Alvo Severo e o Mistério Da Fundadora escrita por Hermiarry Potter


Capítulo 2
A Sala Escondida


Notas iniciais do capítulo

N/A: Oi, seus lindos!
Mais um capítulo grandão procêis!
Boa leitura! ♥



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O que aquilo poderia dizer?

“Isso é uma pegadinha?” pensava Scorpius.

“Sala Escondida...? Já ouvi mamãe dizer algo sobre ela...” pensava Rosa, lendo o verso sobre a Sala Escondida.

“Mal começamos o ano e lá vem roubada!” pensou Mariana, jogando os cabelos castanhos para trás, era um vício quando ficava nervosa.

“Era exatamente o que eu queria! Um ano como o de papai e os tios Rony e Hermione!” pensou Alvo, excitado.

-E agora? –disse Mariana.

-Eu não sei, mas a gente tem que primeiro descobrir o que é a Sala Escondida. –disse Alvo, planejando. –Rosa, você e Scorp podem procurar alguma coisa na biblioteca. Eu e Mari podemos ir até algum de nossos primos Grifinórios para pedir ajuda para roubar o Mapa do Maroto.

-Mapa do quê? –perguntou Rosa confusa.

-É um Mapa de Hogwarts criados pelo meu avô e os amigos dele. –quando Alvo disse “amigos dele” sentiu um calafrio na espinha só de se lembrar de Pedro Petingrew. –Tiago roubou do papai, então precisamos invadir a Grifinória para pegá-lo.

-Mas e se vocês forem pegos?

-Não se preocupe Scorp. Eu conheço pessoas muito boas em invasões e coisas ilegais.

(...)

-Talvez, mas é muito arriscado...

-... Mas talvez consigamos... –Roxanne completou o irmão.

-Ah, ótimo! –disse Mariana aliviada.

-... Por dez galeões. –Completou Fred II.

-O QUE? ISSO É UM ROUBO! EU SOU SEU PRIMO!

-Doze galeões. –disseram Fred e Roxanne juntos.

-Ah, mas vocês vão ver quando eu contar pra tia Angelina...

-... Mas se contarem pra nossa mãe...

-... Vão ter que contar todo o plano.

Alvo xingou mentalmente os gêmeos Weasley.

-A gente paga depois, né Alvo? –disse Mariana. –Como vamos entrar no Salão Comunal de vocês?

-Três horas amanhã é o horário do treino de quadribol...

-... Onde o Tiago vai estar...

-... Fazemos com que a sala fique vazia...

-... Vocês entram...

-... Pegam emprestado sem pedir...

-... E voilá. O Mapa é de vocês.

-Mas cuidado! Se ele descobrir...

-... Faz uma investigação melhor que o do Ministério...

-... Que se bem, é uma droga...

-Tá bom! Tá bom! A gente te encontra aqui. –disse Alvo, fazendo para Mariana e ela saírem dali.

(...)

O dia amanhecera e o sol entrava pelas janelas do dormitório masculino da Corvinal. Alvo acordou imediatamente. Era o dia. O dia em que pegariam o Mapa do Maroto.

A manhã passou tão rápido... As aulas pareciam correr em alta velocidade. Ainda mais que eram dois tempos de História da Magia, dois de poções e outros dois de Aritmancia.

Finalmente três da tarde. Mariana e Alvo caminharam até o lado norte do sétimo andar. Ficaram esperando pelo menos meia hora até alguém finalmente abrir o quadro para eles.

-Ah, finalmente! –exclamou Mariana.

-Foi mal...

-... Mas todo mundo estava no meio do Salão...

-... Não ia dar pra passar. Trouxeram a capa?

-Sim, aqui. –disse Alvo, pegando a capa da invisibilidade dobrada que havia recebido de aniversário do pai.

-Então venham.

Alvo e Mariana passaram pela Mulher Gorda e se depararam com o Salão Grifinório. Não era muito diferente do da Corvinal, mas não era tão aconchegante quanto a Corvinal.

Subiram as escadas até o dormitório masculino que estava vazio. Rodaram toda a mala de Tiago até acharem bem no fundo um pedaço de pergaminho velho e surrado.

-É só isso?

-Um pedaço de pergaminho velho?

-Crianças... –bufou Fred

-Não é só um pedaço de pergaminho, meninos. –disse Roxanne.

-Olhem só. –disse Fred, e junto a Roxanne, pegaram as varinhas e disseram: -Juro solenemente que não vou fazer nada de bom.

E num passe de mágica, o pedaço de pergaminho começou a florear em tinta e formar toda a Hogwarts.

-UAU! –exclamaram Alvo e Mariana.

-Mas cuidado!

-Se vocês não falarem...

-... Malfeito feito... –disse Fred, fazendo o mapa ficar branco novamente.

-... O Mapa poderá ser lido por qualquer um.

-Tudo bem.

-Nós já vamos, né Alvo?

-Sim, deem o Mapa.

-Mas o que vocês vão fazer com esse mapa? –perguntou Roxanne sapeca.

-Coisas...

-AAAAAAH, VOCÊS VÃO QUERER FAZER ALGUMA COISA ILEGAL NÉ?

