Carly Em Meio Da Pedra Filosofal escrita por Gabriel Lyer


Capítulo 3
Capítulo 3 - A decisão que mudou tudo.




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O nome do garoto ecoou pelo salão fazendo todos os alunos que ainda falavam ficassem em silencio absoluto. O pequeno Neville deu alguns passos a frente e sentou-se na cadeira e aguardou a professora colocar o chapéu sobre sua cabeça. O chapéu quando posou sobre a cabeça do menino abriu-se uma boca no meio dele e começou a falar o que era bem estranho.
-Quanta coragem,GRIFINORIA- A voz rouca do chapéu fluiu pelo salão e assim o jovem Neville levantou e correu para mesa da Grifinoria onde os veteranos aplaudiram e cumprimentaram o garoto.
-Hermione Granger- A Sra. Minerva chamou pela aluna enquanto segurava o pergaminho na mão. A pequena ruiva ficou um pouco receosa mais andou ate o banquinho e sentiu o chapéu em sua cabeça.
-GRIFINORIA- O chapéu não demorou muito pra responder e assim a nova grifana foi se juntar aos outros.
Draco Malfoy- O garoto loiro pálido andou com atitude. O chapéu nem chegou a tocar sua cabeça e o chapéu selecionou.
-SONSERINA- A mesa da sonserina brando com fúria enquanto Malfoy caminhou ate sua nova família.
-Rony Weasly- O garoto ruivo caminhou ate a cadeira e assim o chapéu gritou Grifinoria, o mesmo sentiu-se aliviado, tinha medo de quebrar a tradição da família de ser o único a não ir para grifinoria.Depois de se juntar aos seus irmãos e o resto do grupo, Minerva chamou pelo próximo nome -Harry Potter- Quando falou esse nome calou-se mais ainda o salão e o pequeno garoto de cabelos negros e óculos de fundo de garrafa sentou no banquinho e assim o chapéu começou a falar depois de um longo tempo.

-Curioso bastante curioso. Poderia ser um bom feito em sonserina, mas também grifinoria está em minha mente. Estou confuso, não sei.-O chapéu estava confuso, bastante alias. Pode-se Harry cochichar.
-Sonserina não, sonserina não- Quando Carly ouviu essas palavras da boca dele sentiu certo aperto no peito, viu o desespero no rosto dele quando o chapéu disse Sonserina.
-Sonserina não em?-O chapéu repetiu com uma voz de deboche para Harry -Se assim voce quer, então seja,GRIFINORIA- A mesa da grifinoria gritou quando ouviu o nome de sua gloriosa casa se proferida. Harry Assim correu para seus amigos e lá ficou.
-Leonidas Camal-Minerva repetiu o nome diversas vezes, ela não conseguia pronunciar corretamente o Leonidas. Quando o mesmo sentou no banco o chapéu falou com calma, parecia que já estava bem cansado.
-Voce é bem confuso também, mas será assimGRIFINORIA- O garoto não sabia se ficava aliviado ou se ficava preocupado, o que ele fez foi segui para a mesa de sua casa e sentar ao lado de Rony. 
-Luna Lovegood-- A garota esquisita foi saltitando ate o banco e sentou-se.
-Outro lovegood, facil,CORVINAL-O chapéu sabia a resposta de cor. A nova ravina correu para sua mesa que gritava junto dela.
-E por ultimo, Carly Carrie- A garota respirou fundo e ficou um pouco tremula, tentou recuar mais não conseguiu, andou ate o chapeu seletor e sentou no banco, cruzou as pernas e os braços.
-Que estranho, hoje tivemos muitos curiosos, mas essa aqui e bastante perturbadora não consigo pensar qual casa mandá-la, o que é estranho.- O chapéu estava confuso, novamente. - Lufa-Lufa? Corvinal?Sonserina ou Grifinoria? Eu não sei, estou meio atordoado, mas que assim seja,GRIFINORIA...

