POV Voldemort

Havia acabado de chegar do escritório de Snape, avisando que Potter provavelmente tentaria invadir Hogwarts, já que foi visto em Hogsmeade. Garoto petulante, ele tinha que ser eliminado. Entro no quarto, olho a penseira, serio.Mais via, mais atordoado ficava. Sua vida aquilo que conhecia não era real. Só podia ser…

Mas como chegamos na versão que ele conhecia que mais ele não sabia ?

Faltavam poucas memorias, seu coração se ainda tinha um, estava acelerado, estava perto de desvendar o mistério da sua vida.

O que lhe ocultaram e principalmente o porque aquelas memorias existiam até hoje, no armário de memorias de Dumbledore.

Pego no frasco que dizia “ Merope G. Riddle, 18/12/1926” e mergulho em mais uma memoria.

“Minha mãe caminhava pelo quarto, acariciando o ventre avultado estava perto de eu nascer, ela detinha uma expressão serena e contente como se o mero facto de morrer no final daquele mês não fosse nada, como se o que so importasse fosse aquele momento, em que ela acariciava a barriga, como se fosse um tesouro precioso.

Engulo em seco, ouço um som, alguém entra no quarto, era meu pai que sorria para minha e esta para ele.

- Eles chegaram ?- Pergunta minha mãe sorridente. Meu pai confirma com a cabeça. Eles encaminham-se para o que parecia a sala.

Chegando la, estava Martha Rosier, com seu filho e Albus Dumbledore que ao verem minha mãe sorriem.

- Merope, estas com bom aspecto querida?- Diz Martha aproximando-se, abraçando minha mãe que retribui e da um beijo na fronte do pequeno Rosier, que se mexe irrequieto no seu sono.

- Sim, descansei muito, mas meu pequeno não deixou mais, porque tens uns chutes dignos de um chaser suponho.- diz minha mãe num tom brincalhão ao qual os presentes riem.Minha mãe continua falando.- Bem devem estar curiosos para o motivo que vos chamei aqui.- Diz na mesma expressão sorridente, mas dessa vez esmorece o sorriso dos presentes , parecia que pressentiam algo. Minha mãe não se deixa afectar pelo o esmorecimento do ambiente, continuando a falar.-Bem é simples, esta chegando o momento e quero deixar algo preparado umas coisas necessárias – Ela adquire uma expressão mais seria.- o meu filho não pode ficar no mundo magico, seria perigoso com Gellert reunindo poder como esta e a ameaça que ele fez …não quer que ele…-diz acariciando barriga, apreensiva.- Se há sitio que o Gellert nunca imaginaria que deixaria um filho meu, é so um…o mundo trouxa…Quero garantir a segurança dele fora do mundo magico.- Rosier interrompe.

- Mas no mundo trouxa ?- Diz num tom claramente desagradado , não gostara da ideia. Merope faz um sorriso triste.

- Eu entendo , Martha..mas ..ate meu pai e meu irmão ajudam Gellert …na esperança de acabar com a “desonra” que eu fiz a família…- diz minha mãe num tom de voz desiludido. Meu pai mantinha-se calado, mas decide falar.

- Além de que seria um lugar estranho que eles não procurariam, eles não conhecem os trouxas…e seria inconcebível na mente deles, Merope e eu deixarmos nesse mundo..- Os presentes olhavam meu pai e minha mãe acabando por concordar.

- Mas haverá um problema…ele terá poderes excepcionais...próprios da nossa linhagem...minha e de Tom…precisara de alguém ao pé para o apoiar…- Martha não deixa minha mãe terminar, falando.

- Meu afilhado não ficara desemparado..eu fico perto dele, mesmo que seja no mundo trouxa…-diz torcendo o nariz, mas determinada. Meus pais sorriem na direcção de Martha , que retribui. Tom vai ate Martha começam a falar num canto, e minha mãe dirige-se para perto de Albus Dumbledore, que ate aquele momento so ouvia atento e silencioso.Minha mãe puxa da varinha, fazendo surgir uma carta.

- Creio que aqui esta ..a inscrição do meu Tom…para Hogwarts, professor…-diz num tom feliz, ao qual Dumbledore cora, sorrindo.

- Já soube ?

- Sim, mereces Albus…- Minha mãe abraça-o, ao qual ele corresponde e minha mãe fala no seu ouvido, sussurrando.-Não deixa seu sofrimento toldar seu descernimento…- Ele fica estático e serio repentinamente, mas depois com um sorriso triste, confirma com a cabeça.

- Farei e podes ter certeza que buscarei o Tom, aos 11 anos para Hogwarts…- Merope esboça um sorriso de felicidade.

- Obrigada, o que mais desejo é que ele esteja bem…

- E ficara, depende de nos e Tom, podes ir descansada Merope…-diz num tom triste, ao qual Merope acaricia o rosto dele amigavelmente, e depois olha meu pai, adquirindo uma expressão mais seria.

- Relativamente a Tom, tenho um favor a te pedir, Albus…- Dumbledore vira-se para minha mãe, mais serio.

A cena fica escura…”

Fecho os olhos por segundo, encaminho-me para minha poltrona em seguida, sentia um nó na garganta, que não me deixava em paz, persistia. Algo me dizia, que faltava uma peça importante naquelas memorias que eu ainda precisava saber.

Tinha perdido muito tempo ultimamente, o Potter andava atrás das Horcruxes, ele tinha que as manter a salvo. Agora iria me encaminhar para Hogwarts, algo me dizia que aquele seria o derradeiro momento. Mas antes algo me impulsiona a acabar de ver as memorias…

Pego no próximo frasco, com o coração a mil….