love. escrita por Taengoo


Capítulo 23
Chapter 23: Why Worry?




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♫ Why worry, there should be laughter after pain

 There should be sunshine after rain

These things have always been the same

So why worry now ♪

“Não acredite nos pensamentos preocupantes que você tem. Pensamentos preocupantes são notoriamente imprecisos.”

— Magali. Mai17

[...♥...]

— Eu também gosto de você, Cas.

Após um longo silêncio, foi tudo o que Magali resolveu responder quando escutou a revelação do seu amigo.

Ela sabia exatamente o que ele quis dizer, mas não podia simplesmente mostrar que tinha entendido de primeira.

— Não desse jeito... – ele respondeu após um suspiro. – Eu to gostando de você, Magali. Entendeu a diferença?

— Gostando... – ela repetiu a palavra e olhou para frente.

Bem, não tinha como ela fingir que não tinha entendido dessa vez. Qualquer idiota teria compreendido. E Cascão sabia o quão inteligente ela era pra não ter sacado.

Aquela era sem dúvida uma das situações onde Magali estava louca para sair correndo. Poderia fazer uma lista de vezes em que já quis ter fugido de uma conversa, ou de um acontecimento. Mas como ela poderia ter adivinhado? Logo Cascão. Seu amigo de infância. Também tinha sido estranho com Do Contra, afinal ela jamais tinha olhado pra ele de outro jeito, e vice versa. Mas com Cascão, era dez vezes mais estranho.

Ele estar afim dela, era a mesma do Cebola estar afim dela. Ou a Mônica dele.

Infelizmente, Magali não tinha nenhuma resposta para dar ao amigo no momento. Não sabia pra onde olhar, não sabia pra onde ir, pois só tinha em mente em como a relação deles iria mudar drasticamente.

A história estava se repetindo.

— Magali... – ele a chamou depois de um tempo calado. – Não vai dizer nada?

— O que eu vou dizer, Cascão? – ela se levantou do balanço e deu alguns passos para frente. Começou a encarar o nada, enquanto um filme passava pela sua cabeça.

— Não sei – ele se levantou também e foi até ela. – Achei que fosse ao menos brigar comigo, sei lá... Nem chocada você parece tá. Por acaso... Já tinha desconfiado?  

— Não – respondeu imediatamente. Ela realmente não tinha ideia. – Não sabia. E eu to chocada sim, só que... Meio preocupada também.

Cascão pareceu entender na hora e respirou fundo.

— Magali, eu resolvi te contar isso porque além de amigos, somos sinceros um com o outro. Eu não sei como isso foi acontecer, nem quando... Na verdade foi uma surpresa pra mim também. Eu percebi que alguma coisa estava mudando quando você aparecia mais nos meus pensamentos do que a Cascuda. Já faz um mês que a gente terminou, mas a sua presença me fez esquecer dela muito mais rápido... E agora eu entendo porque.

Cascão disse tudo aquilo com Magali em sua frente. Ela manteve os olhos fechados todo o tempo, e a cada palavra dita ela sentia uma vontade enorme de chorar. Isso não era pra estar acontecendo. Não com ela.

— Eu não espero que você olhe pra mim agora e diga que sente o mesmo porque eu sei que você não sente... Eu só queria me livrar desse peso. Não está sendo fácil pra mim aceitar isso.

Magali notou pelo tom de voz de Cascão que ele também não queria estar sentindo aquilo. Provavelmente era algo que ele estava escondendo (e muito bem) por muito tempo.

Ela finalmente foi obrigada a se virar para ele e poder olhar em seus olhos. Já tinha ficado muito tempo em silêncio.

— Entendo.

— Não espero que você sinta o mesmo por mim um dia. Não vou te cobrar nada, e muito menos falar sobre o assunto se você não quiser. Mas eu precisava te contar isso.

