Os Guerreiros Z Na Vila Do Chaves escrita por MisuhoTita


Capítulo 3
Capítulo 3 Uma Vila Onde Só Tem Malucos




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A noite caia naquela estranha vila e, Dona Florinda, tentando ser gentil com os visitantes, os convida para o jantar em sua casa. Como os visitantes são muitos, Dona Clotilde resolve ajudar a vizinha com os afazeres, oferta que Dona Florinda aceita de bom grado. Bulma, Chi Chi e Videl se oferecem para ajudar, mas, Dona Florinda insiste que as visitas não devem se preocupar com comida, Chi Chi avisa que preparem muito mais comida que o normal, já que os saiyajins tem um estômago fora do comum, aviso este que as duas senhoras da Vila não entendem muito bem.

No pátio da vila, Seu Madruga e Mister Satan conversam animadamente sobre como ambos são campeões em seus estilos de luta, Mister Satan como campeão do torneio de artes marciais e seu madruga sobre sua época de lutador de boxe. Esta conversa é assistida por Picollo, Gohan, Goku e Vegeta. Sendo que Goku não consegue conter o riso, achando engraçado como os dois homens puderam se entender tão bem e Vegeta a um passo de perder sua pouca paciência.

As crianças, estão brincando no outro pátio junto com Majin Boo. Quico, exibido como sempre, ostenta sua grande bola colorida.

- E então, do que vocês costumam brincar aqui? – pergunta Trunks as três crianças da Vila.

- Aqui nós brincamos de muita coisa. – responde Chiquinha, antes que Quico ou Chaves pudessem tomar a frente – Depende muito da hora, do momento ou quando o asno do Quico nos empresta os seus brinquedos. E vocês, do que costumam brincar?

- Eu e o Trunks gostamos muito de brincar de lutas. – responde Goten, com se sorriso infantil – Mas o Trunks sempre me vence.

- É claro que eu sempre vou vencer você, Goten. – responde Trunks – Afinal o meu pai é o príncipe dos saiyajins então é natural que eu seja mais forte do que você.

- Há! Há! Há! – Quico começa a dar risada – Príncipe das saias jeans – começa a dar sua rodadinha clássica - Hi! Hi! Hi! Ho! Ho! Ho! Ho! Ho! Há! Há! – Quer dizer que você também é uma saia jeans? Há! Há! Há! Hí! Hí! Hi! Hi! Há! Hi! Hi! Hi!

- Não liguem para o besta do Quico. – diz Chaves – Agora expliquem como é que se brinca de lutas?

- Tive uma ideia! – diz novamente a Chiquinha – Por que é que ao invés deles explicarem como se brinca de luta nós não brincamos de batalha naval?

Chaves levanta-se e começa a fazer seus habituais movimentos de chutar o nada.

- Zás, Zás. – diz o menino que mora no barril – E nós brincamos e batalhamos e lutamos e zás!

- TÁ LEGAL!!! - diz Quico, novamente querendo chamar a atenção – Vamos brincar de batalha naval!

- E como é que se brinca de batalha naval? – pergunta Majin Boo.

Quico e Chaves olham confusos para Chiquinha, que inventou a brincadeira.

- Não deve ser muito difícil. – diz Trunks, já empolgado – E enquanto estamos presos aqui temos que brincar de alguma coisa.

- Vamos brincar de batalha naval! – diz Goten.

Chiquinha olha para o fundo do pátio da Vila e vê algumas vassouras, ela rapidamente tem a ideia de usá-las na brincadeira.

- Vamos usar aquelas vassouras para servir de espingarda! – diz a baixinha, apontando para as vassouras.

- E zás, zás! – começa Chaves, como sempre, chutando o vazio – E nós pegávamos a espingarda e dávamos tiros de espingarda nos nossos inimigos e zás!

- Brincar fingindo que vassouras são espingardas? – diz Trunks, fazendo uma careta – Credo, que coisa de pobre!

Chaves e Chiquinha olham para Trunks sem entender o que o menino quer dizer. Enquanto Kiko olha os novos amigos com um sorriso que aumenta ainda mais o tamanho de suas bochechas.

- Hí, Hí, Hí! – diz o menino com roupa de marinheiro, caindo na gargalhada e dando sua rodadinha básica – Hi! Hi! Hi! Ho! Ho! Ho! Ho! Ho! Há! Há! Gostei dessa, parece coisa de pobre. Ho! Ho! Ho! Ho! Ho! Há! Há!

