Our History escrita por bolkan


Capítulo 2
Capítulo 1 - Our First Memory


Notas iniciais do capítulo

O tempo passa.
Mas nada pode acabar com um amor sem explicação. Eu acredito em destino, e você?



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Era um final de tarde na casa do menino de 5 anos. Seu irmão estava correndo de um lado para o outro, carregando seu tão estimado chapéu.

-Jar, pare de correr com meu chapéu!

-Não! – Gritava a outra voz infantil.

Desde o dia do nascimento do irmão, dificilmente alguém encontrava o pequeno Seeley sem sua boina. O irmão já completara seus dois anos, e Seeley era constantemente visto com sua boina. Nem se lembrava o motivo de usar tal objeto com tanta insistência. Alguns diriam que era para não se esquecer de algo, ou de alguém. Mas o menino só tinha 5 anos, nem saberia explicar se tinha um motivo tão profundo na sua insistência em usar um chapéu. Para ele, er para ser reconhecido por uma certa menina. Tinha esperanças de que ela o reconhecesse pela boina.

FLASHBACK ON

-Bem, estou indo embora com meu irmão Jared, Kyle.

-Ok. Nós também iremos embora daqui a pouco, Seel.

Nisso, Ruth e Max Keenan aparecem com a pequena Joy nos braços.

-O Seel está indo embora, papai.

-Oh, e veio despedir-se de nós¿

O menino assentiu timidamente.

-Pois bem, tchau garotão. – Disse o homem, dando um abraço no garoto.

-Diga tchau para ele, Joy. – Disse Ruth, abaixando-se com a filha nos braços.

Seeley aproximou-se do pequeno embrulho, e fez um aceno de despedida com as mãos. Sorriu de leve. A menina encarva-o, e sorriu.

-Pai, ela sorriu de novo! El sorriu de novo para ele!

-Bobagem, meu filho. É só um sorriso involuntário.

O pequeno garoto sorria com a imagem. Sentia um carinho inexplicável pelo bebê. Aproxmou-se, deixando-lhe um beijo na bochecha rosada.

-Ela vai lembrar de mim quando crescer¿

Os pais de Joy e Kyle entreolharam-se.

-Não. – Disse Max.

Ruth olhou-o com reprovação.

-Bem, talvez ela lembre. – Corrigiu-o. – Como um lindo garotinho que usava boina.

FLASHBACK OFF


Sentia que tinha que usar a boina para a pequena Joy reconhece-lo. Nunca mais a vira. As lembranças eram vagas daquela época. Lembrava-se basicamente da conversa e do rostinho infantil de Joy. Não se lembrava do rosto dos adultos ou do irmão da menina. Eram imagens borradas. Não sabia por que tivera um encantamento tão grande com o pequeno bebê, mas ele era uma criança, não precisava de motivos para sentir o que quer que fosse.

-PEGUEI! – Gritou Seeley, conseguindo recuperar a boina.

-Minha, Seel... – Jared dizia com um choro iniciado.

Seeley, para não ouvir os protestos do irmão, saiu em disparada para o seu carrinho de brinquedo, com o qual passeava pela rua todos os dias. E deixou em casa um Jared choroso, em seus dois anos de idade.

Andava distraidamente pelo bairro, em seu carrinho, quando percebeu uma movimentação em uma das casas ao lado. A casa encontrara-se vazia por anos, mas tinha gente nova chegando. Percebendo a presença de um menino, e com uma típica curiosidade infantil, o menino parou em seu carrinho e ficou olhando para a mudança. Viu o garoto levar caixas para dentro de casa. Aí apareceu um homem, que deveria ser o pai do garoto. Seeley achou que o conhecia.

Ficou olhando ao longe.

Uma mulher apareceu com uma menina no colo. A menina tinha os cabelos escuros e curtos. Devia ter a idade de Jared.  A mãe a colocava no chão, para poder ajudar na mudança.

A menina olhou ao redor, pensou em ajudar, mas era muito pequenina. Então foi sentar-se na calçada. Não havia visto o menino que a observava em seu carrinho de brinquedo. Ele esperou um pouco e aproximou-se. Ela brincava com as formiguinhas que andavam na calçada.

-Olá.

Ela levantou o olhar. Sorriu para ele.

-Olá.

-Qual o seu nome¿

-Tempelence Blena.

-Tempelence¿

-Não, Tempelence Blena.

-Ok. Eu sou o Seeley Booth. Vocês são novos aqui¿

-Somos sim, e quem é você¿- O garoto mais velho aparecia por trás da menina de olhos verdes.

-Eu sou Seeley Booth. Moro ali. – Mostrou a casa em que vivia.

-Ok, Seeley. Meu nome é Russ. – Deu-lhe a mão para cumprimenta-lo.

-Ok. Acho melhor eu ir embora. Tchau, Russ. – Olhou então para a garotinha sentada na calçada. – Tchau, Blena.

-É BLENA!

-Brennan, Tempe. – disse Russ – O nome dela é Temperance Brennan.

-Oh. Então... Até logo, Brennan.

-Tchau, Booth. – Disse a pequena, acenando com a mão.

E assim ele voltou para casa. Pensando nos vizinhos que acabara de conhecer. Eles pareciam tão familiares. Aquela menina linda.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Tell em about. Perdoem-me pelos erros de digitação e assemelhados.