Cross Of Mercy escrita por Ike Hojo


Capítulo 2
Ato 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste primeiro capítulo, deixei um suspense para o final e pá. '-'



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Cross of mercy


 

   Ato 1: Roteiro


 

Andava pela escola com meu sorriso rotineiro em minha face, desta vez estava ainda maior, o motivo, consegui o papel principal na peça da escola, cara, é o melhor dia da minha vida. Estava na hora do intervalo, ou seja, a maioria de minhas amigas viria falar comigo e me parabenizar, segundo colegial é uma beleza, apesar de não ver a hora de chegar logo ao terceiro, poder viajar para Porto Seguro, que sonho! Não poderia simplesmente aparecer no pátio, eu teria que aparecer, seria como uma rainha estar em público sem sua coroa, apesar de tudo, eu sabia que merecia aquele papel, mais do que qualquer uma.

Andei um pouco pelo corredor e me virei entrando rapidamente no banheiro, lá somente havia uma garota lavando as mãos, ela ainda não havia notado minha presença, parecia estar lendo alguns papéis em suas mãos, não me importava, não queria que aquela infame viesse dirigir sua palavra a minha pessoa. Me olhei no espelho, tinha que ver se minha maquiagem estava borrada, felizmente estava tudo perfeito, de meus cabelos loiros acinzentados a minhas unhas pintadas de vermelho, de meus olhos verdes e pequenos a meus dentes brancos. Não gostava da idéia de não poder usar saia, mas teria que conviver com aquilo, estava com um shorts que ia somente até minha cocha, salve a educação física, mostrando assim minhas pernas; a camiseta com o emblema de minha escola, é claro que eu não comprei uma camiseta de tamanho normal, de que outro jeito poderia mostrar minha barriga e deixar os meninos de queixo caído, e é claro que o piercing em meu umbigo era o maior charme.

Me virei para me retirar do local, mas, ouvi uma voz vindo de trás de mim, o que me forçou a olhar para trás. Uma garota com cabelos negros azulados presos por um rabo de cavalo, usava óculos enormes e tinha olhos castanhos, utilizava uma calça jeans e é claro a camiseta da escola, seus aparelhos ficavam à mostra enquanto falava, não era das mais bonitas, mas...Quem sou eu para julgar?

 

- Parabéns por ter conseguido o papel principal, Elina. – Ela me cumprimentava com um sorriso em seu rosto.

 

- Obrigada. – Disse com um sorriso falso.

 

Não diria algo realmente verdadeiro para uma garota que nem conheço, aff...Me poupe.  O que me irritava era estas pessoas que não se tocam, sabem que eu não quero papo e continuam a falar, povo que me irrita, será que não vêem a diferença entre nossas classes sociais? Será que não vêem que eu estou no topo e elas não?

 

- Sobre o que será a peça? – Ela perguntava pensando que tinha intimidade comigo. Vadia!

 

- Ainda não sei, falaram que o roteiro viria no primeiro ensaio. – Novamente tentei me esquivar.

 

- Interessante...Você fará o papel principal sem menos saber sobre o que se trata a peça...

 

- Escuta aqui, honey – Sim às vezes não sou flor que se cheire, mas aquela menina estava me irritando. – a vida é minha, o problema é meu, a peça não é minha e eu encaro qualquer tipo de papéis, me disseram que era um drama, e me escolheram com minha performance, agora, acho bom você calar sua boquinha e me deixar ir embora. Tchauzinho, amiguinha. – Adoro usar o diminutivo para falar com uma pessoa desta maneira.

 

Antes de sair, mandei um beijo para a garota, não como uma forma de respeito nem nada do tipo, mas sim como humilhação, adorava fazer isto com as pessoas, minha marca registrada. Caminhei de volta para o corredor, indo em direção ao pátio encontrar com minhas amigas. Assim que cheguei fui de encontro com uma de minhas amigas que também tinha entrado na peça, nós duas formos correndo uma em direção da outra, entrelaçamos nossos dedos e começamos a pulas e gritar histericamente. Adorava isto nela, eu e ela sempre dividíamos nossos sentimentos, e ela também era bem bonita, tinha cabelos castanhos até a altura de seus ombros, uma pele meio morena e olhos verdes, mas, a coisa mas bonita naquela menina, que pelo menos os garotos comentavam, era seu corpo, suas pernas, cintura, peitos, braços. Ela era um pouco menor que eu.

 

- Não acredito que conseguimos. Digo que eu consegui! – Ela dizia abestalhada.

 

- Cala a boca, Wina! Tu é foda amiga! – Disse em um tom brincalhão.

 

- Viu quem são os outros na peça? As tribos vão se fundir.