E caindo na gargalhada, Quico deixa as crianças e Majin Boo, indo para sua casa.

- Para onde o Quico foi? – pergunta Goten com ar curioso.

- Deve ter isso buscar algum brinquedo para se exibir. – responde Chiquinha, sem rodeios – O Quico adora fazer isso.

- Mas não liguem para o Quico e vamos continuar a ver como vamos brincar de batalha naval. – diz Chaves.

Neste momento, Quico retorna carregando uma espingarda de brinquedo e exibindo-a para seus amigos.

- Ham, ham! – diz o menino tentando chamar a atenção das outras crianças e de Majin Boo e estufando o peito e as bochechas para parecer importante.

- Olha, ele tem uma espingarda de brinquedo! – diz Goten, se animando ao ver o brinquedo de Quico. – Você deve ser rico igual ao Trunks.

- E o Trunks é rico? – pergunta Quico.

- É claro que é. – responde Goten – Ele tem os brinquedos mais legais de todos.

- E onde estão os seus brinquedos mais legais de todos? – pergunta Chiquinha.

- Em minha casa, onde mais estariam. – responde Trunks, sem muito interesse – Mas voltando a nossa brincadeira, Majin Boo, porque você não transforma essas vassouras em espingardas de brinquedo? Assim a brincadeira se tornaria muito mais interessante.

- Boa ideia! – diz Goten, todo animado – Por que eu não pensei nisso antes?

- Porque eu sempre fui mais esperto do que você, Goten. – diz Trunks com ar de superioridade – E aí Majin Boo, vai transformar as vassouras em espingardas para brincarmos sim ou não?

- Vou sim. – responde Majin Boo com sua voz infantil, e, aponta a antena de sua cabeça para as vassouras – Transformem-se em espingardas de brinquedos!

E o raio cor de rosa sai da antena da cabeça do demônio, transformando as vassouras em espingardas de brinquedos sobre os olhares incrédulos de Chaves, Chiquinha e Quico.

- De que planeta vocês vieram? – pergunta Chiquinha totalmente incrédula.

- Você não ouviu a explicação da mamãe? – pergunta Trunks com seu ar prepotente.

- Bom ouvir até que eu ouvi mais acontece que eu não entendi absolutamente nada. – responde Chiquinha de modo casual – Mas agora vamos esquecer isso e brincar de batalha naval!

- Tá legal!!! – diz Quico, já animado com a brincadeira.

As crianças pegam os brinquedos criados por Majin Boo e começam a fazer a maior bagunça, divertindo-se na brincadeira.

No pátio principal, Seu Madruga e Mister Satan continuam sua discussão sobre quem é o Melhor Campeão do Mundo, e, Vegeta já está perdendo sua paciência com aquela conversa pra lá de imbecil. O príncipe dos saiyajins quer urgentemente voltar para sua casa e se livrar daquele antro de perdição onde só tem gente maluca.

- Escute aqui, Bulma! – começa novamente o príncipe dos saiyajins, totalmente impaciente – Até quando vamos ficar presos neste hospício de vermes inferiores malucos? Você não é mulher mais inteligente do mundo? Faça alguma coisa para voltarmos para nossa casa. Se eu tiver que passar mais um minuto aqui vou enlouquecer.

- Vegeta. – diz a cientista de cabelos azuis – Eu já expliquei mais de um milhão de vezes que daqui eu não posso fazer nada, estamos presos. Além do mais, se existe um culpado por estarmos neste antro de malucos é você!

- Como ousa dizer que eu tenho culpa por estarmos presos aqui? – continua o príncipe dos saiyajins – A culpa é sua por criar uma invenção defeituosa!

- E os dois vão começar a brigar novamente! – diz Picollo – As brigas de vocês não ajudarão em nada a resolver nossa situação, vamos continuar presos neste lugar onde só tem gente maluca.

- Ei, ei, ei! – diz seu Madruga, claramente ofendido – O que vocês estão chamando de antro de malucos? 

- Esta espelunca! – diz Vegeta, totalmente emburrado – O que mais seria? Aqui só tem gente doida varrida!

- Pois saiba, senhor Vegetal... 

É VEGETA SEU ESTRUPÍCIO!!! – grita furioso o príncipe dos saiyajins.

