POV Voldemort

Esse frasco era uma memória de Dumbledore, “01/02/1923”, despejo o conteúdo dentro da penseira, e mergulho em mais uma memória.

“ Ao entrar, vejo em volta meu pai andando de um lado para o outro, ora apertando ora desapertando o laço.

– Que coisa que isso não fica no sitio…- Dumbledore começa a rir da figura.

– Nossa homem, você vai se casar, não vai se matar sim ??- Meu pai olha muito serio para Albus, depois assopra longamente como para espantar seu nervos.

– É vou me casar… se ela não aparece..?

– Ohh pelo o amor de Merlin, ela te ama claro que vai aparecer…- Estava muito nervoso, reviro os olhos, que tédio!

Eles aparatam, para um descampado, que estava ricamente decorado. Meu pai olhava em volta suspira.

– Sua mãe não veio ?...- diz o Dumbledore, meu pai só acena afirmativamente com a cabeça.

– Mas não vou me atingir por isso enfim…estou mais importado com ela chegar…- Eles se encaminham para o altar, os convidados sorriem a passagem de meu pai. Ele chega perto do conservador no altar. Começa batendo o pé, ouve-se risos, meu pai vira-se, era Martha com Taurus, ela com uma barriga proeminente. Parecia feliz.

– Olha se não é miss e mister Rosier…- Eles sorriem um para o outro. – e o pequeno ou pequena…não é…- diz ele olhando para o ventre de Martha, que acariciava a barriga com amor.

– É um menino…- diz Taurus, todo babado olhando a mulher e o ventre da mesma, que sorri para ele.

– Ohhh…que bom…- diz meu pai, sorrindo.

– É vejamos se há filho no primeiro ano de casamento…- diz Martha, para meu pai que fica embaraçado.

– Olha…vejam la como falam…- ele não termina de falar, começa a olhar em volta parecia assustado.Olhava agora um ponto preciso, naquela direcção que ele olhava era a direcção da casa da minha mãe. Via-se fumaça negra, Dumbledore franzia muito a testa, ele parecia saber que acontecia ali. Meu pai olha para ele.- Que esta acontecendo Albus…?

– Melhor irmos lá…não tenho certeza mas desconfio fortemente do que seja….

Martha e Taurus encaravam a situação sérios, meu pai se vira para eles.

– Controlem aqui a situação…

– Esta bem mas veja da Merope e nos diga algo…- diz Martha muito preocupada, e Taurus acena com a cabeça.

Eles aparatam, aparece a casa da minha mãe, estava semi destruída, eles entram. Minha mãe estava debruçada sobre alguém no chão.

– Merope…- meu pai fala para ela, que olha para ele, estava com a maquilhagem toda esburratada, seu vestido de noiva amassado. Era a avo Marianne no chão, estava morta.- Que aconteceu ?

– Gellert…- diz ela num sussurro rouco.- Minha avo..se pôs na frente e…e …- Meu pai abraça minha mãe, não a deixando continuar. Dumbledore olhava em volta, caminhou ate a sala, vendo os sinais da destruição em volta. Suspira forte.

Sussurra para consigo.

– Que você fez Gellert…?...

Dumbledore aparata, para a frente do casebre dos Gaunt, fico intrigado. Da casa, saiam Marvolo Gaunt e Morfin Gaunt, parece que já tinham saído da prisão. Que ficam olhando para ele, friamente. Mas ele pergunta calmamente, sem se incomodar com o olhar deles.

– O Gellert ?

– Suponho que tenha ido tratar daquele nojenta traidora do sangue…- diz Marvolo Gaunt, sem o menor pingo de remorso.- e que você esta fazendo aqui, mestiço ?

– Sabem para onde ele foi?- diz não se deixando abalar pelo o que ele disse.

– Não sabemos…sai daqui…- diz Morfin Gaunt, rispidamente.

Dumbledore olha para eles pela primeira vez com nojo, era claramente nojo. E aparata dali, chegando na casa onde estavam meus pais.

Meu pai estava sozinho, e estava desvairado, enraivecido. Dumbledore estranha a reacção, olhando para ele, sem entender.

– Que aconteceu Tom?

– Ele, aquele desgraçado…

- O que aconteceu Tom…?...- Ele simplesmente caminha para longe de Dumbledore, ele segue-o ate a um quarto, entram. Minha mãe jazia na cama, parecia estar dormindo. Parecia ter adormecido de cansaço e de tanto chorar.Meu pai desliza delicadamente a manga do vestido de noiva de minha mãe, e lá estava um símbolo, era Heartagrama(pertence a cultura gótica, mas eu adoptei e alterei a meu favor, não querendo ofender ninguem), que significava a vida e a morte. Dumbledore balança a cabeça, não acreditando no que estava vendo, meu pai só olha para ele, entre o desesperado e sem saber que fazer. Até eu fiquei em choque.

Aquilo era um selo de morte, minha mãe estava condenada a morrer. Grindelwald tinha amaldiçoado minha mãe para morrer.

A cena fica escura. “

Fiquei em choque, olhando a penseira durante uns largos minutos. Isto estava ficando cada mais estranho.