A vida é boa, ou tão boa como devia ser, mas não importa, pois a vida não tem que ser perfeita, tem que ser vivida.

Nada é perfeito, apenas o céu.

Cheio de nuvens e desejos profundos de pessoas para estrelas cadentes.

O infinito, o céu é o infinito de beleza e paz, pois até a mais forte tempestade tem a sua simpatia.

Existem coisas belas, existem coisas não tão belas, coisas perigosas, coisas inofensivas, pessoas inúteis e pessoas leais.

Existe a lealdade, a coragem e a criatividade para poder ter tudo, para poder admirar, observar.

O silêncio... O poder do silêncio absoluto... O poder da admiração a pequenos detalhes que passam despercebidos.

Os planetas... Penso se eles se sentem sozinhos no Sistema Solar.

Rodando e rodando por toda vida, não sentem tédio? Vontade de algo novo talvez? Sempre na mesma rotina, na mesma sequência, sem parar.

No meio da imensidão do universo, entre estrelas que brilham tentando conforta-los por toda eternidade.

O sol também faz seu trabalho, aquecendo o interior dos corpos celestes e fazendo o dia deles brilhante.

A noite logo chega e consigo traz o frio que esfria a superfície sólida dos seres do qual se inspira e começa a revolução ao seu redor.

Menos Mercúrios e Vênus, abandonados, irônico, pois são considerados os deuses do lucro e do riso, que não chegam nem perto do paraíso.

E Urano, coitado, feito d’água, avó de Posídon, não sendo bem aceito pela família que, cheia de melancolia, nunca será considerada unida.

E com isso, eu termino minha tentativa frustrada para um texto pequenino sobre uma família bipolar chamada...

Sistema Solar