love. escrita por Taengoo


Capítulo 37
Chapter 35: Keep Holding On




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/209976/chapter/37

 ♪ And it feels like the end

There's no place to go

You know I won't give in

No, I won't give in ♪

"Continue puxando a corda. 

— Magali. Jul14

[...♥...]

~ Acampamento / 11:35 ~

As barracas já estavam sendo armadas pelos alunos. Enquanto o professor Rubens se encarregava das lenhas, sua sobrinha passeava pelo acampamento, ajudando a quem precisava.

— Olha só pra esses retardados – comentou Aninha que estava ao lado de Marina e Magali. – Não podem ver uma mulher bonita, que já cai em cima.

Titi, seu ex-namorado, foi um dos primeiros a chamar pela ruiva, dando a desculpa que não tinha ideia de como se montava uma barraca. Enquanto a moça o ensinava, ele a xavecava. Parecia estar dando certo, pois os dois não paravam de sorrir.

— Esquece ele, Aninha. Todo mundo sabe que o Titi sempre foi assim – disse Marina.

— Eu sei – respondeu ela, cabisbaixa. – Nós já terminamos há meses, mas mesmo assim não deixo de me sentir mal quando vejo ele com outra garota.

— Aposto que antes mesmo desse ano acabar, você vai encontrar o amor da sua vida – disse Magali, olhando para Marina que assentiu sorrindo.

— Talvez, quem sabe... Mas e você Magá? – perguntou Aninha, passando-lhe um dos postes da barraca.

— O que tem eu?

— Confesso que foi estranho pra todo mundo te ver assim com o Cascão do nada, a galera sempre pensou que o que rolava entre vocês era só amizade. Mas, vendo os dois juntos agora, dá pra ver que vocês formam um casal lindo...

— É? Que... bom – respondeu a morena sem olhar diretamente para a amiga.

— Você sente que ele é amor da sua vida?

No mesmo momento da pergunta de Aninha, Do Contra passou na sua frente, junto com Franja, carregando algumas pedras para prender em sua barraca.

Ela não conseguiu deixar de olhar pra ele, seu coração como sempre acelerou. Ela já estava acostumada com isso.

— Magali? – Aninha chamou sua atenção.

— Ahm... C-claro que é Ana... Eu adoro o Cascão.

Já nervosa com assunto sobre ‘amor’, a morena se apressou para terminar a sua barraca, qual iria dividir com Marina e Aninha.

De longe, viu Mônica ter dificuldade com a sua. Ela olhou em volta, mas parece que todos os alunos, inclusive os professores e Julia, que agora ajudava Cebola e Cascão, estavam ocupados. Os dois, obviamente, também estavam babando por ela.

— Eu já volto, meninas.

Magali largou tudo que estava fazendo e foi em direção a dentuça. Marina e Aninha estranharam, mas resolveram não dizer nada. Magali sabia que não deveria ir até ela. Há poucas horas atrás, Mônica tinha deixado claro que não queria papo com a ex-amiga. Mas alguma coisa dentro de Magali dizia que ela deveria continuar tentando. Mesmo que Mônica rejeitasse, brigasse ou até mesmo continuasse fingindo que ela não existe, ela não ia parar. Ela não podia parar.

— Precisa de ajuda? – Magali se aproximou lentamente da garota.

Mônica já sabendo quem era só pela voz, continuou o que fazia, e respondeu friamente.

— Não, obrigada.

Magali abriu a boca, em seguida fechou. A voz dura de Mônica, era tão difícil pra ela escutar.

Não, ela não ia desistir. Respirou fundo e tentou outra vez.

— Já sabe com quem vai dividir a barraca?

— A Dorinha.

Magali olhou em volta, e Dorinha estava por ali perto, conversando com uma das professoras. Foi aí que ela entendeu o porquê Mônica estava armando sozinha, Dorinha não tinha condições para ajuda-la naquela tarefa.

Sem dizer uma palavra mais, Magali começou a montar a barraca com a dentuça.

— Ei! Eu disse que não preciso de ajuda.