-Não, Fred! –gritou Mariana.

-Então o que? Querem ficar sozinhos em algum lugar, eh? –perguntou Roxanne, inclinando-se mais a Mariana e Alvo, com um sorriso maroto.

-ROXANNE! –gritou Alvo vermelho até a alma.

-Tá, ok, não falem... Nós vamos descobrir de qualquer jeito. –disse Fred, fazendo um gesto para Alvo e Mariana irem.

-Espere. Revertate. –disse Mariana, fazendo a mala de Tiago puxar todas as roupas e objetos e ficar como estava dez minutos atrás.

E assim, Alvo e Mariana deixaram a Grifinória, cada qual pensando:

“O QUE O FRED E A ROXANNE ESTAVAM PENSANDO? OS MEUS PRIMINHOS QUERIDOS ESTAVAM QUERENDO ME MATAR, SÓ PODE! Se bem que ficar sozinho em algum lugar com a Mari não seria tão ruim...” Alvo pensava, com uma cara de bobão apaixonado indescritível.

“ACHO QUE OS PRIMOS DO ALVO SÃO MEIO DOIDOS! COMO ELES PUDERAM DIZER AQUILO? Fazia um pouco de sentido, eu queria ficar um pouco a sós com o Alvo...” pensava Mariana voando e sonhando.

(...)

-CONSEGUIMOS! –gritou Alvo para Scorpius e Rosa.

-Não acredito!

-É sério! Fred e Roxanne ajudaram um pouco. –disse Mariana, lembrando-se do que Roxanne dissera.

-Vamos procurar!

Os quatro amigos abriram o mapa inteiro, e procuraram intermináveis minutos pela Sala Escondida, mas apenas encontraram nomes de lugares que já conheciam pelos pais, ou que já haviam frequentado.

-Não tem nenhuma Sala Escondida aqui!

-É óbvio! Mesmo sendo os marotos -disse Rosa. -, eles não deveriam saber da tal sala porque ninguém nunca foi permitido a contar!

-Ah, tudo isso pra nada!

-Vamos devolver o mapa para Fred e Roxanne amanhã, né Alvo?

-Talvez não, Rosa...

-ALVO SEVERO!

-Tá, eu e Alvo vamos devolver, Rosa, calma! –disse Mariana. Iria ser um longo ano...

(...)

Os meses de setembro e outubro estavam sendo muito monótonos para Alvo e Mariana, que nada mais faziam ir às aulas e deveres de casa. Porém Rosa e Scorpius usavam o tempo que tinham inteiro a procurar sobre a Sala Escondida.

-Você não achou nada?

-Não...

-Você tem certeza, Scorp...?

-Sim, Rosa, eu tenho! Eu passei esses dois meses procurando a porcaria da sala nos livros e não achei nada!

-E nem eu! No que o Alvo foi nos meter, hein?

-Mas parece que se a gente achar pode ser legal!

-É! Vamos continuar procurando!

(...)

Mariana estava cansada daquilo.

O Natal já estava chegando e nem ela, nem Al, nem Rosa e nem Scorp haviam descoberto sequer uma palavra sobre a Sala Escondida.

-Professora, professora! –disse Mariana após a aula de Transfiguração.

-Sim, senhorita Silveira?

-Professora McGonagall, eu posso te fazer uma pergunta (N/A: Eu quero porque quero que ela seja professora e diretora, nem vem)?

-Claro que sim. Diga.

-O que a senhora sabe... Sobre a sala escondida?

Minerva ficou branca.

-O que você sabe sobre a Sala, Silveira?

-É que... –Mariana estava suando frio. -... Eu vi uma citação no livro... E eu queria saber o que é, sabe, pra aprofundar mais o estudo.

-Senhorita, contar sobre esta sala aos alunos é expressamente proibido. –Mariana baixou o olhar. A professora era a sua melhor esperança. –Mas... Eu posso lhe contar que esta sala é muito especial. É só pensar no que quer e a sala responde, virando exatamente a sala que você precisa.

-E... Onde exatamente essa sala fica?

-Já falei demais, senhorita. Vá já para a sua aula. –disse a diretora, fria e seca.

Mariana ficou desolada. Do que adiantava saber o que a sala fazia, se não sabiam onde ficava?

Mas não foi por isso que a Corvina deixou de contar para os três amigos.

-Surreal! –exclamou Scorpius após ouvir o que Mariana dissera.

-Mas onde fica a sala, Mari? -indagou Alvo do seu pufe verde.

-Eu não sei. –disse Mariana envergonhada. –McGonagall não quis me dizer.

-Nas férias podemos perguntar a nossos pais, Alvo! –disse Rosa, pulando do pufe vermelho.

-É verdade! –disse Alvo, os olhos brilhando. –Mariana, você... Você pode vir aqui, bem rapidinho?

-Claro. –disse a morena, levantando do pufe amarelo.

Alvo e Mariana foram a um canto mais reservado do Salão Comunal da Corvinal.

-Então, Mari... Eu... –começou Alvo, que se enrolava nas palavras.

-Você...? –ajudou Mariana.

