Minha Baba Rock And Roll escrita por Ursula Gomes


Capítulo 5
Capítulo 5 - Despedida


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiii povooooooo
( corre dos objetos não identificados mortíferos)
Desculpem a demora, mas minha escola é muito apertada ( como já falei) Mas em compensação o cap de vcs saiu maior e mais trabalhado que das outras fics, e ( cornetas ao fundo) vou dar a chance de vocês me ajudarem, preciso de uma musiquinha tema lá para o próximo cap, então mandem o nome das musicas ( cantadas por uma garota ou em dueto Homem/Mulher) com o cantor ou banda que eu vou olhar, e depois vou sortear uma ou duas para a fic o que acham?
bem, agora curtam seu cap, bjuuus.



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- Mas que merda é essa?

Foi a única coisa que ele disse antes de se virar raivoso para os filhos. Que se encolheram diante da ira do pai, eles pareciam aterrorizados

- Sasuke, acalme-se.

- Você sabia disso Haruno.

“Haruno? Ate um momento atrás ele não a chamava de Sakura?” Pensou Sakura, mas não era hora de pensar nesse tipo de coisa. Ate que uma vozinha assustada disse.

- Não papai, a Sakura não sabia de nada, fomos apenas eu e meu irmão.

- Eu já disse que não quero animais aqui. Qual a parte disso vocês não entendem?

- Mas ele  é um filhotinho, a mãe dele morreu atropelada, é só um bebe.

- É para isso que servem os abrigos de animais.

- MAS LÁ SE ELE NÃO FOR ADOTADO EM ALGUNS DIAS ELE MORRE.

- NÃO GRITE COMIGO.

O estampido do tapa pareceu ecoar por dias ao invés de segundos, o tempo em si pareceu desacelerar, Sakura nunca tinha visto algo assim vindo do seu chefe, e o descontrole dele a assustou.

Saya ficou um instante sem perceber o que havia acontecido, a pele alva se avermelhou e pequenas lagrimas desceram de seus olhinhos, Sasuke se afastou e dando as costas para a filha, espantou o gato com um tapa e disse.

- Se livrem desse bicho antes que eu mesmo o mate, e depois estão de castigo.

Sairo se adiantou e pegou o gato e saiu de lá arrastando a irmã ainda em choque. Quando eles subiram as escadas a ira de Sakura subiu como se ela fosse um vulcão em erupção.

Ela foi ate o chefe que continuava de costas para ela, o puxou pelo ombro e quando ele se virou marcou-lhe a cara com seus cinco dedos.

- COMO PODE DIZER AQUELAS COISAS PARA AS CRIANÇAS? NÃO TEM CORAÇÃO?  NO QUE QUER TRANSFORMAR SEUS FILHOS? EM MAIS UM PAR DE RICAÇOS QUE DOAM UMA GRANINHA PARA UMA ONG QUALQUER PARA SE SENTIREM BEM E O RESTO QUE SE FODA? DEVERIA ESTAR ORGULHOSO POR ELES SEREM BOAS PESSOAS ASSIM TÃO JOVENS E NÃO CASTIGÁ-LOS.

Sakura respirava forte depois de dizer isso tudo de um jorro só, e Sasuke ficou quieto ate que disse como se nada tivesse acontecido.

- Quero que saia dessa casa ate amanha de manha.

Ela se afastou e saiu pisando duro lagrimas de raiva escorrendo pelos olhos, foi ate o quarto das crianças e viu Saya chorando enquanto o irmão tentava consolá-la. Ela foi ate a menina e a abraçou e esta retribuiu soluçando ainda mais.

- Ele vai morrer Sakura, o Ikuto vai...

- Não! Não vai, eu vou levá-lo comigo.

- Aonde você vai?

- Vou para a casa de um amigo meu, vou dar o endereço para vocês e podem ir ver o Ikuto quando quiserem ok.

- O papai te mandou embora.

- ..., é... Mandou... Mas vou arrumar outro emprego, não se preocupem.

- Ok.

Sakura então pegou o gato e foi ao seu quarto arrumar suas coisas, eram poucas então não levou muito tempo.  Ela mandou uma mensagem para kenji que a esperasse na esquina, ela colocou o gato em uma caixa e se foi com sua mala.

Como esperado Kenji já estava na esquina, ela entrou e a primeira coisa que ele notou foi o gato.

- Qual é a do gato?

- Se chama Ikuto e vai morar com a gente.

- Se ele não fizer coco no tapete.

- Passe na Pet shop ok. Depois casa, comida, banho e cama.

- Sim senhorita.

Ele arrancou e no caminho Sakura narrou tudo que tinha acontecido demonstrando toda a sua frustração, ele também ficou revoltado com a atitude do Uchiha.

Pararam na pet shop e compraram tudo o que o gatinho precisava, Sakura aproveitou e fez alguns exames e vacinou o bichinho, ele estava um pouco desnutrido mas mesmo assim saudável, um pouco de cuidado e ele ficaria bem.