- Que seja. – continua seu Madruga – Saiba que aqui em nossa vila somos todos normais, com exceção da velha coroca... Digo... Da Dona Florinda.

- Mas que raio de campeão do Mundo é o Senhor que apanha de uma velha coroca? – pergunta Mister Satan.

- Melhor que ser um campeão do Mundo fajuto feito você Mister Satan. – responde Vegeta ainda mal humorado.

- Ora, Vegeta, não fale assim do Mister Satan. – diz Goku – Você sabe muito bem que ele foi de grande ajuda na nossa luta contra Majin Boo.

- A única coisa que eu sei. – resmunga o príncipe dos saiyajins – É que estamos presos neste antro de malucos graças ao cérebro nada brilhante da minha esposa.

- Pois eu juro que pensei que estávamos presos neste antro de malucos graças a um certo saiyajin curioso. – interfere Gohan.

- Cale-se, Gohan! – diz Vegeta sem conter sua irritação – Ninguém aqui pediu a porcaria da sua opinião.

- Temos visitas? – diz uma voz desconhecida para os visitantes da vila.

Eles olham para a entrada da vila e veem um homem bastante alto, usando um terno, chapéu, com um charuto na boca e um ramalhete de rosas vermelhas nas mãos.

Seu Madruga se aproxima animadamente do Professor Girafales.

- Sim, sim, Mestre Linguiça... – começa o seu Madruga.

TÁ! TÁ! TÁ! TÁ! TÁ! – diz o professor Girafales – Não sou mestre e meu nome é Girafales, e, estes, quem são?

- São os saias jeans. – responde o Seu Madruga.

- São o que? – pergunta o professor Girafales.

- Somos visitantes de uma outra dimensão. – esclarece Bulma – Por culpa do meu marido, viemos parar na vila de vocês e estamos presos aqui por tempo indeterminado.

- Será que podem me explicar direito o que está acontecendo? – pede o professor – Pois eu não estou entendendo nada!

Bulma começa a explicar ao professor Girafales toda a confusão, enquanto ele ouve com atenção e tenta entender toda a história de raças e tudo o mais. Neste momento, as cinco crianças e Majin Boo chegam brincando, correndo e gritando, atrapalhando toda a conversa dos adultos.

- TÁ! TÁ! TÁ! TÁ! TÁ! – diz o professor Girafales – Crianças, será que vocês não podem brincar em silencio?

- E como é que se faz isso, mestre Linguiça? – pergunta Chaves.

- Por acaso você é burro? – pergunta Picollo.

- Quem foi que me chamou? – Quico se intromete na conversa.

Vegeta dá um face palm. Onde fora se meter?

Mas, quando o príncipe dos saiyajins vai dizer uma palavra, dona Florinda surge e, ao vê-la, professor Girafales esquece-se do resto do mundo e só tem olhos para a mulher que ele gosta. 

Dona Florinda aproxima-se do professor.

- Professor Girafales...

- Dona Saiyajin... Digo, Dona Florinda...

- Que Milagre o Senhor Por aqui.

- Vim Lhe trazer este humilde saiyajin... Digo, vim lhe trazer este humilde presente...

- Outra vez flores? – interrompe Quico – O que os nossos visitantes vão dizer do senhor, Papi... Digo, querido professor... Que só sabe trazer flores... Flores... 

- Não liga pra ele, professor Girafales, é que ele está animado com os visitantes. Mas não gostaria de entrar para tomar uma xícara de saiyajin... Digo, Não gostaria de entrar para tomar uma xicara de café?

- Não seria muito saiyajin? Digo, não seria muito incômodo?

- Claro que não, queira entrar.

- Depois da senhora.

E, os dois voa em direção a casa de Dona Florinda.

- O que aconteceu aqui? – pergunta Goku, totalmente confuso.

- Um monte de caretices, Kakarotto. – diz o príncipe dos saiyajins.

- Goku, você poderia aprender a ser romântico como esse tal de mestre Linguiça. – diz Chi Chi.

- E desde quando o mestre Linguiça é romântico? – pergunta Seu Madruga.

- E o que é ser romântico para você? – pergunta a esposa de Goku.

- É fazer uma serenata. “Quero ver... Outra vez... Seus olhinhos de noite serena...”

- Meu Kami Sama. – resmunga Vegeta – Até quando ficarei preso neste antro de malucos?!

CONTINUA...


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