Impossível - A Realidade escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 5
Capítulo 5 - Pesadelos ou... Premonições?


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração! (*AvadasKedavrasLançadosDeTodasAsDireções*)
Eu sei, eu sei, nem vou tentar me desculpar pelo atraso, gente. É que anda tudo tão embolado...
Falo mais nas Notas. LEIAM!
Boa leitura!



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  POV. Harry


  *Sonho Modo ON*


  -

Corra, Harry! Corra! - gritava uma voz.


  Eu corria a todo pulmão, fugindo de não sei o quê.


  - Você não conseguirá fugir tão fácil, Potter - escutei a voz de Voldemort.


  - Fuja, Harry! Corra! - a voz continuava a gritar, dessa vez, tinha consciência de que era uma voz feminina.


  Eu continuava a correr, meus pulmões reclamavam por ar, não conseguia manter mais o mesmo ritmo, havia tropeçado...


  - Então... O Sr Potterzinho não consegue fugir... Patético, igual ao pai - a fria voz de Voldemort. Me virei e vi que ele já se preparava para lançar a maldição.


  Fechei meus olhos, esperando...


  Mas outra coisa veio.


  - CRUCIO! - abri os olhos a tempo de ver alguém lançando uma maldição em Voldemort, o fazendo cair, se contorcendo. Fiquei pasmo.


  - Corra, Harry! - desça vez, vi a pessoa que me mandava correr.


  Era um garota. Um garota que mantinha o Lord das Trevas no chão.


  - Não vou te deixar aqui - falei, me levantando.


  - Eu sou o menor de seus problemas, agora vai! Eu me viro - ela ainda segurava Voldemort no chão, mas do mesmo jeito que ele tremia, ela também tremia.


  Fui até ela, e mesmo sem ver seu rosto direito, sabia que sentia alguma familiaridade com ela.


  - Vai - ela rosnou.


  - Obrigado - e saí correndo.


  Mas enquanto eu saía correndo, o cenário mudou. Dessa vez, eu estava num salão estranho, e só havia uma mesa no centro. Mas eu escutava vozes ao longe...


  E logo uma porta se abre, entrando vários Comensais da Morte.


  Eu estava em Serpent's Hall. Onde Voldemort morava.


  Todos se sentaram e esperaram. Logo, uma onde gélida passou pelo cômodo, me arrepiando, e duas figuras entram no salão, com ar de superioridade. Me encolhi.


  Mas percebi que eles não me viam. Suspirei.


  Deles, reconheci Voldemort, que logo se sentou na ponta. A outra, não reconheci, pois usava a máscara...


  Mas eu sentia que a conhecia...


  - Espero que vocês tenham uma boa razão para me tirar dos meus aposentos e que tragam boas notícias - ele falou, ríspido. Todos se encolheram.


  Todos, menos aquela mulher.


  - Na verdade, Milorde, houve uma espécie de acidente hoje no treino de Quadribol. Harry Potter foi acertado por um balaço - me assustei, olhando aquela figura encapuzada e mascarada pasmo.


  Como ela sabia?! Havia Comensais na escola?!


  - Isso só prova que ele é incapaz, como o pai - todos da mesa riram, assim como a risada de Voldemort, de congelar os ossos.


  Todos, menos ela.


  - Mas isso não vem ao caso - ela chamou a atenção de novo. - O fato, é que aquele balaço estava adulterado. Alguém o enfeitiçou.


  Silêncio total na mesa...


  - Mas não foi você que o fez? - a bruxa, Bellatrix, disse, confusa e irritada.


  - Não - ela respondeu, com a voz longe, encarando bem...


  Aonde eu estava. Segurei a respiração.


  Quando Bellatrix falou, ela desviou sua atenção de mim. Soltei o ar:


  - Então... Quem foi?


  - Pensei que fosse você, Milorde. Só alguém que mexe com as profundas magias do mundo bruxo poderia manipular o balaço de tal jeito - a mulher falou, em voz baixa.


  Quanto mais ela falava, mais eu recordava...


  - Não, não foi eu - a voz de Voldemort ecoou, gélida. - Quem quer que tiver feito isso, está fazendo errado. Harry Potter é meu, e será eu quem irá destruí - lo.


  Um silêncio mortal caiu ali, em si.


  - Perdweel, você irá vigiar cada traço de magia dentro daquela escola. Ninguém deve tocar num fio de cabelo sem ser eu, entendido? - ele perguntou para a mulher ao seu lado.


  - Sim, Milorde - ela respondeu, voltando a olhar para onde eu estava.


