Segredos e Mentiras escrita por CatrinaEvans
Notas iniciais do capítulo
Depois da conturbada noite de Halloween as coisas começam a voltar ao normal (Será?)
Ao entrarem na enfermaria viram Cathy dormindo na terceira cama à direita de quem entra, estava extremamente pálida e com olheiras, seus cabelos ainda compridos passando dos ombros e bem cacheados. Estavam agora em volta da cama preocupados, pois nem quando foi resgatada da casa dos gritos ela parecia tão fraca.
- O que será que o diretor quis dizer com “a intervenção de vocês a favoreceu ao invés de prejudicar”.– perguntou Harry.
- Não sei Harry, não sei. – disse Tonks.
O que eles não viram foi que alguém se escondia em meio às sombras e os vigiava enquanto saiam da enfermaria e depois dela ficar totalmente sozinha aproximou-se para verificar como ela estava e ficou velando seu sono durante aquela noite.
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No dia seguinte ao baile, corria pelo castelo a informação de que Hogwarts havia sido atacada na noite anterior na hora do baile, por isso o diretor havia terminado com a festa. Quanto ao desmaio de Catherine, Madame Ponfrey disse que ela estava anêmica por conta da má alimentação, além do encantamento das amigas dela para que a aparência dela mudasse durante o show, por isso o desmaio.
Apesar de ser sábado os alguns alunos tinham aulas no período da manhã.
- Não devia estar na aula, Harry? – perguntou o diretor que acabará de entrar na enfermaria.
- Eu precisava vê-la diretor. – disse com a voz pesada.
- Hum... Entendo... Diga-me Harry, o que é que você sabe sobre guardiões?
- Ela me contou algumas coisas, para Vivian também, no dia que nos contou que eu era primo delas. Sei que ela é uma e que protege a mim e a Vivian por sermos parentes dela.
- Você está certo até certo ponto, só que ela não os protege apenas por serem parentes, mas porque os ama. E é esse sentimento que você também sente por ela que te trouxe para vê-la agora.
- Eu sei diretor. Ela me disse que já me amava como a um irmão desde que soube de quem era filha. E eu também passei a vê-la assim. – disse ainda olhando para a prima.
- Diretor porque o senhor disse a “intervenção” das amigas a favoreceu ao invés de prejudicar? E quanto ao encantamento que a tal de Corny falou? E como ela sabia do ataque antes do senhor?
- Ontem antes do baile ela fez um encantamento antigo e muito perigoso, o encantamento tem duração até o primeiro amanhecer, mas ela não teve oportunidade de concluí-lo. Estava fraca e muito vulnerável quando as amigas dela lançaram aquele encantamento através da canção acabaram por despertar poderes que estavam adormecidos dentro dela através dos encantamentos e das porções que fizeram parte de sai vida até a pouco tempo atrás. Por isso ela sabia do ataque. – disse calmo.
- Que encantamento é esse que ela fez? – perguntou curioso.
- Ela queria ver o pai, então fez um encantamento antigo para sonhar com ele, só que sendo feito na noite de halloween ele se torna especial porque... – foi interrompido.
- Pode-se ver e falar com as almas de pessoas mortas. – completou Harry num tom que demonstrava que sabia do que estava falando.
- Exatamente. Mas como é que você sabe disso Harry?
- As amigas dela falaram algo assim ontem. - respondeu, mas Dumbledore desconfiou que podia haver algo mais.
- Vejo que não é o único a matar aula hoje Harry – sorriu –, por favor, entre sr. Malfoy. – disse mais alto.
- Diretor, eu... – Draco foi interrompido.
- Creio que seu mal-estar de hoje cedo ainda não tenha passado de todo, é isso sr. Malfoy?
- Sim diretor.
- Deite-se irei chamar Ponfrey. – disse olhando o sonserino, mas logo se voltou para o outro. – E Harry não se preocupe, Catherine ainda irá dormir por um bom tempo, então vá para as suas aulas. – disse virando-se para sair.
Logo Ponfrey chegou interrompendo o silêncio sepulcral que havia se instalado na enfermaria, entregou para Draco uma porção que trouxe. Draco fez menção a se recusar a tomar, mas viu que Harry o observava desconfiado, então tomou a porção de gosto ruim.
Quando Harry se convenceu que Draco não estava fingindo para ir importunar a sua prima ele foi para as suas aulas, afinal a próxima era porções e não queria dar explicações a Snape e nem ficar em detenção por matar sua aula.
