Te Odeio, Mas É Mentira, Tá?! escrita por Miiki


Capítulo 17
Capítulo 17: Preso no Passado


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM PELA DEMORA!! *se descabelando*
Estava cheia de provas e não deu para postar antes... Gomen! Ç_Ç
Beeem o que dizer? Lálá... Aqui está as revelações do Jin...
Ficou beeeeeeeeeeeeeeem meloso... e_e
E em estilo contos de fadas (?)
AHSUAHSUHA nha deixa pra lá... >_
Novamente como a história é longa, escrevi em itálico quando Jin conta a história, mas é mais como flash backs narrados pelo Jin... Enfim... É o mesmo caso de quando a Arme-chan contou a história dela, mas agora acho que ficou melhor do que daquela vez (mas ainda não acho que esteja bom ú_ù)
Ah... E se preparem... Ficou IMENSO a história D: ... Tanto que nem detalhei após a Elis-chan ouvir tudo isso.
Bem... Eu achei essa a capa de capítulo mais kawaii de todos os 17 capítulos... >_< (nem era para ser esta capa... Peguei a imagem para editar um pouco por brincadeira, mas acabei achando fofo e imaginei o Jin e a Amy ali >_<)
Nhaaa hoje vou agradecer exclusivamente a naahlikerainbow... Ela que está me ajudando nas roupas do baile que vai acontecer... E também me ajudando a pegar imagens para postar para você dos vestidos xD
Além disso, ela sempre me dá boas dicas e me salva quando acontece alguns enroscos na história... Sem comentar às vezes que me ajuda na escola... HAUSHUAHSU... Garota, não sabe como sempre me ajuda D:
Bem... Acho que é isso por enquanto HASUHAUSHA
.... Aproveitem onegai... E até as notas finais *O*/
Desculpem qualquer coisa, ou o capítulo que talvez não esteja muito bom... >_



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206885/chapter/17

– Tudo bem... Vou te contar tudo... Tudo sobre meus sentimentos... E tudo sobre quando conheci a Amy.

Jin olhava para o lado agora bem distante como se recordasse de tudo.

– ... Mas não quero que conte a ninguém, Elesis. – Jin falou fechando os olhos sem paciência.

– Desde quando sou de fazer fofocas? Estou apenas curiosa para saber o que é tudo isso porque é meu irmão e porque ODEIO demais ver que alguém está me escondendo alguma coisa. – sua irmã falou mal-humorada.

– Então tudo bem... Vou começar. – Jin agora abriu os olhos para fitar o chão, enquanto ainda estava sentado no banco. Elesis notou a face de Jin corar, e seus olhos começarem a brilhar. Mas apesar disso o rosto de Jin era de alguém que sofria com alguma coisa... Alguém que precisava desabafar urgentemente. – Tudo começou quando...



“Eu tinha 10 anos. Eu não sei se sabe, mas a Amy é 1 ano mais nova que eu. Naquela época, nossa mãe ainda estava viva e nosso pai nunca saía em viagem de trabalhos... Naquela época éramos uma família completamente normal.

Mesmo assim, eu amava aventuras e por isso sempre depois das aulas, eu gostava de passear por aí. Eu fugia muitas vezes de casa sem consultar nossos pais, mas até que era bem fácil enganá-los. Mas em um dia como esse... Eu acabei indo longe demais e me deparando com um lugar cheio de árvores. Logo na frente de uma das primeiras árvores que o lugar possuía, havia uma placa escrita “Não entre”, mas eu ainda era muito pequeno para entender ou querer saber o que estava escrito, portanto, eu adentrei mais, indo para o meio das árvores. Não é difícil imaginar que aquele lugar fosse fácil de se perder. Parecia até mesmo uma floresta afastada da cidade. Foi aí que escutei um som encantador.

