Dangerous escrita por Kah Correia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá,
esse é primeiro Capitulo, não achei que ele ficou mto grande. Mas prometo melhorar, mas vai depender do que vocês acharem...



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Há momentos na vida que você não sabe qual caminho seguir. Sou
obrigada a decidir se seguirei os passos de meu pai ou os de minha mãe.

Quem sou eu? Ainda não defini o que realmente sou, porém sou mais forte que meu pai Athus e mais ainda que minha mãe Ariel. Sim meu pai é um anjo renegado, como vocês humanos gostam de dizer o Demônio, minha mãe é um arcanjo. Eles se apaixonaram antes de meu pai ser expulso do paraíso, para governar o submundo. Agora, não é hora de contar essa história, por hora se contentem em saber que sou filha desse digníssimo anjo e da excelência Ariel. Meu nome é Louise Rhayder, mas podem me chamar de Lou. Sou uma danger, metade anjo e metade demônio. Ainda estou tentando conciliar isso, pois até pouco tempo atrás eu estava no orfanato achando que não tinha pais, mal sabia eu que tinha pais totalmente diferentes. Eles brigaram muito até que decidiam que com dezesseis anos  eu e meu irmão Hector iríamos iniciar o nosso treinamento. Primeiro com os “angels” depois com os “demons”, vocês devem estar se perguntando, treinamento para que? Já que voce é metade dos dois, ninguém deve te perturbar. Mas é ai que vocês se
enganam, há uma raça entre os humanos, que querem matar tudo e a todos que tiverem em seus caminhos. Os Vampiros.


      Eles fizeram um acordo com Lucifer para ter vida eterna, Ele lhes daria a vida eterna e muita força, porem eles teriam que entrar em guerra contra Deus, só que houve um pequeno problema. Assim que Lucifer cumpriu sua parte no acordo, eles perceberam que eram mais fortes que os “Demons” então se viraram contra ele. E o mataram.

Assim, ninguém poderia fazer nada contra eles, mas eles não tinham conhecimento e agiam por impulso, agora com meu pai governando o submundo, Céu e inferno se juntaram para eliminar totalmente essa raça. Por isso nós os “Dangers” temos que aprender a lutar. Somos feitos para isso, mesmo assim não somos muitos. Na verdade, existem apenas eu e mais Três “Dangers”. Eu, Hector, Andressa filha de Agnes e Gabriel e seu irmão Ruan. Nós somos praticamente os generais do exercito, claro que eu e Hector ficamos com a pior parte, comandamos os “Demons” teimosos, o racinha viu! Agora vou contar a
história desde o começo para que vocês possam entender melhor!

Desde que me conheço, vivo nesse orfanato. Não lembro de meu pais, para ser sincera a única pessoa da minha família é meu lindo irmão Hector. Somos totalmente diferentes, apesar de sermos irmãos gêmeos,
a única coisa que temos mesmo parecidos são os olhos que ambos são verdes. Hector é bem mais alto que eu, tem quase 1,60cm, fico imaginando ele mais velho, já que temos apenas doze anos. Enfim ele é moreno  e para uma criança de doze anos, aparenta ter no mínimo uns dezesseis. Já eu sou loira e bem mais baixa do que ele, tipo quase dez centímetros. Mesmo assim sou bem mais alta do que as meninas da minha idade. A personalidade é também totalmente o oposto do outro, ele é a paciência em pessoa, já eu sou uma bomba prestes a ser explodida. Todas as pessoas que trabalham no orfanato adoram Hector, mas todos me detestam. Dizem que eu sou indomável, que não ligo para as regras. Mas quer saber eu nem ligo, a única coisa que eu quero é sair logo desse inferno. Queria conhecer meus pais, saber de onde eu vim. Sei lá, eu tenho certeza de que eu e Thor somos diferentes. Digo diferentes das outras crianças. Thor vive me dizendo que somos iguais, mas eu não acredito e ainda vou provar a ele.



E foi assim que eu vivi toda a minha vida até o dia, em que eu tive confirmação para todas as minhas duvidas.

O dia em que eu conheci meus pais!

Era o meu aniversário, digo o nosso aniversário eu e Hector estávamos completando dezesseis anos, e naquele dia ganhamos de aniversário da senhora Julia,a dona do orfanato, uma tarde no cinema. Claro que com a supervisão de Alice, nos divertimos muito, já que era muito difícil sair do orfanato. Assim que acabou a sessão, fomos tomar um
sorvete e seguimos rindo com Alice, chegamos ao orfanato por volta das cinco e meia. Estávamos indo para o nosso quarto, quando a senhora Julia nos chamou até a sua sala. Hector como sempre mais educado do que eu, entrou na frente e pediu licença. Havia um casal muito diferente. A moça era loira, tinha os olhos verdes e tinha uma beleza sobrenatural, já o homem era branco tinha os olhos e os cabelos negros feito a noite. Eles sorriram para a gente, Hector assumiu uma postura protetora e ficou em minha frente.