  Ela ficou encarando, até que eu reparei em uma coisa peculiar...


  Seus olhos, não ocultados pela máscara, eram de um castanho profundo e intenso, e tinha certa sombra em seus olhar, familiar...


  Foi aí, que eu percebi algo terrível, e disse, reconhecendo:


  - Agata...


  Porém, tudo se desfez novamente, e eu parei caído...


  Na grama?


  Era uma grama verde, brilhosa, e tinha um pouquinho de orvalho a cobrindo, dando mais brilho ainda. As árvores estavam em perfeito estado, os troncos todos reluzentes, mostrando sua resistência.


  Havia um som de cachoeira ali perto. Segui o som e fiquei maravilhado.


  Lindas águas cristalinas desciam correndo cachoeira abaixo. Ao longe, vi vários pássaros cantando, e vários, por incrível que pareça, cães correndo por ali.


  E também havia uma pessoa. Sentada na rocha de frente para a cachoeira.


  Sozinha.


  - Olá? - chamei, me aproximando. A pessoa não se moveu. - Ta tudo bem?


  - Seja bem vindo, Harry. Demorou para chegar - uma voz, um ressoar de canção, melodia e sinos disse, me inebriando. Sacudi a cabeça.


  - Me desculpe, mas... Quem é você? Que lugar é este? - me aproximei. Aos poucos, a pessoa foi se modificando.


  Apareceu uma mulher, de início, e logo ela com roupas trouxas, como jeans, botas cano longo, camiseta e jaqueta. Mas ainda continuava de costas.


  - Aqui é um lugar de paz, sem ódio, raiva, tristeza, ou qualquer outra coisa negativa. É um lugar de paz, onde qualquer pode entrar quando tem... Suas dúvidas - ela explicou, ignorando a primeira pergunta.


  - Duvidas? Que tipo de duvidas? - perguntei, confuso.


  - Qualquer tipo. Desde um romance de escola até... Algo importante - e neste momento, ela se virou, revelando sua face.


  Era a garota do primeiro sonho!


  - Eu conheço você? - perguntei, espantado. Ela sorriu para mim e desceu da rocha.


  E, por incrível que pareça, ela me abraçou.


  Eu fiquei instantâneamente pasmo, mas logo a abracei, sentindo seus braços se apertaram na minha cintura. Eu não senti dor. Logo, ela me soltou.


  - Estava esperando por sua visita. Não esperava que iria demorar tanto - ela disse, sorrindo. Gesticulou com a cabeça para andar. - Vamos.


  Ela passou pelas pedras, e eu a seguia. De repente, me lembrei que estava com roupa da escola, rasgada.


  - Não se preocupe, Harry, isso aqui não importa - a garota disse, de repente. Me surpreendi.


  Ela podia ler minha mente?


  - Tecnicamente falando, sim - ela respondeu de novo.


  - Como faz isso? - ela jogou as mãos de lado, um jeito blasé. Continuamos andando até ela parar e se sentar na grama plana. Ela bateu do seu lado.


  - Sente - se.


  Me sentei e fiquei olhando ao redor, pensando...


  - Se pensar demais não faz... - ela soprou e depois riu. Seu riso era ainda mais melodioso.


  - Como vim parar aqui? Eu estava sonhando com... - parei, sem saber o que dizer.


  - Com Agata sendo uma Comensal? Não era um sonho, Harry - a garota falou, me assustando. Ela olhava em frente. Se virou para mim. Percebi que seus olhos eram claros, em tom mesclados que variavam do mel ao verde claro.


  - Então ela é uma... - suspirei, sentindo uma dor no peito.


  - É, ela é. E fui eu que lhe mostrei quem ela é - ela fitou ao longe. - E fui eu quem te atingiu com o balaço.


  Essa me pegou desprevinido.


  - Quê?! Por quê? - perguntei, confuso e irritado.


  - Porque era necessário. Era um aviso á Agata. Infelizemnte, precisei usá - lo. Como você viu a pouco, Agata não é quem parece ser, e ela está a mando de Voldemort, e eles vão lhe atacar. Para isso, Voldemort precisa que você fique em conflito com seus amigos, e que tenha laços com Agata - ela falava baixo, de modo quase a não ouvir. - E eu não permitirei que ela brinque com outro Potter novamente.


  WTF?!


  - Como assim? Você... Também conheceu meu pai? - perguntei, engolindo em seco.


  Dessa vez, ela me olhou.


