Idiota.

Essa é uma das poucas palavras que me define;

Uma idiota que não consegue mais parar de pensar em alguém tão hipócrita como você.

Você me iludiu usou-me, agora jogou fora, para que? Para correr atrás de sua namoradinha patética que não lhe da atenção, lhe deixa de lado para ficar com amigas;

Você acha que não dói vê-lo abraçando outra pessoa? Ou beijando? Ou até mesmo dando aquele sorriso que um dia você dera para mim e prometeu que nunca mais iria mostra-lo para outra?

Todas as lágrimas que derramei por você, não valeram a pena, elas são um tipo de passado que não quero lembrar-me; você é o passado que não quero lembrar.

Enganou-me dizendo que me amava; fez-me fazer coisas que não queria, e ficar contar às pessoas que me alertaram que você era má companhia;

Eu sou uma idiota, por acreditar nas palavras frias que saiam de seus lábios;

De encantar-me com seus olhos brilhantes, mas agora eu não tenho ninguém e mais nada por sua culpa, e culpa de meu coração;

Quero que seja feliz Brian Haner, mesmo que tenha feito coisas horríveis comigo e depois usar-me, e jogar-me fora, quero-lhe desejar uma vida maravilhosa;

Pois agora, a única coisa que tenho a dizer, é adeus!

Adeus... Todos que tentaram me ajudar, todos que tentaram cuidar de mim!

Pegando a lamina que estava em cima da mesinha perto de sua cama, deixou escorrer uma lagrima, e sorriu.

Porque dói tanto? Porque dói tanto amar você?

Segurou a lamina com força, criando coragem para o que ia fazer, fechou os lindos olhos verdes e guiou sua mão com a tal lamina, até o braço onde queria cortar, queria afastar a dor, queria esquecer-se do sofrimento.

Sangue escorria de seu pulso pálido, sentou-se na cama e sorriu;

Agora, eu não sentirei tanta dor, agora vou para o lugar aonde devia ter ido há muito tempo;

Espero que agora, de valor a aquilo que deu, quero que se arrependa de tudo, quero que sofra como eu sofri.

Pressionou a lamina em seu pulso pálido ensanguentado com mais força, fazendo-o um corte profundo, abriu os olhos, vendo o sangue escorrer sujando a cama e o chão do próprio quarto.

Não quero mais sofrer por amor...

Agora estou perdida na dor, mas uma dor confortante, mais confortante do que a dor que lhe deixou em mim.

Sentiu-se um pouco tonta, mas era isso que queria, sorriu vendo que sua vista falhará, e sua visão escurecer aos poucos.

Nunca mais queria vê-lo, nunca mais queria sentir nenhum tipo de sentimento e dor.