Capítulo 16

 - Agora eu só quero saber o que vocês vão fazer, pois Aro nunca que aceitará a união de vocês. – Alec disse sério – Mas como eu disse, pode contar comigo bruxinha, pro que der e vier. Já você, Edward, se magoar minha irmã, considere-se um vampiro morto, mutilado e queimado na fogueira.

- Eu sei disso, Alec. Não se preocupe, eu jamais iria magoar sua irmã.

- Bem, então vou deixar os pombinhos a sós. Só não demore pra levá-la embora, Edward, Aro pode desconfiar.

E meu amado irmão saiu do jardim, nos deixando a sós.

- Posso te confessar uma coisa? – Confirmei com a cabeça – Eu fiquei morrendo de medo do seu irmão.

Eu tive que gargalhar com aquilo.

- Edward Cullen estava com medo de um garotinho de 13 anos? Que tem metade do seu tamanho? Não acredito!!!

- Mas se você for pensar bem, ele é muito mais velho do que eu, pelo menos na sua certidão de nascimento. Fora que seus poderes são aterrorizantes. Como eu poderia não ter medo? – Ele disse de uma forma brincalhona.

- Que tal a gente parar de falar de Alec e aproveitarmos nosso momento? – Ele me deu um beijo apaixonado – Venha, vou te mostrar o resto do jardim.

Mostrei a Edward algumas flores exóticas e raras que existiam ali, até que cheguei as que era mais importantes pra mim.

- Essas aqui são encantadas, assim como esse jardim – Ele arqueou a sobrancelha, não entendendo – Como você acha que esse imenso jardim fica no meio da floresta sem ninguém tê-lo notado antes?

- Pensei que todos podiam vê-lo.

- Não meu amor, somente seres especiais como nós. Humanos não percebem sua existência. Ele é mágico.

- Então foi você que o fez?

- Não, quem dera eu ter esse poder todo – Edward me olhou de uma forma estranha quando eu disse isso – Tenho certeza que tem o dedo, ou melhor, a varinha de Merlin nisso tudo. Quando o ganhei, Aro me disse que era um presente dele e de alguém que... como ele disse? Ah é: “De alguém que sabe que às vezes você precisa ficar num lugar assim”. De alguma forma ele sabia que eu ia acabar enlouquecendo e ficasse somente trancada naquele castelo. Acho que houve uma pequena trégua entre bruxos e vampiros somente para me fazer um pouco feliz.

- E essas flores, por que são as únicas que são encantadas?

- Porque elas tem o perfume da minha mãe. Todo bruxo tem o seu cheiro específico de algo que se assemelha a sua aura, e o da minha mãe era esse, um cheiro delicado, sensível e encantador.

- Eu poderia dizer que o seu cheiro também é assim. Mas não, infelizmente eu ainda não distingui o seu cheiro. Só sei que ao mesmo tempo que é delicado e puro,também é tentador, enlouquecedor... – Edward me beijava com volúpia, desejo – Se eu pudesse te amaria aqui mesmo nesse jardim.

- E quem disse que não pode?

Eu o conduzi até um lugar próximo onde estávamos. Atrás de uma cortina de flores, existia uma cama.

- Por que você tem uma cama aqui? – Sua expressão era engraçada.

- Como disse, eu passo boa parte do tempo aqui, então às vezes me deito pra descansar. Mas bem... descansar não é bem o que eu quero fazer agora.

Com isso, Edward me conduziu rapidamente para cama, depositando beijos em meu pescoço, sua excitação estava evidente. Ele levantou meu vestido e desceu seus beijos para meu pescoço, mas ali ele parou abruptamente.

 - O que eu fiz com você? – Ele me olhou da mesma forma que naquele dia da caçada, foi ai que me lembrei que estava cheia de hematomas no corpo pela noite de ontem.

- Edward, você sabia que isso iria acabar acontecendo, mas pense, era para estar muito pior se lembrarmos das loucuras que fizemos ontem.

- Se formos pensar assim!!! Mas está doendo? – Eu neguei – Tudo bem. Mas enquanto esses hematomas não sumirem, por medo de te machucar ainda mais, eu não terei coragem de fazer amo...

- Edward Cullen, você não está percebendo meu estado? Eu preciso de você - Disse já revoltada.

- Mas você não me deixou terminar de falar, meu amor. Nós não vamos fazer amor da forma convencional, mas eu vou te dar prazer do mesmo jeito – Ele deu uma risada safada.

- Como assim???

Ele foi descendo seus beijos para meus seios, minha barriga, minha cintura enquanto tirava minha calcinha com suas mãos. Pensei que faria a mesma coisa da noite anterior, depositando seus dedos dentro de mim, mas percebi que me enganei quando senti seu hálito gelado perto demais da minha entrada.

- Ed... Edward... Você não se atreveria...

Tarde demais, ele se atreveu. Ele depositou sua língua em minha entrada e começou a me estocar com ela e em seguida chupava meu clitóris. Ele realmente estava me levando à loucura.

- Edward, eu não aguento mais... eu vou goz...

- Isso, goza meu amor, me deixe provar seu mel – Dei um alto gemido e cai na cama, exausta.

- Eu disse que ia te dar prazer, e olha que é a primeira vez que eu faço isso – Gabou-se.

- Se você já me fez sentir tudo isso sendo inexperiente, imagina quando estiver expert. Como disse, a prática leva a perfeição, então vou querer que você pratique muito comigo.

Edward me olhou assustado.

- Nossa, eu criei um monstro.

- É, e está na hora dessa monstrinha aqui te dar prazer agora – Disse, desabotoando a fecho da sua calça e descendo meus lábios até sua barriga. Quando estava descendo um pouco mais, ele me parou.

-Não, não faça isso, Sophie. – Ele disse já ofegante.

- Isso é injusto, Edward, você me deu prazer, agora é minha vez.

- Vou ter que quebrar minha promessa – Não entendi o que ele disse – Você vai me dar prazer, mas vai ser da forma convencional, pois eu quero estar dentro de você, Sophie, e tem que ser agora. – E nós fizemos o tão desejado amor convencional.

Cai exausta na cama, então Edward me puxou para seus braços.

- Desculpa, acho que me descontrolei um pouco mais dessa vez. Às vezes me esqueço de que você não é 100% vampira, que precisa descansar, que seu corpo tem limites. Te deixei cansada,não foi?

- Um pouco, mas valeu muito a pena. Quero que me canse assim todos os dias.

Ficamos em silencio após isso, apenas ouvido o cantar dos pássaros. Pra mim estava um clima aconchegante, mas parece que Edward estava um pouco tenso.

- O que aconteceu meu amor, você está estranho.

- Sophie, como Alec disse, Aro nunca permitira nosso amor, e se ele descobrir sobre nós, vai tirar você de mim. Então pra isso não acontecer, eu queria te pedir algo.

- Pode dizer querido, eu faço tudo que quiser.

- Sophie, eu quero que você fuja comigo.