Enquanto escutava a música e seguia o som, eu acabei me enfiando no meio daquele lugar, sem me importar com o caminho de volta. Era hipnotizador. Quando cheguei na origem da música, encontrei uma clareira... E foi lá que tudo começou.

Eu fiquei tão admirado com a garota dos cabelos rosas que tocava violino, que acabei por assisti-la escondido atrás de uma árvore. Eu me sentia bem ouvindo-a, era como se após uma longa aventura, eu tivesse encontrado um precioso tesouro.

Quando o sol estava se pondo, a garota guardou seu violino em seu estojo e saiu de lá como se nada tivesse acontecido, sem notar minha presença.

Então, voltei para casa, ainda um pouco aéreo com tanto encantamento pelo som...

No dia seguinte, o dia corria normal, mas ainda não podia tirar aquela música da minha cabeça. E sem perceber, após voltar da aula, acabei fugindo de casa mais uma vez, dizendo aos nossos pais que ia na casa de meu amigo, que por coincidência era nosso vizinho e que sempre me encobria dessas minhas fugidas.

Após voltar naquele lugar, novamente a garota rosada estava lá. E os dias se passaram assim, normais até eu chegar da escola, após isso, eu saia de casa sem permissão e corria até o lugar onde aquela garota tocava violino, sem que ela me visse e ficava ali, ouvindo-a tocar, escondido.

Eu gostava de ouvi-la, por isso não me importava de ir todo dia para me esconder por ali. Todos os dias foram assim. Mas foi aí que um pequeno incidente aconteceu.

Eu a ouvia em silêncio, sentado ali perto, olhando-a admirado. A garotinha usava um chapéu que graças ao vento, foi parar preso em um dos galhos de uma árvore. A garota, meio assustada, largou o violino e começou a tentar escalar a árvore para recuperar seu chapéu. Eu assistia a aquilo aflito, sabia o como era perigoso para ela... A garota chegou impressionantemente ao topo da árvore, mas ao chegar no galho onde estava seu chapéu. Ao agarrá-lo, logo ouviu-se o som de algo se quebrando.

– AHHH!! – a garota gritou a medida que se aproximava do chão, já que o galho em que estava havia se quebrado.

Quando comecei a ouvir o galho se quebrar, já havia corrido para ali para debaixo da árvore sem pensar. Mas é claro que não sai ileso daquilo. A garota havia caído com tudo em cima de mim, por isso eu fui literalmente esmagado por ela. Quando ela se deu conta de que estava em cima de alguém, a rosada logo se levantou com suas duas mãos em sua boca, com uma expressão estranha.

– Você está bem?! – ela gritou preocupada.

Eu me sentei na grama, tentando ignorar a dor. Quando a olhei nos olhos, meu coração começou a bater muito mais rápido. Ela era muito, mas muito mais linda de perto.

– E-Eu estou bem. – soltei as palavras envergonhado.

A garota suspirou aliviada, perdendo a força nas pernas e se sentando a minha frente completamente assustada.

– Eu me chamo Amy. – ela sorriu após ver minha expressão preocupada ao vê-la naquele estado. – Como se chama?

– ... Eu sou Jin. – eu lhe disse olhando-a sério.

– Obrigada por me salvar, Jin. – ela sorriu novamente, parecendo um anjo, enquanto se levantou e começou a puxar minha mão como se quisesse me levantar. – O que faz aqui? Ninguém vem aqui, sabia?

– Ah... Eu estava... – procurei uma mentira em minha mente que estava a mil no momento – Explorando.

– Explorando? – Amy inclinou um pouco sua cabeça, confusa.

– Hm... É. E você? – eu perguntei a ela, um pouco corado.

– Eu venho aqui escondida para tocar violino. Sabe, minha família é muito rica... Graças a isso, meus pais me arranjaram um noivo já. – a rosada falou andando em direção ao seu violino.

– Noivo? – perguntei surpreso – Não é muito nova para se casar?

