Princesa Serpente - Secret escrita por Safira Michaelis Black, Alesanttos


Capítulo 17
Aparatação


Notas iniciais do capítulo

Lamentamos muitíssimo pela demora, mas a inspiração não vinha e demoramos mais para ver se conseguíamos melhorar o capítulo, mas nenhuma ideia apareceu. Sinceramente acho que esse é um de nossos capítulos mais fracos, mas tentaremos melhorar os próximos para compensar por esse.



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Todos estavam se preparando para ir para Hogwarts através da rede de Flu. Harry e Safira foram os últimos, pois estavam se despedindo de Sirius.

– Tchau querida. – disse Sirius abraçando Safira. – Tome cuidado e não faça nada que eu não faria.

– Se isso for uma tentativa de impedir que eu me meta em encrencas, não é muito boa. – Safira de uma risada antes de dar outro abraço em Sirius e entrar na lareira. – Até mais. Hogwarts. – Safira jogou o pó na lareira e foi engolida por chamas verdes.

– Cuide-se Harry – quando Sirius abraçou Harry falou baixo na sua orelha. – Fique de olho no Severo, só para ter certeza que não está tramando nada. Bem, então é isso. – a última frase ele falou em voz alta. – Nos vemos depois.

– Sim. Até logo pessoal.

Harry entrou na lareira e se dirigiu a Hogwarts, onde todos o esperavam e depois seguiram para a sala comunal.

Quando Hermione apareceu entregou a Harry uma carta de Dumbledore falando sobre a próxima aula que o garoto teria seria na próxima noite.

– Bem, já vou indo – disse Gina. – Tenho que me encontrar com Dino.

– Tenho que ir também. Prometi ao Ernesto que me encontraria com ele no Salão Principal assim que chegasse. – Safira parecia entusiasmada, e isso não passou despercebido por Harry.

O grifinório contou a Hermione sobre a conversa que ouviu entre Snape e Draco, e a reação dela não foi diferente do esperado, ela pensava que Snape estava tentando conseguir informações para Dumbledore. Passando para o assunto que dizia respeito a Graybeck, ao qual Hermione lembrou a Harry que foi um nome mencionado por Malfoy e por último falando da visita do Ministro.

O novo semestre começou na manhã seguinte com uma surpresa agradável aos alunos do sexto ano: um grande aviso foi preso no quadro de avisos durante a noite.


AULAS DE APARATAÇÃO

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Houve um momento que Harry contou para Rony, e posteriormente para Simas, Neville e Dino, como é a sensação de aparatar, já que já havia feito isso junto com Dumbledore. Mais tarde, para fugir do interrogatório, disse que tinha que devolver um livro para a biblioteca e assim conseguir ir para a aula com Dumbledore.

*

Depois que voltou para a sala comunal não deixou de contar a seus amigos o que havia acontecido na aula.

No dia seguinte Harry, na aula de Poções, se preparava para tentar cumprir uma tarefa que Dumbledore lhe deu, conseguir uma lembrança do professor Slughorn. Uma das lembranças que Dumbledore havia lhe mostrado na noite anterior era sobre Lord Voldemort, no tempo que estudava em Hogwarts, perguntando a Slughorn sobre Horcruxes, mas a lembrança havia sido modificada.

Tanto Lina quanto Rony achavam que essa tarefa seria fácil.

– Slughorn te adora Harry – disse Lina. – É só você saber como abordá-lo. E de preferência não ser muito direto.

Já Safira e Hermione não estavam tão certas.

Durante a aula Rony e Hermione se sentaram o mais distante possível um do outro, e secretamente Harry esperava que a amiga senta-se na mesma mesa que Safira, mas especificamente entre ela e Ernesto.

A tarefa de hoje era fabricar antídotos para venenos, e Hermione não perdeu a oportunidade de falar para Harry que o Príncipe não poderia ajuda-lo agora, o que se provou verdade. Harry ficou muito nervoso e não sabia o que fazer, por outro lado Safira e Hermione estavam ótimas, e de vez em quando ele reparava que Safira dava alguns conselhos a Ernesto. Porém teve um momento em que ela se levantou e foi até o armário de estoques e pegou algo que ele não conseguiu ver o que era.

Harry percebeu uma coisa, que sua reputação como melhor aluno de poções da classe se espatifava ao redor de si.

– Faltam cinco minutos – anunciou o professor.

Harry começou a folhear o livro do príncipe, até que encontrou uma anotação.

“Apenas empurre um bezoar pelas suas gargantas”

Uma vaga lembrança lhe veio a mente do seu primeiro dia de aula de Poções e lembrou-se que Snape havia falado sobre isso. Uma pedra tirada do estômago de uma cabra, que o livrará da maioria dos venenos. Como não havia outra opção ele foi para o armário e pegou uma coisa que mais parecia mais rins secos que pedras, e voltou para a sua mesa.

– Acabou o tempo.

O professor Slughorn passava de mesa em mesa, primeiro passou por Rony, cujo antídoto estava incrivelmente mal cheiroso. Mas quando pediu para Harry mostrar o que tinha feito, e foi recebido com um bezoar, começou a gargalhar em aprovação dizendo que Harry havia herdado a mesma compreensão intuitiva de sua mãe.