  - Sim. Digamos que... Thiago e eu fomos grandes amigos numa época... - ela sorriu. - Você tem os olhos da sua mãe, Harry. Lilian era uma ótima pessoa, assim como Thiago. Eles me ajudaram muito quando precisei, e eu ajudei eles até seus últimos suspiros. Infelizemente, eu falhei em minha missão - uma lágrima começou a escorrer pelo seus rosto. Sequei - a.


  - Não é sua culpa. Voldemort os matou.


  - Sim, eles os matou, mas isso não significa que eu podia ter impedido ele - ela se levantou e começou andar de um lado para o outro devagar. - As coisas não estão nada boas no mundo bruxo, Harry. Os tempos estão mudando. Você tem que se preparar e ficar junto de seus amigos, e prestar atenção nas pessoas á sua volta.


  Ela ficou em silêncio por um tempo. Mas ela se ajoelhou na minha frente e pegou meu rosto em sua mão. Seus olhos brilhavam com lágrimas não derramadas.


  - Você é igual ao seu pai, Harry. É destemido. É forte. Tem a aparência dele. Você é igual á sua mãe. É lindo. É inteligente. E é perspicaz. Thiago e Lilian tem uma história muito mais profunda do que você pode imaginar, e muitos tentaram separá - los... Até mesmo Agata.


  - Como assim? Agata... Ela parece como nós, nova - disse, mas lá no fundo eu sabia que era verdade, e isso doeu. Ela assentiu.


  - Nossa aparência não muda. Quando você atingir ao auge de seu bruxo interior, poderá parar também se quiser. Mas não é disso que o trouxe aqui para o alertar. Eu quero, eu peço, em nome de seus pais, que fique o mais longe possível de Agata, por favor, Harry - ela pediu, me olhando. Engoli em seco. Ela suspirou. - Eu sei que será difícil, mas tente ao máximo evitá - la. Ela não é boa coisa, Harry, entenda. E sendo por isso, que você não se lembrará de nada.


  Pisquei, atônito.


  - O quê? Por que? Você... apagará minhas lembranças? - perguntei, desprevinido, de novo. Ela assentiu, dessa vez chorando.


  - Eu queria muito que você se lembrasse de mim, mas não pode, não agora. Eu só peço que você se mantenha em alerta, e fique perto dos amigos - ela beijou minha testa, e instantâneamente, me senti fora de foco.


  Eu estava acordando.


  - Adeus, Harry.


  *Sonho Modo OFF*


  Acordei de repente, fitando o teto acizentado opaco, respirando aos arquejos.


  Eu não sabia o que havia sonhado exatamente. Eu me lembrava de Voldemort, e me lembro de ter sonhado com Agata, se me lembro bem, acho... Que estava...


  Pensar nisso, senti um volume em evidência no meio das pernas. Espanei esses pensamentos para lá.


  Uma voz me tirou de meu devaneio.


  - Sr Potter, já acordado? Pensei que levaria mais um tempo para o senhor acordar - Madame Pomfrey disse, se mexendo ao meu lado. - A senhorita Kathleen fez um ótimo trabalho, então. Se sente bem para voltar a estudar?


  Assenti com a cabeça, sem ter certeza de como minha voz sairia com tanto tempo sem uso.


  - Ótimo. Bem... Receio que precise que alguém traga suas roupas, já que está com suas vestes... Rasgadas - olhei por debaixo do lençol e constatei a verdade: estava quase nu. - Pedirei para que o Senhor Weasley traga suas vestes. Enquanto isso, fique deitado - ela ordenou, e logo saía da ala.


  Fiquei olhando o teto, pensando...


  De acordo com Rony, o balaço me atingiu com força total. Eu podia ter morrido naquela hora, mas graças á Agata eu consegui sair dessa inteiro.


  Mas uma coisa ainda continuava estranha...


  Por que toda vez que pensava nisso, um par de olhos claros, quase verdes, me diziam que estavam ligados á aquele balaço?


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Notas finais do capítulo

Povin lindin! E aí? Gostaram?
Aí... Eu quero tanto andar logo com a Fic, tenho tantas ideias para elas! *-*
Mas o importante é para vocês, então... Por favor! Comentem e recomendem! Quem será a grande pessoa que fará esse humilde agrado, hã? (kk')
Beijos, povo, e até a próxima!
P.S: Povo, até um tempo atrás, eu percebi que vários pontos da Fic estavam errados. Primeiro, nem Cho, nem Luna são da Grifinória, muito menos o Cedrico. Peço mil desculpas pelos erros, é que eu ando meio desinformada, mas amo Harry Potter de qualquer jeito! *-*



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