As Trigêmeas escrita por Katniss


Capítulo 10
A visão


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem.
Eu realmente nao tenho nada para dizer a não ser isso : Me desculpem.
Me deu um branco na hora para escrever o capitulo! Então hoje, quando eu acordei me veio uma ideia, então aqui estou eu postando mais um capitulo. Sério, me desculpem.
Muito obrigado por todos os comentários, eles me deixaram muito feliz! E eu intendo que alguns de vocês queria que ela tivesse beijado o Régulos ao inves do Sirius, mas eu acho que vocês vão amar esse capitulo, porque foi o capitulo mais legal que eu ja escrevi!
Bem, boa leitura para todos vocês,
Beijos,
Kat.



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               Durante longos sete anos a vida dela nunca tinha entrado em uma onda de normalidade tão grande quanto a que ela estava dentro. Estar no passado, em Hogwarts em especial trouxe para a vida dela e para a vida de Gina e de Luna uma normalidade enorme. Durante um mês ela embarcou em uma vida de ir para as aulas, socializar com as pessoas e fazer suas lições. Era tudo tão normal que até a assustava.

               Ela descobriu que as aulas no passado eram na verdade muito mais fáceis do que as aulas que ela tinha no passado dela, ou seria futuro? Mas o sexto ano em 1976 era relativamente fácil. Doeu, mas com todas as suas forças ela conseguiu passar pelas aulas como uma aluna mediana. Ela queria tanto levantar a mão e responder todas as perguntas certas, mas se ela fizesse isso, de alguma forma, ela chamaria atenção para ela e consequentemente para Gina e Luna.

               Claro, se elas se passassem como completamente ignorantes elas também chamariam atenção, porque se elas realmente fossem ignorantes então como elas tinham conseguido derrotar os comensais da morte que estavam em sua casa no trágico dia em que seus pais morreram? Simplesmente não faria o menor sentido. Então elas estabeleceram que elas só iriam responder as perguntas feitas pelos professores corretamente quando essas mesmas perguntas fossem direcionadas a elas.

               A vida dela na Sonserina era realmente muito estranha. No seu tempo todos os Sonserinos eram fanáticos puro sangues que não só apoiavam abertamente Voldemort como também fariam de tudo para se livrarem dos “sangues-ruins” e dos “traidores do sangue”, porém na década de 70 os Sonserinos não era assim. Claro, haviam aqueles que também apoiavam as artes das trevas e que também queriam livrar o mundo daquilo que achavam que era a escória, mas haviam também aqueles que ou eram indiferentes a questões de pureza de sangue ou realmente não viam a diferença entre os sangues, já que eram todos de fatos mágicos. Três exemplos era Severus Snape e Régulos e Narcisa Black.

               Severus e Narcisa eram indiferentes. Severo não ligava para práticas puro sangue, já que ele mesmo era um meio sangue. Narcisa era um caso completamente diferente. Ela era de uma das famílias mais ricas e antigas de todo o mundo bruxo, mas ela não era como seus pais e sua irmã Bellatrix que apoiavam Voldemort e ela também não era como sua irmã Andrômeda que realmente confraternizava com trouxas, não, Narcisa Black era indiferente. No um mês que Hermione estava em Hogwarts ela não tinha visto Narcisa tratar mal nenhum nascido trouxa ou “traidor do sangue” igual a sua irmão Bellatrix fazia. Segundo Régulos, Narcisa cresceu com Sirius, Andrômeda e Alphred – Um tio de Sirius que realmente confraternizava com trouxas tanto quanto um trouxa – e com isso sua mente criou uma opinião própia sobre trouxas e nascidos trouxas, então ela estava na categoria “indiferente”. Provavelmente se casar com Lucius Malfoy deve ter mudado sua opinião completamente, seja por convivência com o fanático puro sangue ou por obrigação.

               Já Régulos Black era um caso completamente diferente de Severus e Narcisa. Conviver com Régulos durante um mês inteiro mais as memória da outra Hermione mostravam a ela que Régulos Black era o menino mais doce e gentil de todo o mundo. Assim como Sirius, Régulos realmente não ligava para o que seus pais pensavam sobre trouxas, mas ao contrario de seu irmão, Régulos não tinha a coragem de mostrar a todos seu verdadeiro lado, ele tinha medo de ser renegado igual seu irmão tinha sido, ele realmente não queria decepcionar seus pais, por mais que eles fossem cruéis, ele não queria decepcioná-lo. Régulos tinha confessado a ela um dia que ele realmente nunca entraria para o exercito de Voldemort por vontade própia, apenas se Voldemort ameaçasse alguém que ele amasse, mas se dependesse de Hermione ele nunca iria precisar proteger alguém.