Saíram de lá já tarde, ela teve sorte por Kenji estar de folga, eles foram para casa e arrumaram um lugar para o gato na área de serviços, se banharam e saíram para jantar fora, em um restaurante perto que iam desde pequenos.

- Ola Papa.

- Rosinha.

Um homem grisalho que se debruçava no balcão veio ate eles com um sorriso enorme e braços abertos.

- Ainda não fecharam essa espelunca velho?

Kenji disse abraçando o velho com ar divertido.

- E nem vão.  MARIA, TRÁS UM ESPECIAL PARA AS CRIANÇAS. 

Ele gritou por cima do ombro e uma voz disse alguma coisa pejorativa em Italiano na cozinha.

A Birosca do Papa é um pequeno restaurante de pescador a beira mar, no estilo das tavernas da época das grandes navegações, era bem antigo e tinha uma freguesia fiel, o dono mais conhecido como Papa não precisava do dinheiro, mas o pequeno restaurante era seu maior orgulho e mesmo que os filhos dessem uma boa vida a ele e a esposa ele não abria mão da espelunca agradável.

Uma mulher gorda e sorridente como só uma Avó pode ser saiu da cozinha com copos de uma bebida colorida que logo Sakura reconheceu, era uma bebida especial preparada pela dona Maria e que ninguém conhecia o que levava, mas era bom e Sakura sorriu quando a viu.

- AAAAAAA, minha linda Rosita, que alegria vela aqui.

- Mama.

Sakura abraçou a velha que considerava uma mãe.

- Quando vai fazer um show por aqui em?

- A mama. Não sei nem dizer se vou conseguir fazer Show algum, acabei de ser despedida de novo. E ainda fui roubada.

- Ai filha, me conte tudo.

- Sim, mas depois que a senhora preparar um rango, estou morta de fome.

- Tem razão de estar, parece uma caveira. E você também rapazinho, vou fazer um belo ensopado para vocês .

Mama saiu rebolando para a cozinha enquanto papa ficou conversando com eles ate outro cliente chegar.

Logo em seguida Mama voltou trazendo os pratos e talheres e arrumou a mesa, assim logo depois a panela fumegante estava posta, e os pratos cheios.

A boca de Sakura salivava, e o estomago roncou, assim Mama esperou que comessem para depois vir conversar.

Depois do estomago cheio Sakura se sentiu mais disposta e pode contar tudo ao Papa e a Mama, que ouviram tudo pacientes sem demonstrar sentimento nenhum alem de concentração em suas palavras.

Depois que acabou eles ficaram se olhando uns instantes ate que Papa disse.

-Meu bem, não deveria ter sido tão impulsiva, as pessoas se irritam, aposto que ele já quer ligar para você e recontratá-la, ou pelo menos esta pedindo desculpas para as crianças.

- Eu sei Papa, mas quando ele bateu nela... Eu me descontrolei.

- Você se apegou bem rápido a essas crianças.

-Eu só entendi o que elas sentem, elas precisam de uma família, não de dinheiro.

- Mas o pai não entende.

- Não, é como na escola, nem sempre o aluno que tira as piores notas é o menos inteligente, talvez seja o contrario, o Uchiha pode ser um ótimo pai para a maioria das pessoas dando tudo aquilo aos filhos, mas o mais importante ele não consegue dar, ele mesmo.

- Sabemos como é isso, mas você tem que deixar ele descobrir sozinho.

- Eu sei, por isso não disse nada ainda. Mas tenho tanta pena das crianças, e medo de que quando ele descubra já seja tarde.

Discutimos o assunto mais um pouco, Papa e Mama me fizeram prometer que não seria orgulhosa e que voltaria se o Uchiha me chamasse.

Saímos do restaurante e fomos pra casa, sempre que estava com Kenji era tudo divertido, ele contava piadas, e casos engraçados, alem de sempre me dar uma cantada pior que a outra.

Chegaram em casa e Sakura cuidou do gato, depois eles foram dormir, ela estava esgotada, o dia com certeza foi cheio.

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No dia seguinte Sakura acordou tarde como a muito tempo não fazia, cuidou de si mesma e do gato e ficou vendo TV com ele, o gatinho era muito engraçadinho, e bagunceiro e Sakura logo se apaixonou por ele, lá pela hora do almoço resolveu fazer algo para Kenji, ele cuidava muito bem dela, era o mínimo que podia, então fez um belo almoço para ele.

Depois antes que ele chegasse ela arrumou o quarto deles, e a sala ate escutar a porta se abrindo.

- Sinto cheiro de algo comestível.

- E espero que sinta o gosto também. Bem vindo.

- Vamos comer? Estou cheio de fome e sem muito tempo, meu horário de almoço é curto.

Eles foram para a mesa e ela os serviu, comeram com Ikuto miando querendo um pouco. Mas Sakura é uma mãe rigorosa e não deixou.

Quando terminaram foram ver televisão mas logo o telefone da Haruno tocou, ela atendeu, era um numero desconhecido, e do outro lado da linha uma voz masculina soou.

- Senhorita Haruno, tenho uma proposta para lhe fazer...


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Notas finais do capítulo

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