Carly Em Meio Da Pedra Filosofal escrita por Gabriel Lyer


Capítulo 6
Capítulo 6 - O Jogo Violento.


Notas iniciais do capítulo

Ai povo. Comentem, assim fico mais animado para continuar com a historia.



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– Anda logo Leon, ou iremos perder o jogo! – Carly, como um trator, andava pelos corredores e logo atrás vinha Leon, correndo feito um bobão por conta do cachecol que era gigantesca e batia no chão mesmo enrolando três vezes no pescoço.

– Estou tentando Carly, comi tanto que minha barriga está pesada. – Ele resmungava enquanto corria em uma lentidão.

Carly e Leon seguiram pelos corredores pegando o átrio principal e descendo a torre do relógio ate os campos de Hogwarts. Lá, ouvia-se o barulho tremendo da multidão e assim correram para aonde vinham o som. Os dois nunca estiveram em um campo de Quadribol, mas acha-lo não fora algo tão difícil, aliás, o campo era gigantesco com seis enormes argolas.

– O jogo acabara de começar, Harry está indo bem – Dizia Hermione com um binóculo gigantesco enquanto Carly e Leon eram espremidos pela a multidão da Grifinoria.

Sempre que havia um jogo entre essas duas casas, grifinoria e sonserina, já poderiam esperar que algo de estranho fosse acontecer, e não era que aconteceu?!

– O que ta acontecendo com a vassoura do Harry? – Gritou Carly apontando para frente. Hermione e Rony olharam estupefatos com o que estava acontecendo. A vassoura de Harry parecia que criara vida própria, a mesma não parava de se balançar, mas ela se balançava com tanta força que parecia que queria joga-lo contra o chão.

Hermione ainda com o binóculo percebera que Snape fazia movimentos com a boca tão rapidamente e não tirava os olhos na vassoura, parecia que estava azarando a vassoura.

– Olhem, o Snape está azarando a vassoura. – Apontou Hermione para a arquibancada dos docentes. - Temos que fazer algo, antes... – Nessa hora Olívio Wood, que era goleiro e capitão do time da grifinoria,sofrera um ataque tão forte que perdeu o controle da vassoura e acabara caindo ao chão, desmaiado de fato.

– UH! Essa doeu – Falou Rony enquanto engolia em seco.

– Gente o Harry! – Gritou Carly tentando lembra-los que o garoto ainda estava em perigo.

– Temos que resolver isso... Carly venha comigo, você dois – Apontou para Rony e Leon – Tentem não fazer besteira, fiquem de olho. – Falou com aquela voz de mandona que só ela tinha.

As duas se espremeram em meio da multidão e desceram as escadas e pegando um caminho que dava para os fundos da arquibancada, antes de chegar lá, Carly olhou para o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e percebera que o mesmo sibilava algo, que não dava para ser ouvido, mas que também fazia igual Snape mantinha um contato visual com a vassoura e Harry.

– Hermione o que você está pensando em fazer? – Indagou Carly correndo atrás da garota quem começou a subir as madeiras escalando-as. Pelo o que se via, por debaixo dos degraus, estavam já do outro lado do estágio na ala dos docentes.

– Repita comigo, quando eu falar já você vai apontar a sua varinha para a capa do Snape e repetira as palavras que eu dizer, tudo bem? – Hermione tinha aquela coisa mandona, mas não tinha como não obedecê-la.

– Ta, mas acho que não seja isso... – Antes que pudesse completa, Hermione já foi proferindo o feitiço que fez pequenas chamas saírem de sua varinha, mas não grandes o suficiente para causar tal dano e assim fez Carly. – [i] Lacarnium Inflamare [/i] – O mesmo que acontecerá com Granger com Carly,fazendo a capa de Snape pegar fogo. Hermione puxou Carly pelo braço e saíram correndo dali, mas antes, Carly foi ate professor de DCAT e sabia que tinha que fazer algo quando a ele, porque sabia que o mesmo tinha algo relacionado ali, não iria provocar o mesmo feitiço que fizera com Snape, algo veio em sua mente e mal processou a ideia e foi cravando suas unhas na batata da perna dele que se pode ouvir o urro de dor dele, mas ela nada boba saiu correndo e se juntado com Hermione logo atrás.

– E ai? Conseguimos? – Hermione perguntara a Rony que agora sorria. Harry conseguira se equilibrar e subir na vassoura rapidamente, a ideia de Hermione fora brilhante.

