Novo Mundo escrita por Kakaoli


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas, aqui vai um novo capítulo de NM, espero que gostem, eu queria dar as boas vindas as 7 leitoras novas, principalmente as duas que comentaram luiza cullen e MaahF.
Capítulo dedicado para uma das leitoras que mais me deixam bem com seus comentarios, a Annitta. Obrigada por suas palavras de consolo meu bem, elas me deixaram melhor, e sua recomendação, nossa, íncrivel! acho que não tenho outra palava para descrever. Obrigada mesmo.
Nós vemos lá em baixo.



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No Capitulo Anterior : 

Bella repassou toda história na sua cabeça, em alguns momentos Esme falava como se a história tivesse se passado diante de seus olhos, ela falava dos vampiros no presente, como se eles estivesse vivos. Mas aquilo não era real, não é? Era uma história ficticia, não fazia o menor sentido! "E o que explica a cor de seus olhos e as mudanças em seu corpo bonitinha?"Perguntou aquela voizinha irritante na sua cabeça, e, relutantemente, Bella aceitou que a voz tinha razão. Nada racional explicava o que vinha acontecendo, e só havia um motivo para que Esme contasse tudo isso a elas.

– Não, não, um segundo, vocês não acham que nós três sejamos elas não é mesmo? - Perguntou Bella, incrédula.

– Não, não achamos. - Carlisle afirmou categoricamente. Isso deu dois segundos de alivio para as Rose, Bella e Alice. - Nós sabemos que vocês são elas.



(...)


Elas nunca puderam reclamar que suas vidas eram um tédio, porque nunca foi, embora soubessem que não reclamariam se tivesse uma agitação a mais, mas isso, já estava muito estranho.

Alice e Rose explodiram em uma deliciosa gargalhada sincronizada. Alice passou a mão nosa olhos dramaticamente, secando uma lágrima que não chegara a rolar pelo seu belo rosto.

– Vocês tem uma imaginação in-crí-vel. - Disse Rosalie pausadamente, voltando a rir. Logo depois pegou de volta o copo e levou a boca, tentando apagar a ardência que por pouco tempo fora esquecida. - Sério, deveriam escrever um livro, não duvido que em poucos dias ele seja o mais vendido.

– Concordo com Rose, não demoraria muito tempo para se tornar um best seller. Não, acha Bells? Bells? - Alice encarou a quase-irmã e viu que seu olhar estava longe e no meio das sombrancelhas havia uma pequena ruguinha, sinal de que ela estava pensando seriamente no assunto. Alice suspirou. - Você não está pensando em acreditar nesse conto maluco não é Isabella Swan?

– Não sei, essa história me parece muito familiar...

– Também me parece familiar Bella, mas isso não pode ser real! - Interrompeu Rosalie- Nós devemos ter escutado quando eramos crianças ou sei lá eu, o que sei é que mundo sombrio não existe.

– Existe sim, e nós somos prova disso.

– Carlisle não é? - Perguntou Alice, o parceiro de Esme apenas assentiu, com uma expressão terna no rosto. - Bom Sr. Carlisle, nós agradecemos a hospitalidade, agradecemos por ter nos salvado, mas nós já temos que ir, sim? Não podemos acreditar nessa história sem pé nem cabeça. Se o sr. precisar de alguma coisa é só ligar, que eu tenho certeza que nossos pais irão querer agradecer a vocês de algum modo.

– Alice, eles tem cara de que precisam de alguma coisa?

– Não sei - Deu de ombros - Mas se precisar já avisamos e... Bella, diga alguma coisa!

– O que você quer que eu diga Alice?

– Diga-me que não acreditou nessa baboseira.

Os Cullen estavam calados, apenas assistindo o desenrolar na cena, mesmo sabendo como iria acabar.

– Não posso dizer isso.

– Porque? - Perguntou Rosalie.

– Porque eu acreditei Ok?

– Não é possível! Isso...

– Não diga que não tem sentido Allie - Interrompeu, com a voz calma, quase maternal - Você sabe que tem, apenas não quer enxergar. O que mais explicaria nossa nova aparência? As coisas estranhas e inexplicaveis que aconteciam conosco? Nós precisamos de um tempo pixel, eu sei, mas não podemos nos fechar para algo novo.

– Você tem razão. - Alice adimitiu, num sussurro, desabando no sofá com ambas as mãos cobrindo o rosto. Quando a situação saira tão fora do controle? Quando elas saíram de sua situação confortavel e vieram parar nesse mundo que não conheciam e que a atraia de uma forma absurdamente normal?

– Desculpa esse surto - Disse Rosalie, coçando a cabeça

– Sem problemas - Emmett respondeu sorrindo, as lindas covinhas aparecendo, deixando o rosto de marmore com um aspecto quase infantil - Até que vocês reagiram bem. Tem pessoas que brigam e ficam em estado de negação. Simplismente não conseguem enxergar o que está óbvio.

– Eu fiquei assim.

– Por poucos minutos Alice.

– E os vampiros, onde eles estão?

Edward, Emmett e Jasper engoliram seco. Eles ainda não estavam prontos para falar e elas ainda não estavam prontas para ouvir.

