DRAMIONE - O Lado Obscuro Da Lua escrita por Fantine


Capítulo 4
Is Not a Snake, is a Legally Deadly Weapon


Notas iniciais do capítulo

Aranha, serpente, cobra, mentira, tristeza, falsidade, dor, etc.. tudo no feminino, que coincidência!
Tokars



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Todos continuavam alarmados com o comportamento do chapéu, incluindo grande parte dos professores e monitores. No entanto, Dumbledore conseguiu manter a calma.

– Vamos esquecer os incidentes e terminar a seleção.

– Mas Alvo, será prudente, e se a reação do chapéu se repetir, não te esqueças de quem vem a seguir. - Segredou a professora Minerva McGonagall, e apontou com a cabeça Harry Potter, que seguido por Ron Weasley, aguardavam pacientemente o desfecho. Eram os últimos.

– Que sugere então professora? - Alvo perguntou a Minerva, mas a sua questão foi dirigida a todos os professores.

– Sugiro que fale com o chapéu acerca do sucedido, isto não é normal.

– Muito bem, professora. Severo importarias - te de acompanhar Miss Granger à enfermaria?

– De modo algum.

Neste momento Hagrid entrou no salão comunal e dirigiu - se a Alvo, com uma mochila nas mãos e um ar muito preocupado. Hermione reconheceu de imediato a sua mochila, onde algumas horas mais cedo havia colocado Nagini. Mas não teve tempo de intervir uma vez que Severo a tirou dali.

– Muito bem minha menina, que é que andas aprontando desta vez?

– Não sei a que se refere, professor.

– Sabes muito bem.

Á exceção de ter rebentado com um enorme salão apinhado de gente, e no final sair sorrindo, bem ela era completamente inocente.

– Aí é que se engana. Porque eu não tive nem um dedo no sucedido.

– Ora, ora! O chapéu levou imenso tempo a decidir - se e ao final berrou como se estivéssemos perante o fim do mundo. E tu ainda sais sorrindo.

– Mas eu não ouvi grito nenhum. Fiquei feliz porque entrei na casa que desejava e o chapéu me teceu uns quantos elogios.

– Muito bem, então estás a tentar convencer - me de que não ouviste nada? Tenho cara de quê?

– Porque razão eu lhe iria mentir? Conhece - me melhor que isso...

E conhecia, muito melhor, ele conhecia - a desde o berço, viu a crescer e tornar - se a pequena, irrequieta, saltitante e feliz amiga de Draco Malfoy. Por muito maluca que por vezes ela pudesse ser, ela não era mentirosa.

– Muito bem, estás magoada?

– Não.

– De qualquer forma vou levar - te até à madame Pomfrey.

– Não é necessário. Eu precisava de pedir - lhe um favor.

– Precisavas? Suponho que agora já não.

– Lembra - se da cobra, aquele que eu comprei na semana atrás?

– Lembrar da cobra? Aquilo era praticamente um basilisco!

– Pois, talvez, mas acontece que eu a trouxe, de forma não acidental, para a escola.

– Tu o quê?

– Pois e acabei por a deixar no expresso e bom, o Hagrid achou - a e neste momento todo Hogwarts deve estar sabendo da sua existência.

– Mas que ideia foi essa de trazeres uma cobra para a escola?

– Foi mau, eu sei, mas não quero ser expulsa!

– Verei o que posso fazer, vem, vamos falar com Dumbledore.

– Oh! Mas sendo assim... Dumbledore não é exatamente o que nós chamaríamos de normal...

Hermiome riu baixinho. Snape lançou - lhe um olhar fulminante, mas não deixava de ser verdade, o director era meio chalado.

************************************************************************************

– Quando uma criança com poderes mágicos nasce, uma pena mágica localizada dentro do Castelo de Hogwarts escreve o seu nome num grande livro. Todos os anos, o diretor ou diretora de Hogwarts olha esse livro e manda corujas para todas as crianças que farão 17 anos, avisando que elas têm uma vaga em Hogwarts. Trazer uma cobra não está na lista de materiais.

– Mas no entanto, não é contra as regras. Vejamos. – Hermione retirou do bolso um pergaminho dourado, bastante confiante de si mesma, e pronta para argumentar. Além do mais tinha Snape do seu lado e, afinal de contas, ele era o diretor da sua casa. No pergaminho, podia ler – se em letras grandes e cor de prata:

" É terminantemente proibido o uso de Maldições Imperdoáveis.

