-    Ao entrarem no Grande Salão todos os olhares se voltaram para eles, foram até a mesa da Sonserina e sentaram na ponta, assim seria mais fácil de ir embora e arrumariam menos confusão com o resto da casa.

-          Logo terminaram o jantar e já estavam levantando para irem para sua torre quando Harry e seus amigos se aproximaram.

-    Cathy! O que aconteceu? – Harry estava preocupado.

-    Nada de mais! Só o Malfoy e a Parkinson que perderam 100 pontos para a Sonserina e estão em detenção! – disse em alto e bom som para quem quisesse escutar. – E se tiverem um pingo de inteligência não vão me perturbar tão cedo.

-    Nada de mais? – Disse Rony um pouco surpreso. – Você em menos de 24 horas que está na torre da Sonserina conseguiu colocar o Malfoy em detenção. É minha heroína!

-    Só mesmo você para levantar meu humor, Rony! – disse Cathy rindo.

-    É melhor irmos, Snape mandou que fossemos nos recolher assim que terminássemos o jantar. Não é nada bom irritá-lo mais ainda.

-    Tem razão! Boa noite, pessoal!

-    Boa Noite! – Disseram.

-    Ah! Cathy!

-    Que foi Mione?

-    Vamos a Hogsmeade amanhã?

-    Vamos, que horas?

-    Depois do café.

-    Ok! Beijos!

-    oO.Oo

-     

-          Na manhã seguinte como era domingo os alunos não precisavam usar uniforme, então após um longo banho Cathy se arrumou e desceu até a sala comunal da sua casa onde Richard a esperava para acompanhá-la ao café, ele vestia uma calça jeans escura e uma camisa preta sob uma blusa social azul-marinho que estava aberta e tênis.

-    Uau! – foi tudo o que ele conseguiu dizer.

-    Que foi? Exagerei?

-    Imagina! Está perfeita!

-    Ele não conseguia deixar de admirá-la, ela vestia uma calça jeans clara bem justa, com uma bota preta de cano alto sobre a calça, uma blusa preta de gola um pouco alta com um casaquinho leve por cima, também preto e uma boina preta dando um ar francês. Uma maquiagem leve porem marcante. E usava uma mochila pequena e delicada também preta.

-    Assim você me deixa constrangida!

-    Desculpa! Mas você realmente está espetacular hoje. Se pudesse te acompanharia no passeio hoje.

-    Vem então!

-    Tenho que treinar quadribol. – disse meio cabisbaixo. – Fica para uma próxima, com certeza. – sorriu.

-    Após o café, Richard foi para o campo de quadribol e Cathy dirigiu-se até a mesa da Grifinória para encontrar seus amigos.

-    Então vamos? – disse ao chegar perto dos amigos.

-    Vamos ter de cancelar!

-    Porque Mione? O que houve Harry? Que cara é essa?

-    Deixe-o! Vamos à biblioteca?

-    Hermione!

-    O quê?

-    Você está nervosa e os meninos não estão olhando na minha cara, como se estivessem com raiva de mim.

-    O que houve? – disse sentando-se.

-    Harry levantou-se sem olhar para Cathy.

-    Harry!? – chamou Cathy.

-    Harry parou, voltou-se olhou dentro dos olhos de Cathy e cheio de fúria soltou o que o estava incomodando.

-    Um comensal! Seu pai é um comensal e você não disse nada para a gente! Não sei como tem coragem de falar conosco e ainda por cima de sentar na nossa mesa. Ainda bem que não veio para a Grifinória.

-    Cathy permaneceu sentada, olhava Harry afastando-se ainda sem acreditar no que havia escutado. Não era real, não podia ser...

-    Mas... Como... – foi tudo o que conseguiu dizer.

-    Calma Cathy, logo ele esquece e te perdoa por não ter contado.

-    Mione... meu pai...

-    Eu sei você não tem culpa...

-    Não! Meu pai não era um comensal, de onde ele tirou isso? O que houve? – disse com a voz e os olhos embaçados, segurando o choro.

-    Foi quando ela ouviu uma gargalhada vinda da mesa da Sonserina, quando olhou viu Draco sorrindo e mandando beijinho, apenas confirmando que era obra dele.

-    O que o Malfoy disse ao Harry?

-    Que seu pai ajudou o pai dele anos atrás a perseguir os pais do Harry e o Sirius.

-    O QUÊ? – disse exasperadamente levantando-se e indo em direção ao Draco.

-    MALFOY! – chamou ao chegar perto dele.

-    O que foi? – riu. – Não gostou do que eu disse pro seu amiguinho Potter?

-    Diga à mentira que quiser não me importo! Mas nunca mais ouse sujar o nome de meu pai unindo-o ao nome do seu. Entendeu PRI-MO? – A última palavra dita com todo o desprezo possível.

-    O quê? – Draco foi pego de surpresa, por essa ele não esperava, primo? – “Mas do que ela está falando?” – Pensou, mas quando viu ela já estava longe.