Renascendo Jacob E Elisa escrita por Cher Lloyd


Capítulo 16
16. Cinema


Notas iniciais do capítulo

Esse é maiorzinho. Espero que gostem.



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POV. Elisa

   Fiquei deitada na minha cama sem saber o que fazer. Jacob tinha ficado de um jeito estranho comigo, eu estava louca para que amanhã chegasse. Escutei minha mãe me gritando pra jantar mais falei que não estava com fome. Resolvi tomar um banho de uma vez, peguei minha camisola e fui pro banheiro, mais antes de entrar escutei meu celular tocar e corri pro meu quarto de volta, vi quem estava me ligando e soltei um suspiro:

-Oi Jake. –falei um pouco triste.

-Olá, eu queria te fazer um convite.

-O que? –eu já disse toda curiosa.

-É que tá dando no cinema Cada um tem a gêmea que merece, e eu me lembrei que você gosta de comédia. Você quer ir ver?

-Claro! –pronto, já não estava mais nervosa com ele, às vezes eu me irritava com essa minha mania de perdoar as pessoas rápido.

-Tudo bem, passo na sua casa ás oito, tudo bem?

-Tudo, te vejo daqui a pouco então. Beijos!

-Beijos. E desligou o telefone.

   Soltei um suspiro e peguei outra roupa pra vestir. Resolvi ir com uma calça jeans, uma camiseta roxa e uma sapatilha. Peguei as roupas e fui à direção do banheiro tomar banho.

Tive que tomar bem rápido porque já eram sete e meia.

Saí do banheiro e corri pro meu quarto, vesti a roupa e resolvi fazer uma maquiagem clarinha. Passei um gloss e um lápis de olho preto.

Coloquei minha pulseira da sorte cheia de penduricalhos e meu relógio. Coloquei na bolsa o batom, lápis, chave de casa e celular.

Desci as escadas correndo, mesmo eu um pouco irritada com o Jacob eu ainda queria vê-lo.

   -Mãe, vou ao cinema com o Jake! – falei dando um beijo na bochecha dela fazendo ficar a marca do gloss.

-Um encontro? –ok essa pergunta pode parecer bem inocente, mais olha exatamente o que eu entendi. Você só conhece esse garoto há três dias e já tá indo com ele pra rua.

-Mãe, Jake é um amigo tá, um grande e muito próximo amigo. –falei já estalando os dedos de nervosismo.

-Tudo bem então. –escutei a buzina do carro do Jacob e sai de casa correndo.

   Olhei para ele que estava parado na varanda da minha casa olhando para mim. Jake estava lindo como sempre com uma camisa xadrez de botões que estavam três abertos, uma calça jeans velha e uma bota.

-Oi, você está linda! –ele disse se aproximando pronto pra me dar um beijo, mais eu virei o rosto fazendo com que ele mirasse minha bochecha. Ele levantou o rosto e arqueou uma sobrancelha.

-É que minha mãe está vigiando! –falei baixinho, o escutei rir enquanto me guiava até a porta do carona e abria para mim, sorri e lhe dei um selinho rápido.

Ele deu a volta no carro e entrou ligando ele. Fomos indo pro cinema em silencio que estava um pouco desconfortável e então resolvi quebrar o gelo.

-Tem sorte de a minha mãe ter me deixado sair com você! –falei me virando pra ele vendo um sorriso nascer em seus lábios.

-Por quê? Está de castigo?- ele se virou pra mim me olhando preocupado.

-Não, é só que minha mãe é do tipo, muito cuidadosa, e não quer que nada me machuque. –falei olhando para frente.

-Eu nunca te machucaria depois que conheci você tenho uma nova razão pra viver. –me virei pra ele sorrindo, Jacob sempre consegue me fazer sorrir.

-Por quê? Antes de nos conhecermos você queria morre? –pergunte olhando pra ele vendo que o rosto dele não estava mais feliz, estava um pouco triste. –Se não quiser falar tudo bem. –eu disse olhando-o.