– Seu bobo! – Amy começou a rir, olhando para mim novamente – Tenho um noivo, mas só irei me casar quando for mais velha... Meus pais disseram que é melhor me casar com alguém que eles escolheram, em vez de alguém pobre que não me mereça. Ainda não é um noivado oficial... Mas meus pais disseram que será quando eu e meu noivo formos mais velhos. Minha mãe disse que com certeza me apaixonarei por meu noivo. – a rosada começou a falar com um sorriso sereno.

– Ah... Entendo... – eu disse coçando minha nuca sem graça. Não sabia o porquê, mas eu estava me sentindo péssimo por ouvir aquilo.

– Mas... Eu não gosto disso. Eu não digo a eles, pois não quero deixá-los tristes. Sei que se disser que não quero um noivo, eles não iriam me obrigar a casar, mas não tenho coragem de dizer isso a eles. Parece que meus pais e os pais do meu noivo planejam um noivado antes mesmo de nós nascermos, já que são amigos de infância... – a rosada continuava a falar só que com um rosto triste agora. – Por isso eu venho aqui... Para poder tocar violino em paz... – logo Amy pareceu começar a soltar lágrimas. – B-Buááááá!! – logo ela soltou o choro alto, tentando parar as lágrimas.

Com certeza era confuso para Amy. Seus pais já haviam dito a ela sobre noivado apenas com seus 8 anos de idade.

Eu comecei a ficar aflito ao vê-la chorar, então logo fui em sua direção e a segurei pelos ombros olhando seu rosto choroso. Ao notar minha aproximação, Amy logo me olhou atentamente surpresa. Ao ver sua atenção sobre mim, eu sorri para ela e logo disse:

– Ah, não se preocupe com isso... Quem sabe não se apaixona por ele? Ele pode ser um Príncipe Encantado também... Por isso não se preocupe demais com isso, ok? – eu falei tentando sorrir para levantar o astral de Amy.

Amy parecia parar de chorar aos poucos, mas logo me mostrou um grande sorriso empolgado, o que fez meu coração acelerar um pouco. Após isso, nos separamos. Cada um para voltar a realidade, os nossos lares. Amy sempre tinha um motorista particular, até mesmo quando mais nova, fazendo com que ela pudesse estar em qualquer canto que quisesse, desde que seu motorista não achasse que haveria problema.

– Noivo... – eu falei em voz alta em meu quarto, enquanto encarava minha cama. Sem perceber minha cabeça estava uma confusão que só e só o que fazia era me descabelar. – Jin! Está parecendo um idiota! O que foi?! Começou a gostar dela?! Você e ela vivem em mundos diferentes! É isso! Nunca mais irei entrar naquele lugar procurando ouvi-la! – continuava a gritar enquanto me jogava na cama.

Mas no dia seguinte... Eu não aguentei a vontade de ouvi-la tocar e acabei indo até lá.

‘Não vai fazer mal ouvir escondido como sempre’

Mas enquanto Amy se preparava para começar a tocar alguma coisa, sem perceber, eu havia pisado em um dos galhos perto de onde estava. Ao ouvir um barulho, a rosada logo correu para olhar atrás da árvore onde eu estava.

– Jin! – ela gritou com um sorriso estampado, pulando para me abraçar, quando me reconheceu entre as sombras da árvore. – Achei que nunca mais o veria! – ela dizia toda sorridente me puxando para onde seu violino estava.

– Ah... – eu soltei meio desconcertado. Estava feliz, mas super corado graças a isso.

– Ei! Você gosta de explorar certo? Então por que não explora sempre esse lugar? Assim poderíamos nos ver sempre! – ela disse sentando-se na grama, enquanto puxava minha mão para acompanha-la. Então me sentei.

– Mas aí isso não seria exploração. Só é exploração quando o lugar é novo. – eu falei olhando para o lado sem graça.

Amy pareceu fazer uma expressão triste e ao notar isso, eu tive que tentar desfazer a burrada que havia feito.