- Sr. Malfoy! – disse Ponfrey depois de se certificar que Harry não escutaria. – O diretor disse que esse seu “mal-estar” deveria durar só até o final deste horário, que deveria estar “melhor” para a próxima aula, do contrário pegaria detenção por matar aula, entendido? – disse com ar severo.
- Sim senhora. – disse com ar contrariado e levantando-se para ir até a colega de casa.
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- Então Harry como ela está? – perguntou Hermione quando o amigo sentou-se ao seu lado.
- Dormindo ainda, mais já está com uma aparência melhor.
- Espero que... – ela foi interrompida pelo professor que adentrava pela sala.
- Pagina 234 de porções avançadas. – disse meneando a varinha e fazendo com que aparecesse no quadro alguns ingredientes.
- Agora quem pode me dizer as propriedades do sangue de unicórnio?... Ninguém? É uma pena! – disse com sarcasmo e ignorando a tão conhecida mão levantada de Hermione.
- Por favor, professor! Sangue de unicórnio tem propriedades curativas, beber sangue de unicórnio pode repelir a morte, mas por se tratar de um ser tão puro ele pode vir a morrer facilmente e é um crime fazê-lo. A pessoa que o faz só consegue uma sobrevida, pois o efeito não é duradouro.
- Srta. Granger, quando aprenderá a responder apenas quando for chamada? Cinco pontos serão descontados.
- Agora façam em duplas a porção da página 234, estarei passando em suas mesas com a quantidade exata de sangue de unicórnio que irão necessitar. Para a próxima aula quero 20 cm de pergaminho sobre as propriedades do sangue de unicórnio de suas utilidades, com referencias ao sangue de dragão.
- Srs Crabbe e Goyle, onde está o sr. Malfoy? – perguntou o professor.
- Não sei. – disseram.
Snape passou os olhos sobre os alunos de sua casa esperando que algum deles soubesse responder, foi quando estava se virando para ir até a sua mesa ele viu Harry levantando a mão.
- Sim sr. Potter? – perguntou com um tom de desdém.
- O Malfoy, senhor, está na enfermaria. Creio que seja só um mal-estar como disse o diretor.
- Muito bem! – disse virando de costas aos alunos. – Comecem!
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- Entre Harry! – disse o diretor.
- Com licença. – disse entrando no escritório do diretor. – Olá senhor Austin!
- Olá Harry! – sorriu. – Este é Hector meu filho. – disse apontando para o jovem de cabelos escuros e um pouco compridos e com barba por fazer ao seu lado.
(Hector)
- Prazer! – Disse Harry o cumprimentando com um aceno de cabeça e sendo respondido da mesma forma.
- Bem, - Continuou o sr. Austin. - como a senhorita Black está impossibilidade de estar aqui, devo comunicar ao senhor, senhor Potter, que no ataque ocorrido ontem a Hogwarts, Pedro Pettigrew foi capturado junto com outros comensais. Ele confessou que foi ele quem traiu seus pais e não Sirius Black, além do fato de ter forjado a própria morte culpando assim o seu padrinho, Harry.
- O que? – disse atônito.
- Em resumo, o nome de Sirius Black está limpo, ele foi inocentado de todas as acusações. – Disse o senhor Austin.
- Senhor, ainda não entendo, o senhor vinha há semanas tentando provar isso tudo ao Ministério, porque? – perguntou Hector.
- Simples filho foi um pedido da senhorita Black, ela sabia da inocência do pai e queria o nome dele limpo.
- Então foi realmente um golpe de sorte terem capturado aquele rato e ele ter confessado tudo antes de terminar a sua primeira noite em Askaban. – disse Hector num tom seco.
- Sim, sim, meu jovem, realmente foi um golpe de sorte. Mas seu pai me disse que conhece a senhorita Drum, não é verdade?
- Sim diretor porque?
- Gostaria de vê-la? Ela está aqui em Hogwarts e a senhorita Lee também.
- Cathy e Vivian aqui? – disse surpreso. – Sim claro, adoraria vê-la.
- Harry, por favor, o acompanhe.
- Sim diretor. – disse assentindo e sendo seguido por Hector.
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- Eu já disse que estou bem! – disse Malfoy já irritado.
- Mas Draquinho, o Potter disse você estava na enfermaria e quando fui lá você já tinha saído e só me aparece agora? Estava preocupada!
