Recomeçar escrita por milla cullen


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Gente, quero pedir desculpas pra vcs pela demora em postar, é que fui viajar e o capítulo ficou no pc de casa.
Boa leitura, nos falamos lá em baixo.



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  Pov. Sophie

Encontrei Didyme no corredor, ela estava eufórica, super animada. Nunca havia visto ela desse jeito.

  - Você quer me contar alguma coisa Sophie?

  - Não, por acaso teria alguma coisa para contar? - será que Edward já tinha falado com ela? Não, não teria como, não daria tempo ainda.

  - Pensei que fosse como uma mãe para você. Que você me contaria tudo de maravilhoso que acontecesse na sua vida. - seu olhar era malicioso agora.

  - Encontrou Edward depois que voltamos?-perguntei, já adivinhando o que ela queria dizer.

  - Não, eu o encontrei de manhã, junto com você, na cozinha, se lembra? - ela me abraçou. - Juro que jamais pensaria que você descobriria o amor, meu anjo. E eu estou tão feliz, mas tão feliz mesmo que tenha encontrado. Parabéns querida, agora sabes o que é felicidade.

  - Mas como descobriu o que estava acontecendo? - não entendia como ela tinha descoberto antes de mim mesma.

  - Pra começar foi aquela história de estar se sentindo doente, distraída. Aquilo meu amor, não é nenhuma enfermidade, é seu coração que está se acostumando a amar. Depois foi quando Edward apareceu na cozinha, como eu já tinha percebido suas reações quando estavam perto um do outro, decidi perguntar mentalmente a ele se havia algum sentimento brotando em seu coração, foi à hora que ele abaixou a cabeça e deu aquele sorriso torto disfarçado, ali eu soube que ele estava amando você. E por último, Marcus me disse que percebeu algo diferente no sentimento de vocês dois, mas calma, ele ainda não ligou as coisas ainda; ou está fingindo que não.

  Claro, como fui me esquecer disso, Marcus tinha o poder de saber os sentimentos das pessoas umas pelas outras, principalmente quando se tratava de amor.

  Com o poder de Marcus, era inevitável que os Volturi descobrissem logo o que estava acontecendo. Com meus poderes, poderia facilmente impedi-lo de ver meus sentimentos, mas quanto á Edward? Como faria isso? Claro, poderia bloquear os poderes de Marcus,quando Edward estivesse por perto,mas sem dúvida ele perceberia que eu estava fazendo isso e desconfiaria mais ainda.

  - Didyme, se os Volturi descobrirem, irão matá-lo. - disse isso, já imaginando Aro torcendo a cabeça de Edward.

  - É você colocou esse rapaz numa grande encrenca mocinha. Mas agora é tarde, ele não vai querer sair dela por nada, mesmo que tenha que enfrentar os três. Mas, eu acho que nem todos eles serão assim tão contra esse romance.

  - Eu nunca pensei que vampiros poderiam ficar loucos, mas agora tenho uma vaga certeza que podem sim. Você pirou? Eles nunca vão permitir que eu viva com Edward.

  - Tudo bem, você pode dizer isso sobre Aro e Caius, mas não se esqueça de que Marcus antes de ser um líder, é seu pai. Tenho certeza que ele não quer que sua filhinha querida sofra. Sempre foi assim, quantas vezes ele fez os outros dois mudarem de ideia só porque você pediu com um sorriso encantador?

 - É, mas isso só funcionou porque eram decisões sobre a vida de outros vampiros, nunca foi sobre a minha. E eu sei que meu pai nunca aceitaria me perder desse jeito, principalmente por me apaixonar por um vampiro.

  Meu pai e Aro eram realmente muito ciumentos. Parecia que eu tinha dois pais ao invés de um. Sei que pra eles eu sou a coisa mais preciosa que existe, mas é muito chata essa superproteção. Eles já chegaram a punir alguns guardas só porque olhou de uma forma menos respeitosa para mim. Não concordo com isso, pois não é culpa deles. Não entendo o porquê, mas meu cheiro é muito atraente para vampiros e humanos (não sei se para bruxos também é, pois depois de grande, nunca mais vi um). Às vezes se torna constrangedor, principalmente com os olhos que me olham são os de Caius, o única da realeza que tenha certeza que não me quer como filha.

