Princesa Serpente - Secret escrita por Safira Michaelis Black, Alesanttos


Capítulo 13
Um ladrão e um colar




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Depois de alguns dias a ausência de Dumbledore foi ficando mais evidente e Harry se perguntava onde o diretor poderia estar indo, mas felizmente o primeiro passeio a Hogsmeade, que muitos acreditavam que seriam cancelados, estava chegando.

Mas no dia que eles iriam para o povoado Harry experimentou um dos feitiços criados pelo Príncipe, Levicorpus, que acabou fazendo com que Rony fosse erguido no ar de cabeça para baixo. Depois que Harry conseguiu colocar o amigo no chão com o contrafeitiço e ambos se agasalharam para sair, Rony não perdeu tempo em contar o ocorrido para Hermione durante o café da manhã.

– Por acaso, esse foi mais um feitiço daquele seu livro de poções? — perguntou.

Harry fechou a cara para a amiga.

– Você sempre tira a pior conclusão, não é?

– Foi?

– Bem... foi, mas e daí?

– Então você simplesmente resolveu experimentar um encantamento desconhecido, escrito a mão, e ver o que acontecia?

– Que diferença faz se está escrito a mão? — retrucou Harry, preferindo não responder à pergunta. – Além do mais, a Safira também faz anotações nos livros dela. São anotações a mão, você diria que são perigosas?

– A Safira o que?

– O que tem a Safira?

Duas meninas surgiram atrás deles e depois se sentaram, Lina do lado de Harry e Safira do lado de Lina.

– Safira, você faz anotações nos seus livros? – perguntou Hermione.

– Como você sabe?

– Viu? – disse Harry, parecendo satisfeito.

– Harry, como você sabe? Por acaso mexeu nas minhas coisas? – Safira se inclinava para frente de forma que visse Harry, e seus olhos estavam letais.

– Não. Eu simplesmente reparei durante a primeira aula de Poções.

– Você faz anotações no seu livro? – perguntou Lina.

– Não. Quer dizer... sim. Mas não é a mesma coisa que o Príncipe, imagino. Eu só faço anotações de Poções.

– Realmente espero que não sejam iguais. – disse Hermione, seguindo da descrição do que aconteceu com Rony.

No final Lina estava rindo.

– Isso parece divertido.

– Não parece divertido. – disse Hermione. – Não acho uma boa ideia usar feitiços que você não conhece.

– Mas meu pai já usou esse feitiço.

– Como assim? – perguntou Lina.

– Eu... Lupin me contou.

Essa parte era mentira, e Safira sabia.

– E era só por brincadeira.

– Seu pai pode até ter usado Harry – disse Hermione. – Mas quem mais vimos fazer isso? Pendurar as pessoas no ar, adormecidas, indefesas.

– Estão falando da Copa Mundial de Quadribol?

– Como sabe Lina? – perguntou Hermione.

– Quando meu pai voltou para casa com Cedrico ele contou para mim e para minha mãe o que aconteceu. Comensais da Morte usaram esse feitiço?

– Usaram – afirmou Hermione. – Não sabemos nada sobre esse Príncipe Mestiço, e se ele for um Comensal?

– Se ele fosse não se gabaria de ser mestiço – disse Harry. – ele diria que é sangue-puro.

– Harry, acorda para a realidade – disse Safira. – Não existem muitos sangues-puros atualmente. Tenho certeza que existem Comensais mestiços, até onde sabemos, Voldemort é um.

– Eles só odeiam os que nasceram trouxas, – disse Hermione. – e ficariam muito felizes em deixar você e Rony se alistarem.

– Nunca me deixariam ser um Comensal da Morte! – respondeu Rony indignado, brandindo um garfo para Hermione e arremessando no ar um pedaço de salsicha que foi bater na cabeça de Ernesto Macmillan. – Toda a minha família é traidora do sangue! Para os Comensais da Morte, isto é tão ruim quanto ter nascido trouxa!

– E eles adorariam que eu me alistasse – comentou Harry, sarcástico. – Seríamos grandes companheiros se eles não insistissem em me liquidar.