Mas Carly mesmo assim não deixou de olhar para Quirrell que fazia uma cara de desespero. Era estranho, agora ela não sabia o que fazer, mas ficara pensativa. Snape e Quirrell queriam derrubar Harry da vassoura? Ou um dos dois queria derrubar e outro salvar? Mas por qual motivo? Porque? O que Harry fizera de tão grave para que um docente quisesse derruba-lo? Eram tantas perguntas que ela não sabia como processar e acabara se desconcentrando do jogo. Na hora em que olhou para Harry, o vira se equilibrar na ponta da vassoura com o braço esticado a frente, logo pensou “Ele é louco” e assim Harry caiu rolando da vassoura e depois colocando-se de pé rapidamente e levando a mão a barriga.

– Parece que ele vai vomitar – Falou Rony enquanto fazia uma expressão de nojo. Sim, ele vomitou, mas acabara de vomitar algo dourado, era o pomo de ouro. – Ele pegou o pombo.

E então o apito ecoou por todo o local, fazendo a torcida da Grifinoria ir a loucura e fazendo a equipe campeã do jogo. Hermione batia palmas tão freneticamente que parecia que a mão dela iria sangrar a qualquer momento, Leon e Rony se abraçavam de felicidade, Carly apenas sorriu e piscou para Harry que por incrível que pareça o mesmo retribuiu. Ate Dumbledore e Minerva aplaudia. O garoto com os óculos de fundo de garrafa não acreditava que via, em sua mão segurava um pomo de ouro, o mesmo que fizera a vitoria de sua casa, aquilo já o tornava um vencedor. E então, ele levantou o pombo de ouro para o alto e todos de sua equipe vieram em volta e começaram a aplaudir, no fundo ouvia-se o coro “GANHAMOS GRIFINORIA, GANHAMOS!”, os olhos do menino encheram-se de lágrimas e ficou satisfeito com o que tinha feito.

–Harry ficou tão feliz com sua vitória, pude ver em seus olhos enquanto o mesmo segurava o pomo de ouro- Dizia Carly a Leon. Os dois se dirigiam para dentro do castelo junto com o restante dos alunos da grifinória, já Harry, Hermione e Rony seguiram com Hagrid por outro caminho. – Leon, você não acha estranho tudo isso que está acontecendo? Porque, sei lá. Anda tudo tão estranho por aqui. – Ela sentia que algo acontecia, só não sabia o que.

– Pra mim parece tudo normal. – Leon era lerdo, nem que vesse um roubo em sua frente notaria que era um assalto.

Ela revirou os olhos com a resposta dele e foram para a próxima aula, era de Defesa Contra As Artes das Trevas, logo a matéria que a Carly menos queria, não estava a fim de assistir aula com aquele homem que mal conseguia falar e que quase tentará matar Harry minutos antes. Bom, ela não podia sair acusando, não era coisa certa a se fazer, mas se não fosse ele, seria Snape? Mas por qual motivo? Snape parece ser tão mau e Quirrell tão frágil. Pensar dessa maneira não era boa coisa a se fazer, muitos que transparecem ser frágil, por dentro é mais forte do quero parece. Se tiver algo ali, ela estava destinada a descobrir...

– Se-e-enhorita Ca-a-arrye? – Quirrell segurava sua varinha e olhava para Carly, que a mesma estava no mundo da lua. – A senhora queira nos dizer quais são os métodos básicos dessa matéria? – Indagou olhando para a menina, mas pera ai, ele não gaguejou! – Po-o-or favor – Completou franzindo a testa, sim, ele era um homem misterioso que escondia algo, mas ela não sabia o que.

– Eu não sei professor – Confessou a garota, nem dando importância na pergunta, matinha contato visual com ele, ate que ela sentiu suas mãos queimarem do nada, a dor fora tão rápida quanto o contato visual com o professor, que agora olhava desconfiado para a lousa negra.

– Se-se tive-ve-sse prestan-ando ate-tenção sabe-beria me re-responder ! – Dessa vez, ele nem olhava para ela, nem para a turma, apenas para o quadro enquanto escrevia algo no mesmo.

– Onde está Harry, Hermione e Rony? Não chegaram ate agora para a aula? – Carly indagou para Leon que mexia a cabeça negativamente.

A aula percorrera naquele jeito, depois do ocorrido, o professor nem chegara mais a olhar para Carly, todas as vezes que ela levantava a mão para responder ou fazer uma pergunta, era ignorada. Aquilo já estava tornando meio que pessoal, pensou ela. Eles aprenderem a como seguira a varinha adequadamente e a um feitiço super incrível, chamado Lumus Solem, o qual ninguém conseguirá fazer, nem mesmo Carly, mas se Granger estivesse ali, tinha certeza que conseguiria fazer.

Depois da ultima aula, que fora Herbologia, Carly seguiu para a comunal junto de Leon. Fora um trabalho duro para passar pelo quadro da mulher gorda, a mesma queria fazer palhaçadas como fazer um copo desaparecer, ate quando essa mulher vai ficar chamando atenção? Ao entrar, encontrara Harry, Rony e Hermione sentados em frente a lareira com uma cara super seria, logicamente Carly não deixara de mostrar o quanto estava curiosa e foi ate eles.