~

               Novembro chegou e com ela, o inverno também. Hogwarts era linda no inverno, tão linda que ela sentia uma vontade enorme de se enrolar no meio das cobertas e chorar, mas ela obviamente não fez isso. Ela simplesmente ignorou a vontade enorme de se afogar em lágrimas, levantou da cama e preparou para as aulas. Mais uma semana havia começado.

               O café da manhã foi tranquilo, como sempre. Ela sentou com Régulos, Severus e Narcisa, comeu, recebeu olhares de solsaio de Bellatrix e de Lucius Malfoy e por fim sorriu para Sirius que estava do outro lado do salão. 

               Pensando em Sirius ela não fazia a mínima ideia de como agir em volta dele. Desde a memória do beijo ela não sabia se ela deveria fazer alguma coisa, tipo beijá-lo sempre que o via como namorados faziam ou simplesmente esquecer o que ela tinha visto na memória de um dia antes de sua família ser atacada, ela realmente não sabia o que fazer. Ela estava completamente confusa.

                E não era apenas isso, o próprio Sirius agia como se não se lembrasse do beijo que eles compartilharam em seu quarto, ele agia como se nada houvesse acontecido, como se eles fossem apenas melhores amigos, mas ela sabia que havia algo lá, já que ele sempre que ele pensava que ela não estava prestando atenção ele jogava olhares de carinho e outra sentimento que ela não sabia o que era em sua direção. Ela realmente queria perguntar sobre isso a ele, mas ela realmente não sabia como se perguntar isso a um menino pior, ao padrinho do seu melhor amigo morto sete anos no futuro, ou seria no passado? Hm.

               Ela já estava indo se levantar da mesa da Sonserina e ir à mesa da Grifinória para pedir a Sirius para acompanhá-la até a aula de transfiguração para que ela pudesse conversar com ele sobre o beijo que eles compartilharam no verão quando uma cena a fez congelar.

               Uma linda menina de cabelos loiros, olhos azuis e sardas no rosto se levantou da mesa da Lufa-lufa e caminhou até a mesa da Grifinória, se sentou ao lado de Sirius e o beijou. E o pior, ele a beijou de volta.

               Alguma coisa dentro dela se mexeu, e então uma imensa tristeza a encheu. Sem se despedir de ninguém ela se levantou da mesa da Sonserina e saiu, às pressas, do Salão Principal.

               Ela correu, sem rumo. As lágrimas não derramadas quando ela ainda estava no Salão principal caíram livremente de seus olhos enquanto ela corria pelos corredores de Hogwarts se rumo. Quando ela se deu conta ela estava no banheiro da murta-que-geme. O mesmo que ela, Harry e Ron haviam fabricado a poção polissuco e tinha sido transformada acidentalmente em uma menina-gata em seu segundo ano. O mesmo banheiro que ela havia compartilhado seu primeiro beijo com Victor Krum, em seu quarto ano. O mesmo banheiro que possuía a entrada para a câmera secreta, e agora era o banheiro que ela chorava, soluçava por ninguém menos que Sirius Black e ela nem ao menos sabia o porquê dela estar chorando. Ela não podia gostar dele, não é? Ela só conhecia o adolescente Sirius Black há um mês! Isso era culpa das memória idiotas da Hermione Macciocca, que confundiam a cabeça dela.

               Ela se deixou escorregar lentamente pela parede do banheiro até que ela estava sentada no chão, chorando livremente. Ela não soube por quanto tempo ela chorou exatamente, ela só se deu conta de que ela estava lá a algum tempo quando ela sentiu forte braços envolta dela e colocando-a em seu colo, confortando-a. Por um momento ela pensou que era Sirius mas ai ela sentiu um halito de menta e ela soube que era Régulos.

               - Shhh, não chore, Il mio cuore. – Ele disse para ela enquanto fazia pequenos círculos em suas costas. Ao dizer essas palavras ela só chorou mais, pode ter sido por Sirius ou talvez por tudo que ela tinha perdido, ela não sabia. Na verdade ela só sabia que ela estava chorando, talvez pudesse ser o inverno. Ela chorou por um bom tempo, de vez em quando mumurrando palavra incoerentes, e às vezes apenas soluçando enquanto desfrutava do abraço reconfortante de Régulos. Como ela disse, ele era realmente muito gentil.

               Seu choro se dissolveu com um tempo e ela estava apenas lá, parada com o rosto enterrado no peito encharcado de Régulos suspirando com o conforto enquanto ouvia-o cantar uma doce cantiga bruxa.

               - Obrigado Reg. – Suspirou mais uma vez.

               - Eu estou aqui para isso, amor. – Responde com um sorriso no rosto, fazendo-a sorrir de volta. Realmente, era impossível não sorrir para um dos irmãos Black. – Você tem que entender Mione, que você é a minha melhor amiga, sempre foi e que sempre que você precisar eu estarei aqui, de braços abertos para ajudá-la com o que você precisar, porque é isso que os amigos fazem, eles ajudam as pessoas. Você sempre me ajudou quando eu precisei, e agora foi a minha vez de ajudá-la.