Nem mesmo Hermione pode evitar rir com esse comentário, mas foram interrompidos pela chegada de Gina.

– Ei, Harry, me mandaram lhe entregar isso. – Era um rolo de pergaminho com o seu nome escrito em uma caligrafia conhecida, fina e inclinada.

– Obrigado, Gina... é a próxima aula de Dumbledore! – disse Harry a Rony e Hermione, abrindo o pergaminho e lendo-o em silêncio. – Segunda à noite!

– Gina, quer ir com a gente é Hogsmeade?

– Obrigada Lina, mas eu vou com o Dino. Talvez nos encontremos por lá. – disse Gina, acenando ao se afastar.

Ao se dirigirem para fora do castelo tiveram que esperar para que Filch verificassem quem tinha permissão de ir ao povoado e ainda por cima passar o sensor de segredos em todos.

A ida para Hogsmeade não foi muito agradável por causa do tempo que estava fazendo, Harry teve que colocar o cachecol sobre o maxilar, e toda a parte exposta do corpo começava a ficar ardidas e dormentes.

Ao ver a Zonko's - Logros e Brincadeiras fechada, Harry achou que valeria mais a pena ficar na sala comunal, mas felizmente a Dedosdemel estava aberta, e nenhum deles perdeu tempo em entrar.

– Harry, meu rapaz! — trovejou uma voz às suas costas.

– Ah, não. – murmurou Harry. Os três se viraram e deram com o professor Slughorn, comum enorme gorro de peles e um sobretudo com uma gola igual; o professor ocupava, no mínimo,um quarto da loja e segurava uma sacola de abacaxi cristalizado. – Safira, é bom vê-la também.

– Olá professor.

– Harry, você já faltou a três dos meus pequenos jantares! – disse Slughorn, dando-lhe um cutucão cordial no peito, com o dedo. – E Safira, você faltou em dois.

– Desculpe professor, mas tive meus motivos.

– Não vai adiantar, estou decidido a fazê-los comparecer. A srta. Granger adora os jantares, não é verdade?

– É – concordou Hermione indefesa –, são realmente...

– Então por que você não vem também, Harry? – quis saber Slughorn.

– Bem, tenho tido treino de quadribol, professor – respondeu Harry, que, na verdade, andava marcando treinos todas as vezes que Slughorn lhe enviava o pequeno convite com a fita roxa. Com essa estratégia, Rony não se sentia excluído e, em geral, eles davam boas risadas com Gina, imaginando Hermione trancada com McLaggen e Zabini.

– Eu não acredito. – um olhar assassino apareceu nos olhos de Safira e ela correu para fora da loja.

– O que deu nela? – perguntou Lina, correndo atrás da amiga.

No segundo seguinte Harry viu Safira jogar um homem contra a parede.

– Com licença. – disse Harry, enquanto contornava Slughorn.

Os três correram para fora.

– Seu ladrãozinho barato.

– Safira, solta ele. – disse Lina, tentando soltar o homem das mãos de Safira.

Então Harry viu que era Mundungo Fletcher, que estava contra a parede.

– O que está acontecendo? – perguntou Hermione.

– Ele roubou coisas da casa de Sirius, é isso que está acontecendo. – disse Safira, jogando Mundungo contra a parede no final da frase. – Como você ousa?

– Safira, – disse Mundungo, nervoso. Também pudera, parecia que os olhos de Safira eram mais animal e menos humano, como uma raposa prestes a matar sua presa. – eu não roubei nada. Eu só...

– Então me explique o que essas coisas estão fazendo dentro dessa sacola.

Só agora Harry viu uma sacola ao lado de Mundungo e começou a olhar dentro dela. Então ele reconheceu um medalhão que Sirius queria jogar fora e Monstro guardou, e uma enorme quantidade de prataria com o símbolo dos Black. Ele também começou a ficar bravo.

– Você vai deixar essas coisas aqui – disse Safira, quase não conseguindo conter a voz de tanta raiva. – Eu irei manda-las de volta para Sirius, e não quero mais que você pise em nossa casa. Nunca. – antes que qualquer um percebesse Safira colocou a ponta de sua varinha na garganta de Mundungo. – Você me entendeu?

