Uma Mente Sem Lembrança escrita por Drey


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Segundo a Charly, se eu não postasse hoje ela iria me matar.
(só por que eu falei que EU ACHO que iria postar hoje)



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POV Bill

Acordei com o celular tocando, não estava acreditando, mal deitei e já tem gente me ligando, mas mereço, olhei no visor, era Elle, se não atender, terei de aguentar o seu mau humor o dia inteiro.

–Bill- Elle dizia- Sai da cama agora- disse com voz autoritaria, como se ela tivesse.

–Elle acabei de deitar...- resmunguei.

–Não posso fazer nada, não fui eu que fiquei a noite inteira bebendo com o Tom até tarde. Agora LEVANTA DA CAMA- ela gritou.

–Ah to indo- retruquei

Mais que droga nem na minha própria casa tenha a privacidade de dormir ate a hora que eu quiser, mas essa garota me paga, ela e só a minha assistente pessoal e não a minha mãe me dando ordens do que fazer e do que não fazer, que horas acordar.

Levantei da cama já de mau humor fui ate o banheiro e fiz minha higiene matinal voltei ao quarto e me joguei na cama, como eu estava com sono, podia ate sentir os olhos se fechando os sonhos entrando em minha mente, me acomodei ainda mais na enorme cama, os sonhos invadiam minha mente. Um estrondo vindo da cama me fez levantar num pulo

–Bill Kaulitz se não levantar da cama agora...

–Já to levantando- disse irritado.

–Disse isso há uma hora- ela me olhava como se eu tivesse cometido algo.

Sai do quarto e fui para a cozinha, Tom, Gustav e Georg tomavam café da manhã, sentei pesadamente na cadeira, estiquei o braço e peguei a jarra e o copo a minha frente.

–Que cara é essa Bill?- Georg perguntou- Até parece que foi arrancado da cama a força.

–E fui por uma maldita pessoa chamada Elle Evans.

Levantei da mesa e voltei ao quarto, deitei na cama, já não conseguiria mais dormir, aquela cadelinha vai ver só, mas ela me paga, só trabalha aqui por que o idiota do Tom quer, como se ela fosse bonita. Arg.

Lembranças vinham em minha mente, lagrimas escorriam em minha face, com as costas da mão limpei a lagrima que insistia em escorrer, sentei na cama e retirei uma pequena caixa da gaveta.

Flashback on

Tinha acabado de sair do show voltei ao palco para pegar um dos objetos que caiu de minha roupa, todos me esperavam para ir para o camarim, mas algo me chamou a atenção, havia uma menina parada em frente ao palco, ela me olhava com brilho nos olhos, dei a volta e fui ao seu encontro.

–Oi- eu disse.

–Oi- ela sorriu a me ver

–Não deveria estar com algum responsável?

–Oh, sim... Bem eu “vim” sozinha, meus pais não iria gostar de me ver em um show de rock.

–Veio escondida?

–Não bem isso, estou na casa da minha prima, mas ela sumiu.

–Quer carona para ir embora?

–Oh, não, não. Eu vou indo, adorei o show- deu um beijo na minha bochecha e sai andando.

–Hei espera- gritei- Qual é o seu nome?- Ela se virou para mim com um sorriso no rosto.

–Amylle - ela tirou uma foto minha- será que poderia autografar?- peguei a foto e assinei. Ela olhou atrás e sorriu. -Te ligo qualquer dia.

Alguns dias depois ela me ligou saímos algumas vezes, eu tinha quinze anos e ela nove, eu gostava dela, gostava de passar o tempo ao seu lado, ainda tentei ensina- lá cantar até que ela mandava bem, algumas aulas de canto e ela poderia ser uma ótima cantora.

Mas uma noticia nos separou e desde então nunca mais vi, não iria poder mais ver aqueles seus enormes olhos verdes, seu sorriso alegre.

Flashback off

–Bill? Posso entrar? - Tom estava parado na porta.

–Claro

– Você estava tão longe, no que estava pensando?

–Se lembra de quando tínhamos quinze anos, no show que fizemos na Alemanha?

–Acho que sim. Por quê?

–Bem, tinha uma garota que eu conheci, ela se chamava Amylle, tinha lindos e enormes olhos verdes, seu sorriso era o mais belo de todos...

–Ah aquela que vinha em todos os feriados e férias, me lembro dela, apesar de ser baixa até que era bem bonitinha, até daria pra dar uns catos- olhei para ele furioso, qual é to contando que eu sinto falta dela e ele me vem dizer isso- É brincadeira, ainda vai a tal clinica que o David disse pra gente ir?- assenti com a cabeça

–Não tem outra opição, já que você faz as besteiras e eu que levo o pacto.



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Notas finais do capítulo

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