– Eles ainda amam vocês demais e quando for a hora, vocês poderão ve-los.

Alice ficou triste. Ela pressentia que aquele belo loiro do sorriso encantador fosse o vampiro, sinceramente pensou que ele fosse seu parceiro, pelo visto se enganou.

Um silêncio constrangedor se instalou na sala. Ninguem sabia mais o que falar ou o que discutir. Alice e Rosalie encaravam Bella, nessas horas, a morena assumia o papel de porta voz, e, estranhamente, tirava as dúvidas que suas irmãs não conseguiam verbalizar

– O que que a nossa familia acha que aconteceu? - Perguntou, com a voz tomada de tristeza.

Os Cullen se entreolharam, perguntando-se silenciosamente quem ia soltar a bomba. Essa era a parte mais dificil.

– Bella, Alice, Rose, o que vou falar agora é muito importante - Disse Carlisle, agachando-se na frente do sofá em que elas estavam sentadas, como se falasse com crianças de cinco anos. - Ér, tem momentos em que a gente muda e que...

– Sr. Carlisle, - Alice se inclinou-se um pouco para olhar diretamente nos olhos dourados do vampiro centenário que transmitiam uma antítese : ao mesmo tempo em que se via uma calma íncrivel, havia medo, hesitação. - embora nós sermos bem mais novas que o você, entendemos se falasse mais diretamente.

Carlisle suspirou.

– Seria perigoso se vocês continuassem a ver seus pais e amigos, quando se entra no mundo sobrenatural, não se pode ficar sempre no mundo humano. Embora nós não nos cansemos fisicamente, mentalmente podemos ficar esgotados se mantermos sempre a fachada de pessoas normais, sendo que não somos, e, para semi-recém-criadas como vocês, é ainda mais dificil.

– O que vocês fizeram?

– Tenham em mente Rose, que não é o melhor apenas para vocês, é o melhor para a família de vocês, para protege-los...

– Por favor, fale diretamente.

– Três corpos foram encontrados multilados no carro, no local do acidente. O enterro deve estar sendo agora.

Uma lágrima de sangue rolou pelo rosto das três.

– N-nós morremos?

– Perante a sociedade, sim. Sinto muito, foi o melhor a se fazer.

– Nunca mais verei meus pais? Meus tios? Minha irmãzinha?

– Vocês podem ve-los, eles não podem ver vocês.

– Me sinto melhor assim. - Bella secou suas lágrimas antes de fazer seu pedido, torcendo para que eles aceitassem - Posso pelo menos ir ao meu enterro?

Os Cullen se entreolharam, assustados. Eles não imaginavam que logo Bella iria pedir isso. Pelo visto, as três ainda eram icógnitas, eles não conseguiam prever o próximo passo das belas garotas.

– Claro.

********************************

Seis sombras se escondiam entre as árvores volumosas do cemitério de Forks. Um pouco mais a frente, no jazigo da família Swan havia um pequeno tumulto preto formado. Todos ali estavam para se despedir das lindas garotas herdeira dos Hale, Swan e Brandom. Mas por que estavam sendo enterradas no jazigo dos Swan e não dos Hale ou Brandom? Simples, Rosalie e Alice tambem eram Swan, embora não usassem o sobrenome pois herdaram o Hale e o Brandom de seus pais. Sim, aquelas três amigas eram "amigas-irmãs-primas". Talvez isso explicasse o por que delas serem tão unidas para que, até na hora da morte, elas se fossem juntas.

Choro e palavras de consolo ecoavam no ar, e o pior é que a familia não poderiam ver a jovens uma última vez, já que os corpos estavam numa situação terrivel e os caixões brancos tiveram que estar lacrado. A dor da perda daquelas jovens estava impregnado em cada pessoa próxima a elas, exceto uma.

– Mame. - A linda garotinha de cabelos castanhos e olhos cor de mel puxou a barra do vestido preto da mãe. Ela não entendia o porque de todo aquele choro, será que todo pessoal estava dodói? Renné pegou sua caçula no colo, chorando ainda mais. Marie era o único consolo para a mãe que acabara de perder a filha mais velha- Polque chola mame? - Perguntou, limpando o rosto da mãe com as mãozinhas gordinhas. - A Bebela não vai gôta de ver a senhola cholando. - Foi o estopim para Renne, ela voltou a chorar descontroladamente, assustando sua caçula. Charlie pegou a filha do colo da esposa e a levou para fora do jazigo. Agora era a hora, ele tinha que explicar para Marie que nunca mais veria sua querida irmã.

A garotinha encarou o pai, percebendo que os olhos do mesmo estavam vermelhos e com circulos roxos em baixo.Polque o papai tambem cholou? Pensou Marie, Selá que quando a Bebela chegar ela vai me ajudar a faze-los palar de cholar? Mas eu vou plecisar da Rose e da Aice tambem, polque os tios e as tias tambem tão cholando.

Marie...

– Papi, cadê a Bebela? Eu não vi ela hoje. Tô com sodadinha.

– Era sobre isso que eu queria te falar bebê. A Bebela não tá mais aqui...

