56th Hunger Games Begin escrita por Muitaz


Capítulo 3
Sou apresentada a bestantes-arco-iris


Notas iniciais do capítulo

Vou dedicar esse capitulo a mim, por que eu mereço u.u
Zoa, esse vai pra Kaya, já que eu não pus ela no ultimo.
Boa Leitura.



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Se você sabe o que é ser acordado por três seres bizarramente coloridos? Bom se você sabe entende como eu me senti, se não, vou tentar chegar o mais perto de explicar tal sensação. Bom primeiro você esta dormindo pesado, com um sonho assombroso composto por sinistras sombras. Então um estranho barulho de lábios estalando - é, eu tenho ouvidos apurados e o mais mínimo barulho é capaz de me acordar por mais pesado que eu esteja dormindo, enfim –, te puxa violentamente de volta a realidade, e você vê três pessoas, duas mulheres e um homem em volta da cama, contando é claro que o homem tinha pele azulada e sobrancelhas verdes limão, uma mulher cílios postiços no mesmo tom de verde, que terminavam em bisonhas borboletinhas, e a outra, bom ela tinha cabelos espetados e rosas.

Eu fiz o que qualquer pessoa em - não tão - sã consciência faria, gritei por socorro.

-Ahhh! – Gritei como se eles estivessem tentando comer meu cérebro, mas, talvez estivessem por que levando em conta a sua aparência eles não pareciam ser dotados de um.

A porta se escancarou, Guilherme seguido de Beetee vinham me socorrer.

-Que houve? – Perguntou Beetee assombrado.

-Pareceu que bestantes acordaram a princesa – Riu Guilherme, que parecia já ter entendido o acontecido, e segurava o riso.

Desviei o olhar para o homem, que não parecia ter entendido a descarada ofensa. Ele sorria plasticamente.

-Olá nós somos a sua equipe de preparação! – Anunciou ele, sua voz era irritante como a de Ady.

Bestantes pensei, é era uma boa definição para aqueles seres bizarros, ou seja, criaturas modificadas pela capital que de algum jeito nos submetiam a ela, ainda que inconscientemente.

-E vieram me preparam certo? Então acho que eu vou tomar café primeiro.

Quando corri para porta ouvi a voz de Guilherme ironizar.

-Imagina Jane, eles são sua equipe de preparação e vieram pra comer seu cérebro.

Segurei-me para não olhar dentro dos seus olhos com toda a irritação que eu tinha, mas me limitei a destruir o que quer que fosse que estivesse em meu bolso, não iria dar a vitória para ele, pelo menos não agora.

Sentei-me a mesa, a variedade de comidas era nauseante. Peguei um pequeno pão e passei uma coisa gelatinosa e vermelha, com cheiro dos morangos que cresciam nas cercas do meu distrito, passei a pasta no pão e enfiei na boca, era suculento devo admitir, mas não se comparava aos morangos da nossa cerca, tinha como tudo ali um gosto artificial. Meti mais um pão na boca, e sai andando a procura de um lugar para me esconder.

Resultado mais do que esperado, fiquei rodando que nem um gato tonto pela sala, até que enfim me contentei com um esconderijo tão ridículo que beirava a genialidade o sofá, quer dizer qualquer pessoa em sã consciência procuraria nos extremos do apartamento.

Mais tarde eu fui descobrir que estimara de mais meus bestantes, quer dizer era obvio que alguém que se tinge de azul não esta em sã consciência, na verdade me surpreenderia se eles ao menos tivessem massa cinzenta. Com isso quero dizer que o primeiro lugar que eles procuraram foi no sofá.

-Você está ai!

-Deve ter se perdido...

-Pobrezinha.

Depois deles acharem suficientes palavras penosas para descrever a situação em que eu me encontrava, eles me içaram  até o quarto. E fizeram uma verdadeira tortura a minha pessoa.

Primeiro arrancaram cada pelo que encontraram pelo meu corpo, depois me deitaram em diferentes banheiras cheias de liquido por vezes pinicancante e por vezes ardente.

Depois aplicaram pastas no meu cabelo, algumas com o delicioso aroma de morango.

Por fim cobriram minha pele com uma mascara, devo ter ficado com aquilo sobre o meu corpo durante umas duas horas, e por fim quando duvidada se conseguiria ficar mais um segundo sem fazer nada eles me mergulharam novamente na banheira.

-Ótimo trabalho Shey.

-E o seu Jacke.

-E claro o seu Eleanor.

Então deixam o quarto, e eu obviamente tentei fugir, mas quando chegava à porta do quarto uma figura ainda mais bizarra me abordou.

Ele devia ter 1,80, cabelos espetados amarelo neon, olhos rosa, cílios gigantes e queixo bizarramente prolongado.

-Olá querida – O quase humano postado a minha frente falou com uma voz que poderia ser tranquilamente atribuída a um duende com laringite.

-Hm... oi – Eu falei aterrorizada com a imagem na minha frente.

Foram longas e vergonhosas 3 horas. E por fim, eu parecia um pedaço de metal com fogo no extremo superior. Meu vestido era esvoaçante e prateado, com a parte inferior azulada. Meu corpo estava levemente prateado. E meus cabelos já avermelhados agora estavam tingidos de forma que pareciam em chamas. Talvez o esquisito homem pensasse que isso fosse próximo do que era uma forja.

Sai do quarto, Guilherme estava similar a mim, tirando o fato é claro de que ele não trajava um vestido – graças a deus – e que seus cabelos estavam prateados.

Sorri.

Pegamos o elevador, e descemos pra onde nossa carruagem prateada aguardava, procurei por hora não olhar para ninguém.

-E então esta assombrada?- Perguntou Guilherme quando estávamos na carruagem prontos para sair.

-Acho que depois de meu estilista, nada mais me assombra – Disse sorrindo, talvez essa fosse nossa primeira conversa amigável, e quem sabe a ultima, já que de lá só um de nos poderia sair vivo, e eu faria o que quer que fosse para que esse um fosse eu.

O trote de nossos cavalos e o barulho da multidão me puxou de volta a realidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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