— É claro que precisa Mônica. Olha em volta, quase todos já estão terminando e você ainda está na metade.

— Isso não é problema seu. Pode deixar que eu termino isso aqui sozinha.

Magali não deu ouvidos e continuou montando. Ela tinha mais habilidade com aquilo já que sempre fazia acampamentos com seus pais. Mônica já tinha ido a vários também, mas nunca tinha armado uma barraca antes. Deixava que seu pai fizesse isso.

Mônica ficou boquiaberta com a atitude de Magali. Mesmo rejeitando a ajuda da comilona, ela continuou ali.

Já que estavam quase terminando, não disse mais nada e as duas continuaram montando em silêncio.

No final, Magali deu um breve sorriso, olhando para o seu trabalho. Mônica já ia abrir a boca para agradecer (de má vontade), mas Magali deu as costas, seguindo seu caminho.

Ela não sabe porque, mas sentiu um pontadinha de felicidade dividindo aquele momento com Magali.

Do Contra assistiu aquela cena de longe, e sorriu sem perceber. Pensando que talvez aquele acampamento fosse uma oportunidade para que Mônica e Magali pudessem pra se acertar. Prometeu pra si mesmo que não ia chegar perto da morena outra vez, ele não queria atrapalhar qualquer reconciliação que chegasse a acontecer entre elas.

— Daria tudo para saber o motivo desse sorriso bonito – uma voz doce soou atrás dele.

Do Contra acordou dos seus pensamentos, e se virou.

Era quem ele menos esperava. A sobrinha ruiva do professor Rubens estava em sua frente.

— Ahmm... você é?

— Julia – ela estendeu a mão. – Prazer.

— Do Contra.

— Do Contra? – riu ela. – Nome meio estranho...

— Maurício na verdade, mas as pessoas me chamam assim.

— Deixa eu adivinhar, você é daqueles garotos que gostam de ser sempre o original.

— Acho que o apelido já diz por si – disse ele sorrindo.

— Achei bem interessante...

— É o que todos dizem, bom, eu vou nessa Julia. A gente se vê por ai.

Do Contra saiu andando sem dar tempo de a garota responder.

— A gente se vê...

Talvez fosse a primeira vez que um cara fizesse tão pouco caso da ruiva, afinal, ela que tinha começado a conversa. E foi isso que ela achou mais instigante.

[...♥...]

Na manhã seguinte, quando todos os alunos já tinham tomado café, chegou a parte do acampamento que em particular, Cebola e a maioria dos garotos odiaram.

Jogos.

— É sério mesmo professor?

— Qual o problema? – perguntou Rubens sem entender a cara de desgostos dos alunos ali presentes.

— Cabo-de-guerra é brincadeira pra criança! – comentou Xaveco emburrado.

— E vocês são o que? Venham todos aqui pro meio! – gritou ele.

Marina e Magali deram risada e obedeceram ao professor.

— Vamos organizar isso! Mônica e.... Ahm... Denise, formem seus grupos!

Mônica olhou inconformada para o professor. Ela definitivamente não estava no humor para brincar. E muito menos ser líder daquela brincadeira.

Denise por outro lado que também não estava adorando nada daquilo, mudou de ideia quando viu que pela primeira vez ia ser líder de alguma coisa, e ainda mais quando o time adversário era com Mônica no comando.

Era a chance que ela tinha de mostrar a Cebola que podia ser boa quanto ou até mesmo melhor que Mônica.

Mônica montou o seu grupo, sobrando apenas Magali, e Marina.

Como era a vez de Denise, a ruiva sorriu vitoriosa para a dentuça, e escolheu Marina, sobrando Magali para ela.

Magali sabia que Mônica não a queria no seu time, tanto é que foi por isso que ficou por último, mas como ela não tinha escolha, deu de ombros e as garotas se posicionaram na corda para começar.

O inicio da brincadeira foi bem tenso, pois Denise tinha ficado com a maioria das garotas que praticavam esporte. Elas eram fortes, e ágeis. Mônica podia ser forte, mas como toda mulher, tinha seus limites.