-Valeu. –ele disse suspirando.

Chegamos ao cinema e como sempre Jacob abriu a porta para mim.

-Não estou com a mão quebrada! –falei dando um selinho nele.

-Hã?

-Posso abrir a porta sozinha Jake, é por isso que serve as mãos. –disse enquanto entravamos na direção do balcão de ingressos.

-É que eu fico me sentindo melhor quando faço isso com você. –sorri enquanto ele falava pro balconista quais ingressos queria. Depois ele comprou duas pipocas e duas cocas e entramos no cinema.

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   Estávamos rindo muito do filme quando sito Jake olhar pra mim, me viro pra ele e o pego me encarando de um jeito estranho. Olhei pra mim mesma para ver se não tinha derramado algo na roupa, mais escutei o risinho dele.

-O que foi? –perguntei baixinho.

-Nada, só estava vendo como você é linda. –ok, com essa eu corei.

   Ele aproximou o rosto do meu e, pois uma mão na minha bochecha. Soltei um suspiro quando senti passando a língua nos meus lábios, e depois me beijando delicadamente. Esse beijo foi mais apaixonado, como o de um casal de namorados ou de casados. Quando o beijo acabou ele beijou todo meu rosto e por último me deu um selinho.

-Eu te amo! –aquelas palavras ecoaram na minha cabeça uma quinhentas vezes, era como se eu necessitasse ouvi-las, eu também tinha uma coisa pra falar para ele.

-Também te amo. –falei e vi um sorriso enorme em seu rosto e então escutamos um monte de aplausos, nos afastamos levando um susto e olhando em volta, só depois percebendo que o filme tinha acabado.

   Escutei a risada dele e eu não pude deixar de rir também. Levantamos-nos e saímos do cinema abraçados e fomos comer alguma coisa em uma lanchonete que tinha no shopping.

POV. Jacob

   Depois que o filme acabou e escutei ela falar que também me ama fomos pra uma lanchonete para comer alguma coisa já que eu estava morrendo de fome de novo. Ela cismou em pagar a parte dela no sanduíche mais consegui fazer com que ela me deixasse pagar, ela foi se sentar numa mesa perto das janelas que davam pro grande estacionamento. A atendente ficou toda hora tentando me seduzir e eu quase caio na gargalhada com isso. Depois de toda essa palhaçada da atendente levei o milk-shake e os sanduíches até a mesa que ela estava.

-Aquela atendente estava dando em cima de você toda hora! –ela disse um pouco nervosa, foi impressão minha ou eu escutei uma pintada de ciúmes na voz dela. Não agüentei e acabei perguntando:

-Tá com ciúmes? –com essa ela corou até o ultimo fio de cabelo. Ela ficava linda quando corava.

-Não sei. –ela disse corando ainda mais. Ri de como ela ficou nervosa.

-Você fica linda quando cora. –falei fazendo carinho no rosto dela. Ela olhou pra mim com aqueles olhos verdes que agora pareciam mel. –Seus olhos mudam de cor? –perguntei enquanto ela mordia uma batata.

-No Sol eles ficam verdes e quando estou em lugar escuro ou com pouca luz eles ficam meio que parecidos com mel.

   Levantamos-nos quando terminamos e resolvemos ir embora porque parecia que ia chover logo.  Fomos o caminho inteiro até La Push conversando e descobrindo mais um sobre o outro.

Chegando lá desci do carro e abri a porta pra ela, uma coisa que já estava virando mania. Levei-a até a porta e dei um beijo de boa-noite.

-Te amo. –sussurrei em seu ouvido, vi ela se arrepiar e sorri.

-Eu também, por mais estranho que pareça. –levantei minha cabeça olhando-a.

-É que eu só te conheço há três dias e já te amo. –sorri quando ela disse isso, ia ser difícil explicar a ela sobre o imprinting amanhã.

-Nunca ouviu falar e amor a primeira vista? –ela riu e se aproximou de mim me dando um selinho e se despediu entrando em casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, qualquer duvida reviwes.