Amor À Prova escrita por Bell Amamiya


Capítulo 5
Amor Proibido


Notas iniciais do capítulo

Nota: Os personagens de Kaleido Star não me pertencem, mas eu amo o Leon e o Yuri mesmo assim =P
______________________________
Tenham uma boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/207366/chapter/5

I.

Logo que amanheceu na cidade de Paris, Sora se levantou da cama e se preparou para mais um dia que prometia. Depois daquela ligação para May, a jovem havia conseguido pegar no sono e relaxar como tanto precisava. Não iria comentar nada com Rosetta sobre a ligação que fizera a amiga chinesa, aliás, ela deixaria as coisas acontecerem e veria no que ia dar. Só esperava que no fim ela não saísse machucada.

Trocou o pijama por uma roupa casual e desceu as escadas em direção a sala de jantar. Imaginava que Rosetta já estivesse lá, a amiga era de acordar bem cedo e ir logo tomar um bom café da manhã. Como ela havia prevido, chegando ao local encontrou a menina junto à mãe à mesa. Apressadamente sentou-se em umas das cadeiras vazias.

- Bom dia Rosetta! Bom dia Srª Miss! – disse alegremente para as duas que estavam à mesa.

- Bom dia Sora! – Rosetta respondeu ao cumprimento da amiga, enquanto Miss se pôs a apenas balançar a cabeça em afirmativa.

As três terminaram seu café da manhã em silêncio. Se havia uma coisa que a mãe de Rosetta prezava nas refeições do dia era que deviam ser feitas em silêncio para assim poderem saborear bem a comida servida. Antes das outras duas saírem da mesa, Miss levantou-se.

- Desculpem por não esperá-las terminarem para sair, mas é que preciso resolver algumas coisas pendentes em meus negócios. – a senhora se desculpou e depois se retirou do local.

Assim que sua mãe saiu da mesa, a menina de cabelos avermelhados voltou sua atenção para a amiga de cabelos rosados. Olhava fixamente nos olhos de Sora. Queria saber mais coisas entre a amiga e o russo.

- Então Sora, como vai ficar você e o Yuri? – disse alegremente. Adorava ser cupido e principalmente da amiga.

- Ahn... É... Nós não temos nada Rosetta. Somos bons amigos, e aquilo que aconteceu foi um acidente. Eu tenho certeza que foi tudo um mal entendido e resolverei hoje. – falava com convicção. Não que realmente acreditasse em sequer uma palavra que dizia, mas queria poder acreditar. Mesmo assim a jovem iria ao apartamento de Yuri e conversaria com ele. Tinha que saber de uma vez por todas o que ele realmente sentia por ela. Ela não podia se arriscar a deixar acontecer e depois descobrir que não passou de um brinquedo dele. E além do mais, sua melhor amiga e ex-parceira tinha sentimentos fortes para com o rapaz loiro.

- Você vai procurar ele? – a mais nova acrobata se divertia com o embaraço da amiga. Mas o que a deixava intrigada é que sempre que algo acontecia não importando o que, Sora ia pessoalmente até a pessoa para conversarem.

- Irei ao apartamento dele. Ainda hoje para podermos conversar.

Terminada a conversa, Sora se retirou da mesa e foi até seu quarto. Pegou a bolsa que carregava consigo, onde estava seu celular, sua carteira e algumas coisinhas de mulher e saiu em direção ao apartamento de Yuri.

Na frente da residência fez sinal para um táxi. No dia anterior, Yuri havia passado em frente ao apartamento dele e mostrado a ela onde ficava.

- Rue des Renaudes, 75008

- Sim, senhorita! – respondeu em afirmação. Deu partida no carro e foi em direção ao seu destino.

As ruas de Paris estavam muito movimentadas naquela manhã. Enquanto a jovem estava dentro do carro, pedia para que ele não tivesse saído de casa ainda. Ele havia dito que costumava sair de casa bem cedo para ir até seu ateliê, e o endereço do cantinho da arte dele ela não sabia.

Assim que o taxista chegou a seu destino, estacionou o carro próximo ao meio fio. A jovem acrobata saiu do carro e retirou uma nota da carteira e entregou ao motorista que agradeceu. Adentrou no prédio, e foi pedir informações ao porteiro.

- Bonjour! Você poderia me informar se Yuri Killian está em seu apartamento? Eu sou uma amiga dele, Sora Naegino.

O porteiro ligou para o apartamento do ex-acrobata.

- Bonjour! – o rapaz atendeu.