O jogo durou mais do que o esperado, algumas já estavam exaustas, Magali principalmente. Uma a uma foi saindo do jogo, mas Denise não ia dar o braço a torcer. Sobrou apenas Magali, no time de Mônica, e quatro garotas no de Denise.

Qualquer um podia perceber a tensão entre as duas rivais. Assim como Denise, Mônica também não ia desistir. A ruiva olhou para o lado e viu que Cebola estava assistindo atentamente. Ela não ia perder.

Ou ia?

Mônica podia ficar ali para sempre, mas quando olhou para trás, viu que Magali estava muito cansada, estava suando, e seu rosto estava vermelho. A dentuça sabia que Magali sabia que ela podia ganhar sem a sua ajuda, mas a garota não queria largar a corda por alguma razão.

Foi aí que Mônica tomou uma atitude inusitada.

Ela soltou a corda, fazendo com que as outras garotas caíssem com violência no chão.

Apesar de estar com o traseiro dolorido, Denise levantou e foi comemorar com as amigas.

Mônica trocou olhar com Magali por um breve momento, mas foi o suficiente para a comilona perceber que dentuça tinha feito aquilo por causa dela. Ela queria dizer alguma coisa, mas a dentuça se retirou para beber água, não ligando nem um pouco por sua derrota proposital.

Magali respirou fundo e foi ao encontro de Marina.

— Achei que você fosse passar mal ali puxando aquela corda – disse Marina entregando-lhe uma garrafa.

— Não queria deixar a Denise ganhar assim tão fácil.

— Foi por isso ou porque você não queria deixar a Mônica sozinha?

Ela não respondeu, e continuou bebendo, sorrindo.

[...♥...]

O cabo-de-guerra para os meninos durou menos que cinco minutos, Com Titi e Do Contra do mesmo lado, o grupo de Cebola foi derrotado com facilidade. Cascão teve que ficar de fora, ainda por causa da sua perna, que se recuperava lentamente.

Mais tarde, a turma seguiu os professores, até a praia mais próxima do acampamento. Por ser longe, não havia muitas pessoas por ali.

O próximo jogo foi vôlei. A maioria da turma estava animada, principalmente Magali, pois era seu esporte favorito. Apesar de ainda estar um pouco cansada, se recusou a ficar sentada e foi jogar no time de Marina. Mônica decidiu não jogar e ficou apenas assistindo.

Julia se convidou a jogar no time adversário, tirando a blusa. Os garotos que até então não estavam prestando atenção, procuram um lugar pra assistir de perto.

— Não sei porque, mas eu sinto uma vibe estranha perto dessa Julia – comentou Magali.

— Só você? – disse Marina. – Já vi como ela trata os garotos daqui, vou ficar com os olhos bem abertos se ela se aproximar do Franja.

Alguém jogou a bola para Magali e ela começou o jogo.

Nos próximos minutos foi tranquilo, ela parecia estar apenas apreciando o jogo. Sem nenhum tipo de disputa. Não ligando se ia perder ou ganhar, ela só queria jogar.

Meia hora depois, estavam em empate, mas Magali estava se divertindo. Julia sabia jogar bem, ela não podia negar, mas a morena era melhor, sem sombra de dúvidas, se ela quisesse ganhar, já teria virado o jogo há muito tempo.

Durante uma pausa, Julia parou para beber água, aproveitando que Do Contra estava sozinho, foi jogar seu charme para ele. O garoto parecia estar em seu próprio mundo, pois nem percebeu quando ela se aproximou.

Magali assistiu aquilo de longe, ela já estava suada, e quente pelo sol que fazia, mas vendo Do Contra com Julia, assim tão próximos, sentiu seu sangue ferver.

— O que foi Magá? – Marina perguntou, mas não demorou muito até encontrar o motivo – Meu deus até o DC? Essa garota não perde tempo.

— Parece que temos uma Denise 2 por aqui – disse Magali se afastando para entrar no jogo novamente.