– Bem... e-eu...

– Safira, chega. – Lina segurou o braço de Safira, e isso fez com que ela se distraísse.

No segundo seguinte Mundungo conseguiu empurrar Safira e pegar a sacola cheia de objetos roubados, desaparatando antes que alguém pudesse fazer alguma coisa.

– Quando eu por as minhas mãos nele... – disse Safira, se levantando e limpando a terra de suas vestes.

– Acho melhor sairmos daqui. – disse Hermione, ao perceber que todos olhavam para eles.

Os cinco foram até o Três Vassouras, e arranjaram uma mesa o mais longe possível de todos.

– Como ele teve coragem? – Safira disse mais para si mesma do que para qualquer outro. – Mesmo sendo membro da Ordem ele ainda faz uma coisa dessas...

– Safira, fale baixo. – disse Hermione.

– Mas, - disse Lina. – você mesma me disse que Sirius joga essas coisas fora. Então acho que não tem...

– A questão não é se ele ia jogar fora ou não – Safira bateu na mesa com tanta força que chamou a atenção dos que estavam por perto, ela respirou fundo e continuou, mas abaixando o tom de voz. – A questão é que ele pegou coisas que não pertenciam a ele. Ele roubou aquelas coisas quando Sirius não estava em casa. Ele pega qualquer coisa que pareça ter valor. – então Safira colocou as mãos dentro da camisa que usava e tirou um colar prata com uma pedra azul, uma safira, enorme. – Ainda bem que eu não deixei isso em casa. – então Safira abriu o medalhão revelando duas fotos.

– É o colar que você ganhou ano passado, não é? – perguntou Lina.

– É sim, foi um presente de Sirius. E aposto que se eu tivesse deixado em casa Mundungo teria roubado como todas aquelas coisas.

– E o anel? – perguntou Harry.

– Está bem guardado no meu dormitório.

– Duvido que o Mundungo tivesse roubado isso. – disse Rony.

– Por quê?

– Porque você tem uma guarda costas no seu quarto. E ele dá medo em qualquer um.

Safira entendeu que Rony estava se referindo a cobra dela, Opalas, que realmente ninguém gostava de se aproximar.

– Como assim?

– Não é nada Lina. Bobagem.

– Tudo bem.

– Bem, eu vou pegar as cervejas amanteigadas.

– É mesmo, você está me devendo uma. – disse Lina.

– Eu sei, estou cheia de dívidas – antes de sair Safira piscou com um olho para Harry.

No começo ele ficou nervoso, mas depois percebeu que Safira fez isso para demonstrar que lembrava que também devia uma para ele. Harry esqueceu completamente disso.

Depois ela voltou trazendo cinco cervejas amanteigadas de forma hábil.

– Assim que eu chegar em Hogwarts vou mandar uma coruja para Sirius.

– É uma boa ideia – disse Harry.

– Rony, que é que você está olhando tanto? – perguntou Hermione.

– Nada – respondeu Rony, desviando depressa o olhar do balcão do bar, mas Harry sabia que ele estava tentando atrair a atenção de Madame Rosmerta, a sedutora e curvilínea dona do Três Vassouras, por quem tinha uma queda, havia muito tempo.

– Presumo que "nada" esteja lá nos fundos apanhando mais uísque de fogo – ironizou Hermione.

Rony fingiu não ouvir a alfinetada, e continuou a beber sua cerveja em um silêncio que ele evidentemente considerou digno. Hermione tamborilava na mesa, seus olhos correndo de Rony para o bar. Lina foi uma das primeiras a terminar a cerveja amanteigada e ficou olhando para Safira, que bebia dois golinhos de depois colocava a bebida na mesa, ficava alguns segundos só olhando para o copo, e depois bebia mais um pouquinho.

No instante em que Harry e Safira tomaram os últimos goles de sua cerveja, a amiga disse:

– Então, vamos encerrar o dia e voltar para a escola?

Mais uma vez eles se enrolaram bem nas capas, ajeitaram os cachecóis, calçaram as luvas; saíram do bar em seguida a Katie Bell e uma amiga, e tornaram a subir a rua principal.