– Ah... Bem... Eu acho que posso vir aqui... Despois das minhas aulas. – eu falei ainda sem olhá-la nos olhos. Sentia que se a olhasse nos olhos, eu iria ficar mais sem graça do que já podia estar.

O rosto dela pareceu se iluminar de felicidade, o que me fez novamente sentir um aperto no peito.

– Quantos anos tem o Jin? – Amy perguntou enquanto mexia no estojo do violino.

– Dez. E você? – perguntei tentando sorrir.

– Ah! Você ganhou! Eu tenho nove. – a rosada disse emburrada.

– Não é muito nova para vir aqui sozinha? – eu perguntei preocupado.

– Olha quem fala. É apenas 1 ano mais velho que eu. E eu não venho sozinha. Meu motorista me traz. Ele deve estar perdido por aí pelas árvores. Ele sempre me perde de vista e não conhece esse lugar. – a rosada deu de ombros. – E você, Jin? Tem uma noiva?

– Não... – dei de ombros forçando um sorriso.

– Sabe... Acho que tem razão. Esse meu noivo talvez seja meu Príncipe Encantado. – Amy sorriu sem notar o quanto aquilo havia me machucado. – Minha mãe me disse que o cabelo dele é bem azul.

– É mesmo? Minha mãe diz que azul é cor de Príncipe. Sempre quando minha irmã mais nova pergunta sobre a cor da roupa dos príncipes das histórias de minha mãe, ela sempre diz que é azul e fala que essa é a cor mais típica de um Príncipe. – sorri forçadamente tentando tranquiliza-la mais.

– ... Sério?! Uau! Que incrível! – Amy disse com os olhos brilhando.

Os dias passaram, ficamos nos encontrando todos os dias... E minha paixão pela Amy se tornava cada vez mais forte e mais dolorosa. Sempre tentava manter uma distância entre nós dois, pois sabia que ela nunca iria me pertencer. Sempre tentei vê-la como uma amiga ou uma irmãzinha, que provavelmente deveria ser assim que Amy me via. Até os meus treze anos de idade... Quando fui me encontrar com Amy, eu a encontrei encolhida embaixo de uma das árvores chorando.

– Amy?! O que houve? – eu perguntei preocupado.

– Amanhã... Minha mãe me disse que amanhã irei para um jantar para conhecer meu noivo. – Amy falou soluçando.

Senti meu peito se apertar, mas tentei me controlar. Não podia ser egoísta... Nós nunca havíamos sidos feitos um pelo outro mesmo.

– ... Isso não é bom? – tentei sorrir gentilmente, como sempre fiz para ela.

– Eu não sei! Estou com medo... Assim não irei mais poder te ver... – Amy continuava a chorar e minha vontade de abraça-la aumentava a cada segundo.

– Amy... Tudo bem... Se não vamos mais nos ver... Afinal você irá conhecer seu Príncipe. – forcei mais um sorriso... Mas tenho quase certeza que saiu um sorriso bem triste.

Amy me olhou assustada, como seu houvesse visto um fantasma.

– Não... Jin... Lembra quando me disse que azul era cor de Príncipe? – Amy agora abaixou seu rosto, deixando sua expressão escondida debaixo de seus cabelos róseos.

– ... Sim. – respondi um pouco curioso.

– Para mim a cor de um Príncipe nunca foi azul... Para mim ela sempre foi vermelha. – Amy disse ainda derrubando lágrimas.

Meu coração se apertou mais... Poderia ser que...

– Mesmo? Por quê? – sorri forçadamente fingindo não entender.

Amy se levantou bruscamente do chão e me olhou com raiva.

– Pegue um espelho e tente entender o porquê! A cor do cabelo do meu Príncipe não é azul! É vermelho! – ela gritou corando, enquanto fechava os olhos, para dar mais coragem de dizer algo.

