Be Your Love escrita por Yusagi


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ps.: Pra quem achou que a nova atualização fosse um cap novo, me perdoem, acabei de achar um erro aqui, essa atualização é de correção xD OBG ♥
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OOOOOOOOOI MINHAS PEQUETUXAS *U* A Yu voltou~ ♥
Olha... Deu um trabaaaalho fazer isso aqui! Deixei capítulo e capa prontinhos pra não me atrasar na hora de postar a fic, e no fim acabei mudando muita coisa nos dois HIOAHIOAHIHI Espero que tenha mudado pra melhor :3
Bom, vou deixar as notas mais importantes pro fim do capítulo!
Por enquanto, aproveitem a leitura! ♥



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♥ | BE YOUR LOVE - PROLOGUE | ♥



Quieto. O silêncio era tão pesado que parecia fazer pressão sobre os prédios de Ikebukuro; alguns postes jaziam destruídos no meio da rua, outros enterrados fundo em estabelecimentos residenciais e comerciais.


Houve um pequeno flash, fruto de alguma fundação elétrica, e em poucos segundos se ouvia o estouro de algo sendo destruído no chão – uma máquina de refrigerantes. Depois uma longa gargalhada tomou conta do lugar, e novamente o silêncio se estabelecia.


Então, o som de pequenos passos. Duas figuras, uma congelada e outra andando casualmente, iam aos poucos se aproximando. A primeira não arriscou se mover, mas mantinha seus olhos fixos na que se movia. A segunda, cantarolando, ia se aproximando cada vez mais; seus lábios curvados num pequeno sorriso.


A segunda figura abriu bem os braços e laçou-os em volta da primeira, maior, mais forte, e afundou seu rosto no peito largo que ela possuía. – Shizu-chan... Hora de ir. - , foram suas palavras suaves.


Então, espreguiçando os braços alto sobre a cabeça, ainda cantarolando como se estivesse feliz, a segunda figura partia deixando a primeira sozinha naquela noite silenciosa.


Shizuo não estava agüentando mais.


Depois do grande fiasco confuso em sua casa, que havia durado um mês e se baseado em gatos, brigas e... Bem, gatos e brigas, era essa sua rotina com Izaya.


Shizuo estaria andando e, “acidentalmente”, encontraria Izaya perambulando por aí, e como sempre, brincavam de gato e rato... Mas as coisas eram um pouco diferentes de antes.


Em vez dos objetos arremessados com raiva e vontade de matar, os dois mais pareciam estar brincando, de fato. Claro, Shizuo ainda usava sua força monstruosa e Izaya o cortava com seu canivete aqui e acolá, mas tudo fazia parte do jogo.


Jogo violento, sim, potencialmente mortal, sim... Mas foi o jeito que encontraram de continuarem se vendo, sem levantar suspeitas de Dotachin e companhia, Simon, e... Bem, de praticamente toda Ikebukuro, já que eram duas das pessoas mais faladas daquele lugar.


Qual o problema de “levantarem suspeitas”? Seria mais que desastroso se eles fossem vistos como dois pombinhos apaixonados quando nem tinham resolvido as coisas entre si; isso deixaria tudo pior para eles. Claro que preferiam ter um encontro romântico ao invés de seu atual passatempo, mas estavam satisfeitos por, pelo menos, poderem se ver.


Isto é... Até algum tempo atrás.


Shizuo não suportava mais aquilo; não queria mais ficar fugindo como um animal quando deveria estar dialogando.


Sim, Shizuo Heiwajima queria dialogar. Ia até aí seu desespero.


Mas fazia todo o sentido – Izaya o amava, ele amava Izaya... Esse parecia um ótimo ponto de partida.


Mas não era só isso – ele queria poder sentar-se no sofá e ver TV com Izaya ao seu lado, como costumavam fazer; queria que o outro lhe fizesse comida italiana; queria ir ao parque de diversões com ele e ter alguma atendente retardada confundir os dois com um casal de namorados.


Ele só queria ter Izaya por perto de novo.


Enquanto voltava para sua casa, cigarro na boca e mãos fundo nos bolsos de sua calça, Shizuo pensava em algo que pudesse reaproximá-los. Izaya era um animal selvagem; era arisco e muito, muito, muito inteligente, então o loiro teria que ser tão sutil quanto uma pena de canário caindo sobre algodão.


Ele não queria nada do tipo, “fui atropelado por um caminhão e vim parar no hospital, pode vir me visitar e cuidar de mim?”, até porque isso nunca daria certo, ele precisaria de uma frota inteira de caminhões pra quebrar um maldito osso que fosse.