Nenhum deles falou no caminho para o castelo, mas o silencio de Safira era o que deixava Harry preocupado, ele se aproximou dela, na esperança de dizer alguma coisa para acalma-la, mas ele não sabia o que sendo que ele próprio ficou bravo com toda essa história do Mundungo.

– Não é da sua conta, Liane! – Harry ouviu Katie dizer.

Quando ele olhou para trás viu que ela e Liane brigavam por um embrulho, mas quando ele caiu no chão, Katie se suspendeu no ar, seus braços estavam abertos como se quisesse voar e seus olhos estavam fechados e os olhos vidrados.

– O que está acontecendo?

Lina correu para ajudar Liane, que segurava Katie pelos tornozelos, a coloca-la no chão. Harry e Rony também foram ajudar, no momento seguinte Katie soltou um grito pavoroso, mas quando finalmente desceu foi quando caiu em cima de todos, e os gritos não paravam.

Safira estava parada, olhando tudo acontecer.

– Precisamos fazer alguma coisa! – disse Hermione, assustada.

Ela olhou em volta na esperança de encontrar alguma ajuda. Katie continuou gritando e a se contorcer, parecia que não reconhecia ninguém ao seu redor. Safira foi na direção deles.

– Harry, eu cuido disso. Vá com Hermione buscar ajuda. Rony, você também.

Harry acenou com a cabeça e ele e Rony se levantaram juntos, os três correram para chamar alguém.

– Mas o que está acontecendo? – perguntou Lina.

– Não faço ideia – disse Liane, muito assustada.

– Isso parece magia negra – disse Safira, tentando manter Katie parada.

– Para trás!

Lina olhou para trás e conseguiu ver Hagrid se aproximando.

– Que bom, conseguiram ajuda.

– Me deixem ver a garota!

– Aconteceu alguma coisa com ela! – soluçou Liane. – Não sei o quê.

Hagrid olhou para Katie e logo depois a segurou nos braços e a levou para o castelo, segundos depois os gritos dela foram sumindo até desaparecer completamente.

– Você é a Liane, não é? – perguntou Hermione.

A garota confirmou.

– Aconteceu de repente ou...?

– Foi quando aquele embrulho rasgou.

Safira correu para o embrulho pardo que estava no chão, e usando a varinha tirou um colar de esmeraldas de dentro.

– Já vi esse colar antes.

– Ele estava exposto na Borgin & Burkes, – disse Harry. – e tinha uma etiqueta que dizia que era amaldiçoado.

Safira colocou o colar novamente onde estava, e com muito cuidado o embrulhou novamente, de forma que pudesse carrega-lo nos braços sem correr perigo algum.

– Katie deve ter tocado nessa coisa – disse Lina.

– Como foi que Katie arranjou isso? – perguntou Harry.

Então Liane contou que a amiga saiu do banheiro do Três Vassouras com o colar e como agia de forma estranho quando disse que era uma surpresa para alguém em Hogwarts. Começou a soluçar quando achou que a amiga podia estar enfeitiçada sem que percebesse e garantiu que Katie não disse quem deu o colar.

– Temos que levar isso para o castelo – disse Safira. – Seja lá qual maldição tenha no colar, tenho certeza que precisaram dele para ajudar a Katie.

Lina reparou que Safira olhava para o embrulho com uma mistura de olhares que parecia medo, indignação e mais alguma coisa que não soube dizer o que era.

Todos começaram a andar em direção ao castelo, e houve um momento que Harry não conseguiu ficar mai tempo calado e falou que achava que o responsável era Draco Malfoy. Ele e Rony discutiam sobre o assunto até se encontrarem com a professora McGonagall.

– Hagrid diz que vocês quatro viram o que aconteceu com a Katie Bell... já para a minha sala, por favor! Que é isso que você está levando, Stevens?

– É a coisa que ela segurou.

– Santo Deus! – exclamou a professora, parecendo alarmada ao tomar o colar de Harry. – Não, não, Filch, eles estão comigo! – acrescentou rapidamente ao ver o zelador atravessar pressuroso o saguão de entrada empunhando o seu sensor de segredos. – Leve este colar ao professor Snape agora, mas tenha cuidado para não tocá-lo, enrole-o em outra coisa.