  Didyme me tirou de meus pensamentos:

  - O que você acha que Marcus prefere: matar o grande amor da vida de sua filha e a ver chorando e infeliz pro resto da eternidade, ou engolir o ciúmes de pai, e tentar ajudá-la a viver esse amor, sabendo que com isso, ela será muito feliz pra sempre.

 - Você está certa. Mas não vou pensar nisso agora, tenho que ir para o salão central, já me demorei muito fora, eles vão acabar suspeitando cedo demais.

 - E vocês dois, como vai ser agora? Vão se encontrar de novo?-ela estava eufórica em pensar que eu o veria de novo.

  Às vezes me perguntava quem era a mãe naquela relação, Didyme era tão liberal, tão moderna para a idade dela: 2000 anos, claro com um rosto de uma jovem de 25.

  - Combinamos de nos encontrar após o crepúsculo. Ele vai me levar para jantar.

  - Ai. -ela suspirou muito profundamente- Além de fazer minha filha feliz, ainda vai fazê-la comer. Uma missão impossível para qualquer outra pessoa. E ainda por cima é um gato. Não poderia escolher genro melhor para mim. Mas mocinha, eu quero que ele venha falar comigo antes de vocês irem OK? Eu ainda sou sua mãe e tenho que cumprir minhas responsabilidades de interrogatório como uma.

  - Mas mãe... -ela me interrompeu levantando o dedo.

  - É isso, ou você não sai. -OK, ela não era tão moderna assim.

  Entrei na sala já criando em minha mente uma cena em que eu estivesse sozinha no jardim, pois tenho certeza que Aro iria querer saber onde eu estava até agora, e faria isso da forma mais óbvia possível, lendo minha mente.

  - Finalmente minha querida Sophie apareceu. Mas me diga meu anjo, onde estava dessa vez? Tentando caçar humanos novamente? - ele me perguntou, mas nem me deixou responder, já foi segurando minhas mãos para saber a resposta por conta própria.

  - Como vê Aro, eu estava apenas tomando um pouco de ar puro no meu jardim. - ainda bem que consegui bloquear a imagem de Edward, Aro apenas me viu caminhando sozinha entre as flores.

  - Sempre me esqueço de que você também é uma bruxa, e que esse seu lado precisa da natureza. Mas minha querida, você precisa ficar aqui conosco, afinal de contas suas decisões aqui são muito importantes. É uma verdadeira Volturi, com isso tem que ficar junto com a realeza, não no meio do mato.

  - Além disso, você sabe que ficar andando por ai sozinha é perigoso. Sophie, você pode ser mais poderosa que todos nós juntos, mas não se esqueça que fisicamente é mais frágil que um bebe humano. - Caius me disse com um ar de desprezo pela minha condição.

  Pensei que tudo estava bem agora, já ia em direção ao meu trono,quando ouvi aquela voz juvenil arrepiante,que me causava pesadelos quando criança.

  - Você se enganou quando disse que ela estava andando sozinha Caius. - Jane me olhava de um jeito que se eu não tivesse o poder de bloquear os seus poderes, estaria me contorcendo de dor agora. - Eu a vi saindo do castelo pelos portões dos fundos, e havia alguém com ela, um rapaz, só não consegui identificar quem era. Talvez meu amo consiga. - Ela agora estava de frente para Aro, estendendo suas mãos, para ele as tocar.

  Porque ela estava fazendo isso? Que tola, claro que eu sabia a resposta. Jane nunca se conformou com a ideia de existir outra garota mais poderosa do que ela, que desde quando nasci já tinha um lugar reservado no trono dos Volturi, que poderia dar ordens e ela teria que as obedecer e principalmente que aquele encanto que os Volturi tinham por ela, se acabou assim que eu nasci. Resumindo, Jane me detestava e queria que eu me ferrasse se de qualquer jeito.

