Recomeçar escrita por milla cullen


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Está curtinho, mas vale a pena ler, pois ambos decidiram revelar seus sentimentos.



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Capítulo 6

Acordei já muito ansiosa no dia seguinte, louca para o anoitecer chegar. Para poder olhar aqueles olhos penetrantes de novo. Como disse, era muito difícil ver Edward pelo castelo, já que ele se recusava a ficar na companhia de qualquer Volturi, mas acho que menos da minha.

- Querida, seu café da manhã está quase pronto – Didyme estava tirando as torradas do forno e as colocando em minha frente. Fui dar minha primeira mordida quando uma mão gelado pousou sobre meu ombro.

- Alec, eu já disse que vampiros são gelados, e ninguém merece ter uma pedra de gelo em seus ombros, logo pela manhã. – Parei de falar quando vi a expressão de surpresa de Didyme na minha frente. Olhei para trás, e o vi.

- Perdão, não foi minha intenção te causar essa sensação desconfortante – Edward estava olhando pra mim assustado, talvez pensando que tivesse me machucado.

- Está tudo bem Edward, eu só pensei que fosse o palhaço do Alec que sempre arranja uma maneira de me irritar- ele se acalmou, mas agora quem estava nervosa era eu.

- Eu só vim aqui para confirmar sobre... – ele olhou para mim com um olhar de quem não sabia se podia ou não completar a frase.

Foi ai que lembrei que Didyme estava na cozinha, nos olhando desconfiada.

- Ah, claro. Edward, essa aqui é Didyme, ela é a esposa de Marcus e minha mãe postiça (apesar de que na maioria das vezes, a mãe responsável aqui sou eu). Mãe, esse é Edward Cullen, e ele está aqui para me perguntar se nós iremos caçar hoje à noite, como fizemos ontem.

- É um prazer te conhecer Edward. Já ouvi falar muito sobre você e principalmente sobre sua habilidade de ler mentes. E eu sei que está lendo a minha agora – ela piscou para ele que abaixou a cabeça tentando esconder um sorriso.

Mas o que estava acontecendo ali, pensei que minha mãe iria ficar louca da vida quando soubesse que estive sozinha no meio da floresta com um vampiro que não era da família. Mas não, pelo contrário, pareciam que eles estavam se dando muito bem e isso era assustador. E desde quando ele podia ler mentes? Como eu não sabia disso até agora?

- Sophie, por que você não leva Edward para conhecer o presente que Aro te deu de aniversário? – ela definitivamente estava ficando louca – Ele precisa sair um pouco desse buraco escuro, o tempo está nublado hoje, não tem muita gente na rua e... a pode deixar que eu invento uma desculpa para os três lá depois.

Não acreditava no que eu estava fazendo, hipnotizando pelo menos uns 4 guardas para poder escapar do castelo com Edward. A cada guarda ele ficava mais pasmo com meus poderes. Atravessamos os portões e chegamos as ruelas da cidade.

- Eu até agora não me acostumei com seu poder. É incrível o que você consegue fazer. Tem mais algum digamos... sinistro fora este?

- Na verdade tenho sim, mas eu de eu falar sobre os meus poderes, eu quero que você conte sobre o seu. Por que nunca me disse que pode ser mentes?

Antes de ele poder responder, chegamos ai nosso destino. Bem no centro da floresta, existia um muro imenso, coberto por folhagens, tirei a chave de meu bolso e abri um portão de madeira que estava escondido na folhagem do muro. Pude ver a expressão de Edward, era como a de todos que vinham aqui pela primeira vez. Era como foi a minha no começo.

- É lindo, não é? Sempre gostei de estar perto da natureza, então Aro resolveu me presentear com um jardim só meu. É pra cá que venho quando quero me livrar um pouco daquela escuridão.

  - Realmente, é lindo, mas... não tão lindo quanto a dona. - tenho certeza que já estava roxa naquela hora, suas mãos estavam quase alcançando minha face quando recuei de seu toque, andando em direção a um pequeno lago.

  - Edward, você ainda não respondeu a minha pergunta. Porque não me disse que podia ler meus pensamentos?

  - Porque eu não posso. Consigo ler os de todos que estão ao meu redor, menos aquele que mais me interessa. Daria tudo para saber o que você está pensando agora.

  - Não sei o porquê você não consegue os ler, talvez seja por causa de meus poderes, mas mesmo que pudesse, não entenderia nada do que está se passando em minha mente. Pois, se eu mesma estou confusa com esses... pensamentos estranhos.

  Ele abaixou sua cabeça, parecendo que estava entendendo mais do que eu, sobre o que acontecia ali. Agachou-se e começou a tocar na água límpida do lago. Parecia que ele estava incomodado com alguma coisa,como se quisesse fazer algo,mas estando impedido pelo seu próprio controle.

  - Eu sou um monstro Sophie. O monstro mais perverso e desumano que existe. - seus olhos continuavam no lago. - Isso não deveria estar acontecendo. Por quê? Porque tem que ser desse jeito? Quero me destruir só para não poder... pensar em você.

  - Está me deixando confusa, não estou entendendo o que você quer me dizer. Porque diz que é um monstro, se é o vampiro mais calmo, tranquilo que eu já vi. E que história é essa de pensar em mim. Edward, isso não faz nenhum sentido.

  Ele se levantou, e me olhou. Seus olhos estavam negros de novo e sua expressão era de alguém confuso com si mesmo.

  - Eu te amo, Sophie Volturi. Amei-te logo no primeiro momento que te vi naquela sala. Amei seus olhos azuis, sua pele branca saudável, sua voz, seu cheiro, seu toque quente na minha pele fria, te amei cada milímetro, mesmo não te conhecendo.  E isso está me enlouquecendo, está me matando por dentro. Já não sei o que faço, passo os meus dias só pensando em você, pensando num amor que é definitivamente impossível.

  Der repente um turbilhão de imagens passou pela minha cabeça: a primeira vez que o vi; a vontade imensa de ajudá-lo; meus sintomas de "doença”; minha conversa com Didyme. Era isso então? Eu estava amando Edward Cullen? E ele também me amava?

  - Te olhei pela primeira vez, naquela sala e senti algo diferente em mim. Reparei em seus olhos, sua pele, seu cabelo, seu cheiro e tudo isso me incomodou. Quando nos tocamos, minha pele ao invés de sentir frio, se aqueceu ainda mais. Não entendia o porquê, mas pensava o dia todo em você, querendo estar ao seu lado, e aquilo estava me incomodando. Mas agora percebo o por que. Eu também te amo, Edward Cullen. E também entendo que nosso amor é definitivamente impossível.


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Notas finais do capítulo

Proximo capítulo vcs vão saber a história de Sophie, e talvez (se vcs forem bastante boazinhas me mandando comentários) eles tenham o primeiro beijo.



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