Isso diminuía bastante suas possibilidades... Mas talvez fosse sua única escolha. Ele faria dar certo.


Chegando em casa, finalmente, foi recebido por Chocora, que miava baixinho e se enrolava em suas pernas. Shizuo tomou o felino em suas mãos e deu-lhe um breve beijo na ponta do nariz. Andou até sua cama, cansado, e nem se importou o suficiente para tirar suas roupas de bartender antes de desmaiar ali mesmo.


Naquela noite, ele não teve sonhos.



– Ruruka-chan, o papai chegou~! - , disse Izaya após entrar em seu apartamento; o bichano dourado levantando a cabeça lá do sofá e miando como reconhecimento – ele parecia tão sonolento que mal conseguia levantar-se.


O Orihara sorriu e foi até seu quarto, tirando sua jaqueta mais pesada e jogando-a na cama antes de jogar-se a si mesmo, com um suspiro pesado que vinha bem do fundo de seus pulmões. – Shizu-chan... - , murmurou.


Os encontros explosivos entre os dois não estavam sendo nem de longe suficientes, pelo menos para Izaya. Ele ainda estava confuso com algumas coisas, mas ele tinha certeza absoluta de que queria Shizuo por perto, e que definitivamente não era para tentar enfiar o canivete em seu nariz.


Sentia saudade daqueles momentos bobos que passara com o loiro; sentia saudade do seu perfume, do seu calor, de seus braços que o puxavam para um abraço aconchegante, de seus cabelos macios e cheirosos...


De repente, todas aquelas coisas simples do breve cotidiano que tiveram juntos começavam a parecer a oitava maravilha do mundo.


O moreno abraçou forte o urso de pelúcia marrom que havia ganhado no parque, mas não era a mesma coisa que abraçar o Heiwajima.


Quer dizer, , comparar um urso de pelúcia a uma pessoa viva parecia bem estúpido, mas Izaya não tinha muita escolha – era isso ou ele fazia algo que odiava: beber. E ele não se sujeitaria a isso, sem dúvida alguma.


Mas ele estava se sentindo muito burro, não só por isso. Mesmo com a sua capacidade intelectual, ele não conseguia pensar numa solução para todos os seus problemas.


Resolver um de cada vez não iria funcionar nesse caso, disso ele tinha certeza.


Torcendo para que tudo se resolvesse num passe de mágica, o moreno caiu no sono; Ruruka se amoitando ao seu lado.



As mãos de Shizuo não paravam de tremer. Aliás, seu corpo inteiro parecia uma geleca num carro sem suspensão, no meio de uma estrada de terra, cheia de buracos, bem acima de um barranco, e na chuva. E possivelmente um dos pneus do carro estava furado. ...E havia um papagaio dirigindo, que gritava “IDIOTA! IDIOTA!”.


Ele havia pensado na solução perfeita – sem falhas, sem problemas... OK, havia um pequeno problema, mas só dizia respeito a sua saúde, então ele não estava preocupado. Era um risco que valia a pena.


Mas, ele tinha que confessar que estava com medo – motivo principal de sua tremedeira mórbida, junto de sua ansiedade. OK, O plano não era perfeito merda nenhuma; era cheio de falhas e riscos e tudo o que poderia dar errado, com certeza daria errado da pior forma possível.


Mas ele ainda tinha que tentar! Esse plano mirabolante foi o máximo que ele conseguiu; ele não era nenhum gênio como Izaya, não tinha como ser melhor que isso.


Enquanto olhava a porta do apartamento de Shinra, ele rezava para que desse certo e que “aquilo” tivesse efeito imediato. Apertou a campainha e pôs-se a esperar.


Ouviu alguns sons vindos do outro lado da porta e finalmente ela se abriu; era o próprio Shinra. – Ohh! Celty, adivinha quem veio nos visitar? - , disse em voz alta enquanto dava espaço para Shizuo entrar.


Os batimentos de Shizuo estavam tão rápidos que ele pensava que teria um infarto a qualquer minuto enquanto andava até a sala. – Er... Shinra, preciso da sua ajuda com uma coisa. - , disse em voz baixa, já corando um pouco e tremendo ainda mais do que antes.


– Hmm, interessante! O que eu posso fazer por você, meu bom e velho amigo? – Shizuo quase fez cara de quem acabou de chupar um limão por causa da animação excessiva do amigo, mas deixou passar em prol de seu plano.