Meu coração batia mais alto. Novamente minha vontade era de abraça-la ali mesmo... Mas eu fui um grande idiota e só pensei que aquilo não iria nos levar a nada. Afinal... Éramos de mundos diferentes, certo? Além disso, até parece que paixão de crianças venceriam um noivado entre ricos.

– ... Talvez... Esteja enganada. Tenho certeza que seu noivo a faria bem mais feliz do que qualquer outra pessoa. – sorri novamente forçadamente. Havia uma parte minha que implorava para que Amy desse logo as costas para mim e acabasse com essa paixão que poderia só causar problemas... E outra que rezava para que ela não me levasse a sério.

Mas apenas uma de minhas partes foi ouvida. Amy saiu correndo de lá entre lágrimas e eu... Estava me sentindo horrível. Sabia que a coisa certa agora era esquecer essa paixão que poderia causar mais problemas a Amy e sua família e tentar viver uma vida sem ir ouvi-la tocar violino. Mas eu não conseguia esquecê-la, não conseguia esquecê-la e não conseguia esquecê-la. Foi aí, que decidi seguir meus sentimentos.

Voltando lá no dia seguinte, determinado a dizer a ela o que sentia e rezando para encontrá-la, eu encontrei Amy, estranhamente sorridente.

– Ah, que bom que veio Jin. – ela sorriu se curvando formalmente.

– Ah... Amy! Preciso falar com você... Lembra-se de ontem...? – mas antes de poder lhe confessar tudo, Amy me interrompeu.

– Jin, obrigada pelos dias que passamos juntos. A partir de hoje, não vamos mais nos ver. – ela me falou sorrindo.

– O-O quê?! – disse surpreso.

– Você tinha razão... Tenho que seguir com esse noivado. Não quero ver meus pais tristes. Obrigada por abrir meus olhos. E desculpa por ontem... Acabei falando coisas estranhas, certo? – ela não tirava aquele sorriso que mais parecia máscara do rosto.

– Espera Amy, me escute! – eu tentei lhe explicar o que sentia, mas logo ela me interrompeu novamente.

– Adeus Jin. Nunca mais voltarei aqui. Obrigada novamente por tudo. Agora... Irei levar meus compromissos a sério. Desculpa Jin... Mas não consigo ouvir mais nada do que tem a dizer agora. – e logo Amy se virou ainda sorridente para ir embora.

– Amy! Por favor! Eu... Vou estar aqui todos os dias... Sempre te esperando aqui. Até o dia em que você quiser ouvir o que tenho a dizer... Vou estar aqui! – ela saiu correndo de lá, após ouvir eu dizer isso.

No dia seguinte nossa mãe faleceu. Era como se tivesse perdido duas coisas super importantes para mim no mesmo momento. Demorei para poder sorrir novamente. No final, todos os dias eu voltava para lá na esperança de reencontrá-la, mas ela nunca voltou. Com o tempo passei a me conformar em esquecê-la e até achei que tive sucesso com isso. Mas, naquele dia do castigo coletivo, quando vi a garota dos cabelos rosados andar em nossa direção, eu logo a reconheci... E um turbilhão de emoções começou a nascer dentro de mim. Sem saber o que fazer corri dali confuso. Mas só isso foi o suficiente para provar que... Eu nunca a esqueci...”



– ... Eu sempre estive preso ao passado. Nunca havia esquecido Amy e muito menos pareço ser capaz disso. – Jin terminou sua história, ainda encarando o chão.

Primeiro amor? O primeiro amor de Jin foi a Amy? E... A Amy e ele se separaram um dia antes de nossa mãe morrer... Por isso Jin parecia estar tão abalado quanto eu e nosso pai.

Elesis pensou preocupada.

– Eu não imaginava que existia duas crianças que brincavam por aí, sem o consentimento dos pais. – Elesis falou erguendo uma de suas sobrancelhas – Muito menos que meu irmão fugia de casa sem eu perceber.