Enquanto seguiam a professora Safira cutucou o ombro de Harry e disse:

– Com licença.

E com um puxão bem ágil ela tirou o cachecol do garoto e enrolou o embrulho com ele.

Ao chegarem a sala da professora ela perguntou o que aconteceu, e entre soluços e pausas para se recompor Liane contou tudo desde o momento que Katie apareceu com o embrulho.

– Que aconteceu quando Katie tocou o colar?

– Ela subiu no ar – respondeu Harry, antes que os outros dois pudessem falar. – E então começou a berrar e perdeu os sentidos. Professora, posso ver o professor Dumbledore, por favor?

– O diretor estará ausente até segunda-feira, Potter – informou ela, parecendo surpresa.

– Fora? – repetiu ele com raiva.

– É, Potter, fora! – enfatizou a professora com sarcasmo. – Mas qualquer coisa que você tenha a dizer sobre este horrível incidente certamente poderá ser dito a mim!

Harry não queria fazer isso, ele sabia que Dumbledore parecia menos inclinado a desprezar teorias, mais era uma situação de vida ou morte.

Por fim acabou contando suas suspeitas sobre Draco.

Quando a professora McGonagall não se mostrou convencida Harry começou a argumentar, mas houve um momento que ele e Hermione começaram a discutir sobre o que Malfoy poderia ter comprado. Safira e Lina se mantinham caladas, tanto por não terem tempo para falar nada no meio da discussão dos dois quanto por não terem perguntado nada para nenhuma das duas.

Mas Harry se sentiu menos seguro da sua suspeita quando Minerva afirmou que Malfoy estava cumprindo detenção com ela ao invés de ir a Hogsmeade.

Harry ficou zangado com os outros dois por se aliarem a McGonagall; no entanto, sentiu-se compelido a entrar na conversa quando começaram a discutir o que acontecera.

– Então, a quem vocês acham que a Katie tinha de entregar o colar? – perguntou Rony, enquanto subiam as escadas para a sala comunal.

– Só Deus sabe – exclamou Hermione. – Mas quem quer que tenha sido escapou por pouco. Ninguém poderia ter aberto aquele embrulho sem tocar nele.

– A um monte de gente – disse Harry. – Dumbledore: os Comensais da Morte teriam adorado se livrar dele, deve ser um dos seus alvos preferidos. Ou Slughorn: Dumbledore acha que Voldemort realmente o queria, e os Comensais não devem ter ficado satisfeitos quando ele se aliou a Dumbledore. Ou...

– Ou você – disse Safira. – Não são poucos que adorariam te ver fora de circulação.

Os olhos dela estavam voltados para frente, mas Harry percebeu seu olhar sério, que ele admitiu que o assustou um pouco.

– Mas, – disse Lina. – se fosse para ele, Katie não teria entregado logo depois de sairmos do Três Vassouras? Estávamos perto dela.

– Por que será que Malfoy a mandou entregar o embrulho no castelo?

– Minerva disse que ele não foi a Hogsmeade – disse Safira. – Ela estava com ele.

– Ele pode ter usado outra pessoa. Crabbe ou Goyle, até mesmo outro Comensal da Morte.

Ninguém percebeu, mas Lina se sentiu desconfortável ao ouvir esse nome.

– Seja que for, é um completo idiota – disse Safira.

– Por quê? – perguntou Hermione.

– O feitiço nem chegou ao castelo. Não é o que a gente poderia chamar de infalível.

– Tem razão – concordou Hermione, empurrando Rony para fora da poltrona e tornando a oferecê-la ao calouro.

– Não foi muito bem pensado – disse Lina, se recostando na parede.

– E desde quando Malfoy é um dos grandes pensadores do mundo? – perguntou Harry.

Ninguém respondeu a essa pergunta.



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Notas finais do capítulo

Então pessoal, o próximo capítulo vai demorar mais que o normal, lamentamos muito, mas espero que tenham gostado do capítulo.
Até a próxima.