DRAMIONE - O Lado Obscuro Da Lua escrita por Fantine


Capítulo 1
Sonserina, Para Variar!




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Assim começou a Escola de Hogwarts.
Cada um desses quatro fundadores
Formou sua própria casa, pois cada
Valorizava virtude vária
Nos jovens que pretendiam formar.
Para Gryffindor os valentes eram
Prezados acima de todo o resto;
Para Ravenclaw os mais inteligentes
Seriam sempre os superiores;
Para Hufflepuff, os aplicados eram
Os merecedores de admissão;
E Slytherin, mais sedento de poder,
Amava aqueles de grande ambição.


A mansão Malfoy é localizada em Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra. É uma casa antiga e nobre, na qual viveram gerações e mais gerações de Malfoys, uma familia de tradição, que se vangloria de ter uma linha de sangue estritamente pura. Foi nesta mansão que Draco Malfoy cresceu na companhia dos seus pais, Lúcio e Narcisa Malfoy, além do elfo doméstico Dobby. Com os Malfoy, viviam também os Granger, que tiveram uma filha na mesma altura que eles. Draco e Hermione, cresceram juntos, como irmãos. Eram os melhores amigos, eram almas gémeas...

Localizada numa ruazinha estreita, a entrada para o terreno da mansão é larga. A sebe estende - se até ser barrada por um portão de ferro trabalhado. O caminho que se segue é perfeitamente direto e coberto por sebes de teixo. O jardim tem uma fonte e pavões alvíssimos vagam pelo gramado.

O interior da casa não foge da linha habitual - suntuosamente decorado, com um magnífico tapete, uma mesa ornamentada, mármores e um espelho dourado. Quadros em movimento espionam a passagem de visitantes pelo corredor. Há um grande hall de entrada mal iluminado com uma porta de maçaneta de bronze que conduz diretamento a uma sala (se é que é uma sala), onde Hermione e Draco estão proibidos de entrar, salvo seija, que a sua presença seja solicitada, o que não é muito frequente. (Quem é que eu quero enganar, não aconteceu nunca até à data!)

Partindo da sala de visitas e passando por um caminho escuro chegamos a uma escada íngreme onde é possível ver um dos porões.

É por baixo da sala de visitas, numa câmara secreta que Lúcio esconde o seu material para Artes das Trevas das vistorias dos funcionários do Ministério da Magia; A entrada para tal câmara está escondida atrás de uma tapeçaria. Os dois amigos também estão proibidos de lá entrar.

Estamos na altura do inicio das aulas em Hogwarts. Depois de uma semana no Beco Diagonal, um monte de galeões, leões e janotas gastos. Varinhas, livros, uniformes e até a vassouras (mesmo sabendo as regras para o 1º ano). Draco comprou uma Nimbus 1700 mas Hermione insistiu na Twigger 90.

– Introduzida em 1990 pelos fabricantes Flyte e Barker, foi produzida com a intenção de substituir a Nimbus como líder do mercado. No entanto, embora possuísse excelentes acabamentos e incluísse um grande número de truques, como um Apito de Aviso incorporado e uma Escova para se Auto-Endireitar, descobriu - se que a Twigger se empenava a alta velocidade e ganhou a infeliz reputação de ser usada por feiticeiros com mais galeões do que juizo. - lia Draco no seu livro escolar novinho em folha "O Quidditch Através dos Tempos" de Kennilworthy Whisp.

– Chora de inveja Malfoy! - replicou Hermione com um sorriso malicioso nos lábios.

– Qual foi a parte de "feiticeiros com mais galeões do que juizo" que não entendeste? Queres que soletre? H-E-R-M-I-O-N-E-G-R-A-N-G-E-R!

– Braga Brommfleet!

– Falmouth Falcons!


Nessa altura, Lucius entrou na loja e acompanhou - os até uma outra onde se vendiam animais. Compraram uma coruja para cada um (cartas nunca são demais). Draco comprou também um Puffskein, que no dia anterior às aulas foi perdido, porque Hermione e a sua linda Twigger 90 o decidiram usar como Bludger. Na loja Hermione também insistiu em comprar uma serpente, já que era ofidioglota. Vai se bonito ter de passar o ano a tentar esconder aquele monstrão!

Ao chegarem à estação 9 ¾, Hermione perdeu de vista Draco. O comboio escarlate estava pronto a partir e os funcionários alertavam as pessoas para o embarque. Uma ultima chamada foi feita. Hermione guardou as malas e procurou uma cabine vazia. Não encontrou o seu querido “irmãozinho” e foi obrigada a sentar – se com um rapaz magricela de óculos partidos. O dia não lhe estava decididamente a correr bem! A juntar a isso teve de ficar com um daqueles Weasleys, ruivos e pobretões.