- Bonjour monsieur! Tem uma jovem aqui que gostaria de lhe falar. O nome dela é Sora Naegino, posso deixá-la subir?

- Oui. Envoyez-lui jusqu’a.

O porteiro finalizou a ligação e voltou sua atenção a jovem à frente de seu balcão.

- Pode subir. Segundo andar, apartamento 205.

- Mercy.

Dirigiu-se até o elevador, apertou o botão para chamá-lo de volta ao térreo. Enquanto esperava o elevador descer, Sora ficava pensando no que ela diria a ele quando chegasse lá. Já tivera muita sorte de encontrá-lo ainda no apartamento. Mas seus pensamentos foram interrompidos pelo sinal que tocou avisando que já havia chegado ao térreo. Entrou no elevador e apertou o botão do 2º andar. Junto com ela havia um homem de meia idade usando roupa social, devia estar a trabalho e uma mulher de estatura mediana, que vestia um vestido casual, mas belíssimo. Ambos iriam também para o segundo andar.

Assim que as portas se abriram, os três saíram e cada qual foi para seu respectivo destino. O de Sora era o apartamento 205. Passou de porta em porta observando os números 201, 202, 203, 204 e finalmente o apê 205. Apertou a campanhia e esperou que o rapaz viesse atender. Alguns segundos depois a porta abriu.

- Bom dia Sora, entre! – falou enquanto saía da frente da porta para que a jovem pudesse entrar. – A que devo a sua agradável visita?

- Bom dia Jovem Yuri! – cumprimentou-o. Não sabia nem por onde começar. Havia pensado muito após a ligação para May. Precisava dizer a ele que ambos não poderiam ter nada. Não era justo para com Layla e nem com seu coração. Sabia que tinha uma admiração muito grande pelo jovem a sua frente, e talvez até sentisse algo guardado em seu íntimo. Mas não se via preparada para deixar algo acontecer entre os dois. Pelo menos era isso que ela pensava.

- Venha, vamos nos sentar ali na sala. Fique a vontade. – fechou a porta atrás de si e rumou em direção à sala. Ele conseguia perceber que ela estava acanhada. Não pode conter um pequeno sorriso que se formou no canto de seus lábios. Ela ficava ainda mais maravilhosa quando estava envergonhada.

O Jovem não sabia dizer ao certo o que sentia pela moça a sua frente. Mas sabia que não era amor. Era algo forte. Talvez apenas uma admiração pelo trabalho esplêndido que ela fazia. Mas não conseguia conter o desejo de ter aquele ser desprotegido em seus braços. Poder aspirar o perfume de sua pele e sentir a suavidade de seus toques. Ela era o anjo que ele precisava para manter a sua vida em equilíbrio.

- Eu vim para conversar com você sobre o que aconteceu ontem. – a moça começou, estava procurando as palavras corretas para continuar a falar e esperava que ele pudesse compreender que ela não podia levar aquilo mais adiante.

- Sobre o nosso dia maravilhoso? – ele abriu um sorriso que para todos que viam beirava a inocência, mas apenas ele sabia que de inocente ele não tinha nada.

 - Também. Mas especialmente sobre aquele beijo que você me deu. – corou dos pés a cabeça ao terminar de dizer. Só de voltar a lembrar a ternura dos lábios dele quando selaram os dela e a suavidade se seus movimentos, ela se derretia inteira e ansiava por mais daquele beijo.

- Aquele beijo foi à prova de meus sentimentos por você. Eu não te vejo apenas como uma amiga Sora. Eu quero te fazer feliz, como nenhum outro jamais fez até hoje. – enquanto falava o ex-acrobata ia se aproximando mais do sofá que a moça estava sentada.

Aproximou-se até suas respirações se chocarem, e ela não ter para onde ir, vendo se entre ele e o sofá atrás de si. Ele selou seus lábios nos dela com ternura e paixão. Fazia a experimentar novamente as sensações de seu famoso beijo. À medida que ela se rendia àquele beijo, ele aumentava a intensidade e beijava-a com mais desejo e ardor. Queria fazê-la sentir o calor que passava por todo seu corpo toda vez que ela sorria, ou tocava-lhe mesmo que na sua inocência.

Viu-se suspensa do chão pelos braços fortes do ex-acrobata, que com delicadeza a levou até seu quarto e a colocou em cima de sua cama, deixando que as madeixas rosadas ficassem espalhadas no lençol. Curvou-se sobre o corpo da jovem, e acariciou-a com veemência. Com suas mãos hábeis retirou-lhe a blusa. Desceu passando seus lábios até a curva dos seios, deixando que ela ansiasse por prazer. Olhou nos olhos dela com os olhos nublados de desejo.