— Eu sei, Cascão. Eu sei – ela segurou em suas mãos, como sempre fazia. – Eu não vou te culpar em momento algum por isso. Sentimentos vem, e vão embora com facilidade... Pelas pessoas mais inesperadas possíveis... – neste momento ela não pôde deixar de lembrar do moreno. – Não vou falar que não é estranho te ouvir falando essas coisas pra mim....

Eles riram por poucos segundos até Magali ficar séria novamente.

— Eu gosto muito de você... – ela disse e fixou seus olhos nos do sujinho. – Nossa amizade já foi a prova de muitas coisas, e no final sempre vencemos. Continuamos unidos até hoje... Ela é importante pra mim, mas do que qualquer outra coisa.

— Eu sei. Pra mim também... Não vou deixar que um sentimento bobo que eu sinto acabe com tudo.

Magali abriu um leve sorriso e como não encontrou mais nada pra dizer, o abraçou forte. Não sabia se estava fazendo o certo, ou não. Aquele abraço poderia dar mais esperanças para Cascão, mas não queria se afastar dele agora.

Seria dificil daqui pra frente, e ela sabia disso.

[...♥...]

O luz do sol daquela manhã fez Magali despertar. Ela não estava nem um pouco afim de ter que se levantar, porém seus pensamentos em relação ao sujinho tornaram a aborrece-la, por isso sentiu a obrigação de si distrair com alguma outra coisa.

Fazia exatamente uma semana dês do seu aniversário, onde tudo aconteceu, incluindo seu beijo com Cascão, no qual ele estava bêbado.

Passou a madrugada quebrando a cabeça, tentando descobrir se de alguma forma teria incentivado esse tal sentimento que Cascão dizia estar sentindo por ela. É certo que antes e depois do fim do namoro entre ele e Cascuda, os dois passaram a ficar mais próximos do que já eram. Mas eles eram amigos. Melhores amigos. Nunca passou pela cabeça de Magali confundir essas coisas. O que sentia pelo sujinho era amizade e um enorme carinho. Nada mais do que isso.

Magali se culpava por ter deixado as coisas chegarem onde chegou, mas se lembrou que tinha amigas e que não precisava sofrer calada. Marina que tinha virado sua confidente, estava sempre lá quando ela precisava falar sobre Do Contra e das suas incertezas. Sabia que podia confiar na desenhista. Mas era Mônica sua melhor amiga, e apesar de não poder contar absolutamente tudo que se passava na sua mente, era com ela que Magali gostava de conversar. Pelo menos sobre Cascão, ela poderia desabafar com a dentuçinha.

E foi o que fez.

Depois do almoço, Magali foi até a casa de Mônica e nem precisou tocar a campainha, pois Luiza já estava de saída.

— Oi Magali! – sorriu contente, ao revê-la.

— Oi Dona Luíza, a Mônica tá em casa?

— Está sim querida. Hoje nem desceu pra almoçar. Está no quarto com aquele som nas alturas, preferi não incomodar, mas pode subir!

— Obrigada – Magali subiu e realmente o som estava bastante alto, pois conseguiu ouvir das escadas. Bater na porta seria inútil, pois ela não iria ouvir, então abriu assim mesmo.

Com certeza a melhor opção teria sido esperar a música acabar e bater, pois a cena que presenciou não foi das melhores.

Mônica estava com Do Contra aos beijos em sua cama. Sim, eles estavam se agarrando. Pareceram tão entretidos que nem perceberam quando a porta se abriu e Magali entrou.

A comilona não sabia se continuava em pé, observando, esperando que eles a notassem, ou simplesmente saia correndo dali. Foi uma das coisas que ela não queria ter que guardar na memoria depois, porém já era tarde demais.

Engoliu em seco, e olhou para o lado completamente corada. Decidiu tossir para chamar a atenção deles.

Como era de se esperar, os dois tomaram um baita susto ao ver a comilona, e saíram rapidamente da posição que estavam.