- Pansy, nós não temos nada, ficamos às vezes, mas é só! Então me deixa em paz! – disse Malfoy saindo do Salão Comunal da Sonserina e deixando uma Pansy pasma.
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- Onde ela está? – Perguntou Hector
- Na enfermaria, ela já deve está acordada.
- Ela está ferida? O que houve? – perguntou preocupado.
- As amigas lançaram um encantamento e isso consumiu muita energia dela, além de que nos últimos dias ela não vinha se alimentando bem, então estava um pouco fraca.
- Ela foi enfeitiçada e você fala isso com essa tranqüilidade? – disse já se alterando.
- É por que ela já está melhor e tenho certeza que a noticia que o seu pai trouxe vai alegrá-la com certeza! – sorriu.
- E por quê isso a interessaria? – perguntou com aspereza.
- Olá Harry! Indo visitar a sua prima novamente? – Ouviram às suas costas.
- Olá professor! Estou sim, este é Hector, filho do senhor Austin e amigo de Cathy. O diretor pediu que o levasse até ela.
- Sim já o conheço, olá Hector! Como vai o seu pai? – disse erguendo a mão para cumprimentá-lo.
- Bem senhor Lupin, ele está com Dumbledore nesse instante. – disse sem corresponder ao cumprimento.
- Ah, sim claro! – disse se recuperando da frieza do jovem a sua frente. – Harry, se sua prima estiver acordada diga que estimo melhoras, sim?
- Claro professor! – sorriu. – Ah! Já ia me esquecendo, o senhor Austin disse que Pettigrew foi preso ontem e confessou que traiu os meus pais e todo o resto, limpando assim o nome de Sirius.
- Que noticia maravilhosa Harry!!! – disse contente. – Ele ficaria contente em saber disso... – disse arrependendo-se em seguida. – Desculpe Harry...
- Tudo bem... – disse triste. – Ele realmente ficaria feliz. – tentou sorrir.
Logo Harry e Hector estavam na porta da enfermaria que se encontrava vazia.
- Madame Ponfrey, onde está a Cathy?
- Olá novamente Harry, ela despertou em perfeito estado então a liberei para as atividades ela estava desesperada para tirar aquela roupa e tomar um banho.
- Obrigado! – disse desanimado, pois queria contar logo a novidade para a sua prima. – Bem, vamos ter de esperá-la no grande salão creio que não seremos muito bem vindos na ...
- Senhor Potter. – interrompeu Ponfrey.
- Sim Madame?
- Por favor, entregue isso à senhorita Drum, ela esqueceu.
- Mas o que é isso?
- É uma caixinha de música Harry. – disse a voz conhecida de Cathy por de trás deles. Seguida por sua graciosa risada.
- Cathy! – Harry e Hector disseram juntos ao se virarem vendo-a de pé e bem. Ela usava um vestido verde musgo que ia até suas coxas, de mangas compridas e com um decote que ia de ombro a ombro vestia ainda uma calça legging preta e sapatilhas baixas na cor preta.
- Creio que isso seja meu! – disse pegando a caixinha da mão do primo.
- Como essa caixinha veio parar aqui? – Perguntou Harry desconfiado. – Ela não estava aqui mais cedo.
- Não, não estava, mas uma pessoa muito especial a trouxe para mim. – sorriu. – Que cara é essa? – perguntou ao ver uma carranca se formar no rosto do primo.
- A única pessoa que esteve aqui depois de mim foi o... – Foi interrompido pela prima.
- Não sei de quem está falando, mas quem me trouxe essa caixinha veio de longe só para trazê-la e sei disso porque mesmo sem ter visto a pessoa que me trouxe, bem... É que essa é uma melodia única que foi composta especialmente para mim. – Disse corando.
Harry ficou sem graça pela desconfiança que teve e feliz por ter alguém que se importe com sua prima e que não seja um sonserino.
- Não vai falar comigo? – Hector perguntou rindo.
Cathy o olhou de cima a baixo como se o estivesse analisando para em seguida virar-se para Harry.
- Harry, explique a este SER que está ao seu lado que eu não falo com quem destrata de tal forma um professor tão legal e verdadeiro quando o professor Lupin, como o vi fazer.
- Catarina! – Brigou Hector, mas foi ignorado por ela.
- Vou guardar isso no meu quarto, podemos ir a Hogsmeade, o que acha Harry?
- Cla – Claro! – disse um pouco constrangido pela situação. – Vou falar com o pessoal.
