Premonição: Recomeço escrita por MV


Capítulo 9
Destino Final


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo!! Aproveitem!



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– Bem, nós saímos. - Jane disse

– Ai, mas o Curtis... coitado dele, ele não merecia aquilo... – Milly disse.

– Milly, mas ele te salvou! Você deveria se alegrar, porque ele deu a vida por você!

- Eu sei, mas, eu não consigo pensar agora na minha vida sem ele. Mal começamos a namorar e ele morre... – Milly começou a chorar.

- Calma Milly, está tudo bem.

- Jane, não tá! Ele morreu, e eu estou sofrendo aqui!

- Pelo menos, a lista acabou!

- Como assim? Agora é você, não é?

- Não, não é. Eu escapei de um acidente no hospital. Acontece que...você sabe, caiu uma banheira em um dos quartos. A pessoa que tava lá morreu, mas então soltou um fio desencapado em cima da água no quarto. Eu confundi aquele quarto com o seu, eu abri a porta, vi a cena, a água foi na minha direção, mas eu percebi e saí a tempo de ser morta.

- Ok, então você sobreviveu!!! – Mas agora, é Mark e Kristy.

- Eu sei disso. E pior: não sei se sobreviveram a morte. Estou super preocupada com eles, e se eles já morreram? Meu Pai, pode acontecer de tudo!!

- Calma, Jane. Eles vão escapar!

- Eu não sei, talvez eles não escapem!

- Jane, olha a paranóia! Menos Jane, menos. Tudo vai acabar bem. – Milly tentava ser otimista, mas pela situação era quase impossível.

- Crianças, vamos! – Martha chegou falando.

- Vó, vamos pra onde? – Jane perguntou.

- Ora, pra casa! América, Estados Unidos, New York, MT. Abraham! Nossa cidade!

- Bem, tá...mas precisamos fechar a conta no hotel, e também ir pro aeroporto. – Milly disse.

- A conta eu já fechei! E é só pegar um táxi pro aeroporto! Sou velha, mas sou prática! – Martha disse.

- Essa é minha vó! – Jane disse e foi abraçar Martha. – Agora vamos?

- Sim, e só chamar um táxi! – Martha disse.

Eram 9:29 da noite.

Enquanto isso, na América, Estados Unidos, New York, MT. Abraham, casa de Kristy, eram 1:29 da tarde.

– Mark, tá tudo pronto pro nosso passeio de namorados?

– Claro, minha fofa. A gente vai naquele lago mesmo, né? Pegar um barco e fazer aquele passeio...

– É óbvio. Só que a gente vai de escuna. Então obviamente vai ter mais gente lá.

– Ah, mais gente. Pra atrapalhar nosso namoro.

– Ah, não reclama, Mark. Vamos lá pegar um ônibus.

– Ok. Vamos.

Kristy e Mark saíram para pegar o ônibus. No saguão, Mark lembrou-se de algo e disse:

– E Jane? Quando ela vai chegar?

– Bom, está previsto pra hoje no fim do dia. Vai ter tempo! – Kristy disse.

– É bom, mesmo. Precisamos de descanso. Pra consertar o ano que foi o pior da minha vida.

– Relaxa, Mark. Vai dar tudo certo.

Enquanto isso, na Rússia...

– Conseguimos um táxi, agora vamos, bebês! - Martha disse.

– Vó!!! Nós não somos bebês. – Jane disse.

– Só se for pra vocês, porque pra mim, Jane, você sempre será meu bebê.

– Mas porque você não é assim com a Kristy?

– Eu já fui. E também fui assim com o Alex. Mas você sabe, o tempo passa e os bebês vão dando lugares a outros bebês...

Martha se sentou no banco da frente. Jane e Milly atrás.

Martha então falou ao motorista:

– Пожалуйста, сэр, возьмите нас в аэропорт. – Que queria dizer: Por favor, senhor, nos leve ao aeroporto. Martha sabia falar russo. E também espanhol, francês, português, alemão e italiano. Então foram.

Kristy e Mark pegaram o ônibus e também foram.