– Ela viajou papi? Eu escutei ela fala soble intercambio e ela me explicou depois o que era. Eu não quelo a Bebela longe de mim papi. Tlaz ela devolta. Eu quelo ela aqui.

– Bebê - O pai interrompeu o choro desesperado da filha - A Bebela viajou sim, mas não era pra fazer intercambio.

– Pla que então? - Perguntou, secando o rostinho pequeno com os dedos.

– Lembra do que aconteceu com a vovó um tempinho atrás?

– Lembo, ela foi pro céu, ficar com os anjinhos.

– Iso mesmo. Deus fica com saudade das melhores pessoas que estão aqui e leva pra morar com ele, sabe, pra ajudar a cuidar da familia que ficou na terra.

– Os anjinhos da guarda, né?

– É. Meu bebê, a Alice e a Rose viraram anjinhos.

– Elas morreram? Oh papi, coitado dos tios, que dó da Bebela também, ela vai ficar alasada.Eu vou ficar com muita sodade delas.

– Meu amorzinho, a Bebela tambem virou um anjinho, ela tá lá no céu agora.

Marie soluçou, uma, duas, três vezes. Então começou a chorar desesperadamente e se debater no colo do pai. A pequena menininha não queria aceitar que nunca mais veria sua amada irmã.

A alguns metros dali, Bella chorava agarrada a Edward. Ele alisava seu cabelo e murmurava palavras doces. Algum lugar da sua mente, ela percebia que estava encharcando de lágrimas-sangue a camisa daquele lindo homem, mas a outra parte logo gritava um foda-se, quem deveria se importar com camisa num momento tão difícil?

Alice e Rosalie tambem soluçavam, sendo consoladas por Jasper e Emmett.

Charlie levou Marie para dentro do jazigo quando ela se acalmou, Bella levantou do colo de Edward para acompanha-los pela sombra. Edward a seguiu e a morena ficou melhor com a próximidade daquele vampiro.

Estava na hora do enterro. E ao contrario de momentos tristes clichês, não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Forks. As pessoas olhavam para o céu assustadas, e pensavam que aquele lindo tecido azul e branco devia ser para alegrar uma tarde de tristeza.

********************************

Já havia acabado a cerimônia, Marie beijou e deixou uma última rosa em cima da grama fresca que cobria o tumulo da irmã, se virou e correu para os braços do seu pai.

Assim que não havia ninguem no cemiterio, Bella correu em sua nova velocidade até o tumulo para pegar a rosa. Inspirou profundamente, se deliciando com o cheiro de rosa fresca e de bebê deixado por sua pequenina. Parece que o cheiro da irmã clareou seu coração e sua mente, pois pequenas cenas do acidene vieram a sua cabeça, tomando novas formas, de certa forma, mais claras. Ela não havia percebido isso até o momento.

– O carro ainda está no local onde a gente bateu?

– Está - Respondeu Jasper - Seus pais deixaram lá como uma lembrança.

– Precisamos ir até o local, preciso investigar uma coisa.

Bella devolveu a flor ao túmulo e correu lado a lado com Alice, Rose, Edward, Jasper e Emmett, rumo ao local do acidente, onde suas vidas mudaram de uma maneira surreal. Na mente das três ecoava uma frase que leram um dia : R-e-c-o-m-e-ç-a-r, assim mesmo, devagar, pausadamente para ver se entra na cabeça.

********************************

Os seis pararam na curva da estrada, Alice e Rosalie ficaram com o coração apertado ao ver aquele carro que trazia tantas lembranças. Já Bella ingnorou tudo e correu para o lado do motorista, onde ela estava na noite do acidente. Delicadamente ela entrou e sentou no banco estofado que cheirava a sangue. As mão brancas e delicadas se fecharam em torno do volante, a morena fechou os olhos, deixando as breves imagens daquele dia voltar com força em sua mente.

[...]

A velocidade do carro continuava aumentando pelas curvas da estrada - Já falei que não precisamos correr.

– Engraçado. Não sei o que... Não parece que... - Murmurou Bella, olhando para os seus pés. Ela estava apertando o freio, embora não estivesse fazendo diferença nenhuma.

– AH! - Alice apontou para frente da estrada - Bella!

[...]

Num pulo, Bella se levantou do banco e tocou a lataria amaçada, procurando um fio.

– O que foi? - Perguntou Edward, se apróximando daquele lado junto com os outros.

– O fio que liga o freio está cortado. Dá pra ver que foi uma faca que fez isso.

– O que? - Alice arquejou.A morena levantou a cabeça, olhando-os seriamente. Todos perceberam a expressão que parecia inadequada para o rosto daquela que um dia foi uma garota normal. Os olhos dela estavam frios, calculistas, para logo depois assumir uma chama de raiva.

– Não foi um acidente. Alguem cortou o fio do freio quando estavamos na festa. Alguem queria nos ver mortas.




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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam, mereço comentários, recomendações?
Ah, Eu senti falta do comentário de algumas das minhas leitoras lindas capítulo passado. Aonde vocês estão garotas? haha' E as outras que comentaram, muito obrigada, cara, você são as melhores leitoras do mundo.
Bessos, Erika Oliveira



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