          - Hector e Louise, eu queria lhes apresentar esse casal, esse é o senhor Athus e sua esposa Ariel. – Ela disse sorrindo.

- É um prazer conhecê-los- Respondemos juntos.


Porem quem respondeu foi o tal do senhor Athus, ele era um tanto estranho. Mas não podia negar que eles formavam um casal muito belo.


          - É um prazer revê-los, não é mesmo Ariel?


          -Com certeza, não via à hora de poder vê-los novamente, quantas saudades eu tive.

-Peraí quem são vocês, e que história é essa de que nos conhecem, eu não conheço vocês!- Eu respondi rispidamente- Ah qual é, por que não vão direto ao assunto. Fica enrolando. Odeio isso.



-Somos seus pais. – Respondeu o senhor Athus.

Eu senti Thor ficar tenso, coloquei mão em seu ombro que relaxou
com o toque, porém acho que nem ele esperava o que fosse acontecer, eu me  coloquei na frente dele encarei aquele homem estranho em minha frente, e disse:


        - Mas que merda é essa? Vocês acham que podem aparecer assim do nada e dizer que são nossos pais? Onde vocês estiveram durante dezesseis anos? – Thor segurou minha mão para me acalmar, mas eu queria pular no pescoço daquele homem. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ou falar mais alguma coisa. Hector falou:

-Lou, vai La pra cima arrumar as nossas coisas, enquanto eu
converso com ele.


            - Você está doido? Eu não vou deixar você aqui embaixo de
jeito nenhum.

-Louise eu mandei você subir agora, você me entendeu ou
não?-
Eu odiava quando ele falava tão serio comigo, e me odiava mais ainda por não conseguir responder.

Como sempre abaixei a cabeça e subi para o meu quarto, odiava quando ele fazia isso comigo. Isso era estranho ele era a única pessoa que falava assim comigo e eu não revidava, mas era a mesma coisa com ele. Era como se a voz de comando falasse mais alto. Eu queria esmurrar alguém, até que peguei meu par de luvas e fiquei em frente ao saco de areia que eu e Thor tínhamos no quarto. Sei que pode ser estranho ficarmos no mesmo quarto, já que em orfanatos o certo é os sexos serem
separados. Aqui é a mesma coisa, porém todas as vezes que eles tentaram tirar a gente de perto, começávamos a passar mal, por diversas vezes fomos parar no hospital queimando de febre. As lembranças vinham a tona eu cada vez mais, sentia raiva dos dois. Como eles podiam ficar tanto sem nos ver, e depois aparecer assim como quem não quer nada? As coisas não são assim. Enquanto eu pensava, mais raiva eu sentia e batia ainda mais forte no saco de areia, queria machucar alguém tanto quanto eu estava ferida. Minha vida não era ruim, pelo contrario as essoas no orfanato eram muito legais, mas não é a mesma coisa de você ter seus pais em todos os momentos, mesmo em momentos de briga. Deve ser legal ter um pai que se preocupa com os filhos, ou uma mãe carinhosa e cautelosa que fica brigando com os filhos para que não bebam e nem façam nada de errado. Eu nem senti as lagrimas caindo em meu rosto, enquanto espancava o saco de areia. Muito menos que o meu pai estava lá me observando. Não precisei xingar, nem falar nada. Ele fez algo muito além a tudo isso, ele me abraçou. Nesse abraço ele transmitiu tudo o que sentia, foi como se eu ouvisse seus pensamentos. Ele dizia para mim, que me amava e que sentia muito ter feito isso, que por ele nunca teríamos saído de perto dele. Ele fazia carinho em meu cabelo, e simplesmente parou e olhou bem dentro dos meus olhos e disse:


            - Eu sinto muito, queria que nada disso tivesse acontecido.
Que pudéssemos ter criado vocês, que fossemos uma família feliz. Isso não foi possível naquela época, mas não nos julgue antes de saber da historia toda. Só tenha a plena certeza de que cada dia desses dezesseis anos foi um martírio viver sem vocês, e sim nos preocupamos demais com vocês. Eu amo você demais Louise, mais do que você consegue entender. Agora vá arrumar suas coisas, você e Hector estão indo morar conosco.


    Eu não consegui falar mais nada, apenas assenti. Comecei a pegar tudo o que eu e Thor tínhamos, eu sentia que era hoje que teríamos um novo começo, e que seriamos uma família de verdade, mal sabia eu que era a partir de hoje que minha vida iria mudar completamente.






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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado...
Please façam uma autora feliz, estou aqui em um nervosismo que só. Essa á minha primeira fic Original...
Agora é com vcs... Comentem, critiquem, recomendem...
Logo mais postarei o segundo capitulo...
um grande bjo