É proibida a entrada de alunos na Floresta proibida.

É proibida a saída de alunos de dentro da escola em período de aula para qualquer local fora da escola por exemplo o Beco Diagonal, Hogsmead e o Magicoológico sem permissão ou acompanhamento de um professor ou monitor.

Não é permitido o uso de magias nos corredores da escola.

Não é permitida a entrada de alunos no Salão Comunal de alguma casa que não sejam a sua.
É dever dos alunos assistir às aulas, e responder às tarefas correspondentes. Caso seja observado um descaso para com as aulas, o aluno poderá ter sua inscrição na Escola cancelada e irá passar a morar em Hogsmead.

Também é dever do aluno se empenhar na disputa das casas, procurando participar das atividades existentes na Escola.
Os duelos somente ocorreram com a presença de um professor, monitor, diretor de casa comunal ou o diretor da escola.

Qualquer aluno ou outra pessoa que se passar por Professor, Diretor, membro do Ministério da Magia ou qualquer grupo que não seja o seu terá sua inscrição cancelado e não poderá voltar a estudar na escola."

– Não há referência alguma ao meu bichinho.

– Bichinho? Miss Granger, trata – se de uma cobra enorme.

– Não é uma cobra, é uma arma legalmente mortal! Anti - Voldemort, devo acrescentar. E além do mais como querem ser levados a sério? Já viram o vosso lema: "Nunca faça cócegas num dragão adormecido”.

– Miss Granger, deve entender que até a melhor das cobras é uma cobra.

– O pior de todos os animais não é o feroz leão e muito menos a venenosa serpente, mas sim o egoísta e frio ser humano.

– Edimar Luiz Müller? Bravo! Bravo! – Pela primeira vez Alvo Dumbledore pronunciou – se. - Não podíamos esquecer isto e comer um gelado?

– Mas Alvo? Será prudente ter uma serpente a vaguear pelos corredores de Hogwarts?

Aquela Minerva! Porque não pode simplesmente preocupar – se com os da sua casa?

– Cara Minerva, se a pequena conseguiu esconder, uma cobra no expresso Hogwarts e a cobra não se manifestou e não atacou ninguém quando foi descoberta. Penso que a Hermione consiga dominá-la por aqui.

– Claro senhor.

– Alvo, como teremos nós a certeza de que ela a vá dominar? E além disso, ter um bando de sonserinas histéricas, não é o nosso objetivo.

– Eu sou ofidioglota, eu dou conta.

– Ofidioglota? Mas isso é impossível!

Quem é a histérica agora velha Minerva maluuuuca? Hermione disse de si para consigo.

Snape beliscou – a com os dedos. Legilimância, o poder de penetrar a mente de qualquer pessoa! Oclumência, o poder de bloquear a própria mente. "A oclumência foi considerada por muitos anos instrumento das trevas. O oclumente é capaz de se proteger de invasões mundanas a sua mente, a repelir o efeito da Veritasserum, de Poções do Amor e da Maldição Imperius. Há poucos oclumentes verdadeiramente bons no assunto, pois se liberar das emoções, apesar de parecer fácil, é extremamente difícil..." No entanto, Hermione dominava essa arte.

– Se fosse impossível, eu não era.

– É um caso particular, Minerva. Poderemos falar disto numa outra ocasião?

– Com certeza, teremos de falar.

– Então está decidido, a cobra fica, a não ser que te oponhas Severo… - Dumbledore olhou Severo que fez que não com a cabeça – E agora vamos jantar!

************************************************************************************

Quando entraram no salão principal, o maior da escola, já todos os alunos estavam sentados nas suas mesas (Harry e Ron na da Grifinória) virados para uma mesa igualmente grande onde os professores se sentaram, ficando Dumbledore no centro da mesa, numa grande cadeira de ouro e mármore.

Hermione sentou - se ao lado de Draco, que a olhou impacientemente, mas a sonserina, limitou - se a olhar o teto, podendo ver que a noite estava estrelada, e as velas que flutuavam pelo salão.

– Não dizes nada? - Draco perguntou ao fim de uns minutos.

– Não. - E foi esta a unica resposta que Hermione lhe deu, pois segundos depois, Alvo começava a falar.

– Caros amigos, desculpem o atraso no jantar - todos encararam Hermione que rapidamente fingiu olhar para o chão - mas vamos agora começar a refeição, bom apetite.

