Princesa Serpente - Secret escrita por Safira Michaelis Black, Alesanttos
Notas iniciais do capítulo
Nós realmente lamentamos a demora, tive uns problemas com o meu computador e não deu para usá-lo, e lamento não termos feito um capítulo maior para recompensa-los, mas espero que gostem mesmo assim.
Durante o caminho até o castelo Safira e Neville deram mais detalhes sobre o que aconteceu no encontro com o professor Slughorn, até que chegaram ao Grande Salão e se silenciaram para ouvir o que o Chapéu Seletor diria, mas não foi nada diferente do que Safira esperava, basicamente disse que todos devíamos nos unir frente aos nossos inimigos, e Lina, ao olhar para a mesa da Sonserina torceu o nariz com a ideia.
O banquete mal foi servido e Rony já estava mordendo uma enorme asa de frango.
– Como pode ficar calmo quando seu amigo desapareceu. – disse Hermione.
– O Harry já desapareceu antes e sempre voltou, e garanto que essa não será a última vez que isso acontece.
Hermione olha para o próprio prato com raiva, por alguns minutos até que se juntou aos outros na refeição.
– Passar fome não vai fazer o Harry aparecer mais depressa. – disse Lina.
– Mesmo que fizesse não é preciso. Ele já chegou. – disse Safira.
Rony, Hermione e Neville viram o rosto na direção das portas do Grande Salão e Lina estica o pescoço para ver sobre a cabeça deles, todos olhando um Harry com roupas de trouxa, sangue coagulado perto do nariz e parecendo que ia explodir de raiva a qualquer segundo. Ele marchava em direção à mesa da Grifinória o mais rápido que podia e se sentou ao lado de Safira sem perceber que era ela que estava ao seu lado.
– Onde é que você... caramba, que foi que fez no rosto? – indagou Rony, arregalando os olhos, como todos que estavam por perto.
– Por que, tem alguma coisa errada? – admirou-se Harry, apanhando uma colher e espiando sua imagem distorcida.
– Você está coberto de sangue. – disse Safira, que um segundo depois estava segurando o queixo de Harry e o forçou a olhar para ela. Seus olhos azuis examinaram seu rosto como se procurasse algo errado, como não encontrou nada simplesmente pegou sua varinha e apontou para o rosto de Harry – Targeo. – todo o sangue fora sugado pela varinha.
– O-obrigado.
– Não há de que. – Safira guardou sua varinha e colocou uma colherada de purê de batata na boca. – Então, por que demorou tanto? O que você queria com Zabini?
– Falo mais tarde.
Harry pode não ter reparado, mas Lina viu o olhar de Safira, uma mescla de medo e preocupação, mas exatamente com o que a amiga não soube dizer.
O grifinório, ainda com um jeito sombrio, tentou pegar algo para comer, mas antes que pudesse fazer isso toda a refeição foi substituída pela sobremesa. Depois teve uma conversa rápida com os amigos, que falaram que todos queriam saber se ele era mesmo o Eleito, mas essa, e todas as conversar do Salão se extinguiram quando Dumbledore levantou.
– Uma grande noite para todos! – começou ele sorridente, abrindo os braços como se quisesse abarcar o salão.
– Que aconteceu à mão dele? – ofegou Hermione.
Ela não foi a única a notar. A mão direita de Dumbledore continuava escura e sem vida como na noite em que ele fora apanhar Harry na casa dos Dursley.
Dumbledore continuou com seu discurso sem dizer algo realmente novo, a não ser que produtos da Gemialidades Weasley eram proibidos e que Hogwarts teria um novo professor, Horácio Slughorn, que assumiria o cargo de professor de Poções, o que surpreendeu a todos os alunos presentes, e foi declarado que o professor Snape assumiria o cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas.
– Bem, tem uma coisa boa — disse com selvageria. — Snape irá embora atéofim do ano.
– Como assim? – perguntou Rony.
– O cargo é azarado. Ninguém aguentou mais de um ano... Quirrell até morreu. Pessoalmente, vou torcer para que haja outra morte...