               - Você é tão fofo Régulos – Disse ela olhando-o nos olhos. Ele sorriu.

               - E você, Hermione Charlotta Guinevere Macciocca, é linda, não, perfeita – Respondeu também a olhando nos olhos. Ele disse essas palavras com tanta honestidade que ela mais uma vez sentiu vontade de chorar, mas dessa vez de felicidade.

               - Você também é perfeito Régulos – Sussurrou e sem mais nem menos, ela se inclinou para frente e o beijou em seus lindos e provocantes lábios rosados.

               O beijo foi doce e casto, assim como ele, mas transmitiu para ambos algo que ela não sabia o que era, mas era um sentimento mágico. Por ela, ela poderia fica ali, em seus braços por toda a eternidade, com os lábios aos dele, mas é claro que o destino não deixaria que algo tão maravilhoso como beijar Régulos Black durasse para sempre, porque de repente, algo dentro dela surgiu e então ela  de alguma forma não estava mais lá.

~

               Um grupo de nove pessoas com túnicas pretas e mascaras prateadas que cobriam o rosto inteiro estavam alinhadas em forma de um circulo e em céu centro estava uma jovem de aparentemente vinte anos nua, amarrada e inconsciente.

               Um homem saiu de sua alinhamento original no circulo e se dirigiu em direção à menina inconsciente no meio do circulo.

               - Boa noite meu amigos. – Disse o homem ao lado da menina se dirigindo as outras pessoas que ainda estavam em suas posições – Nos estamos aqui hoje no dia vinte e um de dezembro de 1976 para marcar a entrada de mais uma pessoa a nossa causa. Bella...? – Mais uma pessoa saiu de sua posição e se dirigiu a menina nua, amarrada e inconsciente no chão. – Tire sua mascara minha querida. – Assim como o homem pediu, ela fez, revelando o rosto de Bellatrix Black, que olhava completamente orgulhosa para o homem a sua frente, Lord Voldemort – Como vocês saber, Bella aqui está em meu serviço há cinco meses, mas apenas hoje ela irá receber a marca negra. Eneverte - Disse apontando para a menina deitada ao chão, acordando-a.

               - O-que? – Perguntou a menina, confusa, até que ela reconheceu o lugar onde ela estava – Por favor, não me mate! Por favor, por favor, por favor...  

               - Nossa queria Bella aqui terá que provar que possui fibra e coragem o suficiente para se juntar a nossa causa então... – Começou Voldemort novamente ignorando os apelos da menina ao chão – Dolohov aqui foi até a Londres trouxa e nos trouxe uma trouxa, obviamente uma prostituta...

               - Eu não sou uma prostituta! – Gritou a mulher em meio ao choro – Eu sou uma mãe de família, meu marido é Juiz, por favor tenham piedade...

               - ... Então – Continuou Voldemort ignorando a mulher novamente – Bella aqui, terá que torturar essa prostituta e depois matá-la para provar que ela realmente pode ser uma de nós. Bella...

               - Sim Milorde – Sorriu e depois se virou para a mulher chorosa ao chão, com um sorriso de escárnio. – Crucio! – Logo que o feitiço atingiu o corpo da mulher, ela começou a se debater e gritar de dor, e as pessoas a sua volta riam mais e mais alto a partir do volume dos gritos da mulher. Bellatrix com alegria para a mulher se debatendo de dor aos seus pés. Durante uma hora inteira ela torturou a mulher com bastante intensidade até que a mulher não era nada mais do que um corpo oco, olhando para o seu senhor, ela fez uma pergunta silenciosa que foi assentida, olhando para a mulher vazia aos seus pés, ela sorriu e disse :

               - Avada Kedavra! – E assim a mulher morreu.

               - Bem – Começou Voldemort com alegria ao olhar para a mulher morta aos seus pés. – Bem-vinda a nossa causa Bellatrix.

~

               - Hermione? – Perguntou Régulos com preocupação, mas ela não estava ouvindo. Ela não conseguia escutar na verdade, ela estava chocada de mais para prestar atenção ao menino maravilhoso que havia acabado de beijá-la. Nada vinha a sua cabeça naquele momento,nada a não ser a lembrança do que ela tinha presenciado. Na... Memória (?), Voldemort disse que era dia vinte e um de dezembro de 1976, mas isso não era possível, porque naquele exato momento, a data era primeiro de novembro de 1976.

               Por Circe, o que aconteceu?


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado por lerem minha fic! E muito obrigado a Julieta Malfoy que recomendou a minha fic, tipo eu fiquei tão feliz que eu até chorei. Obrigado Julieta.
Por favor nao esqueçam de me dizer o que vocês acharam da fic, porque eu quero muito saber sobre a opinião de vocês!
Beijos e até amanhã (penso eu)
Kat.