De repente, os pratos vazios à sua frente, começaram a encher - se de bifes, frango assado, costeletas de porco e de carneiro, salsichas, bacon, batatas cozidas, assadas e fritas, ervilhas, cenouras, ketchup e por qualquer razão que ela ignorava, rebuçados de mentol. Deve ser alguma excentricidade de Dumbledore, pensou.

Pegou no prato e tirou cuidadosamente, um bocado de frango assado e algumas (muitas!) batatas fritas.No final deitou a mão e apanhou um punhado de rebuçados de mentou que colocou no bolso. Draco, por seu lado, apenas tirou um bife e algumas batatas assadas. Mas tinha o prato relativamente vazio comparado ao da amiga.

– Está tudo bem, Draco?

– Não Hermione. Primeiro, passaste a viagem com o testa rachada e o Weasley pobretão com os quais pareceste ter grande amizade, depois rebentaste com um salão inteiro, foste apanhada com uma miniatura de um basilisco, e agora eu estou sentado ao lado de um fantasma... Pareço - te bem?

– Não e não ofendas o Harry e o Ron. E depois, vê o lado positivo, está tudo bem...

– Não, não está e não finjas que está.

Hermione não o conseguia fazer calar, então algo, que não soube definir, compeliu - a a beijá - lo. Foi apenas um selinho, um toque de lábios, nada mais, sem culpa, sem nada. Mas por qualquer razão, ambos se sentiram diferentes. Não era a primeira vez que se tinham beijado. Já o haviam feito antes, já haviam namorado, mas tinham acabado porque aquilo que sentiam era apenas amizade, e nada mais. Mas agora algo tinha mudado, algo começava secretamente a crescer dentro deles, um sentimento que não conseguiam definir.

Ambos coraram, e não disseram mais nada um ao outro, o resto do jantar.

Quando todos tinham comido o que lhes apetecera, os restos de comida desapareceram dos pratos que ficaram tão limpos e reluzentes como antes. Pouco depois começaram a aparecer as sobremesas. Tarte de maçã e de melaço, éclairs de chocolate, donuts com recheio de compota, trifle, morangos, gelatina, rice pudding, etc.

No prato de Hermione, apareceu uma enorme bola de gelado, que parecia conter todos os bons sabores de gelado do mundo. Como aquele era o seu doce favorito devorou a enorme bola até à ultima colherada, no final, surgiram em letras finas de chocolate, polvilhadas com açucar: "Especial Alvo Dumbledore" e uma serpente desenhada com mel e pepitas de chocolate.

************************************************************************************

O dormitório da Sonserina está atrás de uma parede de pedra nas masmorras. O salão comunal Sonserino é uma longa sala abaixo do lago de Hogwarts com paredes de pedra e lâmpadas verdes circulares pendendo do teto. Salazar Slytherin era um dos bruxos mais ricos da época, por isso, o seu salão comunal é luxuoso, ao contrário dos outros nos quais só havia o básico: poltronas, sofás, lareira e etc.

Hermione riu com a palavra passe, "sangue - ruim". Que disparate!

Teve de partilhar o quarto com Dafne Greengrass, Emilia Bulstrode e Pansy Parkinson, que lhe pareceram um tanto quanto perconceituosas em relação aos nascidos trouxas, aos mestiços, aos bruxos abortados e aos trouxas. Dafne e Emilia principalmente.

Elas rapidamente adormeceram, mas Hermione não, não agora, o seu coração e a sua mente trabalhavam a toda a velocidade. Abriu um diário.

"Olá, o meu nome é Hermione e venho de um mundo bastante diferente do vosso. A Londres trouxa é para mim, bem mais desconhecida do que é para vocês Marte ou Júpiter. No meu mundo os jovens são protegidos de tudo e não conhecem absolutamente nada. Após completarem 17 anos, ingressam numa escola chamada "Hogwarts" onde a seu tempo, tudo lhes é revelado."


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Notas finais do capítulo

OK! OK! OK! Eles têm pensamentos e atitude bastante pecaminosas para 9 ou 10 anos. Então fazemos assim.
"Olá, o meu nome é Hermione e venho de um mundo bastante diferente do vosso. A Londres trouxa é para mim, bem mais desconhecida do que é para vocês Marte ou Júpiter. No meu mundo os jovens são protegidos de tudo e não conhecem absolutamente nada. Após completarem 17 anos, ingressam numa escola chamada "Hogwarts" onde a seu tempo, tudo lhes é revelado."



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