Não mostrou nenhuma resistência, apenas deixava-se levar pelas novas sensações. Selou seus lábios com os dele, para que não pudesse falar nada. Não queria impedi-lo de continuar, estava sentindo-se no paraíso com todas aquelas sensações. Sentiu as mãos do pintor a tirarem seu short e nada fez para impedir. Ansiava por mais. Tocou o rosto do rapaz com a palma da mão e deslizou os dedos pelos lábios dele. Sentiu o corpo tremer quando sentiu o rapaz dá uma mordiscada de leve em um de seus dedos que estavam perdidos nos lábios dele.

Voltou sua atenção ao peito nu do rapaz, onde depositou beijos e algumas mordiscadas fazendo-o estremecer. Gostou do efeito que ela tinha sobre o corpo nu dele. Passou seus dedos pelas costas do rapaz suavemente e ouvia os gemidos que ele emitia. Sentiu novamente as mãos do rapaz, mas agora lhe tirando as peças íntimas que ainda restavam. Sentindo-se tentado, o ex-acrobata tocava e beijava o peito nu da jovem. Estava satisfeito em ouvir os gemidos e suspiros da moça e isso lhe dava mais vontade de tê-la inteira só para ele.

Seus corpos se uniam em perfeita harmonia, enquanto palavras sem sentido eram proferidas entre sussurros e gemidos. As mãos do rapaz percorriam o corpo da jovem, acariciando-a até parar sua atenção nos seios firmes dela, e ali ficarem por um longo tempo, só sentindo a suavidade da pele. Depois novamente selou seus lábios aos dela num beijo sôfrego. Ambos sentiram um tremor percorrer seus corpos, quando chegaram ao ápice do prazer. A jovem deixou escapar por entre os lábios o nome do rapaz.

- Yuri.

O rapaz voltou a tomar os lábios da moça num beijo impetuoso e cheio de ardor. Aos poucos o beijo e os carinhos iam diminuindo a intensidade. Yuri deixou escapar um nome por entre seus lábios.

- Layla...

A jovem ouviu o nome que ele havia pronunciado. Não podia acreditar que havia se entregado a ele, e a visão que ele tinha era de sua ex-parceira e fiel amiga. Seus pensamentos estavam confusos, e ela devia ter escutado errado. Mas era difícil escutar Layla no lugar de Sora. Tinha vontade de chorar, e crescia um sentimento de raiva dentro de si por ter sido tão idiota e se entregado daquela maneira. Havia ido até ali apenas para conversar e acabara caindo nas garras daquele leão cheio de fome.

O rapaz deixou-se cair de costas na cama e puxou a jovem para mais perto de si, e se entregou a um sono profundo. Enquanto isso, a jovem de madeixas rosadas chorava silenciosamente.

II.

Já era noite na cidade de Cape Mary. O jovem de cabelos prateados estava inquieto como se algo houvesse acontecido a alguém que ele muito gostava. Realmente pensar tanto naquela moça japonesa estava deixando-o maluco. Não sabia o que era certo a se fazer, mas precisava mesmo conversar com alguém ou iria explodir. Pegou seu celular em cima do criado-mudo e discou um número.

O telefone tocou três vezes e caiu na caixa postal, o que será que ela estava fazendo? Estaria dormindo? Tentou novamente ligar para ela, e desta vez ouviu a voz do outro lado.

- Leon? A que devo essa ligação há essa hora? – a chinesa perguntou. As coisas estavam cada vez mais estranhas. Primeiro Sora lhe ligou para pedir um conselho amoroso, e agora Leon estava ligando para ela naquela hora da noite.

- Sim, sou eu. Você poderia me encontrar no Cyber Café? Eu gostaria muito de conversar com alguém, e como você já desconfia qual seja o meu problema é a pessoa indicada para eu conversar.

- Tudo bem... Estarei lá em meia hora.

- Ok, te vejo lá.

A ligação se finalizou. Leon trocou de roupa e saiu de seu apartamento em direção ao Cyber Café. Não sabia se estava fazendo o certo, mas pelo menos iria dividir isso com alguém. Não aguentava mais guardar somente para si.

O local onde haviam marcado não era longe de seu apartamento e nem do Kaleido e por isso eles poderiam ir andando até lá. Ao chegar ao local, sentou em uma das cadeiras e pediu a garçonete o cardápio.

Quando a garçonete chegou com o cardápio, a moça chinesa também chegou ao local e se juntou a Leon à mesa.