– Harry! – exclamou Hermione e Safira, demonstrando surpresa e desaprovação.
– Mas talvez ele simplesmente volte a ensinar Poções no fim do ano – argumentou Rony. – O tal Slughorn pode não... – um olhar furioso de Safira foi o bastante para ele se calar, e os quatro perceberam que eram os únicos falando.
Dumbledore, parecendo indiferente à natureza sensacional da notícia que acabara de dar, nada falou sobre outras designações e esperou alguns segundos até obter absoluto silêncio antes de prosseguir.
– Nem todos os presentes neste salão sabem que Lord Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes.
O silêncio pareceu se expandir e retrair enquanto Dumbledore discursava. Harry olhou para Malfoy. Mas o rapaz, em vez de olhar para o diretor, fazia o seu garfo pairar no ar com a varinha, como se achasse as palavras de Dumbledore indignas de atenção.
– Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria.
Os olhos azuis de Dumbledore percorreram os rostos dos estudantes e, por fim, ele tornou a sorrir.
- Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que a sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa-noite.
No segundo que todos se levantaram Hermione já estava de pé para cumprir seu dever como monitora, mas Rony ficou para acompanhar Harry. Safira e Lina também andavam com eles e ouvira tudo que Harry falou sobre Draco.
– Ora, Harry, ele estava só se exibindo para a Parkinson.
– Não sei por que alguém perderia seu tempo tentando impressionar aquela Cara de Buldogue. – disse Lina.
– Que tipo de missão Você-Sabe-Quem daria a ele?
– Como é que você sabe que Voldemort não precisa de uma pessoa em Hogwarts? Não seria a primeira...
– Eu gostaria que você parasse de falar esse nome, Harry – repreendeu-o uma voz às suas costas. Ele espiou por cima do ombro e viu Hagrid balançando a cabeça.
– É o nome que Dumbledore usa – insistiu Harry.
– É, mas isso é o Dumbledore! – disse Hagrid com ar misterioso.
– E não só Dumbledore. Sirius também o chama pelo nome. – disse Safira.
– Isso não vem ao caso agora. Então, por que foi que se atrasou, Harry? Fiquei preocupado.
– Tive um imprevisto no trem. E por que você se atrasou?
– Estive com o Grope – respondeu Hagrid satisfeito. – Não vi o tempo passar. Ele agora tem uma casa nas montanhas, foi Dumbledore que arranjou, uma bela caverna. Ele está muito mais feliz do que na Floresta. Estivemos batendo um bom.
– Grope é o seu meio irmão, certo? – disse Lina.
– Sim.
– Fico feliz em ouvir que está tudo bem com ele. Também não teria como não estar depois que aquele sapo venenoso voltou para o pântano que é o lugar dele. Não era mistério nenhum sobre quem Lina estava falando.
– Realmente foi um alívio. – disse Hagrid. – Estou pensando em treinar Grope para ser meu assistente.
Rony abafou uma gargalhada pelo nariz, fazendo parecer que era um violento espirro. Os cinco estavam agoradiante das portas do castelo.
– Então, vejo você amanhã, a primeira aula logo depois do almoço. Se chegar mais cedo, vai poder dar um alô ao Bic... quero dizer ao Asafugaz.
E, erguendo o braço em alegre despedida, o gigante saiu em direção à escuridão.
Harry e Rony se entreolharam. Harry sabia que o amigo estava sentindo o mesmo desânimo que ele.
– Vocês não se matricularam em Trato de Criaturas Mágicas, não é? – indagou Safira, como se tivesse lido a mente deles, e o olhar que ela lançava sobre eles não ajudava.
Envergonhados, ambas sacudiram a cabeça.
– E você? – perguntou Harry.
– É claro que sim. Apesar de serem meio perigosas às vezes, as aulas do Hagrid são legais.
– Eu também me matriculei. – disse Lina. – Adoro o jeito que ele dá aula.
– E a Hermione – disse Rony –, não, né?
Harry tornou a sacudir a cabeça. Nem queria pensar no que diria Hagrid quando percebesse que seus três alunos favoritos tinham desistido da sua matéria.
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