  Aro tocou suas mãos e imediatamente olhou para mim, com um olhar furioso.

  - Mas quem é esse com você Sophie? Quem se atreveu a chegar perto de você dessa forma? - ele não estava furioso comigo, mas sim com quem estava comigo. E Aro não sossegaria até que descobrisse quem fosse, e quando isso acontecesse, o mataria sem piedade.

  O que eu iria fazer agora? Jamais diria que era Edward, mas também não poderia mentir para Aro, dizendo ser outra pessoa, pois está, seria morta por algo que não fez. Der repente ouvi aquela voz tão familiar pra mim:

  - Fui eu Aro, eu resolvi acompanhar Sophie até o jardim, temendo que alguma coisa acontecesse com ela no caminho. - o meu amado irmão postiço disse com uma voz tão convincente, que não havia como discutir.

  - Mas então porque eu não te vi no jardim com Sophie?

  - Porque eu a deixei lá e voltei para o castelo, fiquei de buscá-la mais acabei me esquecendo. - Alec mentia tão bem, eu não conhecia esse lado dele. Mas não importo, eu estava tão agradecida por ele estar fazendo isso por mim. Mas ele era um louco, estava se arriscando muito, pois se os Volturi soubessem que era uma mentira, ele estaria perdido.

  Parecia que Aro tinha aceitado a resposta de Alec, mas quando ele foi se aproximando com suas mãos estendidas para tocá-lo, percebi que estava errada. Mas antes de Aro poder tocá-lo, algo o interrompeu:

  - Aro, pare com isso. Sophie estava com Alec e ponto. Eles não teriam porque mentir. Ou teriam? - salva pelo meu querido pai, que agora me olhava querendo saber minha resposta.

  - Claro que não pai, foi isso mesmo, Alec me deixou na entrada do jardim e disse que depois me buscaria só que resolvi voltar mais cedo do que havia combinado com ele. Foi só isso.

  - Então está tudo certo. Aro, Sophie, sentem-se, temos mais dois julgamentos antes de Heide nos trazer a refeição, quero terminar logo com isso, estou com sede. - Marcus disse, fazendo com que Aro se afastasse de Alec.

  Não sei se meu pai realmente estava acreditando em mim ou estava fingindo que acreditava. Se fosse isso, eu ainda teria que responder um enorme interrogatório feito por ele mais tarde. E claro, não podia me esquecer de Alec, ele me protegeu dos Volturi, mas com certeza iria querer saber o que aconteceu de verdade.

  O que será que ele pensaria se soubesse que eu estava amando Edward Cullen? Meu irmãozinho era obcecado pela minha proteção como qualquer um ali, só que antes disso, ele era meu irmão, e queria minha felicidade acima de qualquer coisa. Só que óbvio que antes dele aceitar nosso amor, teria uma longa conversa com Edward.

  O resto do dia demorou a passar. Bem, pelo menos consegui livrar um dos dois vampiros que estavam sendo julgados.

  Finalmente um dos guardas apareceu dizendo que Heide havia chegado. Era o sinal pra eu sair dali, já que minha maneira de se alimentar de sangue humano não era igual à deles. Infelizmente sentia sede, mas me recusava a sacrificar vidas inocentes por isso, então só me alimentava através de bolsas de sangue que a guarda conseguia nos hospitais.

  Nesse momento sai daquela cena torturante a qual dezenas de vampiros sedentos estraçalhavam um grupo de turistas. Fui para meu quarto, e não foi uma surpresa quando encontrei Didyme já lá, me esperando no meio de uma pilha de roupas espalhadas sobre a cama.

  - Tenho duas perguntas para fazer: primeiro você não deveria estar lá com os outros vampiros se alimentando? E segundo: por acaso algum furação passou pelo meu quarto? - que realmente estava uma bagunça com aquele monte de roupa espalhada.

