Depois De Tudo Que Passei escrita por Panda Rafa


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208414/chapter/23

 - Mudança de planos! - diz Dr Gustavo entrando correndo em meu quarto

 - Como assim?

 - O planejado será hoje!

 - Mas...

 - Vamos!

  Seguimos velozmente para a casa e vemos que há tantas viaturas que é impossível de se contar. Eu tremo um pouco, mas reforço lembrando que é meu pai ali.

 - Está tudo pronto? - pergunta o delegado e eu só faço que sim, colocando minha camiseta por cima do colete - Você se lembra corretamente do plano, certo?

 - Sim... - minha voz falha

  O delegado fica negociando com Pablo quando ele vê que sua barra sujou e sai com a arma na cabeça do meu pai. Se recusando a se entregar, solta um sorriso malicioso quando o delegado diz que fará a troca, eu ficaria ali no lugar do meu pai. Ele aceita de primeiro, eu sigo andando para perto dele e meu pai vem do lado oposto, indo em direção aos policiais, me abraça rápidamente, segue em frente.

 - Agora você é minha! - diz Pablo em meu ouvido, me puxando pelos cabelos para dentro do barracão

 - A pirralha é marrentinha! - diz um de seus comparças - Essas são as melhores! - diz ele pegando em meu rosto, me fazendo virar bruscamente

  Se passam algumas horas e Pablo percebe que não há policiamento mais ali por perto, pede para que seus comparças sairem, nos deixando à sós. Ele chega perto, me levanta e me joga na cama, não é tão difícil se imaginar oq ue ele irá fazer. Ele tira sua roupa, ficando só de cueca, me dando enjoo, seguro para não vômitar. Ele amarra minhas pernas, meus braçoz, se deitando em cima de mim, eu tento me debater e não adianta nada, entro em desespero e começo a gritar por socorro...

 - Você me enoja, Pablo! - eu grito quando ele sai de cima de mim, vendo que estou sangrando - Seu idiota, vagabndo, filho da puta, canalha...

  Só assusto com o soco que levo, logo ouvindo ele me dizer para calar a boca e me vestir, quando me solta. Eu percebo que ele havia deixado sua arma na escrivaninha ao lado e ele estava de costas, olhando para a porta, uma ótima oportunidade! É agora!, penso.

  Coorro e imobilizo Pablo, pegando a arma e colocando em sua cabeça, abro a porta com um chute (sim, a porta era uma porcaria ¬¬), saio com ele até onde seus comparças estavam, eles nada dizem, eu seguro fortemente Pablo e vejo que eles apontam suas armas em minha direção.

 - Não tentem! - eu digo entre dentes - Não tenho medo de matá-lo!

 - Você é uma idiota! - diz Pablo, me irritando cada vez mais

 - Cala sua boca, inútil! - respondo com raiva

 - Solte ele, sua pirralha! - disse um dos capangas

 - Coloquem as armas no chão e mãos onde eu possa ver! - escuto um auto-falante - Saiam daí, agora!

 - Sujou, sujou, sujou! - gritam todos ao mesmo tempo, correndo para a mata

 - Bando de incopetentes! - diz Pablo com raiva

 - Aprenderam com você! - respondo com raiva - Anda, pra fora!

  Saimos e todos se assustam ao ver que saimos do modo contrário que pensavam.

 - SURPRESA! - grito sorrindo

  Besteira, Pablo consegue se soltar e ficamos do modo contrário, mas continuo com a arma.

 - ME SOLTA, PABLO! - eu grito

 - Não, não, nina! - ele sorri descaradamente - Vamos voltar lá para dentro, se é que me entende!

 - Não! - eu entro em desespero ao ser arrastada para dentro do barracão

 - Sim, sim!

  Consigo me soltar e começo a aloitar com Pablo, ele tenta tomar a arma de minha mão, mas consigo me afastar e aponto a arma para ele, que, sem medo chega perto e me enforca, me chocando contra uma árvore, so ouço um barulho, sinto algo em minha mão, algo escorrendo, vejo que é sangue, me desespero, largando a arma, caindo de joelhos, chorando desesperadamente. Sinto alguém me abraçando e começo a chorar cada vez mais, percebo que é Allan e minha mãe chegando logo depois.

 - Eu matei ele... - eu falo em desespero

 - Calma você não teve escolha! – diz meu irmão segurando meu rosto entre suas mãos

  Eles me tiram dali, e o delegado olha para mim

 - Não deu muito certo, mas você fez o que devia! Ele te fez alguma coisa ali dentro?

 - E-Ele m-me e-estuprou...

  Vejo todos ficarem surpresos, minha mãe chorando cada vez mais me abraçando, o delegado me libera e diz que ligará depois em minha casa.

  Tomo um longo banho e depois me deito, alguém bate na porta, vejo que é meu pai e faço um gesto para ele entrar.

 - Você está ótimo! – eu falo baixo

 - Filha! – a única coisa que ele diz, me abraçando fortemente e se deitando comigo, como costumávamos fazer.

  Não sei ao certo quanto eu dormi, só me lembro que quando acordei, não havia ninguém ali no quarto comigo, desço e vejo minha família toda na sala, junto, Dr Gustavo, que ao me ver, se levanta e me dá um abraço longo e apertado sussurrando em meu ouvido: “Está tudo bem, estou aqui com você!”, eu só faço que sim e me sento na mesa, ao lado do Dr Gustavo, ficando em silêncio durante todo o jantar, logo depois me levantando e puxando Dr Gustavo comigo para o quarto.

 - Tente esquecer, Alli! – diz ele quando o abraço e começo chorar novamente

 - Como? Ele me estuprou, Gustavo!

 - Shhh...

  A única coisa que eu sei... Isso nunca irá sair da minha memória, independente do que aconteça, isso fará parte da minha vida! Não sei com que cara irei olhar para Cristian e tia Gabriela, só sei, que terei que fazer isso algum dia!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, ficou meio dramático, foi por querer mesmo u.ú Fiquei muito triste com isso também, mas isso irá render muita coisa ainda!
Recomendem a história, ajudem a divulgar, por favor! Podem mandar reviews, dicas do que melhorar, algumas opiniões do que poderá acontecer!
Beeijo Beeijo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Depois De Tudo Que Passei" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.