– Bem... Foram anos de prática. – Jin deu de ombros.

– Você ainda a ama... Mas e ela? Ela ao menos se lembra de você, Jin? – a ruiva perguntou um pouco cautelosa.

– ... Não. – Jin respondeu friamente – Agora para piorar parece que se apaixonou mesmo por seu noivo. Além de vir atormentar meu coração, ela ainda me traz o noivo dela e esfrega isso na minha cara. – Jin falou derrotado. – Tudo bem... Fui um idiota tentando sempre reprimir meus sentimentos para não causar problemas... Mas...

– Ok, ok, Jin. Se quiser... Posso... Sei lá... Tentar ajudar os dois... – Elesis falou ainda preocupada com seu irmão.

– Esqueça isso. Apenas mantenha isto em segredo de todos. Eu vou continuar a manter esses sentimentos presos dentro de mim, junto com essas lembranças. Se não sou capaz de esquecê-los, então os prenderei. Vamos. Temos que comprar sucos e voltar para onde suas amigas estão. – o ruivo disse se levantando mais recuperado de sua história.

Os irmãos compraram os refrescos e voltaram para onde as duas estavam. Mas, havia mais do que só elas ali agora.

– Ah! Elesis-chan, Jin-sempai! – Arme gritou acenando para os dois de longe.

Elesis e Jin ao repararem em Ronan e Amy logo ao lado das garotas, os dois começaram a suar frio.

– A Lire-chan está no celular ligando para o Ryan-kun e o Lass-kun. Encontramos o Ronan-kun e a Amy-chan passando por aqui e pensamos em chamá-los e os outros dois para nos divertirmos, já que acabamos as compras. Com certeza quanto mais gente para nos divertir, melhor, certo?! – Arme falava toda animada.

TUDO o que não podia acontecer!

Elesis pensou olhando seu irmão que parecia ter sua alma saindo pela boca ao ouvir isso.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tá... O final ficou meio... Vazio né? n_n'
Estranho essa história né? Parece historinha de conto de fadas... Desde quando uma garotinha rica de 8 anos se enfia no meio de árvores, e um garoto de 10 anos, vaga por aí a procura de aventuras, enquanto nenhum dos pais dos dois os impedem? AHUSAHUSHAU
Achei que o passado não combinou com a idade deles da época... O Jin por pensar daquele jeito 'ela e eu não vivemos no mesmo mundo', pareceu tão... Maduro '0'... Mas enfim... n_n'
Ignorem essas coisas estranhas... Eu gosto de paixões de infância... São tão puras e inocentes... >_
Não que tenha conseguido transmitir nada disso nessa história, digamos... (terrível... <--- esse foi só um pensamento, não me matem x_x)... Razoável... n_n
Bem... Ainda tem a história na versão da Amy, onde ela conta porque ama tanto o Ronan-kun... n_n'
TÁ! Ignoremos o capítulo... Queria pedir uma ajudinha para vocês... n_n
Não consigo decidir. Eu quero colocar letras de músicas no baile, mas não sei que música colocar Ç_Ç... Então... Pensei que podiam dar opiniões de músicas, sabe? >_
Se não quiserem tudo bem... Eu entendo n_n
Pode ser qualquer tipo... Eu vou ouvir todas que colocarem nos reviews... Pode ser tanto inglês como japonês, vocaloid (♥), rock o que quiserem! As músicas que eu achar que combinam mais eu vou por na fic, e colocar, é claro, o crédito de quem me deu a ideia... n_n
Nhaaa desculpem fazer um pedido assim... Ç_Ç
Se não receber nenhuma ideia tentarei resolver sozinha sem problemas nenhum n_n' (no final, isso é o mais certo, já que a dona da fic sou eu >_<)
Bem... Obrigada a todos! De verdade! Sou muito feliz escrevendo esta fic... Espero que estejam gostando >///
Comentem onegai! >_