 

- É, mano, mó burrada isso, duas pops fodas, um emo gatão, dois góticos estranhos, um mano que não sei o que faz no teatro, um nerd, um otaku que eu não sei o que significa, e é claro, um homem que paga uma de rebelde. – Disse fazendo vozes engraçadas a cada classe fazendo Wina cair na risada.

 

- Não podemos nos esquecer do resto da equipe...Dois alunos novos também entraram.

 

- Por falar nos alunos novos, nem te conto amiga, sabe aquela estranha de óculos e aparelho?

 

- Sim. O que tem ela?

 

- Ela veio falar comigo hoje no banheiro, foi um saco.

 

Bem, dá para imaginar como a conversa correu, nós somos ótimas amigas e ficamos conversando no intervalo inteiro, é claro que houve interrupções por causa das pessoas que vinham me dar o parabéns por ter conseguido a personagem principal,  somente faltava saber qual seria a peça; o que eu mais gostava era que a escola fazia peças de sua própria criatividade, e não imitava clichês, como: Romeu e Julieta, A Bela Adormecida, ou outras coisas que já estamos fartos de ouvir as pessoas comentando.

Voltei para minha sala, era aula de história, falando sobre a primeira guerra mundial, coisa que já havia visto nos dois anos anteriores; eu sou uma garota esperta, não preciso de muito para entender a matéria, por isto sempre vou bem nas provas. Estava desenhando, sim, desenhando na aula, era um ótimo passatempo, ou eu o fazia, ou dormia, escolhi o mais apropriado. Tentei me desenhar com alguma roupa legal em uma pose artística, como se estivesse encenando, teatro era a coisa que eu mais amava, era a carreira que pretendia seguir. O diretor apareceu na porta da sala, batendo nesta, o professor a abria deixando aquele homem entrar, ele já estava bem velho, tenho que admitir.

 

- Elina, Wina e Ian preciso dos três em minha sala, agora!

 

- Sim. – Nós três respondemos ao mesmo tempo enquanto nos levantávamos.

 

O diretor seguia na frente, acompanhado logo atrás dele estava Wina que não dirigia uma palavra a ninguém, enquanto isto, eu e Ian trocávamos algumas ideias, ele poderia até ser de tribo diferente da minha, mas nem por isto precisávamos não nos conversar.

Ele era bem mais alto que eu e tinha cabelos negros que formavam um moicano, seus olhos eram azuis e sua pele branca, seu corpo era muito bem definido, era muito musculoso. E infelizmente ele era repetente, sim, repetiu o segundo colegial, ano passado ele teve alguns problemas familiares e quase matou o próprio pai, ele o espancou por ele ter batido em sua mãe, eu compreendo suas razões, acho que faria o mesmo se estivesse na pele dele. Para o azar dele isto levou tempo para se resolver, resultando em várias faltas, o que foi suficiente para reprová-lo.

 

- Com certeza ele vai falar sobre o teatro. – Dizia colocando uma mecha loira atrás de minha orelha.

 

- Não duvido nada também.

 

Assim que chegamos na sala o diretor abriu as portas, os outros alunos do teatro também estavam lá. O diretor deu a volta em sua mesa se sentando em uma cadeira, os recém chegados ficavam atrás dos outros que ali estavam, assim esperando o diretor se pronunciar. Pude notar que a menina cujo tive uma discussão no colégio mais cedo estava ao lado do diretor, e, ao seu lado um garoto gordinho e baixinho com cabelos enrolados e loiros.

 

- Já devem imaginar por que estão aqui... – O diretor começava. – Recebi uma oferta irrecusável, e acho que isto irá animar a todos vocês. O novo teatro municipal de Campinas inaugurará daqui dois meses, e fomos chamados para fazermos a peça de abertura.

 

Ao ouvir o diretor dizer aquelas palavras senti meu coração bater aceleradamente, parecia que iria rasgar meu peito e pular para fora, estava tão animada, aquela era a melhor coisa que já me aconteceu, me apresentaria em uma inauguração tão esperada do teatro municipal da cidade, iria lotar e eu iria ser mais reconhecida pelas pessoas da cidade.

 

- Isto...É um sonho... – Disse enquanto viajava.

 

- Bem, creio que não. Agora, vamos ao que realmente interessa, Tânia fez os roteiros e aqui estão. – Merda! A garota de óculos não. - Conte-nos um pouco da história.

 

- Por onde posso começar? – A vadia dizia me lançando um olhar de: “Não devia ter me tratado daquela maneira, agora, olha no que deu.” – Eu escolhi um tema de terror, suspense, drama, mistério, e é claro, um romance no meio de tudo. Eu coloquei seus nomes mesmo nos personagens, espero que não se importem, não tenho criatividade. Ah! Não fui eu que fiz a história, foram o Mick e a Viridia. – Ela apontava para a garota gótica e para o gordinho.

 

- TÂNIA! – O gordinho ficava bravo.

