Zombie escrita por JulianeCosta
O sol bate em meus olhos, agora são exatamente 08h30min da manhã, tenho muitas coisas para fazer hoje, principalmente por causa da mudança.
Levanto-me, vou até o meu banheiro e tomo um banho rápido, só para esquecer os sonhos que tive esta noite. Coloco uma roupa leve, e saio, caminhando sem rumos nas ruas de Paris, onde eu já passei muitas vezes.
Decido ir até uma praça próxima, para pensar melhor sobre o que vai ser minha vida daqui a diante. A praça está vazia, pelo motivo de ser cedo, sento-me em um banco localizado no centro da praça, que tem algumas flores do campo, com os seus cheiros envolventes, uma pequena brisa balança meus cabelos e as folhas das grandes árvores.
Mesmo com o sol batendo em meus olhos, eu vejo uma garota, sentada atrás de uma árvore, agachada, com a sua cabeça sob os seus joelhos, me aproximo da mesma, tentando adivinhar o porquê dela estar assim:
- Oi, está tudo bem?
- Não finja que se importa - ela disse com uma voz rouca, seus longos cabelos negros cobriam as suas pernas.
- Não estou fingindo, diga!
Ela parou de chorar, levantou a cabeça. Seus cabelos cobriam lhe o rosto. Retirei as mechas de seus olhos, a mesma estava de olhos fechados, a luz do sol bateu em seus olhos, e ela os abriu.
Levei um susto de pulei pra traz, seus olhos estavam negros, totalmente negros, ela olhava pra mim, eu acho.
- Meu Deus! Por que seus olhos são assim?
- Assim como? Eles são normais!
- Venha comigo - Ajudei-a a levantar e levei ao médico mais perto.
Chegando lá, fomos atendidas, expliquei o que eu via.
- Não está vendo?
- O que? Os olhos dela estão normais, apenas um pouco inchados. Você estava chorando?
Minha cabeça estava confusa, os olhos dela ainda estavam negros. Decidimos ir embora. Na porta do hospital a menina, levanta a cabeça e olha com seus olhos negros para mim. Dá um sorriso sombrio, vira-se e anda lentamente. Fico ali parada vendo a menina andar, até que de repente, a vejo com interferência, isso mesmo, parecendo uma imagem, tremida. Até que ela desaparece, não vira uma esquina, não faz nada apenas desaparece.
Meu rosto não esconde a surpresa, viro-me para ir para casa, quando levo um susto. Era ela, na minha frente. Ela abria a boca, e dizia lentamente "Cuidado com o que você vê", e repete o seu sorriso sombrio e desaparece, sem mais nem menos, como se nunca tivesse estado lá.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse capítulo ficou pequeno, eu sei. T-T