Quando Carly ouviu o nome deu vontade de gritar sai correndo e insultar todo mundo, coisa que se controlou para fazer. Ela levantou do banco e caminhou ate a mesa da grifinoria onde fora recebida pelos seus novos “amigos”. Sentou ao lado de Leon e colocou os braços sobre a mesa e tornou a pensar. ‘Droga, sou uma vergonha para minha família’ Carly tentara engolir o choro e assim conseguiu, por enquanto...
-Esta tudo bem Carly?- Indagou Leon enquanto colocava em seu prato um pedaço de bife e uma colherada de purê de batata.
-Aah estou bem, porque não estaria?- Tentou sorrir mais não conseguiu. 
Carly passou o jantar todo só comendo um prato pequeno de pudim, estava sem cabeça pra pensar e com medo, bastante medo.
-Alunos da Grifinoria, por favor, me acompanhe- Um cara bem magro gritou de frente a porta do salão principal e assim levou os alunos consigo. -Essas escadas são bem traiçoeiras então tomem cuidados- Quando falou às escadas que ligavam com os outros corredores e andares começaram a se mover o que fascinou as pessoas.-E aqui e a entrada para o salão comunal da Grifinoria, e a guardiã e essa- Ele apontou para o quadro- A mulher gorda –Quando o monitor falou a senhora sorriu e acenou para os alunos.
-A senha, por favor?- Ela perguntou enquanto abria os braços.
-Cabeça de dragão- Proferiu as palavras bem colocadas e assim a porta se abriu e todos entraram -Não se esqueçam dessa senha, mas a cada mês mudamos de senha por devidas precauções- Ele respirou fundo e voltou a falar -Meninas para esse lado e meninos para o outro, bom podem fazer o que quiserem, MENOS sair daqui por hoje o monitor deu a volta e saiu da comunal pelo quadro da mulher gorda.

Carly tentou mudar sua expressão mais não conseguia estava bem difícil. Ela sentou em uma poltrona e colocou as mãos sobre o rosto e começou a chorar, não pode controlar foi mais forte que ela.
-Você esta chorando?-Leon se aproximou e ajoelhou-se a frente dela.
-Não Leonidas, estou regando meus olhos- Carly fora um pouco grossa, mas a pergunta dele fora bem idiota.
-A Desculpa, mas me diga o que esta acontecendo, por favor?!- Ele nem se importou da patada que acabara de levar, só estava preocupado com a amiga.- Me diz por favor- Sua voz agora foi fraca e doce.
-E que... – Ela estava com um pouco de medo de falar, mas acabou falando – Eu sou uma vergonha pra minha familia, envergonhei meu pai e meu avó – Outra lagrima rolou pelo seu rosto e caiu no chão.
-Vergonha? Mas porque?-Ele continuara sem entender.
-Não era pra mim esta nessa casa, era para eu estar na Sonserina, quando meu pai souber disso eu sinto que ele vai ficar muito zangado comigo.- Agora se debulhou em lagrimas, mas logo foi tranqüilizada pelo abraço de Leonidas.

Ela respirou fundo e tentou ficar calma. Leonidas a saltou e ficou olhando nos olhos dela e assim falou –Mas porque ele iria sentir vergonha sua? O que tem demais na Grifinoria?- Ela passou mão sobre o rosto e depois entrelaçou seus dedos uns com outros.
-Na minha família tem uma tradição, todos são da Sonserina, menos minha mãe que estudou em Beauxbatons, mas lá ela foi selecionada para uma casa quase igual à sonserina por isso não fez muita diferença... – Olhou para os lados e respirou fundo e voltou a falar – E se meu pai souber que eu acabei com a tradição de minha família acho que estou morta. Eu sou uma vergonha – Choramingou mais não chorou, controlou-se para não fazer isso. –Ela levantou e caminhou para o seu dormitório- Eu tenho que ir, to com sono Boa noite- Ela despediu-se de Leon e seguiu sozinha para o dormitório.
Ao chegar lá viu apenas algumas garotas dormindo e então foi logo para uma cama onde deitou e tentou dormi, tudo que aconteceu hoje passou pela sua mente, mas logo adormeceu depois entrou em um leve sonho.