— Er... O-oi amiga... A gente só...

— Calma, eu não vi nada... – mentiu, ainda olhando para o lado oposto.

Do Contra se levantou e começou a consertar a roupa. Mônica fez o mesmo.

— Amiga, o que faz aqui? – perguntou enquanto desligava o som.

— Não posso mais vim te ver?

— N-não é isso – ela riu, nervosa. – É que... Bom, você não costuma vim aqui sem que eu te chame.

— Eu vim falar com você sobre um assunto meio... – Magali desviou o olhar dela, e encarou Do Contra – particular.

— Tem que ser agora? – Mônica pareceu meio decepcionada.

— Tem – respondeu sem tirar os olhos do moreno.

— Já entendi... – Do Contra também foi sério. – Vou deixar vocês a sós. – ele caminhou até a dentuça e finalmente abriu um sorriso. – Mais tarde eu passo aqui pra gente continuar.

— Mais tarde meu pai vai estar em casa, DC... – disse corada.

— Qual o problema?

Magali revirou os olhos e cruzou os braços. Podia notar que ela estava com pressa, ou até mesmo sem paciência.

— Tudo bem então – Mônica sorriu e o beijou. Dessa vez um selinho.

O moreno passou pela comilona para sair e eles se encararam mais uma vez. Ele estava sério de novo, e ela também estava. Se Mônica não estivesse tão distraída, notaria o quão frio tinha ficado aquele quarto apenas com a troca de olhares que eles deram.

Quando Do Contra finalmente desapareceu, Magali fechou a porta, suspirando.

— Da próxima vez tranquem a porta...

— Desculpa amiga – ela disse rindo e se jogando na cama. – Acabei esquecendo quando voltei do banheiro. Mas e ai amiga? – disse ainda buscando por ar. – O que foi de tão urgente?

Magali foi até a cama e sentou de frente para ela.

— O Cascão.

— O que tem ele?

— Me disse umas coisas estranhas ontem, depois que a gente saiu da lanchonete...

— Coisas estranhas? – franziu o cenho. – Como assim?

— Coisas como... Ele estar afim de mim.

Mônica precisou de alguns segundos pra poder analisar bem aquela frase. Assim como Magali no dia anterior, ela também entrou em choque.

— Perai... O Cascão falou que... Está afim de você?

— Sim. Não foi bem com essas palavras, mas... É o mesmo sentido.

— Magali! – Mônica se levantou com uma das mãos em frente a boca. – Você tá falando do Cascão mesmo? O nosso Cascão?!

— Você conhece algum outro Cascão?

— Não... – ela voltou a se sentar. – Nossa... Eu to chocada.

— Eu também fiquei. Na verdade, eu precisei muito mais do que alguns segundos pra absorver tudo que ele tinha me falado. No começo, eu não estranhei. Ele já falou que gostava de mim diversas vezes, e eu já fiz o mesmo, coisas de amigos...

— Então pode ser isso.

— Não Mônica, dessa vez é diferente. Ele mesmo me disse que era diferente.

— Como isso foi acontecer? Será que foi depois daquele beijo que vocês...?

— Eu já pensei nisso, mas ele estava bêbado. Nem deve se lembrar direito do que aconteceu.

— E se for carência por ter terminado com a Cascuda?

— Não sei, pode ser... – disse colocando uma das mãos no queixo.

— Faz sentido se você for parar pra pensar. Você foi quem mais ficou do lado dele durante aquele período de sofrimento, sempre chamava ele pra sair, vocês se divertiam juntos andando de patins... O Cascão pode estar confundindo as coisas.

Magali concordou, pensativa e respirou fundo.

— O que você vai fazer?

— Não tenho a minima ideia.

— Ele está esperando alguma coisa de você?

— Felizmente não. Ele foi bem sincero na verdade, disse que não espera que eu retorne os sentimentos dele, e que só queria que eu soubesse porque já faz um bom tempo que ele guarda esse segredo.