- Então o que você precisa conversar comigo? – perguntou-o.

- Um minuto. – Voltou à atenção para a garçonete que estava esperando para anotar os pedidos. – Dois cappuccinos, por favor.

Assim que a garçonete saiu para pegar os pedidos, o jovem voltou-se para a moça a sua frente.

- Eu preciso conversar com alguém. E então liguei para você. – o rapaz começou e não sabia ao certo quais palavras usar para dizer o que queria para a moça a sua frente. – Tudo que você supôs estava certo. O motivo de eu estar assim é por causa da minha parceira.

- Eu imaginava. Porque não tem mais nada no Kaleido que te faça mudar da maneira que você mudou, a não ser a Sora.

Ao ouvir o nome, voltou a sua mente todos os pensamentos que ele tivera durante o dia. Ele queria muito tomar uma decisão quanto a isso, mas não podia ser qualquer decisão e sim uma mais sensata. E se a acrobata não gostasse dele? Era de se aceitar que ela não gostasse dele devido à forma como ele agiu com ela no início de sua estadia no circo. Mas já havia passado cinco anos, será que a visão que ela tinha no início ainda estaria sendo mantida?

A garçonete trouxe os dois cappuccinos que o acrobata de cabelos prateados havia pedido. Leon pegou um copo e o outro entregou a May.

- Eu tenho perdido noites de sono pensando nela. Não tenho me concentrado direito nos treinos. Uma vez ou outra eu me pego pensando no que ela estaria fazendo naquele momento, e se estaria sentindo a minha falta. Mesmo eu tendo a certeza que de que não. – O jovem falava e podia-se sentir a tristeza em seu tom de voz. Ele estava sendo sincero ao proferir tais palavras.

- Porque você não diz isso a ela? – Como era difícil dar um conselho para ele, sabendo que sua amiga estava com os sentimentos confusos com relação a ele e a Yuri. Devia esperar até que pudesse chegar a seu apartamento e ligar para a japonesa. Mas se ela tivesse escolhido deixar as coisas fluírem com o loiro galanteador, nada mais ela poderia fazer por aquele que ansiava a sua ajuda e compreensão.

- Eu não sei. Escrevi algumas cartas descrevendo o que sentia, mas não tive coragem de remetê-las. Iria esperar até ela voltar da França.

- E esperar que ela caia nos braços de outro? Esperar que ela se apaixone por outro alguém? – Não conseguia não dizer tais palavras para ele. Se ele esperasse muito, outro poderia conquistá-la e ele poderia perdê-la para sempre.

- O Yuri está na França. É ele que poderia conquistar ela não é? Ele já a conquistou? Ela já está com ele? Eu aqui fazendo papel de palhaço e ela feliz com outro homem.

- Leon. Eu não citei nomes.

- Falando assim você quis insinuar isso. Mas eu já devia esperar. Isso é bem a cara daquele desgraçado. – estava abatido por imaginar que a mulher que ele tanto queria ao seu lado poderia estar agora com seu rival.

- Acalme-se Leon, eu só fiz uma suposição e não disse que isso está acontecendo e nem que isto aconteceu. – Não sabia o que fazer. Tinha que abrir a boca grande e dizer aquilo para ele. Ainda mais com ele naquele estado em que se encontrava.

- Tudo bem. Eu sei que você não afirmou nada. Mas eu preciso pensar em algo. – Deu o último gole em seu cappuccino e saiu do estabelecimento. Precisava refrescar a cabeça e parar de pensar que ela poderia estar saindo com o Yuri.

A acrobata de madeixas negras ficou mais um tempo ali pensando em tudo que ocorrera e depois voltou para o prédio do Circo, onde ela estava alojada.

o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

Antes de Yuri acordar e se levantar, a japonesa levantou-se, colocou sua roupa e saiu do apartamento do rapaz. Não estava a fim de voltar para a casa de Rosetta, não agora. Não conseguia acreditar que aquilo realmente tinha acontecido. Poderia ter sido romântico, se não fosse pelo fato de ela não estar tão apaixonado pelo rapaz e por ele ter pronunciado o nome de sua melhor amiga durante o ápice.

Sentia-se desnorteada. Não sabia para onde ia. Com quem falava. Nem sabia se deveria atender a ligação de Yuri, se ele resolvesse lhe ligar. Só sabia que se sentia desconfortável com tudo aquilo que ocorrera. Foi quando recebeu uma ligação. Parecia que o destino estava querendo lhe pregar peças.