 

- Desculpe, Mick. Mas, é melhor que você conte sua história, eu só li e acabei com os error.

 

- Não vou contar, a Vi conta.

 

- Ta bom, chega de serem crianças vocês dois. – A gótica se manifestava.

 

Ela usava uma maquiagem muito pesada e tinha cabelos ruivos, parecia brasas em seus cabelos, utilizava as roupas da escola, mas as cobria com um casaco e uma calça preta. Menina estranha, muito estranha.

 

- É a estória de Elina, uma garota que sonhava em ser atriz, um dia, ela e alguns de seus amigos vão a um teatro abandonado, mas, quando as portas são trancada e eles ficam presos eles tem que tentar sair, o que eles não sabiam é que aquele teatro era a casa de um assassino, ou melhor, o assassino estava entre eles.

 

- Parece interessante, não é uma história de amor qualquer. – O “mano” dizia algo.

 

- Eu não gostei. Terror? É muito estranho! – Dei minha opinião sincera. – E quem é o assassino?

 

- Não vamos falar até o dia do ensaio final. – Tânia, aquela...Putinha, ainda dizia sorrindo.

 

- Qual é o nome da peça? – Perguntava o nerd.

 

- “Cross of Mercy”.* – Tânia respondia com gosto.

 

- Eu ainda não gostei da história, vamos mudar! – Disse me aproximando da mesa do diretor batendo minha mão com força contra esta.

 

- Votação! É mais justo. – Dizia o outro gótico.

 

- Quem gostou da história e quer que esta seja nossa apresentação levante sua mão. – Tânia dizia levantando seu braço.

 

Olhei em volta, somente três pessoas não haviam levantado, eu, Wina, e o nerd. Era visível que havíamos perdido, me rendi, não sabia bem como poderia ser o desenrolar da história, mas, poderia ser mais...Interessante, como beijar o emo gatão. Cala a boca, Elina! Não viaja, garota!

 

- Bem. Aqui estão seus roteiros, eu deixei o narrador de cada um como de primeira pessoa, assim ninguém tem como saber das ações do assassino a não ser o próprio assassino. Deixe-me me apresentar. Chamo-me Viridia. – Cacetada! Que nome estranho, bem, combinava com ela, não por ela ser gótica, mas...sei lá.

 

- Elina Maria. – Me apresentava como todos fariam.

 

- Ian Mattos. – O garoto “rebelde” de minha sala dizia.

 

- Wina Zaphyr.

 

-Caius Vetra. – Dizia o nerd.

 

O nerd, como a grande maioria era horrível, usava aparelho e tinha seus cabelos alaranjados meio encaracolados penteado de um modo estranho, parecia ter sido feito pela mãe do garoto, ele trajava o uniforme como qualquer outra pessoa.

 

- Simon Ravera. – O gótico também se apresentava.

 

Ele era alto, tinha cara de ser gay, mas preferi não dizer nada, usava maquiagem pesada, mais do que Graziele, seus cabelos eram negros e iam até seus ombros. Ele era bem magro, não tinha um físico bem definido.

 

- Lary Ramos – Dizia o “mano”.

 

Ele também era alto e tinha um corpo bem definido também, usava um colar e seus cabelos eram loiros, bem pouco mostrados devido ao boné que ele usava, os olhos dele tinham um tom caramelo e ele tinha um piercing em seu olho direito.

 

-Victor Shimaya. – Dizia o otaku.

 

Ele era um japa, não era tão alto e era meio gordinho, seus cabelos eram muito lisos e tinha algumas mechas amareladas. Tinha uma tatuagem que pouco se via em seu braço, parecia um kanji japonês, quem liga?

 

- Arthur Rodrigues. – Dizia o emo gatão.

 

Era alto e tinha um corpo bem formado, não exagerado como Ian e Lary, mas tinha um belo corpo, seus cabelos negros caíam por seus olhos deixando-os coberto quase que por completo, havia um pouco de seu cabelo pintado de vermelho deixando-o ainda mais bonito, usava uma jaqueta branca com desenhos pretos e uma calça jeans. Ele também tinha um piercing, mas em seu queixo.

 

- Eu e Mick não participaremos, somente fizemos o roteiro, por isto,tenham um bom ensaio. – Tânia dizia enquanto se retirava, sendo seguida por Mick.

 

- Peguem o roteiro com seu nome e voltem para suas salas. – O diretor dizia apontando para os blocos de folhas que estavam sobre a mesa.

 

Cada um pegava um que continha seu nome e fazia o que o diretor dizia, assim que voltei para minha sala apoiei minhas pernas na carteira da frente e apoiei o caderno em minhas pernas, logo, apoiei o roteiro sobre este a comecei a lê-lo.