Agora todos se preparavam para sair da sala, e Harry não deixou de notar a expressão de raiva de Hermione.

– Vá na frente Ernesto, já estou indo – disse Safira, que após colocar a mochila no ombro voltou para o armário, segurando algo fortemente na mão.

Harry se aproximou e percebeu que ela guardava o bezoar onde o havia pego.

– Safira querida – Slughorn também percebeu. – Parece que você e Harry tiveram a mesma ideia. Você podia ter se manifestado.

– Não queria que parecesse que havíamos copiado um do outro.

– Nunca pensaria isso vindo de você, nem de Harry.

– Obrigada. Mas realmente achei incrível que Harry e eu tenhamos tido a mesma ideia. – ao dizer isso Safira olhou para o grifinório, e Harry sentiu a indireta quando ela enfatizou seu nome. – Até amanhã professor.

*

Harry estava chateado por não ter conseguido nada com Slughorn, e por não ter tido outra oportunidade de falar novamente com ele. Hermione não havia encontrado nada sobre Horcruxes, mas pelo menos agora ele e Safira estavam conversando normalmente.

Logo depois de sua tentativa fracassada de tentar conseguir a lembrança do professor, houve um momento que Harry e Safira ficaram a sós, e a conversa começou.


Flashback: on

– Oi.

Harry se aproximou de Safira, que estava sentada no final de uma escada com um livro na mão, mas guardou-o logo em seguida.

– Oi.

– Como você teve a ideia de usar o bezoar?

– Parece que tivemos a mesma ideia. Ou melhor, eu tive a mesma ideia que o Príncipe. Os olhos de Safira eram de pura censura.

– O que? Vai ficar com raiva de mim que nem a Hermione?

– Não estou com raiva Harry, não dou à mínima se você quer chamar a atenção de um professor, ou seja lá o que for.

– Eu não...

– Mas a questão é que toda essa atenção que você recebe de Slughorn é sem merecer.

– Sem merecer?

– Harry, presta atenção – agora ela estava de pé. – Você está recebendo ordens de um livro. No começo eu me preocupei, depois deixei para lá, mas estou preocupada novamente.

Harry ficou quieto, primeiro pensou no que Safira disse e concluiu que ela estava exagerando, depois esperou que ela dissesse mais alguma coisa.

– Você está bravo por Hermione ter se zangado com você? Você acha que é sem motivo?

– Qual é o problema de eu ser bom em poções uma única vez na minha vida?

– Você nunca foi ruim em poções, se fosse não estaria estudando essa matéria esse ano. Mas o que você está fazendo é uma farsa, Hermione esta brava porque, enquanto você anda pelo caminho mais fácil, ela se esforça ao máximo para ser a melhor, e é você que o professor admira.

– Ainda não vejo problema.

– O quê? – agora Safira estava definitivamente indignada. – Harry, você sequer sabe o que está fazendo? Você realmente aprende alguma coisa na aula? Hermione batalhou muito para ser a melhor aluna, e você sabe disso tão bem quanto eu. Além do mais você tenta manter uma reputação que não é sua.

Ficou um silencio no ar, por um lado Harry concordava que Hermione batalhou muito para chegar onde chegou, por outro ele imaginava que o melhor jeito de conseguir o que queria de Slughorn era continuar sendo o melhor em Poções.

– Quer saber de uma coisa? Faça o que quiser. A vida é sua e eu não tenho o direito de me meter nela.

Assim que terminou de falar Safira subiu as escadas e se afastou rapidamente.


Flashback: off


Por uns dias Safira ainda estava brava com Harry, e Lina tentava ao máximo não se meter no assunto, houve um momento que Harry se indentificou com ela, mas depois tudo voltou ao normal.

– É melhor corrermos – disse Lina animada. – Estou louca para a primeira aula de aparatação.

Os quatro dirigiram-se para o Salão Principal, que estava devidamente preparado para as aulas de aparatação com Wilkie Twycross, Instrutor de Aparatar do Ministério, mas Harry não perderia a oportunidade de espionar Draco Malfoy.

Wilkie Twycross falou dos três D's para aparatar (Destino, Determinação e Deliberação), mas quando chegou na hora de tentar Harry já havia esquecido deles e não teve muito progresso. Ao olhar em volta viu que Hermione parecia a mais concentrada, Lina se esforçava, mas parecia com a cabeça em outro lugar, e houve um momento que Safira estava rindo, e Harry viu que ela olhava para Ernesto, que por um momento parecia emocionado por ter conseguido fazer uma pirueta saltando no arco dele, até que reparou na risada tando de Dino Thomas quanto de Safira.

A coisa mais emocionante que aconteceu foi quando Susana Bones da Lufa-Lufa que cambaleou no arco dela com a perna esquerda parada a cinco pés de distância do lugar de onde ela tinha começado. Wilkie Twycross disse que isso acontece quando se esta insuficientemente determinado.

- Eu garanto que na próxima aula eu vou conseguir - disse Lina.

- Você está muito animada - disse Safira.

- Determinação não me falta.

As duas riram e quendo Safira se virou para falar com Harry, ele e Rony sairam correndo, eles estavam indo para a sala comunal.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não está muito bom, mas o que acharam?



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