o conheciam, e honravam a única condição que ele exigia por ajuda de qualquer tipo: os vampiros que ele ajudasse não poderiam impedir sua “família” de ferir ou morder os humanos que ele ajudava, ou qualquer pessoa inocente.

Claro que haviam aqueles que não obedeciam a condição , então meu pai parava de ajuda-los, e ainda por cima se mudava do lugar. Quem dera que isso bastasse para impedir o que ocorreu naquele dia , quando eu tinha 13 anos, ou seja, três anos atrás.

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— Ryan, eu já te contei o porquê de eu ajudar tanto os vampiros?

— Não, pai, o senhor sempre disse que eu era muito novo para saber.

— Tem razão, eu costumava falar isso, mas agora eu acho que você esta maduro o bastante para saber o porque, bem eu era jovem e conheci um jovem vampiro chamado...

Nesse mesmo momento alguém havia batido na porta, meu pai parou a conversa e olhou preocupado para a porta, depois para o relógio.

—Eu não acredito que aquele traidor nos seguiu ate aqui! Ryan vá para o seu quarto e se esconda!

— Pai, quem está na porta e por que você disse que ele era um...

— Nada de perguntas, vá já para o quarto, é um aviso, e se esconda em um lugar em que ninguém possa te encontrar, talvez eu te explique mais tarde.

Eu realmente estava estranhando o comportamento do meu pai, ele só havia me dado ordens desse jeito no dia em que aquele vampiro disse que eu daria um ótimo aprendiz... quem estava na porta?

Logo tirei aquela pergunta da minha cabeça e subi para o meu quarto.

— Ora, Natanael, a que devo a honra de sua nobre visita?- disse meu pai.

— Não me venha com gracinhas, humano! Nos dois sabemos que eu estou aqui pelo garoto, então achava mesmo que podia fugir de mim?- disse o que se chamava Natanael.

Então eu notei o plano de meu pai, mas já era tarde,e eu não tinha como ajuda-lo.

Assim que eu fugi pela janela do meu quarto (que por sorte, não era alta) eu ouvi o grito de dor do meu pai.