Teríamos sérios problemas em relação a quem usaria primeiro o banheiro, definitivamente.

POV/Emy

- Eu mato pessoas todos os dias, Emy.
- Eu não tenho medo, Yuu, você não me machucaria.
- Vampiros são imprevisíveis, não tem como você saber.
- Te amo mesmo assim!
- Você não sabe do que está falando-
- Corta! O tempo de vocês acabou, ótima representação! Parabéns, estava P-E-R-F-E-I-T-O! - Luluke-sensei, nosso professor de teatro era muito excêntrico! Na verdade, nem tínhamos permissão para chamá-lo assim, nas aulas ele era o Lulu. Embora Luke fosse bem melhor. (N/A: ndls: pudins- o que merda aconteceu com a história, fuck!- Hahaa... ainda tá de pé, eu acho -. ndsk: Sim, essa trollagem foi ideia minha, só pra dar um sustinho nos meus padawans de glacê, não me joguem do olimpo por isso (mas se bem, que eu sou tão feia que mereço)).
- Você foi ótima.
- Você foi bem, mas não ache que eu lhe perdoei, Yuu.
- Retiro o que disse, só queria te bajular. Na verdade, você foi tão mal quanto o meu cachorro.
- Seu cachorro é um ótimo ator, pra fingir que gosta de você. Na verdade, você tem um cachorro?
- Só me pareceu melhor do que minha vó, já que eu não queria ofendê-la.
- Ok, estou sem resposta, então: vá se ferrar!
- Isso me pareceu uma resposta. E foi mais uma melhora na sua educação.
- O casalzinho ai atrás, parem de conversar e prestem atenção!
- Foi ela, professor.
- Não me interessa, você respondeu.
- Professor, foi ELE que veio me dizer que fui ótima!
- Não vejo como isso possa ter sido um incômodo, para você, Emy-no-baka!
- Você não tem como saber o que é bom para mim, Yuki.
- Oe, oe. Vocês dois, pra F-O-R-A!
(ndvj: vei, eu pensei no Sílvio Santos agora o.o)
Caminhamos em direção a porta. Ah, se o professor queria nos fazer parar de brigar, não adiantou.
- Olha o que você fez, baky-
- O quê?
- Ou-sama no baka! (rei idiota)
- Hime-sama no baka! (princesa idiota)
Fui para cima dele com tudo, mas nada agradável estava por vir. Alcancei-lhe com a mão na altura do rosto, e minha unha cortou sua bochecha. Não pude ver seu rosto imediatamente, pois a franja cobria seus olhos. Coloquei minhas mãos sobre minha boca.
- Yuu... Desculpe, eu não queria-
- Sim, você queria. Olha, só... Não fala nada. Eu estou muito irritado.
- Sim, desculpe. - Observei-o saindo dali rapidamente, gritando mil maldições ao meu nome, esbarrando em tudo.
Me descontrolei, simplesmente dei um tapa na cara dele, nada gentil. mas depois de TUDO que ele tinha feito comigo! Foi merecido... acho.

POV/Yuki

Não acredito, aquilo foi demais! Não existe pior coisa, sinal de humilhação, e falta de respeito de uma mulher por um homem. Tentei, tentei ser legal com ela (da minha maneira, claro). Ia chamá-la para o baile, fazê-la desistir de ir com aquele babaca, mas depois disso, não mais, quero que ela sofra... Não, não consigo desejar nada de ruim pra ela, mesmo assim...
Não sabia o que pensar, agi por impulso e fui para o quarto 55, a única pessoa a quem eu poderia confiar contar tudo isso, mesmo que ela tenha uma opinião contrária a minha.
- Lize? Está aí? - Bati na porta, abrindo-a em seguida. Bem típico dela mesmo, não fechar a porta.
- Sabe, tenho a impressão que mesmo que eu dissesse não, você iria entrar.
- Claro, sou eu, afinal!
- Deixa de enrolar, o que quer?
- Que vá ao baile comigo.
- Já ia com meu irmão. Você não vai chamar sua colega de quarto?
- Nem me fale desse demônio!
- Foi ela que fez isso na sua cara? - Nani?
- Fez o quê?
- Yuki, dumbass! (ndsk:idiota) - Ela me guiou até o espelho.
- Agora você vai comigo de todo jeito! - Minha raiva parecia não ter limites naquele momento.
- Sabe, o que você fez com a coitada?
- Porque acha que eu fiz alguma coisa?
- Vai dizer que não fez?
- Não! Só um pouquinho, talvez. Sabe, teve a vez que coloquei ela pra dormir na prova, mel no hidratante, a dos contatos, cola no shampoo, joguei ela na piscina-
- VAI LOGO PEDIR DESCULPAS E CASAMENTO! NUNCA VI MENINA QUE TE AGUENTASSE TANTO TEMPO! NEM MESMO EU!
- Nossa, e pensar que ia vir aqui pedir ajuda
- Haha, devia pedir ajuda a um profissional, isso sim!
- Valeu pelo apoio, minha amiga!
- Nem vem com apelo sentimental!
- Ah, vai! Só dessa vez finja que me odeia menos!
- Certo. Mas saiba que isso é apenas para manter a sanidade mental da Emy!
- Vai comigo ou não? Decide, mulher!
- AFF! NÃO, MAGINA!
- Isso foi um sim?
- Não.
- Não, foi um sim ou não, não foi um sim?
- Yuki...
- Srt. House, dá pra não ser irônica ao menos uma vez?
- Ah, desculpe Sr. Sheldon Cooper.
- Pelo visto não dá, certo?
- Eu achei que já tinha parado...
- Esquece, desisto...
- I Won!
- Mas você vai comigo ou não?
- Quantas vezes vou ter que falar que sim?

POV /Emy
Já fazia alguns dias desde a minha ultima briga com o Yuu, que tinha sido realmente séria. Desde então, ele não tinha mais feito nenhuma brincadeira comigo, na verdade, não tinha nem dirigido a palavra a mim, a menos que realmente necessário. Eu estava voltando da ultima aula do dia, indo para o quarto.
Abri a porta, esperando encontrar a figura de cabelos cinzentos deitada na cama (N/As: ou loiros, no casa do quem quiser o Usui. NDLS: E agr eu percebi o quão perfo é o Ikuto, de shugo chara, então pode ser cabelos azulados). Mas surpreendente mente ele não estava lá. Tranquei a porta atrás de mim, chequei o banheiro. Vazio, e comecei a me despir. Tomei meu banho em paz, sem ninguém na janela, sem nada em nenhum dos meus cosméticos, sem o Yuu ameaçando abrir a porta (acreditem, ele realmente já fez isso! (não abrir a porta, só ameaçar, PERVERTIDOS!).
Tomei banho e me vesti, quando o interfone do quarto tocou, estranho, uma encomenda para mim.
Assinei o recibo e peguei a caixa. Era leve e de tamanho médio. Não estava morrendo de curiosidade para saber o que era, e tinha coisas que eu ainda precisava fazer. Como arumar as camas. Sim, as, porque depois de um tempo, o Yuu passou a me fazer de empregada em troca de algumas ajudas na matéria. Bom, estava valendo a pena.
Coloquei a caixa sobre a mesinha e fui arregaçando as mangas para começar o trabalho.