- Até! – Disse virando-se e indo embora quase saltitando.
- O que deu nela? Bem, pelo menos ela está mais feliz. – disse Hector com um leve sorriso nos lábios.
- Como assim? – disse caminhando para fora da enfermaria.
- A morte da família a abalou muito e a prima dela ficou tão traumatizada que não se lembra de nada do que aconteceu. Mas o que elas estão fazendo aqui em Hogwarts?
- Elas descobriram que eram bruxas depois que chegaram em Londres, parece que a tia Selena deixou uma carta para o diretor pedindo que ele ajudasse na transição delas para o mundo mágico.
- Como é que é? Elas são bruxas? E porque você disse tia?
- Nossas mães eram irmãs, sou primo delas, achou que o professor Lupin estava se referindo a quem quando mandou lembranças a minha prima? – riu.
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- Professor Lupin!
- Pois não Hector? – disse virando-se para trás.
- Gostaria de me desculpar pelo modo como agi anteriormente, eu...
- Você o que Hector? – perguntou seu pai as suas costas. Fazendo-o perder um batimento, afinal seu pai não admitiria sua atitude de mais cedo em relação ao lobisomem a sua frente.
- Austin, como está?
- Muito bem Remus, muito bem. – sorriu.
- Harry me contou sobre Pettigrew...
- Espero que não esteja tentando ganhar tempo para que meu filho arrume uma desculpa. – disse sério.
- De forma alguma! – sorriu. – Ele só estava me pedindo desculpas por não ter falado comigo adequadamente ainda a pouco, mas não o culpo, afinal Harry acabara de lhe dizer que sua melhor amiga estava na enfermaria.
- Ah sim! Alvo me contou dos últimos acontecimentos. – entendendo a situação, pelo fato de saber da paixão de seu filho pela amiga. – Então Hector, como ela está?
- Ela não estava mais lá, já havia sido liberada. – disse.
- Então está tudo bem! – sorriu – Remus gostaria de discutir alguns assuntos com você, estaria disponível agora?
- Claro Austin! E Hector, não se preocupe foi tudo um mal-entendido.
- Obrigado senhor Lupin.
- De nada! – disse para em seguida seguir com Austin pelo corredor.
- Agora sim eu reconheço o rapaz que cresceu comigo! – Hector escutou às suas costas logo que seu pai e o professor já estavam afastados.
- Cathy! Há quanto tempo está ai? – perguntou surpreso.
- O suficiente para saber que o pedido de desculpas foi sincero! – sorriu – Ou não estaria agora falando com você.
- Desde quando sabe que é uma bruxa? – perguntou indicando o caminho.
- Não te contaram? – perguntou divertida. – Minha mãe deixou uma carta contando, assim como minha tia deixou para Vivian.
- Bruxas então! E como se sente?
- Em relação à magia? Ótima, é bom saber o que posso fazer para me proteger e a quem amo.
- Vivian está gostando?
- Muito, tudo isso a ajudou bastante a superar a perda da família.
- Do jeito que fala nem parece que pertencem à mesma família...
- É modo de dizer! Afinal eu já estava há um tempo afastada, a perda para ela foi maior ela estava lá. Graças a Merlin ela não se lembra de nada do que aconteceu.
- Mas você também sofreu e ainda sofre! Apesar de estar melhor do que da última vez que lhe vi, você ainda não se recuperou por completo.
- Era minha família, é claro que senti a perda, mas eu tinha que cuidar da minha prima, eu sabia que não estava sozinha no mundo. Antes de voltar ao Brasil eu já tinha percebido que o mundo não é um conto de fadas, já havia “caído na real”.
- O que houve? Achei que a sua mudança havia sido pelo que houve com a sua família, mas depois eu soube que havia outros motivos para você ter mudado daquele jeito...
- Ser dada como morta num acidente de carro não conta em nada?
- Tem razão!
- Mas conta vai ficar por aqui até quando?
- Que foi? Já está querendo me ver pelas costas? – riu.
- Não! Queria saber se dá para fazermos algo juntos...
- Eu poderia ir a Hogsmeade com você e seus amigos, o que acha?
- Boa! – sorriu sem ver que estavam sendo vigiados por Draco que não gostou nem um pouco do entrosamento dos dois.
- Aproveita e me conta que história é essa de vocês serem primas de Harry Potter!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Depois de três operações estou de volta!!! Agora 100%
Bjs, Cat.