Recortes,Doces,Café e Música escrita por Jullylove


Capítulo 5
Laços e Fitas


Notas iniciais do capítulo

Depois de um longo tempo conseguir terminar esse capitulo.... Camus volta e se mantem firme e ganha algo que desejava.
Olha vai haver um buque de flores dado ao Camus e ele será mais ou menos o que esta no link abaixo.
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“Laços e fitas correm por entre meus dedos,
Com as fitas vou fazendo arranjos,
Com os laços ajeito as flores,
No fim fica tudo igual.”


Camus abriu os olhos e viu uma moça que lhe lembrava alguém, demorou alguns segundos para reconhece-la. Era Marion Roussel, mulher de seu pai, que sorria docemente para si de modo que apenas uma mãe sorria para seu filho. O aquariano não entendeu como a mulher de seu pai soube que estava ali e nem soube por que ela estava ali.

–Bom Dia Camus, como se sente? –A mulher de aproximadamente quarenta anos, sorria com compaixão e carinho para o ruivo. – Precisa que eu chame o medico?

Por alguns instantes o jovem medico se calara e permanecerá apenas a observar a mulher que agia de maneira tão gentil consigo. Pensava no porque de tudo aquilo, então uma conversar anterior ao dia de sua tentativa de morrer lembrou-se que pediu a Saga se algo lhe acontecesse contasse toda a verdade aos seus parentes e a Milo. Milo como será que ele estaria? Bem aquela hora para o ruivo o rapaz loiro estava na Itália curtindo a vida com seu novo namorido. Saio de seus devaneios quando viu a doce virginiana levantar e apertar o botão para que um medico viesse ve-lo.
–Senhora Roussel sei que sou apenas um estranho e que a senhora mal me conhece.. – Camus respirou fundo e continuo depois de fechar os olhos. –Sei que não deve gostar da ideia de que seu marido teve um filho fora do casamento e eu dou esse direito a senhora, só peço que não julgue mal nem minha mãe e nem a minha avó que cuidaram tanto de mim e me perdoe por aparecer assim sem mais nem menos e atrapalhar sua vida.

–Oh Camus, você é um rapaz muito doce e gentil, me lembra muito meu marido e meu filho. –Sorrindo a sr. Roussel acariciou o rosto do aquariano com carinho. – Eu jamais julgarei ninguém pelos seus atos apenas fico triste que meu marido tenha escondido isso de mim por tantos anos, e o que mais entristece é vir a saber da sua existência quando não tínhamos a certeza se você viveria para conversar conosco e poderia sorrir nos almoços de domingo.
A esposa de seu pai estava sendo tão bondosa consigo que Reverbel não conseguiu conter as lagrimas e chorou abertamente, na frente daquela que até alguns dias atrás não sabia nem como era a voz. Marion abraçou o jovem a sua frente, na noite anterior quando souber por seu filho que ele tinha um meio irmão que estava a beira da morte ficou pasma, conversou civilizadamente com o marido e o filho. Os três decidiram que trariam Camus para junto da família, o que fariam assim que o jovem acordasse.
Marion passou um longo tempo abraçada ao seu mais novo filho, conversaram sobre a vida de ambos e se entenderam. O medico chegou apos um tempo, o hospital estava lotado e uma loucura, Shaka ao entrar ficou até um pouco emocionado com a cena que viu.
–Senhor Camus Reverbel, quando sair dessa cama eu prometo que vou deixar o Mu lhe dar o sermão que merece. – o indiano se aproximou e começou a examinar o amigo que o deixará extremamente preocupado. –Senhor Shaka Singh, você esta aqui para cuidar do meu filhotinho e não para enloquece-lo. – o senhora loira cuidava do aquariano como se fosse filho biológico. – Querido sabe me dizer se os desalmados do meu marido e filho já chegaram?
–Não senhora Roussel, o Degel pediu para avisa-la que só vira na hora do almoço e o seu marido só poderá vir anoite devido a uma audiência. –o virginiano mantinha sua calma típica enquanto analisava o corte na coxa de seu amigo. –Diz para mim Camus qual seu problema? Lamina de barbear? Corte transversal na veia femoral? Quer mesmo matar a todos nós?

–Na verdade meu amigo, eu buscava única e exclusivamente minha morte, mas ela não chegou e nem sei bem o porque afinal estava tudo em seu devido lugar. – o aquariano se questionava se havia calculado mal ou se não soube fazer o corte. – Saga está de plantão hoje? Avise a minha secretaria que assim que eu receber alta voltarei a minha agenda normalmente.

–Camus, Camus, Camus, você não muda nada meu amigo. –a voz minha da porta, era Saga sorrindo tranquilo. –Você não vai voltar tão cedo, pelo menos até o corte cicatrizar por completo, já que qualquer movimento pode causar uma nova hemorragia.
–Saga tem razão meu caro, você vai ter que ficar na sua por um bom tempo. –Shaka chamava a enfermeira para trocar o curativo. –Fora que precisará de ajuda com o curativo e os remédios
–Eu farei isso Shaka. –disse a senhora com a voz doce e gentil. – Camus ira morar com meu marido e eu enquanto estiver se recuperando.
– Senhora Marion, eu não quero encomoda-la. –o ruivo se preocupava, afinal ele seria um peso para alguém que nem era de sua família, mesmo que o fosse ele iria se sentir como um peso a mais na vida da pessoa. –Não me sentiria bem se a senhora tivesse muito trabalho por minha causa.
–Meu pequenino, o trabalho que você diz que eu terei vai me fazer muito bem. – a virginiana acariciava tranquilamente os cabelos de Camus. –Você minha criança será muito bem vindo e não dará trabalho algum.

Camus continuava relutante com a ideia, logo a senhora convenceu ele de que poderia ir para casa da família paterna sem problemas, logo em seguida Degel apareceu e começou a conversar com o irmão e a mãe de modo que o aquariano mais novo apenas contava de sua vida até aquele momento, quando disse que sua tentativa de suicídio fora provocada pelo termino com Milo, que tinha planejado tudo aquilo ja tinha algum tempo, o irmão e a mãe ficaram extremamente preocupados e decidiram que o rapaz ficaria sob os cuidados deles.
–O que é aquilo? – o ruivo mais novo olhou para a mesinha próxima a cama, havia um buque de rosas com uma fita rosa envolvendo-as. – Quem trouxe essas flores?
–Há foi o Kardia e o Milo, eles trouxeram para ti meu filhote. – Marion sorriu e observou o rapaz.
–São lindas, sempre gostei de rosas. – o aquariano sorria feliz, então o escorpiano ainda conhecia seus gostos e sabia como surpreende-lo.
–Degel o Mask esta aqui. –Ikki entrou no quarto afobado e preocupado. –Olá Camus como você está se sentindo?
–Oi Ikki, muito bem obrigado. O que houve com o Mask? –Camus já estava se levantando e Shaka apenas aproximou a cadeira de rodas, não adiantaria discutir com o amigo.
– Mask foi baleado e entrou na cirurgia. –o leonino explicava pacientemente ao amigo enquanto abria a porta para que eles fossem ao encontro dos outros amigos.
–Bom vamos lá nossos amigos precisaram de ajuda. –Degel segui o irmão, os amigos e a mãe que grudará no meio irmão dele.

Enquanto eles saiam o buque de rosas que estava na mesinha deixava as pétalas de uma rosa caíram.


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