Um lugar estranho e sombrio formou-se em seu sonho de uma hora para outra. Estava escuro, parecia que naquele lugar não avia sol e nem lua, era só trevas. Tinha um gramado bem longo e no meio uma estatua de uma pessoa encapuzada com uma foice enorme na mão. Em seu sonho começava a andar por ali ate acha uma casa. Quando chegou de frente a porta a mesma se abriu sozinho e assim entrou, Carly não via seu corpo, parecia que estava invisível ou algo do tipo. Ela viu uma escada de madeira e assim subiu. Ela viu uma porta aberta e se aproximou para ver se encontrava alguém ali. Dentro do quarto viu varias pessoas encapuzadas e no meio outro ser que falava algo que ela não conseguia entender, mas outra pessoa começou a falar e aquela voz lhe era bem familiar. Ela deu um passo para trás, mas batera em uma cadeira de madeira e assim chamou a atenção das pessoas dali de dentro, e antes que pudesse correr um jato verde vinha em sua direção...


Carly acordou assustada quando viu que o jato verde iria lhe acerta com bastante força. Ela estava suada e bastante eufórica. Olhou pela janela e o sol já se expendia por ali, Carly fora a primeira garota de seu dormitório a acordar. Vestiu sua veste bem rápida e seguiu para fora da comunal indo tomar o seu café da manha.

Chegou ao Salão Principal e sem demora sentou-se à mesa da Grifinoria, ela olhou para a mesa da Sonserina e engoliu em seco, mas logo desviou seu olhar dali. Tomou um leve gole de suco de uva verde e algumas bolachas, não estava sem fome, desde o dia que sairá de casa a fome não chegava perto dela. Depois de alguns minutos vinha Leonidas junto de Luna, Carly logo estranhou de cara e se perguntou em seu pensamento ‘Desde quando eles se falam?’ fixou seu olhar nos dois, mas manterá sua feição de tranqüilidade e não de curiosidade. 
-Bom dia Carly, dormiu bem?- Perguntou Leonidas enquanto sentava em sua frente e Luna ao seu lado.
-Dia, dormi bem e você?Ah oi Luna, como esta?- Tentou esquecer um pouco seus pensamentos.
-Estou ótima Carly, me sinto cada vez ótima. Eu vou querer um pudim- Era incrível como Luna conseguia mudar de assunto tão rápido. 
-Dormi bem também, tirando o ronco do meu novo coloca de quarto, o Weasley.- Ele sorriu e logo foi tomando algum tipo de suco. Carly virou-se para a entrada e viu que chegava mais alunos e entre eles, Harry Potter.
-Leon, poderia continuar a falar sobre ele... – Ela apontou para o jovem garoto de óculos – Queria saber o motivo de sua “lenda”. – Ela parou de olhar Harry e ficou esperando Leonidas começar a falar.

- Bom, foi meu pai que me contou essa historia, então confio nas coisas que ele fala, enfim – Ele deu um gole e continuou a falar – há exatamente 10 anos atrás, em Godric’s Hollow , morava Lilian e Thiago Potter, os pais de Harry Potter. Eles eram uma familia comum, como qualquer outra, mas eles eram bruxos. Mas certa noite quando o garoto completou um ano de idade, um ser encapuzado, voce-sabe-quem... – Carly levantou a mão impedindo que ele fala-se.
-Como assim Voce-sabe-quem? quem ser esse?- Carly estava confusa.
-Lord Voldemort- Ele falou bem baixo para que ninguém o ouviu-se falar o tal nome proibido- Continuando... Ele invadiu a casa e assassinaram seus pais, primeiro Thiago, logo em seguida Lilian, ele tentou matar Potter, mas não conseguira, dizem que a maldição que ele usou não foi muito forte ou Potter seria mais forte que ele, não sei.- Ele bebeu outro gole do suco.
-Ta, mas o porquê dele ser famoso?- Carly era afobada nem esperou o garoto terminar.
-Calma, nem terminou, oxe... – Ele riu e continuou a falar – E dizem que depois dele tentar assassinar Harry todo seu poder sumiu e ele acabou morrendo. Pronto é só isso – Ele riu no final e mordeu um pedaço de torta de lombo.
-Só isso? Que estranho, como um dos bruxos mais temido de todos os tempos morre assim tão fácil. –Ela ficou pensando e pensando e por fim olhou para Harry, ele também olhava para ela e assim ficaram por um bom tempo – Essa historia esta bem estranha, vou descobrir o que esta rolando. – Carly parou de olhar Harry e voltou a comer o seu lanche.


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