- Alô! – respondeu ao atender ao telefone.

- Olá Sora! É a Layla. Como vai? – Falava animadamente. Sora se sentia mal por ainda ser tratada com tamanho respeito e alegria da parte de Layla.

- Oi senhorita Layla! Eu vou muito bem e a senhorita? – Tentou ser a mais discreta possível para que a moça de cabelos loiros do outro lado da linha não percebesse que havia algo errado.

- Eu vou muito bem. Eu andava meio ocupada com o novo filme que eu estou gravando e isto estava consumindo todo o meu tempo. Mas eu precisava te ligar para te contar as notícias. Yuri me pediu em casamento. – A atriz estava toda feliz em dar essa notícia para sua melhor amiga.

- Meus parabéns senhorita Layla. Quando foi que ele lhe pediu em casamento? – Não sabia ao certo se queria mesmo ouvir a ex-acrobata dizer quando havia sido. Sentia-se traída por aquele que ela pensava gostar dela.

- Foi a duas semanas! Antes da exposição de quadros dele. Eu estava na Itália gravando meu filme e ele veio me fazer uma visita e pediu que eu me cassasse com ele e que eu o acompanhasse na exposição de seus quadros. Mas infelizmente não pude ir. Ele me disse que convidou você. E como foi?

- Foi tudo muito perfeito. Eu preciso me acostumar melhor com a idéia de estar com pessoas famosas ao meu redor. Ele me proporcionou uma maravilhosa noite. Conheci muitas pessoas fantásticas. – Preferiu manter a parte do beijo e o acontecimento de agora a pouco em segredo. Não queria estragar a felicidade da amiga, mesmo sabendo que deveria contar a ela o que havia acontecido entre os dois.

- Que bom. Fico muito feliz por você Sora. Agora eu terei que desligar, mas assim que me sobrar um tempo eu irei ao Kaleido visitar você e os outros. Au revoir.

- Au revoir.

Assim que a ligação finalizou, a jovem olhou para o céu, que estava de um azul claro fantástico. Não conseguir digerir tudo aquilo que acontecera com si naquele dia. Iria esperar escurecer e ligaria para May.

Voltou para a casa de Rosetta, avisou a empregada que queria que ninguém a perturbasse até no outro dia de manhã. Foi em direção do quarto onde estava alojada e trancou a porta por precaução e ali permaneceu o dia inteiro, só abrindo a porta para a empregada trazer o almoço e o jantar.

E assim foram se passando as horas e a menina de cabelos rosados caiu no sono. Dormiu por um bom tempo. De repente acordou assustada com o toque de seu celular. Levantou e caminhou em direção a mesinha e pegou-o e olhou no identificador de chamada quem estava ligando para ela.

O nome que estava escrito não era daquele que ela pensava que seria. Aliás, ele nem havia ligado para ela. Layla já deveria ter dito a ele que tinha contado as boas novas a amiga. E como ele não poderia ter tamanha cara-de-pau para ligar para ela depois de tudo, que resolveu deixar como estava. Atendeu ao telefone.

- Alô?

- Oi Sora. Desculpe-me te ligar a essa hora, mas eu preciso falar com você. – a chinesa parecia nervosa e preocupada do outro lado da linha.

- Tudo bem. Mas aconteceu algo com você ou com alguma das meninas?

- Não. Nós estamos todas bem. Mas tem uma pessoa que não está nada bem. E eu precisava comunicar a você.

- Quem? E o que houve? – A acrobata estava ficando preocupada. Com quem que poderia ter acontecido algo e que por sinal era grave devido ao tom de voz preocupado de May.

 - Sora. O Leon sofreu um acidente de carro e está em coma no hospital de Cape Mary.

- O quê? Estou chegando ai amanhã.

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Domo galerinha.
Mais um capítulo chega ao fim. E coitada da Sora são tantas coisas para ela absorver em tão pouco tempo. Como pode uma pessoa sofrer tanto como ela.
Mas esperem e vocês verão que nem tudo que começa ruim tem um final ruim. Não estou escrevendo contos de fadas com Era uma vez e Eles viveram felizes para sempre. Isso não é bem o meu estilo, apesar de que eu gosto muito de contos de fada.
Só para lembrar que eu tenho conta no fanfiction.net e essa história está sendo publicada lá também.
O link do meu perfil é
http://www.fanfiction.net/u/2328459/
O link da história é
http://www.fanfiction.net/s/5980268/1/Amor_a_prova
Espero que estejam gostando..
Bjinhos ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor À Prova" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.