— Então ele não começou a gostar de você por agora...

— Parece que não... Mas de qualquer forma, foi melhor assim. Ele ter me contado só prova o quanto nossa amizade é importante pra ele. E eu não vou deixar que isso acabe.

— Isso amiga, tenho certeza que não passa de uma fase.

As afirmações de Mônica ajudaram um pouco tirar a culpa dos ombros de Magali naquela tarde. As duas tentaram se convencer que era apenas um período e que ia passar. Cascão era e é apaixonado por Cascuda, sempre foi.

Pelo menos foi o que a comilona passou a repetir várias vezes na sua cabeça.

[...♥...]

O sábado e o domingo passou depressa. Magali não estava muito afim de sair, pra evitar encontrar Cascão na rua. Apesar de terem se “entendido” achou que o melhor que poderia fazer era ficar o mais tempo longe dele possível.

Seu plano foi ficar o fim de semana inteiro em casa, estudando.

— Magali? – sua mãe apareceu na porta e ela teve que tirar um dos fones de ouvido para escuta-la. – Está estudando?

A morena balançou a cabeça sem tirar os olhos de seu livro de biologia.

— Repassando algumas coisas. Por que?

— Não queria te atrapalhar mas... O Mingau não apareceu desde manhã – Lili tentou usar a voz mais doce que conseguiu, pois sabia que quando se tratava dos seus gatos, Magali entrava em pânico.

— Como assim? – ela se sentou na cama, com os olhos já arregalados. – Já são quase oito horas da noite, mamãe!

— Sim, eu sei. Mandei até seu pai ir procurar, mas ele voltou dizendo que não o encontrou em lugar nenhum.

— E meu pai sabe lá procurar alguma coisa! – Magali se levantou rapidamente e começou a calçar os tênis. –  Ainda mais quando o assunto são os meus gatos. Deixa que eu mesma vou!

— Calma filha, ele não deve estar longe...

— Mãe, o Mingau nunca demora tantas horas pra voltar pra casa, a senhora sabe disso!

Magali voou para o lado de fora em poucos segundos. Seu coração agora estava apertado, pois pressentia que algo tinha acontecido com seu bichano. Ela ficava complemente vulnerável quando se tratava deles.

Passou a procurar em cada canto da rua no qual sabia que podia encontra-lo. Muros, telhados vizinhos, latas de lixo, até pensou em ir até a casa de Quinzinho pois era onde Aveia, sua namoradinha, morava. Porém descartou a possibilidade quando a encontrou na pracinha.

Magali já estava entrando em desespero, quando sentiu alguém atrás dela.

— Tá tudo bem ai magricela? – Do Contra vinha chegando com seu cachorro na coleira.

— Agora não DC, agora não! – ela olhava em volta da pracinha na esperança de encontra-lo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, não aconteceu nada. Fica na sua aí.

— Ok então, miss simpatia – percebendo que a comilona não queria papo com ele, resolveu deixa-la em paz.

Ele passou por ela, mas Ringo seu cachorro deu uma pausa para fazer seu trabalho em uma das árvores que tinha ali.

— Sério que você vai continuar aqui? – a comilona perguntou começando a se irritar por ele ainda está perto dela.

— Desculpa mas a praça é publica e meu cachorro precisa fazer as necessidades dele.

Magali não quis responder a provocação. Colocou as mãos na cintura, passando seus olhos outra vez por todo ambiente.

— Deixa de besteira Magali, me fala o que tá rolando. Quem sabe eu posso te ajudar?

Ela não queria dar o braço a torcer, mas estava tão preocupada que não seria nada mal ter duas pessoas procurando por seu gato, ao invés de uma.

Respirou fundo e decidiu contar.

— O Mingau ele... Sumiu faz horas.

— Seu gato? – perguntou, unindo as sobrancelhas.

— É.