– É que... Ah... Como eu posso explicar? – Droga, Shizuo, sua anta vesga, você ensaiou isso a noite toda! Cérebro de minhoca prenha!, pensava em agonia, e ia corando ainda mais.


Por sorte Shinra parecia estar especialmente paciente naquele dia, porque parecia que aquilo demoraria um bocado.


Depois de algum tempo, Shizuo finalmente soltou um pequeno suspiro; seu rosto vermelhíssimo enquanto pronunciava as palavras. – É que... Eu... Eu amo o Izaya. - , disse finalmente antes de enfiar seu rosto vermelho na palma de suas mãos.


Ele nem precisava olhar para saber que Shinra e Celty, no outro sofá, chiavam tentando não dar risada e Celty digitava algo em seu celular, para mostrar ao companheiro médico, que passou a rir ainda mais. – Bom... - , disse o Kishitani após finalmente parar de rir. – Então você quer conselhos amorosos? Porque eu tenho muitos!


Shizuo não resistiu; fez a cara de chupador de limão. – Não preciso de conselhos, ele me ama também. - , disse; um sentimento de orgulho se apossando de seu peito, mas não ultrapassando o sentimento de desgosto com a oferta do amigo.


Mais uma vez, os dois começavam a chiar; dessa vez não se seguraram e começaram a gargalhar longamente. Celty digitou algo em seu celular e mostrou para Shinra, que acenou positivo com a cabeça; um enorme sorriso em seu rosto.


– Muito bem então, qual o problema? Ah... – Shinra parou por um segundo, parecendo incrédulo com o que havia acabado de pensar. – Não me diga que você precisa de pílulas azuis?


Uma veia quase estourou na testa de Shizuo. – SHINRA, SUA MULA, NÃO FAÇA SUPOSIÇÕES! - , esbravejou o loiro enquanto se segurava o máximo que podia para não avançar no pescoço de Shinra e matá-lo ali mesmo.


Segurando mais risos, Shinra voltou a falar. – Hm, se não é esse o problema, então qual é?


– É que... A gente acabou se separando, e eu queria saber se viaoshfasnsugdsmgmndslkg.......... – Disse, afundando seu rosto em suas mãos novamente e tornando suas últimas palavras incompreensíveis.


– Ah... Pode repetir?


– ...Eu queria... Saber se voclsngmkdsngksdnialhfaisg........


– Não estou entendendo.


– VOCÊ TEM UMA POÇÃO QUE ME DEIXE MUITO DOENTE?! – Shizuo tinha seu fôlego preso em seus pulmões e suas costas nunca ficaram tão retas quanto naquele momento; suas mãos estavam juntas em seu colo e seu rosto vermelho encarava Shinra determinadamente.



A campainha tocou e Shinra, desgostoso por ter que deixar sua amada Celty assistindo um filme sobre ETs sozinha, andou até lá e abriu a placa de madeira. – Ohh! Celty, adivinha quem veio nos visitar? - , disse, finalmente contente enquanto dava espaço para Shizuo entrar.


Lá na sala, Celty desligava a TV e levantava-se, esperando os dois chegarem. Assim que todos se sentaram, Shizuo parecendo bastante tenso, o loiro pôs-se a falar. – Er... Shinra, preciso da sua ajuda com uma coisa. - , disse em voz baixa, corando carmim.


– Hmm, interessante! O que eu posso fazer por você, meu bom e velho amigo? – , perguntou Shinra; curiosidade começando a crescer.


– É que... Ah... Como eu posso explicar?


Shinra soltou um pequeno sorriso com as palavras entrecortadas do loiro e o vermelho em suas bochechas – ele já sabia do que aquilo se tratava.


Depois de algum tempo, Shizuo finalmente soltou um pequeno suspiro; seu rosto vermelhíssimo enquanto pronunciava as palavras. – É que... Eu... Eu amo o Izaya. - , disse finalmente antes de enfiar seu rosto vermelho na palma de suas mãos.


Naquele exato momento, Shinra e Celty comaçaram a chiar, segurando-se para não darem risada da agonia do amigo. A Dullahan digitou algo em seu celular e mostrou-o para o médico. “ – Como se a gente já não soubesse! Pff!”


Shinra riu mais ainda, segurando sua barriga que doía. – Bom... Então você quer conselhos amorosos? Porque eu tenho muitos!


A expressão de Shizuo, então, era de quem havia acabado de chupar um limão muito azedo. – Não preciso de conselhos, ele me ama também. - , foram suas palavras orgulhosas.