– O que aconteceu? Não foram a aula de DCAT hoje! – Ela sentou-se em frente a eles, logo depois de Leon.

– Tivemos um encontro com Hagrid, e Carly você não vai acreditar... – Harry fez uma parada e olhou para os lados procurando alguém, havia dois alunos ali e então mudou de assunto -... Como foi a aula hoje? Perdemos algo de importante?

– Nem tanto, aprendendo a um feitiço hoje, bom, pelo menos tentamos fazer. Ele se chama Lumus Solem, a luz que ele imite e quase semelhante a de um sol é usado muitas vezes contra...

– O visgo do Diabo. Estudei sobre isso, é incrível. – Hermione, sempre com seu tom de esperteza. – Como não conseguiram fazer esse feitiço, é tão simples, aprende ele fácil mente, foi preciso apenas 10 minutos de prática.

– Você Hermione, sabe tanto que vai acabar doidinha da cabeça. – Rony riu e depois parou quando a viu fazer uma cara de reprovação.

– Vamos Harry desembucha, eles já saíram, estou morta de curiosa, preciso lhes dizer algumas coisas também. – Carly falou quando viu os alunos sumirem pelo quadro e assim estavam a sós, apenas os cinco.

– Continuando. Quando saímos de lá, andamos um pouco com Hagrid e ele acabou deixando escapar uma coisa, que é totalmente sigilosa. – Harry engoliu em seco e voltou a falar – Hermione comentou com ele sobre Snape ter azarado minha vassoura, ele logicamente não acredito, nunca que um docente faria tal coisa com um aluno. E então, falei que ele tinha tentado passar pelo cão de três cabeças na noite de halloween...

– O que? Aqui tem um cão de três cabeças? Como assim? – Carly levou a mão na boca chocada.

– Sim tem, e é assustador.

– é uma longa historia. Vou resumi-la para você. Em uma noite, Harry, Rony e eu estávamos andando pelo castelo, e acabamos entrando na porta do terceiro andar...

– O andar proibido! – Disse Leon.

– Esse mesmo. – Completou Hermione – E então, resolvemos olhar o que tinha por ali, acabamos encontrando uma porta e quando entramos vimos esse cachorro gigantesco, mas não deixamos de perceber, bom eu e Harry, que debaixo de uma de suas patas, continha uma porta de um alçapão, mas tivemos que sair de lá antes de sermos devorados e de sermos pegos. – Ela respirou fundo – Foi mais ou menos isso.

– Continuando. – Disse Harry – Pela terceira vez. Hagrid disse que o cachorro era dele e que o comprou para guardar uma coisa de Dumbledore,logo disse que Snape estava tentando roubar, mas foi uma tentativa invalida.

– E então – Começou a falar Hermione interrompendo Harry – Eu falei que Snape nem piscava os olhos enquanto enfeitiçava a vassoura e eu li que para fazer um feitiço, tem que manter um contato visual.

– E ele disse bem assim – Por fim disse Rony – “Escutem bem, isso é para os três. Estão se metendo em coisas que vocês não devem se meter, é perigoso, o que o cão esta guardando só interessa ao professor Dumbledore e Nicolau Flamel”.

– Pronto, foi isso. – Harry deu um sorriso torto e esperou a reação de Carly e Leon.

– Bom. Muitas coisas aconteceram né. Você comentou sobre Snape ter azarado sua vassoura, mas Harry eu prestei bem atenção e vi que o professor Quirrell também mantinha um contato visual com a sua vassoura, só que ele não mexia a boca, apenas ficava olhando. Não acha que ele também deve ser suspeito?

– Pode ser que sim, mas lembra daquele dia em que Snape estava mancando, estava muito na cara que ele atravessou aquele alçapão, ou pelo menos tentou. – Harry ficara pensativo com a impotese de Carly ser verdadeira, e se Quirrell também estivesse tentando mata-lo, porque dois professores de Hogwarts querem mata-lo? Não faz sentido nenhum.

– O que temos que fazer é investigar, amanha é véspera de natal e irei passar com a minha família, Harry e Rony ficaram aqui e já conversei com eles para procurarem algum livro sobre o Nicolau Flamel, Carly e Leon, vocês poderiam ajuda-los?

– Não posso, passarei o natal com meus pais também, recebi uma carta deles hoje de manhã, não pareciam muito felizes. – Carly respirou fundo e olhou para o chão, evitando contato visual com o restante.

– Eu fico sem problemas. – Leon, com seu sorriso bobo e simpático disse.



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