Dessa vez a desenhista sabia que a amiga tinha mudado seu humor. E agora não tinha mais tanta certeza que elas conseguiram ganhar.

Mas ela estava enganada. Assim que Julia deixou Do Contra de lado, e entrou no jogo, Magali não perdeu tempo e sacou a bola para o alto.

A morena estava jogando pra valer agora, e os pontos do seu time não paravam de subir. Julia percebendo isso, também deu o seu melhor. Os garotos vibravam, uns torcendo para a ruiva, outros para Magali.

Marina e as outras garotas do jogo já nem tocavam mais tanto na bola. Foi como se o jogo fosse apenas da comilona e da ruiva.

Vendo Do Contra olhando para aquela direção, quase hipnotizado, Magali pensou que ele estivesse olhando para Julia e o que fez sua fúria subir por completo. A morena mirou em Julia sacou a bola tão forte, que a garota não teve nem tempo de reagir. A bola bateu direto em seu nariz, fazendo-a cair para trás.

Se dando conta do que fez, Magali se arrependeu instantaneamente. O sangue escorregou pelo nariz da ruiva, e ela tentou se sentar na areia. Vários garotos, inclusive seu tio, foram acudir. Do Contra que estava perto, a ajudou a levantar.

— Cê tá legal?

— Melhor impossível  – ela riu, mostrando o sangue em sua mão. Do Contra riu também, pela pergunta estupida.

— Magali, sua louca – Marina disse tentando não cair na gargalhada. – Você quase matou a menina.

— É né... – ela disse com uma mão na cabeça – eu deveria ir pedir desculpas.

No caminho, Magali viu Julia sendo levada por Do Contra, ela não parecia tão mal, por estar rindo.

Seu arrependimento pareceu crescer ainda mais.

[...♥...]

— Fala a verdade, vai... você fez aquilo de propósito – disse Marina, baixo, mas alto suficiente para Magali ouvir.

— Claro que não, Marina! – mentiu ela. – Oras! Eu só estava distraída.

— Aham, distraída... Claro.

As duas estavam sentadas lado-a-lado perto da fogueira. Já tinha escurecido, e todos já tinham tomado banho.

Mônica conversava com Dorinha do outro lado, e Cebola tentava conversar com Xaveco, enquanto Denise fazia caricias (qual ele odiava) em seu cabelo.

— Arrebentou hoje no vôlei, hein amor – disse Cascão sentando perto da comilona.  – Até tirou sangue da garota nova.

— É... tô morta de vergonha até agora. Queria pedir desculpas.

— Falar nisso, cadê ela Cascão? – perguntou Marina, curiosa.

— Nem sei, ela sumiu depois do vôlei. Ah... o Do Contra estava com ela. Será que está rolando alguma coisa entre eles? – Cascão sorriu com malicia. – O Titi que tava afimzão de...

— De? – Aninha perguntou entrando na conversa. – O que é que o Titi queria, Cascão?

— Nada, ué. Eu não falei Titi aqui, falei?

Magali e Marina negaram com a cabeça e Aninha respirou irritada.

A comilona já imaginava que os dois estivessem juntos, afinal ela não tinha visto o moreno desde o fim do vôlei. Julia saiu com ele, e os dois sumiram. Só de pensar em Do Contra ficando com Julia, o coração de Magali apertava. Dessa vez um aperto bem mais profundo. Algo que ela nunca tinha sentido antes. Claro que ela sentia ciúmes da época em que ele namorava Mônica. Vendo os dois se beijarem diariamente era quase uma tortura.

Só que com aquela garota era diferente. Magali tinha pisado na bola com ele. Feio. Ela estava com Cascão agora, e nada impedia que ele ficasse com outra pessoa. Mas o medo que ela tinha de Do Contra se apaixonar de novo, era imenso.

 Após busca-lo com os olhos, Magali se deu por vencida, tendo a consciência, que Do Contra estava sim com Julia. Ela sentiu vontade de chorar, mas não poderia, com Cascão ao seu lado. Ela estava cansada de perguntas. Principalmente a mais famosa delas ‘você está bem?’.