Talvez os Malfoy estivessem mesmo erredos. Mas e depois? Qual era o seu interresse nessa amizade?

– Olá - cumprimentou - os com um sorriso amarelo - sou a Hermione!

– Oi, sou o Harry e este é o Rony. Prazer.

– Prazer, Harry. És o Harry? Mas o Harry Potter?

– Sim, esse sou eu.

– Passei o verão todo a ler livros sobre ti. Tu és uma lenda! Bem, tu ainda tens...a marca que...bem...o Volde... o QUEM-NÓS-SABEMOS-FEZ?

Harry levantou uma mecha de cabelo e deixou Hermione vislumbrar, um relâmpago perfeito, algo que só poderia ser causado por uma maldição muito poderosa. Voldemort fez coisas grandes, más, mas grandes.

Reparo! - Hermione exclamou, e os óculos de Harry, como por magia (bom, na realidade era magia mesmo) ficaram novamente bons. Um feitiço simples, mas que resultou na perfeição.

– Obrigado. - Harry disse encantado e o agradecimento foi repetido, bem... uma... duas...três...a viagem toda.

– Vou ser sonserina, é mais que certo, assim como toda a minha familia. Gostamos de variar - disse Hermione num tom sarcástico - e tu?

Harry e Ron entreolharam - se, ninguém da sonserina era bom. Quero dizer, ninguém saiu de lá com boas intenções. Bem, Merlin talvez... Mas mais ninguém. Harry não sabia ao certo porquê, mas depois do que havia escutado, Sonserina devia ser mau.

– Grifinória! - responderam em unissono.

– Acho eu... - Harry ponderou por alguns segundos. Afinal, mesmo que os Dursley o tenham tratado mal toda a vida, ele sabia que não devia julgar os outros por aquilo que ouvia. Ele mal a conhecia, do que tinha visto ela era boa. Sirius Black, também tinha tido toda a família na Sonserina e ela acabou por ir para a Grifinória, ou não?

– Bem, já conhecem muita gente em Hogwarts? - perguntou Hermione, tentando quebrar o silêncio e a tensão que se tinham instalado.

– Bem, eu conheço o Fred e o George, o Percy e depois há aquela rapariga, a Angelina, bem, eu acho que o Fred gosta dela mas eu não a conheço pessoalmente é claro! Acho que é só.

– Eu só conheço o Hagrid, o guarda, e bom, os irmãos do Ron, o Fred e George e conheço um rapaz loiro, um pouco pálido que eu conheci quando fui arranjar um uniforme no beco. Falamos um pouco, mas não sei o nome dele. Ele disse que também devia ficar na Sonserina.

Hermione pensou um pouco. Malfoy? Seria? Mas ela acompanhou - o no Beco Diagonal. Talvez ela não tivesse reparado.

– Eu apenas conheço o Draco, e agora vocês dois.

Um rato saiu das vestes de Ron, Hermione lembrou - se subitamente de Nagini. E se ela se soltasse?

– Este é o Scabbers! - Ron disse - É o rato mais velho, preguiçoso e estupido de sempre. Até um dedo lhe falta.

Todos riram e Hermione, sentiu - se bem. Talvez aquele fosse o ínicio de uma bela amizade. Ou talvez não...



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Notas finais do capítulo

A Nagini começa por ser a serpente da Hermione e nesta fic ela é ofidioglota. As moedas eu pus como na versão portuguesa. Eu já lia as duas e estou a usar como me está a dar mais jeito. Lamento para quem não gostar. Também optei por deixar o nome do livro "O Quidditch Através dos Tempos" como na versão portuguesa. Assim como as bolas usadas para jogar.
Os Falmouth Falcons (Os Falcões de Falmouth)- Os Falcons têm um equipamento cinzento - escuro e branco, com um emblema de uma cabeça de falcão no peito. São conhecidos pelo seu jogo duro, uma reputação consolidada pelos seus beaters universalmente famosos, Kevin e Karl Broadmoor, que jogaram para o clube entre 1958 e 1969 e cujas práticas resultaram em, pelo menos, catorze suspensões por ordem do Departamento de Jogos e Desportos Mágicos. Lema do clube: «Ganhemos, mas se isso for impossível, deixemos algumas cabeças partidas.»
Braga Brommfleet - Equipa portuguesa que ascendeu recentemente ao topo das tabelas com o seu inovador sistema de marcação de beaters.



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