  - Respondendo suas perguntas: eu não estou com sede, ou você se esqueceu de que para te ajudar a se alimentar eu tive que beber aquele sangue horrível enlatado junto com você semana passada. E nenhum furação passou por aqui, estou apenas selecionando alguns modelitos de vestidos para você escolher com o qual vai para o seu encontro com Edward. Ou você pretende ir assim, vestida como uma Volturi pronta para batalha?

  É realmente não tinha pensado nisso, não poderia ir ao um encontro com o amor da minha vida desse jeito, toda de preto, com um capuz sobre o rosto. Precisava me arrumar para aquela noite especial. Já não bastasse que meu primeiro encontro com ele,eu estava vestida como disse Didyme,como uma Volturi.

  Escolhi um vestido azul celeste de seda, que dava até os joelhos; uma sandália de salto curto prata, um casaquinho meia estação e uma luva ente braço da mesma cor da sandália.

  - Está parecendo uma princesa. Agora só falta um detalhe. - ela soltou meus cabelos os deixando deslizar sobre meus ombros até chegarem a minha cintura.

  - Estou indo então e obrigada por me ajudar a me arrumar. - estava saindo do quarto quando...

  - Espere ai mocinha, eu não te disse que queria falar com o Sr. Cullen antes de vocês saírem? Então, traga-o até mim.

  - Você só pode estar brincando, não é? - ela me respondeu negativamente, mas com um sorriso. - Tudo bem então, vou buscá-lo, mamãe.

Pov. Edward

Assim que chegamos ao jardim, eu não aguentei mais, e me declarei a Sophie e para minha total felicidade ela confessou que sentia os mesmos sentimentos por mim. Quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez foi algo mágico. A boca de Sophie é a coisa mais doce que eu provei em toda minha existência, e se o destino me permitisse, eu ficaria ali, apenas com meus lábios nos dela, sentindo toda sua doçura e maciez, por toda eternidade.

Após nosso primeiro momento de amor Sophie disse que precisava me contar quem era de verdade, confesso que não entendi no começo o que ela quis dizer com isso, pois para mim ela era uma híbrida, filha de um vampiro com alguma humana, mas me surpreendi quando minha menina me disse que também era uma bruxa e me surpreendi ainda mais quando ela me contou sobre sua história. Com tudo isso que Sophie revelou, comecei a perceber que ela é muito mais poderosa do que acha ser, e que estão escondendo isso dela.

Voltamos ao castelo e antes de nos despedirmos, disso a Sophie que a levaria para jantar ao anoitecer. Queria que essa noite fosse perfeita pra ela, então resolvi procurar a pessoa que eu sabia que conhecia todos os gostos da minha menina.

- Didyme, será que podemos conversar por um momento. – Ela estava em uma sala dando algumas ordens para Felix.

- Claro, me espere lá fora que eu já falo com você.

Minutos depois ela apareceu e antes que eu dissesse qualquer coisa ela começou a falar em minha mente:

Felix está prestando atenção em nós dois, então cuidado com o que vai me perguntar.”

- Do que ela gosta. – Ela sorriu, entendendo o que eu lhe perguntava.

Eu vou te contar o que você tem que fazer pra essa noite ser perfeita, Edward, primeiro...”

Depois de minha breve conversa secreta com Didyme, fui providenciar tudo para noite. Não vou mentir, mesmo sendo um vampiro eu tive muito trabalho pra fazer tudo aquilo em apenas algumas horas, mas tudo bem, eu faria até muito mais para que a noite da minha menina fosse inesquecível.

Depois de tudo pronto, estava na hora de eu buscar minha princesa...


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Notas finais do capítulo

E aí, pra onde será que Edward vai levar Sophie? E o que podera acontecer nessa noite tão especial pra ambos? Idéias *-*
Prometo que quarta não vou falhar com vcs.
Comentários???
Bjs!!!



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