Novamente, Shinra e Celty chiavam, mas dessa vez não conseguiram segurar as gargalhadas. Celty digitava em seu celular de novo. “- Nosso plano deu certo!” - , dizia. Shinra acenou positivo com a cabeça; um enorme sorriso em seu rosto.


– Muito bem então, qual o problema? Ah... – Shinra parou por um segundo, parecendo incrédulo com o que havia acabado de pensar. – Não me diga que você precisa de pílulas azuis?


Uma veia quase estourou na testa de Shizuo. – SHINRA, SUA MULA, NÃO FAÇA SUPOSIÇÕES! - , esbravejou o loiro enquanto se segurava o máximo que podia para não avançar no pescoço de Shinra e matá-lo ali mesmo.


Segurando mais risos, Shinra voltou a falar. – Hm, se não é esse o problema, então qual é?


– É que... A gente acabou se separando, e eu queria saber se viaoshfasnsugdsmgmndslkg.......... – Disse, afundando seu rosto em suas mãos novamente e tornando suas últimas palavras incompreensíveis.


– Ah... Pode repetir?


– ...Eu queria... Saber se voclsngmkdsngksdnialhfaisg........


– Não estou entendendo.


– VOCÊ TEM UMA POÇÃO QUE ME DEIXE MUITO DOENTE?!


Shinra e Celty ficaram em silêncio, tentando entender o raciocínio do loiro. Que diabos ele faria com isso? Aquilo não fazia o menor sentido. Sem contar que Shinra se sentia ofendido pela palavra “poção”... Fazia ele parecer um cientista maluco. – Por que você iria querer isso?


– É a base do meu plano! - , disse o loiro, tentando desesperadamente fazer aquilo soar inteligente. – Eu me transformo em um moribundo indefeso e aí ele vai ter que tomar conta de mim porque ninguém mais me quer.


O casal resistiu ao máximo sua vontade de enfiar seus rostos bem fundo na palma de suas mãos; aquilo não passava nem perto de ser um plano, e não era nem um pouco seguro. – Tem certeza de que quer fazer isso?


– Tenho. E se me perguntar de novo, eu te mato. - , concluiu, vendo que Shinra já abria a boca para o que com certeza seria uma segunda pergunta idêntica à primeira.


O médico suspirou pesado e levantou-se para ir até onde guardava suas tais “poções”; procurando um pouco encontrou algo que talvez funcionasse.


Quando voltou para a sala, foi atacado por Shizuo, que roubou-lhe o frasco e virou tudo num gole só.


Alguns segundos se passaram em silêncio; ninguém arriscava se mover. – Não era pra ter acontecido alguma coisa? - , perguntou Shizuo, impaciente. – Você me enganou, seu-! – Shizuo não teve tempo de terminar a frase; caiu duro no chão.



Mesmo com os olhos fechados, Shizuo via tudo girando... o mundo girava, ele girava; parecia que ele estava num enorme carrossel. Alguns músculos doíam e ele sentia ânsia; tinha até medo de abrir os olhos e ver o resultado. Se não fosse por Izaya, não os abriria até ter certeza de que tudo havia passado.


Quando finalmente o fez, deparou-se com os rostos corados de Shinra e Celty, que lhe observavam curiosos, agachados na frente do sofá. Ele jurava que ia desmaiar novamente quando Shinra pronunciou aquelas palavras,


– Como vai, cachorrinho?


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Notas finais do capítulo

Waaaaa >< *leitoras brabas com serras elétricas nos comentários em 3...2...1...*
Desculpem, esse contratempo foi necessário HIOAHOIAHIAHIO Bom, primeiro aviso, e um clássico meu... agora não tá fazendo sentido, mas fará. Acredite. :3
Segundo... Vou tentar postar um capítulo por semana, talvez mais, mas não é nada certo! :3
Terceiro... TEM TANTA GENTE QUE ACOMPANHA MAS QUE NÃO DEIXA REVIEW QUE MEU CORAÇÃOZINHO DÓI ;-; Vamos lá, gente, não precisa ser uma coisa quilométrica, um "Nossa! Que bacana, tia Yu!" já me deixa tãaaaaao feliz! E só custa 30 segundinhos do seu tempo =D
Bom, acho que por enquanto é só! Espero que tenham gostado! ♥
Ps.: Escrevi esse negoço tão rápido pra ser pontual que provavelmente me esqueci de um monte de avisos AHIOAHIAHIIOH FAIL!