— Galera, eu vou procurar alguma coisa pra beber, já volto, tá?

Os amigos assentiram com a cabeça, e ela levantou para caminhar.

De longe viu quem mais buscava. Do Contra voltando para o acampamento, e atrás dele estava Julia. Eles não estavam com cara de quem tinham acabado de ficar.

— Julia, até que enfim! Já ia começar a te procurar! – disse o professor Rubens ao vê-la.

— A sua sobrinha fez a gente se perder, professor – disse Do Contra, meio irritado. Pelo visto ele estava exausto de tanto andar.

— Se perder? Como assim? – ele olhou para a ruiva, que deu de ombros, sorrindo envergonhada.

— Depois que ela se machucou no jogo, ela pediu pra a trazer de volta pro acampamento, dizendo que tinha remédios na mala. Mas começamos uma trilha sem fim, no final escureceu e nos perdemos.

— Logo você Julia? Que conhece essa mata mais do que ninguém?

— Ah tio, eu estava meio zonza pela bolada que me deram... acabei errando o caminho... mas já estamos todos aqui não é? Esquece isso, bebê – Julia bagunçou seu moicano enquanto ele devorava um pedaço de bolo. Estava morto de fome.

— Bebê? – Magali ergueu as sobrancelhas.

Julia aproveitou que tinham chegado, para tomar banho no riacho ali perto. Seu tio e as professoras ficaram de vigia para nenhum engraçadinho ir ate lá.

Magali então, por puro impulso, se aproximou do moreno. Se abrisse a boca para falar qualquer coisa, Do Contra ia sacar na hora que ela estava com ciúmes. Por sorte, seus amigos foram mais rápido que ela e foram falar com o moreno. Perguntando se tinha acontecido algo. Todos estavam querendo saber, principalmente Titi. Só que ele não conseguia responder nada, pois estava com a boca cheia.

Ela voltou então pra onde estava, e se sentou perto de Cascão, que alisou suas costas.

Magali tinha muitas perguntas para o moreno também, mas sabia que nunca ia poder faze-las.

[...♥...]

Depois de apreciar a bela fogueira, contar algumas historias de terror, e cantar, os alunos foram entrando em suas barracas um a um. Sobrava apenas Magali, Cascão, Do Contra e Titi.

O sujinho já estava querendo se deitar, mas continuava fazendo companhia a sua namorada. Ela não aparentava estar com sono. Mas depois do decimo quinto bocejo, ela aconselhou o garoto a ir dormir.

— Eu vou, quando você também for... não quero te deixar sozinha aqui nesse mato.

— Eu não tô sozinha, Cas – riu ela de leve.

— Mesmo assim, ué.

— Tudo bem, vamos. – Ela se levantou e começou a caminhar até a barraca. Cascão lhe deu um selinho e foi em direção a sua.

Magali ao invés de entrar, mudou o seu caminho, e sumiu.

Mal sabia ela que Do Contra a estava seguindo com os olhos desde muito cedo. Titi também já estava com sono, e chamou o amigo para dormir. O moreno assentiu e foi até a sua barraca, mas assim como a comilona, ele parou. Titi entrou, mas Do Contra continuou parado por alguns segundos. Pensando se deveria ou não fazer o que ele estava prestes a fazer.

Fechou os olhos com força, pedindo forças para não ir atrás dela. Ele prometeu pra si que não ia correr mais atrás da comilona. Era uma promessa.

Promessa qual ele não ia conseguir cumprir.

Do Contra abriu os olhos e se viu caminhando até onde Magali tinha desaparecido, ele não precisou de muito esforço para adivinhar que ela estava perto do riacho.

A encontrou em pé, com os braços cruzados, em seu pijama amarelo. Olhando para a lua, que estava enorme. Por alguma razão ela não sentia sono e preferiu observar a natureza até que ele viesse.

O garoto andou até ela, mas sem muita pressa, para não a assustar. Parou ao seu lado e suspirou, também observando a lua.

— DC?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "love." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.