-... Eu... Eu queria saber se você não... Sevocênãogostariadeirláemcasanonatal. –disse Alvo tão rápido que quase se engasgou.

-Oi?

-Você quer passar o Natal lá em casa?

-Ah, Alvo... Eu gostaria muito. Mas... Eu vou para a Argentina com os meus pais, Alvo... –a castanha disse, mas logo completou ao ver a cara do moreno. –Olhe, sinto muito, Alvo. Por que não no próximo ano?

-Claro. –disse Alvo triste. –Mas talvez meus pais saibam algo sobre a Sala Escondida. Ou o tio Jorge!

-Seria uma boa se você perguntasse a eles sobre a sala!

-Claro!

-Então...

-Então...

-Bom, eu vou arrumar as minhas malas. Sabe, deixei pra última hora, e amanhã a gente pega o trem...

-É melhor correr, Al. Eu já vi a sua mala, e não está em bom estado!

-Qual era aquele feitiço mesmo? “Revertate”?

-ALVO! Você vai usar magia para arrumar a mala? Você devia arrumá-la de um jeito normal!

-É Revertate, né?

-É.

O Corvinal sorriu vitorioso, fazendo Mariana babar.

(...)

-ALUNOS, ALUNOS, VAMOS LOGO, O TREM VAI SAIR! ANDEM, ANDEM! McLaggen, seu cadarço. –dizia Hagrid aos alunos que passariam o Natal em casa.

Os quatro Corvinais foram pegar uma cabine vazia. Scorpius iria passar o natal com o avô Lúcio (ele dizia ser tortura). Rosa iria passar o Natal n’A Toca junto a Alvo, e Mariana, na Argentina.

A viagem passou tão rápido que nem pareceram oito horas. Quando chegaram, a primeira coisa que Alvo percebeu pela janela foi os cabelos extremamente ruivos de Gina, Lílian, e os outros Weasleys.

Alvo correu a sua família, lhes dando um enorme abraço.

-Al! –gritou Lily.

-Oi, Lily, que saudades!

-Olá, filho! Como foi o seu ano?

-Ótimo, pai, você nem vai saber, eu...

-Alvo, não podemos ficar aqui esperando você contar. Quando chegarmos em casa você dá o relatório completo, ok? –Harry disse, e Alvo acenou com a cabeça. –Então vou buscar as malas do seu irmão e as suas.

-Querido, quem era o loiro na sua cabine? –perguntou a bruxa mais velha.

-Ah, era... Scorpius... Malfoy...

-VOCÊ FEZ AMIZADE COM UM MALFOY?

-Ele é legal mãe! E é da Corvinal também!

-Jure não contar isso ao seu tio Rony e ao seu pai, certo?

-Certo...

-Oi, Alvo! –disse Mariana, chegando perto da família Potter.

-Ah, oi! Mãe, Lily, essa é Mariana Silveira, minha amiga.

-Olá, Mariana. Sou Gina Potter. Prazer. -disse Gina, com um alegre sorriso.

-O prazer é o meu, senhora Potter! E você deve ser Lily! Al fala tanto de você! –disse Mariana, dirigindo-se a ruivinha.

-Sou sim! Você é bonita! Você e Al são namorados?

-N-não, Lílian! –disse Alvo, corado tanto como Mariana.

-Pois parecem ser.

-Olha, Lílian! É o Tiago, vá dar um oi a ele!

A mais jovem dos Potter correu até o irmão mais velho, podendo deixar Alvo e Mariana sozinhos (N/A: A Gina foi ajudar o Harry com as malas).

-Então, Mari... Te vejo em uma semana?

-Claro!

-Ah, Mariana, quero que pegue isto... –disse Alvo, dando uma corrente de prata com diamantes. –Um presente de Natal

-Alvo, que linda! Onde você comprou?

-Eu tenho contatos no Beco Diagonal...

-Ah, Alvo, obrigada! –disse Mariana, dando um abraço forte e demorado no amigo. –Mas eu não tenho nada pra você!

-Não precisa, Mari...

-Claro que precisa, a corrente deve ter custado uma fortuna! Vou te trazer algo da Argentina que cubra isso, Alvo, eu juro...

-Não, Marian...

-Claro que precisa. Eu quero! Você não pode me impedir Potter.

-Ah, está bem.

-Eh, meus pais estão me chamando, Alvo... –disse Mariana, olhando para dois bruxos atrás de si, muito morenos.

-Tudo bem. Até, Mari.

-Até, Al. -disse dando um outro abraço no amigo e um beijo na bochecha do moreno, que fez ele ficar nas nuvens o resto do dia. Assim, a menina foi embora com os bruxos brasileiros, e finalmente voltando à realidade, Alvo correu para o carro, de onde o chamavam fazia quinze minutos.


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Notas finais do capítulo

N/A: Esse capítulo pegou um bom espaço de tempo né? Três meses... Mas eu juro que eu vou encurtar um pouco, porque senão acaba a fic e eu nem vou botar nada sobre quadribol! Vamos fingir que os jogos foram meio que adiados, está bem? Jkkkkkkkkkkk sou sonsa. Tá ok, beijos.
#TeamAlvo&Mari



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