With You In Blood escrita por Ju H fic


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Postando em comemoração ao aniversário da minha deusa HAHAHA boa leitura!



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Sentado no escritório de Dumbledore, Snape chorava. Sabia que deveria ter parado ha muito tempo, mas depois de ter visto por si mesmo o corpo de Lily, não se conteve. Ele havia falhado. todos haviam. Ele nem sequer vira seu filho, como consolo. Ele fora levado por Hagrid antes que Snape pudesse chegar á casa.

- Severo... o garoto sobreviveu, lembre-se! – Disse Dumbledore tirando-o de seus devaneios.

Snape suspirou frustrado. Seu filho havia sobrevivido, mas ele nunca conhecera o garoto, e agora ele ia morar com os tios como foi especificado pela própria Lily, perdida para sempre. Grande consolo – ele passaria anos sem ver a criança, e quando finalmente o conhecesse provavelmente não poderia revelar-lhe sua verdadeira identidade.

-Me ajude, Snape, se você realmente a amava. Proteja o filho dos Potter.

Ele piscou. Não havia contado a Dumbledore quem era de fato o pai de Harry.  Considerou faze-lo, mas ao pensar no assunto desistiu. Ele já tinha consciência de que na mente de Dumbledore a destruição das trevas e a vingança de sua família seria muito mais relevante do que a proteção de um garoto ou ainda do que seu segredo. Ele sabia mais do que queria sobre a vida do mestre, o que lhe dava outra perspectiva. Ele sabia que a dor de Dumbledore, como a sua, nunca se afastaria e, portanto ele não era inteiramente confiável. Nenhum dos dois era.

- Snape, eu preciso que você fique. Você está livre das acusações, de tudo, mas tem que continuar aqui. Tem que lecionar. E deve me ajudar, Severo. Por ela, sim?

- Posso continuar, Alvo, mas de que adiantaria eu tentar proteger o garoto? O lorde das trevas se foi. – ele precisava desviar a atenção de Dumbledore. Era obvio que ele sempre protegeria seu filho, mas precisava manter seu segredo pelo bem dos dois.

- Eu e você sabemos que sempre haverá aquele que defenda as insanas teorias de Tom Riddle, Severo! E ninguém tem certeza do destino dele. Ele desapareceu, não quer dizer que tenha morrido, não quer dizer que não esteja ai fora esperando por uma oportunidade de atacar.

- Neste caso não seria eu, o grande traidor, que precisaria de proteção, tanto quanto o garoto?

- Não brinque comigo, Snape. Você sabe que precisa de tanta proteção quanto qualquer um envolvido nesta guerra, mas sabe também que nenhum outro lugar a fornecerá como Hogwarts. Além do que, você é um homem corajoso. Pare de tentar me distrair. – os olhos azuis de Alvo uma vez mais instigaram Snape. – Quando as forças das trevas tentarem se levantar de novo você pode ser nosso melhor aliado. Você é um dos poucos que conhece os dois lados. Pense, Severo! Tantas possibilidades...

- Perdoe-me, mas o senhor nunca se cansa de brincar com a vida das pessoas? – Alvo riu ao ouvir tal afirmação, abriu a boca para falar, mas Severo o interrompeu – Pare de usar Lilian como arma para que eu me alie a sua insana luta contra as trevas, nesta busca doentia por vingança!

- Sei que gostaria de se vingar tanto quanto eu, Snape. E, convenhamos, sem Lilian que outro motivo você teria para querê-la? Teria se juntado a este lado se não a tivesse a amado, caro amigo?

Severo não respondeu.

- Então? Que me diz? Vai ficar?

Snape assentiu duramente, não havia o que discutir, mesmo que nada nunca fosse substitui-la. E aquela era a única forma de dar cabo a seu plano. Mas ele cuidaria da criança, e se importaria muito mais do que Dumbledore jamais saberia.   Juntos tinham traçado o plano que por tantos anos seria o tormento e a única forma de viver dele: ele se tornaria o professor de poções carrancudo da escola, e protegeria Harry a qualquer custo, sem nunca revelar sua identidade, seu segredo. Ao mesmo tempo retornaria quando Voldemort retornasse, tornando-se um espião novamente.  Ele teria sua vingança, custe o que custasse. Lily não teria morrido por nada.

O vento gelado batia nele, mas nada o revelaria, ele sabia. Estava parado em frente à Privet drive, n° 4, como todos os anos naquela data. Ele andou até a janela, e lá estava ele. Mais uma manha servindo o tio preguiçoso. Ah, como ele gostaria de entrar por aquela porta e mostrar a aquele homem por que não se mexia com uma criança, ainda mais filho de quem era. Mas por mais um ano ele se manteve ali, parado, invisível. Ele só observava. Harry crescia tão rápido – todo ano estava maior. Snape se emocionara nas poucas vezes que conseguira ter a visão do garoto mais de perto e vira os olhos verdes da mãe copiados no rosto dele.  Só de pensar que aquela criatura provavelmente nunca saberia que tinha um pai vivo Severo ganhava lagrimas em seus olhos.  Quem mandou ser tão idiota? – pensava – Agora aguente as consequências. Ele andou até a porta, se abaixou e deixou um pacote vermelho no tapete. Tirou lentamente um cartão de suas vestes. ‘’ Feliz aniversário, Harry. ’’ Dizia. Deixou-o embaixo do presente. Ele sabia que tudo ali seria queimado ou escondido pelos trouxas, mas não custava tentar. Meramente irrita-los já era suficiente para ele. Ele sabia que Harry adoraria que alguém irritasse os tios para ele. Era muito menos do que Snape gostaria de dar, mas era tudo que podia fazer. Então, uma vez mais ele se virou e se afastou a passos largos da casa que ele tanto repudiava. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler! O capitulo é curtinho, mas o bloquei criativo atacou u__u enfim, se quiser me fazer feliz, vai ali embaixo, deixa um review!
Um beijo,
Ju



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