Ao chegar no aeroporto, Martha deu o dinheiro ao taxista e saiu. Milly e Jane a seguiram.

– Bem, estamos aqui! Agora é só pegar o nosso vôo.

– Qual é, vó?

– Bem, eu não sei qual é, mas ele sai daqui a pouco. Vamos fazer nossos check-outs.

E foram. Depois de fazer todos os procedimentos necessários, ficaram esperando o avião partir. Iria ser as 10:30 da noite.

Então Milly foi até a janela, e viu vários aviões. Um deles tinha a coloração azul, branca e vermelha. Ao vê-lo, sentiu um arrepio. Mas ela não sabia porque. Depois olhou pra pulseira que foi de Curtis. Ela guardava a pulseira pra ter lembranças de Curtis.

Enquanto isso...Kristy e Mark chegavam ao porto da cidade.

– Bem, aqui estamos nós. Agora só precisamos pagar, pra podermos usar uma das escunas. – Mark disse.

– Por que não vamos naquele ali? Tem bastante gente.

– Olha gata, eu não quero ninguém atrapalhando nosso namoro, mas enfim, se você quer...então vamos. – Mark deu um beijo em Kristy e foram.

E foram até a fila. Pagaram. Entraram na escuna. Estava cheia de pessoas.

– Esses aí só vão nos atrapalhar. – Mark disse.

– Mark, seja otimista!! – Kristy disse.

Estavam andando pela escuna. Ela não havia partido. Viram pessoas bem-vestidas, outros pareciam ir a uma festa de aniversário.

Kristy e Mark andavam. Quando alguém esbarrou em Kristy.

– Oh, desculpe! – Então o rapaz que esbarrou nela olhou melhor nela. – Peraí, eu conheço você!

– Como assim? Eu nunca te vi!

– Não, mas, deixe-me ver...lembra de um tal de Jason?

– Jason? Que Jason?

– Um que morreu com uma espada.

– Peraí, agora eu lembro. Não dá pra esquecer aquela cena! – Kristy disse.

– Mas o que isso tem a ver? – Mark perguntou.

– Não acredito! Eu guardei os rostos de vocês, e vocês esqueceram o meu.

– Tá, mas diz, quem é você?

– Quando o Jason morreu, eu estava com ele. Eu estava lutando com ele, quando aconteceu aquela morte. Tanto que aquela espada que ele usava era a minha. Eu tinha trazido ela de casa.

– Então é você? – Kristy disse.

– Nossa, eu nem se lembrava de você! Ops, desculpa, quer dizer... – Mark disse.

– Não precisa se desculpar. Relaxe. Meu nome é Freddie. E o de vocês?

– Eu me chamo Kristy e esse aqui é meu namorado.

– Prazer, Mark.

– Legal conhecer vocês, mas aqueles outros dois?

– Ah, sim. Jane e Curtis. Eles estão na Rússia. – Kristy disse.

– Hum, entendo. Mas o que houve naquele dia?

– Olha, se falarmos você não vai acreditar!! – Mark disse.

– Deixa. Algumas coisas precisam permanecer obscuras. É esse mistério que deixa elas mais legais.

– Hum, é. – Mark disse. – Mas você disse que a espada era sua. Como não foi indiciado por aquilo?

– E quem disse que eu não fui? – Ele disse. – Meu julgamento será na terça. Hoje é domingo.

– Querido, quem eles são? – Uma moça perguntou.

– Ah, sim, esta é Fely, minha irmã mais nova. Então mana, eles são Kristy e Mark. Aqueles que quem eu falei.

– Falou?

– É quando aconteceu aquele acidente com o meu amigo na esgrima.

– Ah sim, então eles eram esses aí? Prazer, sou Fely.

Então um vento gelado passou por eles.


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Notas finais do capítulo

Premonição 3 - Águas da Morte, terá uma pequena prévia no próximo capítulo.

OBS: as mortes estão extremamente chocantes.

E paralelamente a Premonição 3 - Águas da Morte, terá Premonição 4 - Último Destino. Se passará no Brasil!