– Vem! AHHH Draco, vem logo!

– Já vou, já vou. O que é assim tão importante que não possa esperar até às 10h30?

– ANDA!

– Tenho sono!

– MALFOY, ou vens agora ou eu juro, por Merlin, que nunca mais te dirijo a palavra!

– Ok, Mione. Conseguiste!

Draco levantou - se da cama, bocejando e esfregando os olhos frenecticamente. Hermione nem o deixou vestir - se. Agarrou a Nimbus 1700 de Draco e a sua Twigger 90 e puxou - o pela mão ao longo de um dos muitos corredores da mansão. Curiosos, alguns dos quadros começaram a olhar para eles, outros apenas ignoraram.

Após o corredor, os dois penetraram num grande hall de entrada mal iluminado com uma porta de maçaneta de bronze que conduzi diretamento a uma sala. Quando ela ía colocar a mão na maçaneta, Draco antecipou - se e impediu - a.

– Estás louca? - perguntou um Draco de olhos bastante arregalados. - Esta sala é PROIBIDA.

– Não sejas parvo, ninguém precisa de saber...

– Se não queres que ninguém saiba, não o faças.

– Va lá amorzinho... - Hermione fez biquinho e colocou uma cara muito amorosa, ela sabia que ele não iria resistir...

– NÃO! E não insistas!

Tudo bem, ele não tinha caido, mas tudo bem. Ela podia usar outra estrategia.

– Draquinho...

– Sim?

– Não estás nem um pouco curioso? Toda a nossa vida, fomos probidos de entrar naquela sala... Porque será?

– Porque é proibido, bolas! Quando uma pessoa usa uma palavra, ela significa exatamente aquilo que ela quer que signifique ... nem mais nem menos.

– Curiosidade: instinto que leva alguns a olhar pelo buraco da fechadura, e outros a descobrir a América.

Draco bufou irritado:

– Ok, ok... Tu...Oh não, nem penses!

Ela tinha um sorriso maéfico e irritante nos lábios, e ele odiava isso.

– Tu já aqui estiveste! Verdade ou mentira?

– Verdade! E como podes ver estou viva e de boa saúde.

– Eu não vou entrar. Se já ali estiveste está feito. Para que entrar outra vez?

– Porque eu e tu, precisamos ver uma coisa... Meu caro, tu nunca mais aqui estarás, nós nunca mais seremos os mesmos... vive então antes que seja tarde de mais!

– O que está ali afinal?

– E nisto já se passaram uns quantos minutos. - ela abriu a porta e puxou - o sem que este tivesse sequer tempo de reagir.

– Não procures esconder nada; o tempo vê, escuta e revela tudo. - ele murmurou extasiado.

– Sófocles?

– Yap. Aquilo é...?

– Eu não sei...

Draco apróximou - se do pequeno objecto. Não sem antes observar a enorme sala. No tecto e nas paredes predominavam as cores berrantes. Aquele lugar e o que ele continha era terrivelmente assustador. Podiam - se encontrar as mais variadas "coisas" nos mais variados tipos de liquidos. Vária máquinas aterradoras. Algumas delas fariam qualquer um ter pesadelos horríveis. Outras fariam até um pesadelo ter pesadelos horríveis.

– Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto. - Ela citou com um sorriso no rosto.

Draco abanou negativamente a cabeça.

– Não gosto disto, é melhor irmos embora. Se o Lord souber nós...

– O cara de cobra não vai saber de nada! - interrompeu - o ela.

– Tu sabes que ele fareja...

– OH Draco! Poupa - me, ele nem tem nariz.

– Não mas...

Eles ouviram um barulho do outro lado da porta...

– Tarde de mais...

Draco largou o pequeno objecto que ainda segurava e de repente ambos se viram envoltos por algo que não sabia exactamente como descrever, o chão abalou - lhe dos pés e sentiram - se cair... cair... cair.

Do outro lado Lucius e um outro comensal, tentavam em vão trazê - los de volta. Mas o mal estava feito!

– E agora Draco?

– Agora? Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.