— Ué, achei que ele sempre fazia isso.

— O Mingau não costuma mais sair de casa como antigamente depois de ter sido castrado. Minha mãe disse que ele não volta desde manhã.

— Ele pode estar caçando alguma coisa por aí, ou quem sabe até namorando... – brincou, tentando arrancar um sorriso dela, mas não conseguiu.

— Eu to falando sério DC, eu conheço o meu gato. Se eu to dizendo que ele sumiu é porque ele sumiu!

— Calma Magali, calma... – ele percebeu o desespero da morena e se aproximou. – Eu vou te ajudar a procurar por ele, agora relaxa...

— Eu não consigo... Pode ter acontecido qualquer coisa com ele nesse bairro cheio de gente maldosa. Eu já procurei por todo lugar – a garganta de Magali estava arranhando, ela sabia que em poucos minutos estaria chorando.

Do Contra conhecia aquela voz, e tratou logo de abraça-la. Magali não fugiu, nem se esquivou, apenas deixou que ele lhe acalmasse com o gesto.

— A gente vai encontrar ele... – o moreno puxou o seu queixo – olha pra mim. – Magali obedeceu. – A gente vai encontrar.

As palavras dele foram tão convicentes que ela teve que concordar. Se afastou de seu corpo para evitar qualquer tipo de clima, e olhou em volta.

— Vamos fazer o seguinte, eu procuro pra lá, e você por aqui – Do Contra apontou para posições opostas. – O Mingau não deve ter ido muito longe, você sabe pra onde ele iria?

— Ele costuma ficar em cima dos telhados das casas dos vizinhos, ou perto dos lixos, mas eu já procurei e ele não estava lá.

De repente o cachorro de Do Contra começou a latir. A latir bastante.

— Eu vou procurar na minha rua.

— Tudo bem, qualquer coisa você me liga e eu volto correndo.

Os latidos continuaram. Ringo berrava com alguma coisa que estava em cima da árvore e que ele só foi perceber depois de um galho ter caido ao seu lado.

Do Contra puxou a coleira, mas ele parecia não querer sair dali, ou tampouco parar de latir.

Magali que já tinha virado as costas para tornar procurar pelo seu gato parou e voltou quando notou o desespero do cachorro olhando para cima.

— Ringo para com isso, vamos! – o moreno tentava chamar sua atenção, mas foi em vão. Ele não iria descansar enquanto não espantasse o que tinha lá em cima.

— O que ele tem DC? – ela pareceu preocupada.

— Não sei, está latindo pra alguma coisa que viu na... – quando os dois olharam para cima, viram uma coisinha branca de olhos azuis.

Mingau! – Magali levou um susto ao ver seu bichano no alto da árvore.

Os latidos do cachorro ficaram ainda mais forte quando viu que o gato fazia menção de descer.

— Quieto Ringo! Quieto! Não falei que a gente ia encontrar? Quer que eu chame alguém pra vim tirar ele dai?

— Não precisa – a morena não tirava o sorriso do rosto, estava tão aliviada que pensou até em abraçar o cachorro de Do Contra como agradecimento. – Ele desce sozinho. Vem Mingau, vem aqui!

O gato não parecia estar com a minima vontade de descer, ainda mais tendo um cachorro daquele tamanho logo ali. No entanto ele conseguiu perceber a preocupação da sua dona que já estava com água nos olhos, resolvendo assim obedecer

Não teve nenhuma dificuldade em fazer isso, porém quando chegou ao chão não demorou muito até o cão se soltar da coleira e correr a todo vapor atrás dele.

Mingau!

Ringo!

Os dois gritaram por seus animais, mas nenhum deles foram ouvidos.

— Do Contra se o seu cachorro matar o meu Mingau eu juro que eu te mato!

O moreno não teve nem tempo de tentar se defender, pois a comilona já estava longe. Ele não teve outra alternativa a não ser correr atrás.


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