O começo parecia ser tão chato, mas depois, o enredo foi melhorando, parecia que nosso objetivo era descobrir a identidade do assassino, todos haviam acabado de entrar no teatro.

 

“ (Wina) Elina, este lugar é de arrepiar, vamos cair fora daqui. * Diz enquanto segura Elina *

 

(Ian) Relaxa, Wina. Estamos todos aqui, não vai acontecer nada conosco.

 

(Elina) Vocês acharam os interruptores? Somente sendo iluminado pela porta fica... * Ela era cortada, a porta se fechava em um estrondo. *

 

(Viridia) Merda! E agora? Não temos como ver.

 

(Lary) Wina, tente pedir ajuda no seu celular, o meu e o de Arthur está sem sinal.

 

(Wina) * Tenta ligar * Nada...Sem sinal.

 

(Caius) Como pode? Nós estamos tão perto da cidade e...

 

(Simon) Calem-se, acha mesmo que algo vai acontecer, a porta somente se fechou com o vento...

 

...

 

(Elina) Arthur, Wina, Victor, corram! * gritava desesperada para os amigos que estavam perdidos na escuridão. *

 

(Wina) AAAAAAAAAH!

 

(Elina) Wina! * Corre em direção ao som para tentar ajudar à amiga, mas, quando chegou fora tarde demais, Wina estava caída no chão, parecia ter sido espancada por algo como um cano. * Wina... * Começa a chorar *

 

(Arthur) Elina, que bom que você era bem...

 

(Elina) Foi você não foi? Você enganou a todos só para conseguir nos matar. Lembro quando você disse que seu celular estava sem sinal, mas...Quando você o deixou cair...Eu o peguei, ele estava vibrando, alguém estava te ligando. * Lágrimas escorrem desesperadamente *

 

(Arthur) Foi somente uma mentira, nada demais, não queria que pensassem que eu...

 

(Elina) Cala a boca!

 

...

 

(Elina) Você...Mas, por que você...? “

 

 

Que saco, quero saber que é, roteiros são tão chatos de se ler às vezes...Mas, a curiosidade é tão grande...Quero ver o de Wina, e Ian também me mostrará.

O sinal logo tocava e eu andava até a mesa de Wina com um sorriso em meu rosto.

 

- Wina, posso ver seu roteiro?

 

- Melhor não...O diretor disse que cada um deveria somente ler o seu. – Disse colocando seu roteiro em sua bolsa.

 

- Ta me negando, é isso? – Fiquei inconformada.

 

- Não é isso Eli, tu sabe que eu te amo, mas eu não posso mostrar isto, se não você vai ter pistas sobre o verdadeiro assassino, todos teremos que descobrir a base de deduções. – Ela colocava sua mochila nas costas e ia para a aula de Educação Física que teríamos no próximo período.

 

Fiquei sentada na sala de aula, meus materiais nem arrumado estavam. Queria muito saber o final daquela história, mas, teria que me conter, o que era difícil, eu tinha uma curiosidade do tamanho de um elefante. Ouvi um barulho que ecoava na sala, uma música: Hilary Duff – Fly,  o toque de meu celular, abri minha mochila e o apanhei, vi o número e o reconheci, era Wina.

 

99876549: Vá aos fundos da escola, preciso falar com você, urgente!

Wina

 

Wina não brincaria quando dizia que era algo urgente, não pude evitar de ouvir o que a mensagem dizia, arrumei minhas coisas e saí correndo em direção dos fundos da escola, não havia praticamente nada lá, somente um jardinzinho e algumas árvores. Corre, corre, merda, meu chaveiro acabou caindo no meio do caminho, parei e o apanhei, era o melhor chaveiro para mim, simbolizava a minha amizade com Wina, era um chaveiro de gatinho feito por ela, um gato com pêlos laranja.  Sorri. Voltei a correr a toda velocidade, minha melhor amiga precisava de minha ajuda e não a deixaria na mão. Cheguei cansada no lugar e comecei a olhar para os lados. Não achei ninguém. Decidi chamar.

 

- Wina! Onde tu está? – Chamei meio baixo, ainda havia pessoas em aula na escola.

 

Ninguém respondeu, pensei que fosse uma brincadeira de mal gosto de Wina; ela nunca faria algo assim, afinal, o que deu naquela menina louca? Peguei meu celular e comecei a dicas o número do celular dela, assim que terminei cliquei para chamar, assim que apertei o botão do aparelho em minhas mãos, ouvi um som vindo detrás de mim, a música do celular de Wina. Me virei com um sorriso no rosto para olhar para ela, mas, não era ela...Eu gelei ao ver quem era, ou melhor, o que era.

 

 

*Cross of Mercy = Cruz da Misericórdia

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Caso tenha bastante Reviews tentarei postar até sexta, caso não tenha ficarei mó triste, man. D: / xD